António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 5 de maio de 2006
Tem de ser possível continuar a “Nascer na Figueira”
O encerramento do bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), anunciado pelo governo para o final deste ano, é o motivo para uma marcha branca a realizar no domingo em que se assinala o Dia da Mãe.
A iniciativa é do movimento cívico “Nascer na Figueira”.
Às 10h30, terá início uma caminhada entre a Torre do Relógio e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, devendo os participantes usar uma peça branca, como símbolo da maternidade.
Não será fácil demover o governo da sua intenção de encerrar o bloco de partos já no final deste ano.
Cabe aos figueirenses demonstrar o seu desagrado.
A marcha de 7 de Maio é uma grande oportunidade para o fazer.
Tem de ser possível continuar a “Nascer na Figueira”.
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3 comentários:
vamos nos unir todos...
é já amanha...
Os donos dos tipos do governo que se lixem... a Figueira já tem maternidade há mais de 50 anos... nascer é um direito... sempre foi e sempre há-de ser...
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