"João Ataíde defende a construção de piscina municipal se o Ginásio não construir a sua no prazo de seis anos"!..
Ora, cá está uma "discussão" interessante e gira...
Discutamos então o tempo. Sabemos que, neste caso, o presente é a insistência e a permanência da ausência de uma solução.
Com Ataíde como presidente de câmara, neste assunto concreto, sempre estaremos no presente.
Para ele, como presidente de câmara da Figueira da Foz, o futuro não existe a 6 anos de distância.
Portanto, senhor presidente Ataíde das Neves, neste, como noutros casos - por exemplo o coreto do jardim municipal - o seu passado conhecêmo-lo, o seu presente vivêmo-lo...
Contudo, o seu futuro, como presidente da câmara da Figueira da Foz, a 6 anos de distância, será sempre, mas sempre, uma abstracção!
Ou, se preferir, um devaneio!..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
3 comentários:
Se construir a piscina como construiu o sintetico em buarcos com o nome do Hugo Almeida e como repôs o coreto! Estamos feitos ao bife.
Não é o mesmo Presidente que no ano passado entendeu que na Piscina Municipal "Piscina de Mar", os fihos dos funcionários camarários e penso que os próprios funcionários pagavam meio bilhete de entrada, para além de utilizarem o autocarro da Câmara para os levar e trazer diariamente para a Piscina?
Uma lição de prestação de serviço publico.
Apoie e não crie obstáculos à sua construção como tem vindo a suceder há 2 décadas.
Nenhum Clube Desportivo concelhio ergueu qualquer infra-estrutura desportiva sem apoios camarários, comunitários ou outros, mas foi sobretudo a vontade, o querer, a militância, dos seus sócios e simpatizantes, que se multiplicaram em diversas iniciativas para tornarem possível o seu sonho, que se puseram de pé, por exemplo, os Pavilhões do Ginásio, do Vilaverdense e dos Caras-Direitas ou o campo de futebol do Cova-Gala.
Sobra uma lição, que o executivo camarário teima em não aprender: a de fomentar e incentivar o associativismo nas suas diversas vertentes e não a de o querer substituir em todas as suas valências.
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