.... Walter Winchell
“Nunca respondo a provocações idiotas. O meu pai sempre me disse: “nunca te atires à lama a lutar com um porco – primeiro, porque te sujas; segundo, porque é disso que o porco gosta.”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
4 comentários:
Patinho.
Estimo em saber que o caríssimo, para além de um apuradissimo gosto musical baseado num poema de profundo alcance de Joaquim Pessoa é leitor da Rua da Judiaria
Por acaso não conhecia a Rua da Judiaria, mas agora que o descobri não vou perdê-lo.
Obrigado.
O meu conhecido Nuno Guerreiro, ex-jornalista do Diário Popular e do Diário de Liboa, bem o merece
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