A Assembleia Muncicipal de hoje, vai realizar-se num contexto político complexo e complicado, pois inúmeros socialistas figueirenses atravessam um período de desencantos vários e variadas desilusões, face ao imperialismo do centralismo municipal.
Muitos já perceberam que esta revisão do PDM não passa de muita parra e muito pouca uva!
Todos, incluindo os socialistas que vão votar a favor, vamos ser comidos com o Horto e com o PDM.
Tristeza, é a palavra certa para definir a situção política, neste momento, na cidade e no concelho da Figueira da Foz.
Na Figueira, em outubro próximo, entre um votante socialista, pobre, que é néscio, e um votante socialista, rico, que é esperto, só há uma semelhança: votam ambos no candidato João Ataíde!
Mas, nem todos os figueirenses são néscios e burros.
O mínimo que devemos e podemos fazer é não ficarmos calados.
Lá para os lados do Largo do Rato, já começam a ficar preocupados com o distrito de Coimbra e com a Figueira.
Perante tanta asneira que tem sido cometida, as sondagens não estão famosas.
O PS pode perder 3 a 4 câmaras no distrito de Coimbra.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário