António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
A outra margem também cresceu
Na foto da esquerda, "a Casa do Capitão Grilo no Largo Dr. Pereira das Neves, na Figueira da Foz." Na foto "ao lado, o moderno e actual mamarracho que a veio substituir."
Como sou pobre, mas bem criado, agradeço - e aproveito - esta pequena nota arquitectónica, oferecida de bandeja, pelo Carlos Freitas, na sequência deste post. Ontem, como hoje, "as cidades - e a Figueira é disso exemplo - crescem segundo o gosto duvidoso de quem deixa que elas assim cresçam".
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