segunda-feira, 24 de maio de 2021

Qual obra?

Aquela de 17 milhões de euros no porto da Figueira da Foz adiada para 2021
Aquela que não que não avançou porque não incluíram a avaliação de impacte ambiental?
Em causa está a intervenção de aprofundamento da barra, canal de acesso e bacia de manobras do Porto da Figueira da Foz, para passar a permitir o acesso de navios mercantes com maior calado e de maior dimensão face aos actuais.
Os trabalhos, que incluem ainda o alargamento do cais comercial, demolição de dois antigos molhes interiores e deposição das areias dragadas nas praias a sul, foram anunciados em abril de 2019 pela então ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, para começarem nesse mesmo ano e terminarem em 2021, mas foram sendo adiados com a realocação dos fundos europeus do programa Compete2020 que lhes estavam destinados.
"O estudo de impacte ambiental estava atrasado e os fundos disponíveis foram realocados pelo Governo a projetos com mais maturidade. Mas há o compromisso do ministro [das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos] de em 2021 haver financiamento", disse à agência Lusa Carlos Monteiro, presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Do lado da Comunidade Portuária da Figueira da Foz - cujos operadores e empresas privadas financiam parte do projeto - o momento deve continuar a ser de "grande preocupação" face ao adiamento da obra que, esperava-se, deveria ter  arrancar no ano em que devia estar terminada. 
Isto é: em 2021. Até agora nada... Vamos lá a ver se é no último trimestre de 2021, por mero acaso e coincidência, ano de autárquicas.

Mattos Chaves continua coerente a saber fazer oposição

 Recorda-se uma postagem de 11 de Maio de 2018.

Em tempo.

Se tudo decorrer com a normalidade habitual, no final das autárquicas de 2021, vamos reconhecer, mais uma vez, "a admirável coerência dos eleitores figueirinhas: se não fazem questão de grande exigência na escolha do poder que os governa, a verdade é que mantêm o mesmo critério rigoroso na escolha da oposição que o fiscaliza."

Democracia

"A Democracia tornou-se um regime oligárquico que governa para a oligarquia que a capturou. Esta é a verdade pura e crua."

OS DEVEDORES DO NOVO BANCO

Marques Mendes, ontem na SIC:

"Já tínhamos tido as prestações de Moniz da Maia, Gama Leão e Luís Filipe Vieira. Esta semana ainda pior – Nuno Vasconcellos, ex-CEO da Ongoing. O cúmulo do descaramento ao dizer que nada deve. Esta gente dá de si própria uma imagem desgraçada e inqualificável: a ideia de maus empresários; maus gestores; pessoas sem regras, sem princípios, sem carácter e sem memória; gente cheia de descaramento, arrogância e sem pingo de vergonha. É bom que os portugueses se indignem como se indignam em relação aos políticos. 

Um jornalista competente, Bruno Faria Lopes, dizia no Negócios sobre Nuno Vasconcellos (mas podia aplicar-se a todos): gente sem dinheiro nem vergonha. Ele tem razão. Mas o problema é mais grave. É que eles dinheiro têm. Estão todos bem na vida. Não passam dificuldades. Alguns até vivem à grande e à francesa. Os Bancos e o Estado é que passam mal com os calotes que eles deixaram. É um problema, sim, mas de falta de vergonha. Que mina a imagem dos empresários bons, sérios e de qualidade que existem. 

Finalmente, uma palavra de felicitação aos deputados. Têm feito um trabalho exemplar. Com destaque para Mariana Mortágua, Cecília Meireles e Fernando Negrão. Duas deputadas competentes e um Presidente como deve ser."

"A FALTA de DEMOCRACIA na FIGUEIRA da FOZ"

Um texto do candidato autárquico Miguel Mattos Chaves.
Para ler clicar aqui.

domingo, 23 de maio de 2021

Eufemismo figueirense

A Figueira tem tido vários azares. Tínhamos o Cabedelo de “mar sossegado e azul”, alternativa à marginal figueirense “vaidosa e barulhenta”Deram cabo dele. E como somos particularmente criativos na arte da sinonímia, chamam ao desastre ambiental que lá estão a implantar a “trouxe-mouxe”, “regeneração”Poderiam chamar  “destruição”, ”demolição”, “reestruturação”, “reformulação” ou, se quiserem, “refundação”, mas nunca “regeneração”Por uma razão muito simples: regenerar é dar vida. O que estão a fazer ao Cabedelo é matá-lo.

No fundo, no  fundo, cá pela Figueira, somos é especialmente férteis nos meandros do eufemismo...

INVESTIGAÇÃO: AMEAÇA EXTREMISTA NO PSD

Figuras de peso do PSD quebram o silêncio e acusam a direção de legitimar o Chega. Rio proibiu coligações autárquicas, mas não vai ostracizar a direita radical populista nem inviabilizar pactos pós-eleitorais. O acordo dos Açores, a escolha da candidata Suzana Garcia e a presença de Rio e Ventura na convenção do MEL dividem o partido. O PSD está a deixar entrar o extremismo pela porta dos fundos?
Quando era presidente da Câmara do Porto, Rui Rio tinha um par de frases em alemão nos seus dois telemóveis. “Pensa sempre primeiro” era uma. “Aprende sempre qualquer coisa” era outra. A forma como o líder social-democrata está a gerir a estratégia do partido em relação ao Chega leva os mais críticos a pensar que talvez tenha esquecido ambas.
AMEAÇA EXTREMISTA NO PSD: UMA INVESTIGAÇÃO DA REVISTA VISÃO.







"Enquanto houver ventos e mares"...

Enquanto por cá andamos, temos de continuar. 
O caminho faz-se caminhando. Isto não passa de uma banalidade que todos dizemos. 
Um dia todos teremos um fim. Mas, isso só acontecerá quando formos esquecidos. Quando isso acontecer, aí sim será o nosso fim. 
Todos temos a insignificância que uma formiga tem aos pés de uma criança.

sábado, 22 de maio de 2021

A entrevista à Revista Foz...

A edição de Maio da Revista Foz, entre outros temas, traz uma entrevista realizada à pessoa que publica este blogue há mais de 15 anos e que é considerado, não sei porquê, o mais controverso blogger da Figueira da Foz.
Fica o agradecimento ao Fernando Rodrigues, que assina a peça (a meu ver, teve o mérito de apanhar "o espírito da coisa") e à Andreia Gouveia, que fez as fotos (apesar de todo o seu talento, "não existem milagres, a não ser para quem é crente, os feitos pela Nossa Senhora de Fátima...").


 

Há coisas que não se podem guardar....

Por exemplo, o tempo para se tomarem determinadas decisões, se não se usa, passa...

Da série, enquanto não tenho coisas importantes para apresentar... (2)

Não coloco link, porque em devido tempo fui bloqueado pelo actual presidente da câmara municipal da Figueira da Foz. A imagem, como é óbvio, foi enviada por leitor amigo deste espaço. Dado que, por enquanto, não tenho coisas importantes para apresentar, como a Figueira é terra de escritores importantes no panorama nacional, deixo a notícia de que "está a ser escrito um livro a várias mãos". 


Da série, enquanto não tenho coisas importantes para apresentar...

 Via Jornal Público

Ao que isto chegou!..

 Via Diário as Beiras

Estes maus exemplos, dados por protagonistas dum pequeno poder, existem porque as lideranças por muitas concelhias e distritais dos vários partidos de poder, vivem e alimentam-se destes pequenos poderes. É assim que existem os sindicatos internos de voto que elegem os líderes políticos concelhios e distritais.  
É por causa destes aparelhos partidários concelhios e distritais, que a política é vista como uma actividade menor, decadente ou folclórica. É por isso que o sentido de serviço público está desacreditado e é visto como um mero "tacho". É por isso que as campanhas eleitorais de hoje são uma inutilidade: raramente acrescentam uma ideia. É por isso que a política, nomeadamente, a autárquica está como está: infelizmente desprestigiada e desacreditada.

Ser de esquerda

Na década de 60 e princípio da década de 70 do século passado, anos em que vivi a minha adolescência e a minha juventude, era a direita tacanha e provinciana que estava no poder em Portugal, que proibia e limitava.
Nunca me esqueci: sou de esquerda porque continuo a ser de oposição a isso mesmoPorque continuo a não querer viver numa sociedade que imponha, proíba, policie as palavras e pretenda encolher o pensamento, continuo a ser de esquerdaContinuo a saber de que lado não quero estar.

Multa a Ricardo Salgado em vias de prescrever

Via Expresso Economia

"Há três meses que um dos vários processos de contraordenação a Ricardo Salgado pelo Banco de Portugal está encalhado no Tribunal da Relação de Lisboa. Mesmo que seja libertado em breve, há uma grande probabilidade de o antigo presidente do Banco Espírito Santo poder escapar ao pagamento de uma coima de €290 mil graças a procedimentos judiciais apresentados pelo ex-braço-direito, Amílcar Morais Pires, igualmente visado. O processo prescreve daqui a um mês, a 27 de junho, e, mesmo que se acrescente o tempo extra devido ao confinamento, teria de ser feita uma corrida contra o tempo para que tudo se resolvesse no prazo, e mesmo assim seria quase impossível fazê-lo. Esta é uma das cinco coimas que o supervisor da banca aplicou aos dirigentes do antigo BES, três delas ainda a correr nos tribunais."

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Esta parte da crónica "a escarpa do Moreira" faz lembrar alguma coisa que tivesse acontecido no concelho na última década?..

«Não há duplos julgamentos para um político e ninguém viverá com uma vitória nas urnas se perder na justiça. Qualquer titular de um cargo político que seja condenado em tribunal por actos relacionados com o exercício das suas funções deve abdicar do seu cargo, independentemente da decisão acarretar ou não perda de mandato. Mais ainda. Após uma primeira condenação, não deve arrastar eventuais recursos em tribunal para dentro da esfera política. A sua defesa, legítima, manda a ética, deverá fazer-se fora da política, evitando todo o tipo de contaminações. Tão simples quanto isso. Tão simples como a presunção da inocência.»

Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.

Isto só vídeo: "estes grandes devedores são o retrato da economia portuguesa dos últimos 20 anos"...

Os "grandes devedores" como nunca os imaginou
Vejam este vídeo. Mas, vejam até ao fim...
A audição parlamentar ao dono da Ongoing, Nuno Vasconcellos, terminou antes do tempo, devido à falta de respostas por parte de um dos maiores devedores do BES. Na RTP, Mariana Mortágua lembrou que ele fazia parte "da nova geração dos negócios que ia dominar a política e a economia portuguesa”.

CIM-RC VAI HOMENAGEAR MEMÓRIA DE JOÃO ATAÍDE

 Via Diário as Beiras