Eu sei que estamos no Natal, mas depois de Buarcos e do Freixo, não acredito. Senhor Presidente Carlos Moto Serra Monteiro: o seu inimigo não são as árvores da Figueira: é o COVID-19. |
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Bom Natal para todos (continuação 6)...
Bom Natal para todos (continuação 5)...
«O Chaga inventou um evento para o mesmo dia do congresso do PCP para logo de seguida desmarcar o que nunca tinha sido marcado e para no entretanto ter toda a comunicação social, mais a direita bonitinha, que é aquele que só se atreve a pensar em privado o que a direita trauliteira e matarruana grita alto e bom som em público, a dizer "Estão a ver? Até o Ventas desmarcou o Conselho Nacional mas os comunistas não. Acham que são donos disto tudo e podem fazer o que quiserem". Depois aparece a desmontagem da propaganda, mas o que está dito, está dito, o mal está feito, mission accomplished, e o papel de idiotas úteis, o da comunicação social, já ninguém lhes tira, a mensagem do intruja passou, e o empenho em mostrar o "sentido de Estado" dos neo-facistas não é o empenho em desmontar a propaganda dos discípulos de Goebbels.»
Lido aqui.
Bom Natal para todos (continuação 4)...
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
Bom Natal para todos (continuação 3)...
«E, como toda a gente sabe, pensar é duvidar, e duvidar é corroer a realidade, morder-lhe os contornos, dar-lhe arestas pontiagudas.»
João Tordo, in Felicidade
Bom Natal para todos (continuação 2)...
sábado, 21 de novembro de 2020
Proposta de Orçamento do Munícipio figueirense para 2021
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Gaia substitui festas natalícias por vouchers a gastar no comércio local
"Não vamos ter praça de Natal, nem roda gigante, nem pista de gelo, mas precisamos de um sinal de esperança. Teremos um «camião parada» a percorrer todas as escolas do concelho com o Pai Natal para dar prendinhas às crianças. Já cada funcionário do Município em vez de receber o tradicional cabaz de Natal terá um voucher de 30 euros para utilização no comércio tradicional de Gaia", revelou esta segunda-feira o presidente da câmara de Gaia.
Eduardo Vítor Rodrigues, que falava numa reunião camarária que decorreu por videoconferência devido à pandemia da covid-19, contou que relativamente ao Natal decidiu manter a iluminação "de forma a dar vida às ruas e ajudar os comerciantes", num investimento de 340 mil euros.
"As luzes serão ligadas no início de dezembro em dia e hora que não será revelada para evitar ajuntamentos", revelou, no final da reunião, Eduardo Vítor Rodrigues que quanto ao valor que "sobra", cerca de 350 mil euros, do orçamento para atividades, disse que será "integramente utilizado no apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)".
"Ao dia de hoje há IPSS que estão com dificuldade em saber como vão pagar o subsídio de natal aos trabalhadores. O Município não vai virar as costas. Esperemos que a Segurança Social também não", referiu o autarca.
Além de apoio financeiro, a autarquia vai financiar os cabazes alimentares que serão distribuídos às famílias pelas IPSS.
Quanto aos vouchers a gastar no comércio local serão distribuídos a mais de dois milhares de funcionários camarários, num total a rondar os 100 mil euros de investimento.
Já o "camião parada" vai passar por 105 escolas básicas, num total de 15 mil alunos."
A culpa da Figueira estar como está, no essencial, é nossa: os políticos, esses, coitados, nem perante os factos admitem o óbvio da realidade...
Comentário do vereador PSD Carlos Tenreiro nesta postagem. |
Todavia, ainda acredito que existe alguma bondade, generosidade e tolerância, em alguns membros desses tais grupos - sejam eles clubísticos, religiosos ou políticos.
Prefiro venerar a beleza da natureza. Por isso, preferia que os políticos figueirenses nas suas intervenções, em vez de andarem a fazer o que estão fazer à cidade - Buarcos, "casco velho", Cabedelo - tivessem estudadado com competência e maturação, antes de executarem obras que chocam com o futuro da cidade e do concelho.
Todavia, respeito as pessoas - sobretudo, aquelas que, do meu ponto de vista, o merecem.
Apesar de já ter tido muito desapontamento ao longo da vida, continuo a achar que é para contribuirmos para que a vida de todos seja melhor que vale a pena viver.
Amo a natureza e a sua beleza natural. Por isso, temos o dever de a preservar e respeitar. Por isso, me indignou o crime ambiental que foi cometido na duna do Cabedelo.
A minha vida é simples tal como as minhas aspirações: gostava que o mundo, o meu país, a minha cidade e a minha Aldeia, caminhassem no sentido do desenvolvimento e do progresso social para todos. Gostava que se tivesse carinho pelo conhecimento e que se percebesse que a vida, sem a cultura, fica ainda mais pobre e sem grande parte do seu sentido.
Por isso, dentro das minhas modestas possibilidades, procurei dar de mim o que pude, na minha actividade profissional, nas Colectividades por onde passei, na Junta de Freguesia de S. Pedro e no Centro Social da Cova e Gala. E, há quase 17 anos, aqui no OUTRA MARGEM.
Não sei se há alguma religião, ou partido político, onde a minha postura pudesse ser encaixada. Não sei nem isso me interessa. Não sinto necessidade de me encaixar. Há muito que não sinto necessidade de me encaixar na religião, em partidos políticos ou clubes de futebol.
Sempre gostei de caminhar por carreiros estreitos e difíceis. São os meus caminhos. Isso não quer dizer que, ao longo dos anos, não tivesse necessidade de ajustar as minhas opiniões, ou que não tenha estado sempre disponível para a aprendizagem e a experimentação.
Vivemos em democracia representativa. Contudo, o Estado «somos nós». São vocês (e se calhar mais vocês do que alguns dos actuais membros do executivo figueirense).
Chegámos onde estamos por duas razões fundamentais.
1. O problema e a causa somos nós figueirenses e os nossos comportamentos.
2. A consequência, são os defeitos do sistema político.
Os políticos apenas nos representam. Repito: os políticos REPRESENTAM. Não substituem. Se os políticos falham, é porque nós falhamos. Enquanto não percebermos isto, nunca perceberemos nada.
O sistema partidário é mau? É.
Porquê? Porque os interesse privados perverteram o bem público. Porque as clientela se substituiram ao recrutamento meritocrático. Porque as decisões são afectadas por grupos obscuros.
Tudo isto acontece porque os partidos nasceram assim? Não.
Acontece porque os figueirenses, na sua maioria absoluta, são exactamente o mesmo que os partidos que os representam: clientes, obscuros, interesseiros, bajuladores e sem coluna vertebral.
Solução? Mais atenção, mais leitura, mais debate, mais participação na coisa pública.
É pouco original.? É. Porém, existe outro caminho?
A constante presença dos políticos nos jornais locais chega a roçar a obscenidade, não é senhores vereadores Babo e Tenreiro!...
Beiras de 11 de Novembro de 2020: o vereador Miguel Babo, eleito pelo PSD, em reunião de câmara, sustentou que "não há falta de de médicos" no concelho.
Beiras de 19 de Novembro de 2020: Doutor José Luís Biscaia, director executivo do ACES Baixo Mondego - "Devido à falta de médicos nas unidades de cuidados de saúde primário (ver gráfico), cerca de 4500 utentes do concelho da Figueira da Foz estão temporariamente sem médico de família".
E, depois, "o autor do blog é que tem por hábito dizer mal de tudo e de todos"!..
A verdade é como o azeite...
Director da PJM falava com chefe da casa militar do Presidente sobre Tancos, garante major.
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
Valha-nos os factores hiperbólicos só alcançáveis pelos eleitos...
«Para o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, a participação da cidade em Terra Brava, “é fundamental para, através de um canal nacional e internacional, fazer chegar paisagens e vivências do nosso concelho a milhares de pessoas, em Portugal e no estrangeiro. Estamos no centro do País, temos mar, rio, floresta, serra, gastronomia, cultura, entretenimento e pessoas que sabem receber com simplicidade, criando laços com quem os visita“ salienta o autarca figueirense que acrescenta, que acredita “que com esta divulgação, se pode afirmar o concelho enquanto território com valências e ofertas de exceção, capazes de atrair famílias para se fixarem na Figueira da Foz." Carlos Monteiro, mostra-se convicto que, quer técnicos, quer actores “ficaram marcados pela nossa cidade e a vão incluir no seu roteiro de viagem”.
Depois admiram-se...
Na Figueira, continuamos no tempo dos jornais vergados ao peso da (nova) censura?
É cometido um atentado ambiental e na informação figueirense, que eu tenha conhecimento, o silêncio é total.
Sei que o assunto já chegou ao Ministério do Ambiente.
Há um vereador que concorda que é "inadmissível" e "houve um atentado ambiental" e continuou o silêncio.
Podemos não gostar da realidade, mas é o que temos.
Depois admiram-se porque há cada vez menos leitores de jornais!
Querem saber para onde foram?
Desapareceram.
Os jornais deixaram de ter interesse ou utilidade para eles.
Quem é que está disposto a pagar caro por aquilo que tem apenas uma utilidade marginal?
E, neste contexto, foram ganhando espaço e credibilidade projectos como o Outra Margem...