O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
terça-feira, 13 de novembro de 2007
O mar da minha aldeia
Foto António Agostinho
A minha aldeia já foi piscatória.
Tem céu, mar, praia e passadiço.
Querem que seja mais turística...
Será, essa, para a minha aldeia, a suprema glória?..
4 comentários:
Anónimo
disse...
A minha aldeia já foi piscatória.
Tem céu, mar, praia e um chouriço.
Querem que seja mais turística...
Será, essa, para a minha aldeia, a suprema glória?..
Isso é de vós, que os defrontais. Não fora vossa elevada sapiência, Um caso de espanto, vós, homem de letras ou de ciência? No começo, no fim, nos intervais. O Universo é um espaço vazio, sem matéria, um chouriço e tanto. Paciência!
4 comentários:
A minha aldeia já foi piscatória.
Tem céu, mar, praia e um chouriço.
Querem que seja mais turística...
Será, essa, para a minha aldeia, a suprema glória?..
Se assim for, já que estás contra isso,
deixa para quem sabe, reescrever a história.
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo
*** Poema Máquina do Tempo, de António Gedeão
Isso é de vós, que os defrontais.
Não fora vossa elevada sapiência,
Um caso de espanto,
vós, homem de letras ou de ciência?
No começo, no fim, nos intervais.
O Universo é um espaço vazio, sem matéria, um chouriço e tanto.
Paciência!
Ora aqui está um bom exemplo de comentários com nível. Parabéns a todos!
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