António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Estamos na fase Hollywood. O produtor é quem manda. Chamar realizador ao Botelho è a mesma coisa que pensar que um elefante é um coelho!! Ora esse foi escolhido por quem entrou com a massa para o filme, um menor daqueles que trocam arte por dinheiro de forma rápida. Já não existem King Vidor?s no cinema. Daqueles que faziam um filme de público para depois fazerem uma obra de cinema. O problema é que a escória dita filme apela ao instinto "voyeur" dai ir gerar boa maquia, cinema deste é entretenimento é isso que o bom povo quer...
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Estamos na fase Hollywood. O produtor é quem manda. Chamar realizador ao Botelho è a mesma coisa que pensar que um elefante é um coelho!! Ora esse foi escolhido por quem entrou com a massa para o filme, um menor daqueles que trocam arte por dinheiro de forma rápida. Já não existem King Vidor?s no cinema. Daqueles que faziam um filme de público para depois fazerem uma obra de cinema. O problema é que a escória dita filme apela ao instinto "voyeur" dai ir gerar boa maquia, cinema deste é entretenimento é isso que o bom povo quer...
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