António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
AI ...SOCRATES SOCRATES...
abre a pestana
Em prol do bem estar das mulheres, dizem eles!...Vamos contar os bebés que vão nascer por essas estradas?!E os que se calhar vão só tentar nascer!... Continuem o vosso maravilhoso trabalho...não pares nunca António...
Contiuo a ter razão: reparem no que escrevi em 1869, século XIX:
"Só o mais cego egoísmo pode negar que o fim da podridão chocante que invadiu todos os estratos da sociedade, e a fundação, em lugar da anarquia actual, duma ordem social conforme à justiça e ao bem-estar geral, só é pssivel pelo triunfo e realização do príncipio socialista. Com efeito não são necessárias dissertações cientificas para provar a necessidade de perofundas reformas sociais".
Leram o post anterior?
A reforma urgentissima a fazer é correr com a charlatanice, a corrupção, a desonestidade que está instalada no poder.
Em última análise, uma sociedade só viverá sem grandes conflitos se for dirigida com competência e eliminar as classes ociosas, as que vivem da chulice, do trabalho dos outros, doque trabalham.
Enviar um comentário