«As mulheres activas na política figueirense
são a vereadora - Ana
Carvalho (PS), e duas presidentes
de Junta, Quiaios e Ferreira.
Segundo opinião consensual os
homens da política perdem-se
mais facilmente em “almoçaradas”.
As mulheres são
mais objectivas na resolução de
problemas e conflitos. Adicionalmente,
são menos palavrosas,
sabendo dosear melhor o “tempo
de antena”, não aborrecendo
as assembleias.
Particularmente, fiquei impressionado
com a forte liderança da
presidente da Junta de Ferreira.
Susana Monteiro, que conquistou
a Junta a um presidente,
conhecido por ter um estilo macho
q.b., e durante a “crise” dos
caulinos soube curar bem dos
interesses dos eleitores numa
difícil sessão de esclarecimento
sobre o assunto.
Precisamos de
mulheres genuinamente interessadas
na política, resistindo
à tentação das “almoçaradas”
como forma de resolver os
problemas.»
Eng. João Vaz, no jornal AS BEIRAS.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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