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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Coisas que dão que pensar...

Pensamento da semana

"Haver 9,3 milhões de eleitores num país com 10,3 milhões de habitantes é um prodígio aritmético, mesmo sabendo-se que os portugueses fazem cada vez menos filhos. Com tanto eleitor fictício, não admira que a abstenção alcance níveis impressionantes."

terça-feira, 5 de maio de 2015

Afinal aconteceu: foi no passado dia 30, quinta-feira e está hoje no jornal...

Mais de dois meses depois, “Alerta costeiro 14/15”, uma exposição fotográfica de Pedro AgostinhoCruz, ainda não conseguiu ser inaugurada e continua a ser notícia...
Hoje - que foi o dia a seguir à ironia ter saido à rua com os dentes afiados - depois de na passada quinta-feira a deputada municipal Ana Oliveira ter apresentado uma moção que propunha a realização da mesma exposição nos Paços do Concelho, o assunto merece destaque no jornal AS BEIRAS.
Na sessão da assembleia municipal realizada no último dia do mês de Abril de 2015, a troca de argumentos entre os partidos representados naquele órgão autárquico envolveu “os valores de abril”em particular a liberdade de expressão: o autarca de São Pedro, eleito por uma lista PS, foi acusado de falta de cultura democrática.
Bonito, mas bonito mesmo, para mim, que por mero acaso estava presente no salão nobre dos paços do concelho, foi ter presenciado a bancada do PS figueirense na Assembleia Municipal, na discussão da proposta, cometer o mesmo erro que o presidente de São Pedro, dois meses antes: como sabemos, na vida ou na política, se avançamos, sem retaguarda, deixamos para trás a hipótese de recuar. 
E isso, mais cedo que tarde, costuma sair caro...

Daí, esta iniciativa da oposição quase ter sido aprovada, não fosse o voto de qualidade do presidente da mesa, José Duarte.
Tudo porque alguns deputados socialistas, a meu ver, certamente pouco confortáveis com o sentido de voto da bancada a que pertencem, num assunto tão delicado, melindroso e sensível, para os verdadeiros socialistas - tem tudo a ver com a liberdade de expressão e de pensamento - se terem ausentado da reunião momentos antes da votação, verificando-se o tal empate (16-16 e uma abstenção).
Para Ana Oliveira, do PSD e a autora da proposta, "esta visava despertar as consciências para o problema da orla costeira”
Já para Nuno Melo Biscaia, líder do PS na assembleia, não passava de uma moção que tinha “encapotada uma provocação política”Registei, e lamento, meu caro Amigo, as tristes figuras que um líder político de uma bancada, por vezes, tem de fazer. E lamentei ainda mais, acredite pois isto é sincero, sendo V. Exa. filho de um Homem tolerante e um verdadeiro democrata chamado Luís Fernando Argel de Melo e Silva Biscaia para quem "a coerência é, talvez, o que melhor define o seu carácter. Sem nunca tergiversar nas suas tomadas de posição ao longo da vida, é um verdadeiro democrata de espírito aberto e tolerante. Acredita nos seus ideais, mas respeita democraticamente os dos outros." 

O debate teve ainda um momento interessante, principalmente para os fregueses de São Pedro, quando José Elísio, ao responder a uma desajeitada “picardia” de António Salgueiro, proferiu esta declaração:  “tive duas oportunidades para governar a Junta de São Pedro e não as aceitei”. O presidente de Lavos, José Elísio, proferiu estas palavras em resposta a António Salgueiro "quando este lhe sugeriu que tratasse de Lavos que ele tratava da sua freguesia"
A primeira oportunidade, explicou José Elísio, "foi em 1985, quando defendeu a desanexação de São Pedro de Lavos. A segunda foi em 2013, com a reforma administrativa, dando a entender que, se tivesse querido, São Pedro regressaria à freguesia de origem".

Completamente fora desta polémica e às questões político-partidárias em seu redor, o fotojornalista Pedro Agostinho Cruz, em declarações ao jornal AS BEIRAS, mostrou-se surpreendido com a iniciativa do PSD e disse "que a exposição vai ser inaugurada em breve, num espaço público e com outro formato”.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Joana Aguiar de Carvalho enviou pedido de demissão ao Conselho Municipal de Turismo, onde representava a Assembleia Municipal, por indicação da maioria socialista...

Em 26 de Junho de 2020, a maioria absoluta do Partido Socialista, impôs o nome de Joana Aguiar de Carvalho, que não faz parte da Assembleia Municipal da Figueira da Fozcomo representante deste órgão autárquico no Conselho Municipal de Turismo.
Tal ocorreu no decorrer da Assembleia Municipal que se realizou nesse dia.
Ao que OUTRA MARGEM conseguiu apurar na altura, as bancadas da CDU e do PSD bateram-se para que a nomeação fosse feita entre os nomes de um dos membros que compõem a AM. Nelson Fernandes, no seu estilo característico, frisou que não se sentia representado por Joana Aguiar de Carvalho, "pois é membro da Assembleia Municipal e não deve ser uma pessoa de fora da Assembleia Municipal a representá-lo".
"Isto não é forma de fazer política", disse ainda Nelson Fernandes. Que acrescentou, dentro daquele que é o seu reconhecido estilo: "uma bancada destas (do PS), cheia de gente capaz e não há nenhum elemento virtuoso para ir para esta comissão?"
Porém, a vida e a política dão muitas voltas e segundo o Diário as Beiras, passado um ano, "Joana Aguiar de Carvalho enviou o pedido de demissão ao Conselho Municipal de Turismo (CMT), onde representava a Assembleia Municipal, por indicação da maioria socialista. A antiga dirigente do PS também se desfiliou do partido. 
Na base da dupla demissão está o apoio ao candidato à Câmara da Figueira da Foz Pedro Santana Lopes".
Na Assembleia Municipal de 5 de Maio de 2020, o PSD apresentou uma proposta para criar uma Comissão de acompanhamento do COVID. Foi chumbada com o argumento,  "de que não é preciso gente de fora". 
O mesmo Partido, por ter maioria absoluta, foi buscar uma pessoa de fora da Assembleia Municipal para o Conselho Municipal de Turismo... 
"A maioria absoluta do PS a permitir fazer tudo e o seu contrário"...
Registe-se que Joana Aguiar de Carvalho foi nomeada por votação secreta, com 11 votos contra, 2 nulos e uma abstenção.
Não foi proposto mais nenhum nome. O PS esteve igual a si próprio, ao informar a oposição: "a Joana Aguiar de Carvalho é o nosso nome, se quiserem ponham à votação um suplente!"...
Assim ia, há um ano, a democracia na Figueira.
Com as autárquicas de 2021 ainda longe, assistia-se a uma escalada de agressividade que se sentia, há meses, na política figueirense. Depois de ter  chegado  às sessões do executivo camarário, parecia ter também chegado às reuniões da Assembleia Municipal.
Passado um ano, com as autárquicas no horizonte, a maioria absoluta do partido socialista tem tentado dar uma imagem mais leve, mais risonha e de maior convívio democrático. Porém, como o verniz não é de grande qualidade, de vez em quando estala...

terça-feira, 16 de março de 2021

Para quando o recenseamento eleitoral actualizado a sério?

Esta notícia, publicada ontem no Diário de Coimbra, fez-me recordar aquilo que toda a gente sabe: os cadernos eleitorais andam empolados há muitos anos.
Para quando a clarificação dos cadernos eleitorais para termos uma ideia correcta e mais precisa do valor da abstenção?

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E se a democracia funcionasse?..

Andam para aí a espalhar que a democracia é cara.
Eu atrevo-me a dizer mais:  a  democracia, além de cara, é complicada.
A democracia precisa de pessoas conscientes, que sejam saudáveis,  tenham passado pela escola e tenham trabalho.
Numa  democracia ideal (eu sei que não existe...), o cidadão  com direito ao voto, também deveria estar em  condições de ser ele o eleito e poder estar à frente dos destinos de uma freguesia, de um concelho ou mesmo do País.
Mas, para isso, era necessário vivermos numa sociedade onde o direito à saúde, à  educação e ao trabalho fosse  acessível a todos.
Só assim será talvez possível um dia  termos cidadãos saudavelmente democratas e em condições de promoverem e  defenderem a democracia.
Por isso, é preciso uma sociedade onde haja Liberdade a sério (como disse o Sérgio Godinho: com paz, saúde, habitação, educação, trabalho...)
Os grandes capitalistas nacionais e internacionais, latifundiários, generais e ditadores não precisam da democracia para nada -  só os atrapalha, prejudica e ameaça.
As sociedades pobres e miseráveis, como a que está a ser reconstruída em Portugal por este governo - e isso é perigoso - não sabem  sequer para que serve a democracia.
Daí, como dá conta quem anda no dia a dia pela Aldeia e pela cidade, os danos que todos os dias são infligidos à democracia no nosso país.
Algumas  pessoas chegam ao ponto de abominar a democracia... 
Oxalá me engane, mas vamos todos ver os números da abstenção nas eleições de 29 de setembro próximo.
Este é um caminho  perigoso. Cada vez os portugueses  - nós todos – estamos mais  à mercê dos  tiranos, dos brutamontes  e dos desesperados.
Todos os partidos políticos,  a meu ver, têm culpas no cartório, pois nunca se preocuparam em promover  a pedagogia do pensamento crítico no seu interior. Mais ainda: cedo fazem sentir a quem ousar colocar “pedras na engrenagem da máquina partidária”, que esse produto (a critica...) deve ser usado com muita moderação e parcimónia. Aliás, o mesmo se passa na sociedade civil. Quem ousa promover o debate, colocar questões ou exprimir discordância com o pensamento dominante  não é lá muito bem visto pelos poderes...
Aqui, convém colocar um ponto de ordem ao texto:  uma democracia  precisa dos partidos.
Porém, o combate ao  populismo, à demagogia, ao oportunismo, aos aproveitamentos pessoais, enfim, tudo o que tem sido normal na vida política em Portugal nas últimas duas décadas, pelo menos, combate-se com a limpeza e  higiene intelectual em todos os partidos. Ser inteligente não é ser da esquerda ou da direita...
Ser inteligente é tentar contribuir, dentro das suas possibilidades e limitações, para que a democracia funcione o melhor possível.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Na Figueira, executivo e oposições estão bem uns para os outros

Li ontem, sem surpresa, que “à segunda tentativa, o executivo PS da Figueira da Foz, com maioria relativa, viu aprovado o Plano de Saneamento Financeiro.
Contudo, não se livrou das críticas da oposição (PSD e Figueira 100%), que o viabilizou ontem, através da abstenção.”
Quer dizer: o eng. Daniel e o administrador Miguel, tiveram de quebrar o tabu e revelar a posição oficial da Figueira 100% e do PSD local sobre o Plano de Saneamento Financeiro.
Não lhes sobrando outras alternativas, que não fosse viabilizar o dito cujo plano, ficou patente que este tabu nem estatuto tinha para habilitar o eng. Daniel e o administrador Miguel a concorrerem à Casa dos Segredos!...
Na confrangedora situação em que se encontra a Figueira da Foz, a todos os níveis – social, político, económico, financeiro, mas, sobretudo, de solidariedade e de carácter – sufoca verificar a teimosia que os líderes da oposição – agora, estas, no passado recente, o actual poder - têm para o harakiri político, mesmo quando os executivos políticos estão moribundos, como foi o caso do anterior, liderado pelo eng. Duarte Silva e o actual, liderado pelo dr. Ataíde.
Creio que, na Figueira ninguém acredita, mas, porventura, o eng. Daniel, ou o administrador Miguel, acreditam poder ser, daqui a 3 anos, excelente alternativa a Ataíde. E para que isso aconteça, é necessário que, pelo menos, nos próximos tempos, não percam base de apoio.
Ora, quanto a mim, o eng. Daniel e o administrador Miguel, optaram por uma situação que lhes vai complicar a vida quando se quiserem apresentar como alternativa a Ataíde.
Vejamos: fizeram birra, em vez de negociar, viraram costas em vez de ajudar a enfrentar a realidade herdada, em que o partido (na altura) do eng. Daniel e do administrador Miguel, tantas culpas possue no cartório. Depois, espernearam, fizeram ruído, mas acabaram por permitir a aprovação de um Plano de que disseram cobras e lagartos.
Ao absterem-se, entraram em contradição com tudo o que tinham dito  e deixaram passar um Plano que consideram mau, percorrendo o perigoso e traiçoeiro trilho do “mal menor”.
Uma coisa já deu para perceber: com este executivo não vamos lá; com estas oposições, ainda muito menos!..
A Figueira, está entregue à bicharada!..

sexta-feira, 23 de junho de 2017

E pronto: o PDM/2017 foi aprovado em reunião de Câmara...

A proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) foi aprovada  na reunião de câmara  realizada ontem,  com cinco votos a favor do PS e três votos contra e uma abstenção do PSD. 
Quem se absteve foi a vereadora Ana Catarina Oliveira, sem ter feito declaração de voto. 
O PDM foi o assunto que dominou o debate político da sessão camarária de ontem, ou não se tratasse de um processo que se prolongou durante 20 anos!.. 
O horto municipal mantém-se como espaço para equipamentos, que o mesmo é dizer, ficou como estava, isto é, significa que se pode construir lá.
A ameaça permanece... 
O responsável por este blogue, embora sabendo que seria apenas para memória futura, foi à reunião de Câmara realizada na cidade da Figueira da Foz, na tarde de quinta-feira, dia 22 de junho de 2017, para colocar aos autarcas que o poderiam fazer (Presidente da Câmara e seu vice, vereadores da situação e da oposição) o seguinte desafio:  levar àquela reunião de câmara duas propostas concretas para preservar o  horto.  
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto, definitivamente, como zona verde! 
Outra, a integrar, definitivamente, o mesmo terreno na área do Parque de Campismo! 
Segundo AS BEIRAS de hoje, de um total de 850 propostas, sugestões e reclamações, apresentadas durante o período de discussão pública do documento, de 30 dias úteis, foram totalmente acolhidas 180 e outras 116 foram parcialmente atendidas. As alterações propostas pelos munícipes para as áreas protegidas agrícolas e ecológicas, bem como as zonas abrangidas pela Carta de Incêndios, foram todas rejeitadas. 
O prazo de validade do PDM, recorde-se, em princípio é de 10 anos. Até lá, contudo, poderá haver alterações, caso se revelem necessárias e tenham justificado interesse público. “Se, com consistência e evidência nos forem apresentados projetos, cá estaremos para apreciá-los”, garantiu João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz. 
Por sua vez, a vereadora Ana Carvalho frisou que o novo documento de ordenamento do território, especialmente na cidade, vai «reduzir imenso» o volume de construção.
De facto, a principal nota de destaque do PDM vai para a redução drástica da capacidade de construção nas zoans rurais..
Por isso, muitos proprietários de terrenos viram as suas expetactivas de valorização dos mesmos goradas. 
Por outro lado, na cidade não serão permitidos mais de quatro pisos para novos edifícios, com exceção das zonas onde já existam torres mais altas e haja terrenos urbanizáveis e se for justificado o interesse público. 
Ana Carvalho lembrou, por outro lado, que a Figueira da Foz é um dos concelhos portugueses com mais casas devolutas e disponíveis no mercado.
 João Armando Gonçalves, do PSD, apontou a “fraqueza em perceber e identificar as prioridades estratégicas para o município, para os próximos 10 anos”, referindo-se à proposta da maioria socialista.
“Não fica claro para onde vamos”, acrescentou, sustentando, por outro lado, que “as perguntas sobre o onde e o como não estão respondidas” e que falta estratégia política no documento. 
No fundo,  o vereador da oposição disse que o PDM  “é um documento que tem uma identidade diferente daquela que na nossa opinião deve ser um PDM”
João Ataíde rejeitou aquelas considerações e ripostou. 
“Há um claro cunho político e uma articulação com o plano estratégico para o concelho”. Por outro lado, acentuou, “a capacidade de construção que existia era excessiva”
Na opinião do presidente  “tentou-se contemplar o máximo de situações possível. Não julgo que se esteja a frustrar algum direito adquirido”. Na sua opinião, o PDM ontem aprovado é o território e as suas circunstâncias: “estamos condicionados e não estamos perante um plano de raiz. É o regulamento possível em função das circunstâncias”

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Da FINDAGRIM farta e generosa à FINDAGRIM dos pobrezinhos...

Na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS pode ler-se o seguinte:
Imagem DIÁRIO AS BEIRAS

"A continuidade da feira de actividades económicas de Maiorca, FINDAGRIM, foi aprovada pela assembleia de freguesia com os votos a favor do PS e da CDU e com a abstenção do PSD e da autarca socialista Luísa Verdete. O executivo liderado por Rui Ferreira propôs acabar com o evento, ser criada uma comissão organizadora independente ou dar continuidade ao certame com custos reduzidos, tendo prevalecido a última proposta. Assim, a FINDAGRIM continuará a ser organizada pela Junta de Maiorca, mas numa versão mais barata. A edição de 2018 da feira registou o maior saldo negativo de sempre, ao somar um prejuízo de cerca de 39 mil euros, que aquela autarquia está pagar, tendo contabilizado 12 mil bilhetes pagos
“Queremos uma feira sustentável. Vamos fazer uma feira com um volume de contratação de artistas mais contido”, disse Rui Ferreira ao DIÁRIO AS BEIRAS. 
A deliberação da assembleia de freguesia vai ser debatida com a Câmara da Figueira da Foz, fornecedores a quem a junta deve dinheiro da edição deste ano e empresas que costumam marcar presença na feira. “Vamos dizer-lhes que não podemos ter um evento com custos tão elevados. Vamos tentar reduzir em tudo o que for possível”, afirmou também ao mesmo jornal o presidente da junta de Maiorca,  garantindo que a organização da FINDAGRIM vai continuar a pautar-se pela “transparência”
A edição de 2018 foi a primeira desde que Rui Ferreira tomou posse.
“Contas foram sempre apresentadas”
 A propósito de transparência, Rui Ferreira (PS) tem reiterado que a anterior organização (a cargo de uma comissão liderada pela Junta de Maiorca que envolvia elementos das forças políticas com assento na assembleia de freguesia e representantes das colectividades locais) nunca apresentou contas. 
O antigo presidente da junta Filipe Dias (PSD), que liderou a FINDAGRIM durante os primeiros oito anos, porém, afirma o contrário. “As contas da FINDAGRIM foram sempre apresentadas ao presidente da câmara [João Ataíde] e à assembleia de freguesia”. O visado pelas declarações recentes de Rui Ferreira ao DIÁRIO AS BEIRAS acrescentou que o actual presidente da mesa da assembleia, José Carvão (PS), “votou sempre a favor das contas”.
Processo arquivado
O antigo autarca garantiu que “até houve um ano que o evento deu lucro”. E acrescentou: “Dos oitos anos que fiz a FINDAGRIM, todas as edições juntas não somaram uma dívida tão grande como a que ele [Rui Ferreira] fez em apenas um ano”. 
Entretanto, recentemente, a PJ investigou a contratação de artistas para o cartaz da feira de edições anteriores, mas arquivou o processo."

Nota.
Ao tempo que sabemos que, na Figueira, os números não mentem...
Contudo, também sabemos que, na Figueira, os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Esperem para ver..

esta rede está como Portugal
Em São Pedro não se passa nada...
Na Figueira nada se passa...
Não me apetece escrever sobre Carlos Castro e Renato Seabra...
Nos últimos dias actualizar o blogue tem sido difícil!..
Acreditem que não é por falta de motivação ou de vontade...
Portugal está um chiqueiro imenso e não me apetece nada chafurdar na merda.
Ah, existe a campanha para as presidenciais, rumo a uma abstenção com maioria absoluta!..
Olhando para trás, recuando quase 37 anos, lembro-me do dia 25 de Abril de 1974.
Recordo os Capitães de Abril. Um a um, estão a desaparecer, ainda um dia destes morreu Vítor Alves.
Eles, na altura, fizeram o que tinha de ser feito.
O pior veio depois...
Contudo, o pior ainda está para vir.
O que se vai seguir ao melhor, mais eficiente e mais duradouro  líder e primeiro-ministro do PSD, eng. José Sócrates, vai ser de fazer chorar as pedras da calçada.
Esperem um pouco e já vão ver os capítulos seguintes nos próximos episódios!..
Ah, antes que me esqueça, vou terminar o texto de hoje dizendo algo sobre o próximo episódio.
Nas presidenciais de 23 de Janeiro próximo, realisticamente falando,  o que se vai decidir  resume-se a muito pouco: eleger  um presidente que consiga navegar entre o BE e o PS ou um presidente que prefira sulcar as águas entre o PS e o PSD.
Dos dois, venha o diabo e escolha!..

segunda-feira, 30 de março de 2015

Madeira: Jardim ou Albuquerque, é indiferente...

O PS-M coligado (com PTP, PAN e MPT) valeu menos do que alguma vez conseguiu sozinho, ficando-se pelos 11,4%, a que corresponderam 6 deputados na Assembleia Legislativa regional da Madeira. O número é igual ao de 2011, mas o número de votos caiu de quase 17 mil para pouco mais de 14 500. A culpa deve ser ainda do Seguro.
A maior revelação foi o movimento Juntos Pelo Povo, nascido de um grupo de cidadãos eleitores do município de Santa Cruz. O partido liderado por Élvio Sousa elegeu 5 deputados (10,34%) e passou a ser a quarta força política no parlamento regional. 
O CDS mantém-se como segunda força, apesar de ter descido em percentagem (teve 13,69%) e número de votos (menos 8 460). 
O PCP teve mais mil votos do que em 2011 (ficou com 5,54%) e conseguiu eleger mais um deputado (passa a ter dois). 
As legislativas regionais foram também positivas para o Bloco de Esquerda que conseguiu voltar ao parlamento regional (de onde saiu depois das eleições de 2011), elegendo dois deputados. 
A abstenção foi a mais elevada de sempre, tendo ultrapassado os 50% pela primeira vez desde 1976. 

Em tempo. 
Seguro, antes de ser apeado, ganhou duas eleições nacionais - as chamadas "vitórias de pirro".
Costa, estreou-se com uma derrota numa eleição regional
O resto, lá para outubro, irá ser com os portugueses, em geral.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Orçamento de 78,6 milhões foi aprovado

Via Diário as Beiras

"O município da Figueira da Foz aprovou hoje as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2023, no montante de 78,6 milhões de euros, menos 4,6 milhões de euros relativamente ao de 2022. 
O documento foi viabilizado com a abstenção da oposição, que detém a maioria no executivo, após um processo negocial que permitiu ao PS incluir algumas propostas no documento, que representam um montante de cerca de 100 mil euros."


Actualização, via Diário as Beiras:  
"A Assembleia Municipal tem a última palavra.
O Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2023 são suportados por 78,6 milhões de euros, menos 4,6 milhões em relação ao orçamento do ano em curso (ver edição de ontem). É um orçamento que reflete a conjuntura económica que se vive no país e no mundo, condicionando-o, sustentou a maioria da FAP. 
Foi ainda aprovado o orçamento da empresa municipal Figueira Domus, com oito votos a favor, da FAP e do PS, e o voto contra do vereador do PSD, Ricardo Silva. 
Os dois orçamentos/ documentos serão submetidos a votos na próxima sessão da Assembleia Municipal, que se realiza no dia 15 deste mês."

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

"VEREADORES do PSD passam a não representar QUEM os ELEGEU!"

NOTA de IMPRENSA

"Como Presidente do CDS-PP da Figueira da Foz e espectador atento do que se passa no Concelho, fui há pouco surpreendido pela decisão anunciada na Sessão de Câmara da Figueira de hoje, pela qual dois Vereadores do partido da oposição deixaram de representar o mesmo.
Não quero comentar a vida interna de nenhum Partido, mas não posso deixar de lamentar o facto de, a partir de agora, o Executivo da Câmara, dominado pelo PS, fique sózinho para fazer o que bem entende, o que não me sossega nada, antes pelo contrário.
Não obstante também é correcto dizer que Oposição no seio da Vereação, no seio do Executivo Municipal, foi o que não houve na realidade neste ano e meio de mandato.
Na verdade, o PSD apesar de ter eleito Vereadores para a CMFF nunca fez oposição a sério. Pelo contrário, foi quase sempre pactuando com as decisões do PS.
O resultado desta atitude é que foram sendo tomadas medidas bem gravosas para o Concelho e para os seus Cidadãos.
Um exemplo disto foi a aprovação da Privatização da Figueira Parques, na qual o PSD em vez de votar contra (como devia ter feito, na opinião de muitos milhares de Figueirenses), optou pela abstenção. Com este acto de se abster, na prática não fez mais do que dar o sinal de viabilizar politicamente este acto lesivo dos interesses dos figueirenses.
Ou seja, quando o PSD como oposição, devia ter sido claro, ficou-se pelas meias tintas para não afrontar os interesses do PS e do seu Presidente de Câmara.
Muito mais exemplos podia dar, tais como: o abate de árvores indiscriminado, obras de Buarcos cujo desfecho provocará, sobretudo em época balnear, a maior das confusões e prejuízos para o seu comércio e muitas outras situações, tais como o licenciamento absurdo de mais hipermercados, em que o PSD ou apoiou ou se absteve (apoiando na prática), mas ficará para outra altura a nossa análise mais profunda.
Percebe-se assim que PS e PSD estão mais entretidos com as suas questões internas dos seus Partidos, do que em ajudar a resolver os problemas do Concelho da Figueira da Foz.
Uma coisa é certa, o PSD não é verdadeiramente o Partido da Oposição que os Figueirenses precisam e o PS nada tem feito pelo Progresso do Concelho da Figueira da Foz."

Miguel Mattos Chaves
Presidente da Comissão Política da Figueira da Foz do CDS-PP

domingo, 6 de setembro de 2020

Ao menos, cuidem do básico...

De uma autarquia local, junta de freguesia ou câmara municipal, o mínimo que se deveria exigir é que consiga resolver,  com competência, as funções mais básicas das populações - nomeadamente a mobilidade em segurança (caminhos, rede viária; transportes públicos; rede integrada e segura de ciclovias), higiene pública (recolha indiferenciada e separada de resíduos; limpeza do espaço público (saneamento básico (em todas as povoações) e espaços verdes (criação; requalificação; manutenção).
Quando o básico não é tratado com competência, podem surgir problemas...

Isto acontece em todo o lado. Mas, acontece mais em cidades em que a prioridade é aposta em diversão, para além do que é razoável, normalmente contratada por ajuste directo, ou nas avenças anuais continuadas, a meu ver, muito discutíveis. 
Gastam-se largos milhares de euros nisto, que depois faltam para o essencial. Todas estas festas e carnavais também servem para que os munícipes ao votar se esqueçam do que ficou por fazer. 
É o conhecido «pão e circo» do tempo dos Romanos, hoje apenas «circo» pela escassez de recursos. No final, sobra a ausência de pensamento estratégico sobre o futuro do concelho e a definição de grandes objectivos para o médio e o longo prazos. 
Na Figueira é cada vez mais visível a falta de massa crítica que, além das vitórias eleitorais, pense na qualidade de vida das pessoas. O que não se estranha: a falta de massa crítica apresenta-se como natural, pois cada vez mais os candidatos autárquicos são qualificados apenas pelo cartão partidário. A propósito deste regabofe (muito generalizado no país), era bom que os candidatos autárquicos se pronunciassem e os munícipes não se ficassem pela abstenção em valores obscenos: mais de 50%. 

Até a erva cresce por todo o lado. 
Enfim, a Figueira da Foz está muito bem entregue. Parabéns aos que apoiam, elegeram (e, putativamente, vão eleger) estas equipas. Uma palavra também de reconhecimento aos chamados «influentes da aldeia» que têm andado com eles nas palminhas. A minoria dos figueirenses, que têm chegado e sobrado para dar o poder absoluto, a gente que não sabe o que é ser socialista, mas que concorre com o símbolo da «mãozinha», também merece o meu respeito.
Pelos vistos - os últimos 40 anos é a provada disso mesmo - é assim e não podia ser de outra maneira.
Ámen. 

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Na Figueira falta tudo: até começa a escassear o tempo...

"Nas eleições autárquicas de 2017, na Figueira, a abstenção foi de 50%, dos que foram votar 50% escolheu manter a aposta, mas o número de desencantados não para de crescer.
Pode ser impressão minha, mas para que não vingue uma solução populista, têm os Partidos de construir projectos galvanizadores, ancorados numa abordagem estratégica honesta mas visionária, sendo capazes de atrair pessoas que acrescentem valor, e com uma capacidade e meios de comunicação eficazes.
E já só faltam 3 anos!
.."

Esta citação de parte de uma crónica de Teotónio Cavaco, "Populismo, esquerda e direita", que pode ser lida na íntegra no DIÁRIO AS BEIRAS, trouxe-me a lembrança da quantidade de malta bem remunerada que trabalha ou presta serviços à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A tradição remonta ao império romano, em que os candidatos políticos se distinguiam (e se faziam eleger) pela qualidade e sobretudo quantidade da sua clientela, que orbitava à volta da sua carreira e respectivo sucesso.
Nos grandes centros esta evidência até pode ser disfarçada.
Qualquer olhar, minimamente diligente, atento e perspicaz, a pequenos e médios municípios como a Figueira,  verifica com facilidade a percentagem da respectiva população a soldo da câmara.
Repercutindo as "cabeças dos funcionários" em famílias, facilmente se constata como se perpetuam no poder certos e determinados autarcas.

domingo, 28 de outubro de 2012

Não (h)à violência doméstica!..

Consta que o PS vai entrar para a lista negra da violência doméstica em Portugal, com mais esta abstenção furiosa na passada sexta-feira!..
Aliás, se analisarmos bem, toda esta ferocidade pode ser de origem genética... 
Apesar de sermos um povo com memória curta, creio que todos nos lembramos ainda bem do outro animal feroz da mesma família - o tal que agora está em Paris...

domingo, 22 de julho de 2007

8 dias depois das eleições em Lisboa...


.... continua irrelevante e sem consequência, o seguinte:

- as excursões de manifestantes do PS do norte do país, organizadas e pagas pelo partido, para festejar a vitória de António Costa!..
- o escasso número de manifestantes que, apesar disso, se juntou à porta do Altis para comemorar a vitória!..
- o PSD ter ficado abaixo dos 20%, ainda por cima atrás de Carmona!..
- a ingratidão do eleitorado lisboeta, ao esforço de Paulo Portas para retomar as rédeas do CDS!...

Interrogação:

- será que, por este andar, qualquer dia as eleições autárquicas não virão a ter ainda menos votantes que a escolha de uma Direcção de um Clube de futebol?...

Conclusão inconclusiva, depois das eleições de há 8 dias:

- a abstenção é mesmo o palavrão utilizado por gente civilizada?!...

P.S. - MAIS ACTUAL Negociações em Lisboa. Para saber, clique AQUI.

(ACTUALIZADO)

sábado, 10 de julho de 2021

Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Santana Lopes, autárquicas 2021: e se deixassem o Eng. Duarte Silva em paz?..

Conforme edição de hoje do Diário as Beiras, "Santana reclama homenagem a Duarte Silva".
Em Outubro de 2008, já lá vão quase 13 anos, a concelhia “laranja” pretendia baptizar a Nova Ponte da Gala com o nome de Duarte Silva.
Na altura, segundo o Diário as Beiras, Lídio Lopes, então presidente da concelhia do PSD na Figueira, teria enviado “a proposta às Estradas de Portugal.”
De harmonia com o que veio a público no OUTRA MARGEM no dia 25 de Outubro de 2008, teria siso o próprio Eng. Duarte Silva que disse que não aceitava a proposta do Vereador Lopes.
A proposta de baptizar a Nova Ponte dos Arcos com o nome de Duarte Silva, passou a ser assunto arrumado.
No mínimo, salvo melhor opinião, afigura-se-me de muito mau gosto envolver a memória do eng. Duarte Silva numa disputa política eleitoral. 
Creio que não havia necessidade: além de ser matéria irrelevante para qualquer candidatura envolvida, é feio. 
Passados 13 anos é justo que se faça uma homenagem ao eng. Duarte Silva. 
Mas, depois de 26 de Setembro próximo.
13 anos não chegaram. Deixem passar mais dois ou três meses...
Neste  momento, há uma luta importante a travar: o combate à despolítica que leva à abstenção.
A Figueira tem problemas gravíssimos: desde o ambiente, ao ordenamento do território, passando pelo desemprego, a desertificação do "casco velho" e das aldeias, indo até à cultura e ao associativismo, passando pela questão do porto e da barra, a erosão a sul, o areal da praia, etc...
Vamos a isso senhores actores político?

domingo, 24 de janeiro de 2021

Presidenciais de 2021: resultados na Aldeia

Eleitores recenseados - 2571
Votantes - 944
Votos em branco - 9
Votos nulos - 11
Marisa Matias - 40
Rebelo de Sousa - 530
Tiago Gonçalves - 13
André Ventura - 139
Vitorino Silva - 28
João Ferreira - 45
Ana Gomes 126
Abstenção - 63,28%

domingo, 11 de outubro de 2009

Autárquicas 2009 - virou-se de página na Figueira

Elegeu-se tudo o que havia para eleger, confirmou-se o desencanto do eleitorado através de elevadas percentagens de abstenção e consolidou-se a ideia de que o eleitorado há muito estava receptivo a mudar de actores.
Os socialistas venceram as eleições no concelho da Figueira:
Ataíde das Neves, é o novo presidente da Câmara.
Números finais: João Ataíde, do PS, reconquista a Câmara Municipal ao PSD, conseguindo 37,78% dos votos e 4 mandatos. O PSD, com 29,42%, fica com 3 mandatos e o Movimento Independente 100%, com 18,39 % com 2 mandatos.
Para acompanhar os resultados eleitorais, clique aqui.