terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Embora haja necessidade de acreditar em algo, não acreditem no Pai Natal...

"Tenho para mim que uma das melhores formas de anularmos algo é desvirtuarmos-lhe a sua essência, ou seja, a sua natureza, âmago, núcleo, origem.
No mundo moderno, civilizado, tecnológico e, portanto, tendencialmente materialista que vimos construindo desde há cerca de 250 anos, as áreas política, económica, social e mesmo cultural estão criteriosamente separadas da espiritualidade, pelo que, mesmo em países tradicionalmente cristãos, a essência do Natal é desaromatizada, substituindo-se o nuclear pelo acessório, Jesus Cristo pelo Pai Natal."
Excerto de uma crónica de Teotónio Cavaco, ontem publicada no jornal AS BEIRAS.

Em tempo.
Sabe-se hoje que Jesus existiu. Era um judeu na forma de viver e de rezar, não nasceu a 25 de Dezembro, era visto como profeta, foi condenado à morte pelo procurador romano e morreu, com forte probabilidade, a 7 de Abril do ano 30. 
Estes são dados de uma  investigação recente.
Sabe-se hoje que a Coca-Cola não inventou o Pai Natal. É verdade que a marca de refrigerantes começou a usar a imagem do Pai Natal nos seus anúncios natalícios a partir de 1931 e que ajudou a mediatizar a sua imagem. Contudo, as imagens do Pai Natal vestido de vermelho começaram a surgir logo no início do século XX. 
Estes também são dados de uma  investigação recente.
Isto para demonstrar que a ordem dos fatores não é sempre arbitrária e pode alterar o resultado final...
Por exemplo: uma coisa, é dormir com Maria José. Outra coisa, é dormir com José Maria...

Sem comentários: