quinta-feira, 23 de abril de 2020

25 de Abril: Obra em vídeo celebra data online com amor e esperança

Via Notícias de Coimbra

"Um vídeo com depoimentos de pessoas que resistiram à ditadura, focado nas relações amorosas e na esperança de liberdade, vai ser exibido ‘online’ no sábado para celebrar o 25 de Abril, resultado de uma iniciativa promovida pelo primeiro-ministro."

Os avençados...

Nestes 46 anos decorridos, pós 25 de Abril, na Figueira, houve dezenas  - e continua a haver - de avençados pela Câmara, pela defunta Figueira Grande Turismo, pelas águas e outras instituições pagas com o dinheiro dos contribuintes (nós).
São defesas e médios. Não são avançados. São avençados.


Porém...
A Independência e o exercício da Democracia custa os "olhos da cara", dá muito trabalho e tem custos para o cidadão comum. 

O exercício da cidadania é uma actividade a tempo inteiro. 
Lobrigo poucas pessoas interessadas nisso. 
A começar no exercício da educação para a cidadania na sua prática quotidiana.

Vivemos numa sociedade de  compadrio feito de avenças para jotinhas e familiares de autarcas vigaristas, passando por milhares de concurso públicos viciados através do suborno e do pagamento de favores eleitorais, até ao topo da hierarquia política onde se corrompe à grande e à portuguesa.
Nos últimos 30 anos - pelo menos - Portugal é um país entregue a gatunos de fato e gravata. Os saques sucedem-se, os criminosos passam entre os pingos da chuva e os danos, que se acumulam, são irreparáveis. Como é irreparável a quebra de confiança na classe política, pagando os poucos justos pela multidão de pecadores.

É verdade ou mentira o divórcio entre a população e os seus representantes eleitos?
Isso, por si só, não é preocupante?
O estado a que isto chegou é o carburante ideal para o motor da "nova" extrema-direita colocar  o medo na população, instrumentalizar o fenómeno da corrupção para criar o caldo que visa ter a solução messiânica do fim da democracia, feita de discriminação, violência e autoritarismo.

Somos um País de brandos costumes. E, ao  sê-lo, somo-lo também com os saudosistas do fascismo. E se nada fizermos  para contrariar os abusos da elite política corrupta, outros o farão. Outros, que trarão consigo o lápis azul, a polícia política e o partido único.
E tudo começou om os avençados...

ADMINISTRACÇÃO DO PORTO DA FIGUEIRA DA FOZ

Recorde-se que o presidente da câmara, Carlos Monteiro, por inerência, ocupa o lugar de Presidente da Assembleia Geral da Administração do Porto da Figueira da Foz. Uma dúvida: quem teria, com conhecimentos do sector, o PS figueirense para indicar para administrador? A meu ver José Iglésias... 
(Eu sei, que o seu nome não podia ser proposto).

Apoios...

 Via Diário as Beiras
 Via Diário de Coimbra

O problema destas obras há muito que deixou de ser quando (re)começam, mas quando vão terminar...

Imagem via Diário as Beiras

E a Serra da Boa Viagem?..

Hoje no Diário as Beiras

Praia vai ter um número máximo de pessoas...

Os últimos dias da Pide

José Couto, Presidente do CEC

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Comemorar o 25 de Abril em 2020...

Na minha Aldeia, uma das concretas Conquistas de Abril, passou por as crianças e os jovens  ganharem o direito à prática do desporto.
Parece irrelevante, mas o direito à prática desportiva, dos Portugueses em geral, e dos jovens da minha Aldeia, em particular, foi uma conquista de Abril.
As condiçoes ainda não são as melhores, mas a melhora ainda vai acabar por ser uma realidade na AldeiaIsto vai, amigos, isto vai:

É isto, em tempo de pandemia, um vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz?

DR. CARLOS TENREIRO, V. Exa. é um brincalhão e um porreirinho do catano, mas como político é um falhanço completo: nem a Junta de Buarcos e S. Julião conseguiu ganhar ao meu Primo!..
Na actualidade, toda a gente já percebeu o óbvio -  V. Exa. virou porta voz DO PODER... E sem necessidade de megafone, pois está por dentro... 

Nada contra. Nem a favor. Não votei em si, nem na sua lista. Portanto, não me traiu a mim, nem traiu o meu voto. A quem isso aconteceu, que lhe peça contas. Constato, é que desde Abril do ano passado, V. Exa. é um seguidor acrítico, cego e surdo, mas  não mudo,  do "discurso oficial" do actual poder  socialista local.  E que, mais do que sintonizado, V. Exa. está totalmente engajado. E é (mais um) porta voz. Mas, isso,  continua a ser problema seu. Se daí tirar dividendos, que lhe façam bom proveito.

Face ao que se passou na última reunião da Câmara Municipal, poderia perguntar-lhe era o que estava a fazer há 30 anos e tal anos: não o faço nem precisa de me responder: eu sei.
Aproveito é este escrito na minha casa, para esclarecer onde eu estava.
A trabalhar, como administrativo, na EDP, depois de sem cunhas ou ajudas familiares, ter ido a um "casting": um concurso externo com mais de 7 600 (sete mil e seiscentos) concorrentes e ter ficado colocado em 3º. (terceiro) lugar.
E, por essa altura, era secretário do executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro, depois de ter derrotado, nas urnas, o todo poderoso PS figueirense de 1985/1986. Era, também, membro dos corpos gerentes do Grupo Desportivo Cova-Gala (onde tenho uma "carreira" de mais de 25 anos) - fui vogal,  vice-presidente da Direcção, secretário (da Direcção e da Assembleia Geral), presidente do Conselho Fiscal, presidente da Assembleia Geral. Andei, como membro dos corpos gerentes, a partir dos 16 anos pelo Desportivo Clube Marítimo da Gala. Passei pelo Clube Mocidade Covense. Fiz parte de uma Comissão de Moradores na Cova e Gala, a seguir ao 25 de Abril de 1974. Nos tempos difíceis, fui festeiro (sim, fui festeiro), isto é, fiz parte de uma equipa que organizou e realizou a Festa de S. Pedro na Cova e Gala. Já neste século, fui secretário da Direcção do Centro Social da Cova e Gala durante 8 anos. Fiz parte da Direcção do Sindicato dos Empregados de Escritório do Distrito de Coimbra. E fui jornalista. E fui empregado de escritório. E trabalhei no projecto do Baixo Mondego. E andei nas obras. E fui tasqueiro. E andei à pesca da lampreia e do sável. Sei bem a dureza desta pesca em noites gélidas de janeiro e fevereiro. E apanhei toneladas de berbigão no rio Mondego... E sei bem o que é estudar à noite - e ter de me deslocar de bicicleta, no inverno, para frequentar as aulas na Bernardino Machado, depois de um dia de trabalho.

Tenho 66 anos. Não tive um Pai rico (mas tive um rico Pai, apesar de ter morrido muito novo). Não tive ajudas do sogro (apesar de ter sido um grande seu Amigo). Enfim, desde muito novo que estou habituado a contar comigo próprio...
Nunca fui empregado político, nem "avençado". Conheço - e bons proveitos disso deve ter tido - quem foi "avençado" de 3 presidentes de câmara: Aguiar de Carvalho, Santana Lopes e Duarte Silva. Nem nunca pedi favores profissionais a ninguém. E, até hoje, nunca deixei de comer...

"Que solução propõe para a requalificação do Cabo Mondego?" (3)

"Nenhum sítio parece mais indicado para merecer uma autêntica requalificação, que preserve a história e deixe às gerações futuras um apreciável espólio e uma herança soberba, quanto o nosso Cabo Mondego. Esclareço que quando me refiro ao Cabo incluo toda a sua envolvente. Vivemos dias escuros e admito que embora já tardia, uma intervenção de fundo no local pode não ser a prioridade, numa lógica de estratégia política e económica que terá de ser cirurgicamente observada no futuro próximo. Com este reparo não digo que se deixe para as calendas o que já devia ter sido feito no Cabo, orgulho do concelho e um dos seus mais estimados ex-libris. Começando: depois da massiva exploração industrial de inertes nas encostas da Serra da Boa Viagem, deverá ser tentada a reposição do coberto vegetal, obrigação devidamente suportada pela lei enquadradora. Não será tarefa fácil, mas tal não pode assumir-se como desculpa para nada se fazer em prol da recuperação do aspecto mais próximo possível da paisagem original. Entretanto: este é o sítio por excelência para um grande polo museológico e centro interpretativo da sua história, começando há muitos milhões de anos quando o Jurássico Superior aqui deixou marcas indeléveis da evolução do planeta que nos foi dado habitar. Muitos dos contramoldes das pegadas dos grandes sauros foram retirados e levados para o Museu de História Natural, havendo algumas ainda visíveis. Mas nada impede que regressem onde sempre pertenceram. Antes referi a implantação do Museu do Mar também aqui e como seria bem-vindo. Falta falar de outro importante aspecto do Cabo: a actividade mineira aqui mantida desde o século XVIII até 1967, quando cessou a actividade. A extracção do carvão está inscrita na história da população, nomeadamente dos Vais, estórias de luta árdua por difícil sobrevivência, sacrifícios terríveis, muitos lutos a assombrar famílias. Isto não pode continuar “encoberto”. Exigem-no o respeito pelo local e a manifestação de apreço por todos os que ali laboraram. Guarde-se, pois, a memória única deste sítio único."

Não sabe o que é a Quinta do Sal?

Para já, não passa de mais uma candidatura, segundo a vice-presidente da câmara da Figueira da Foz,  avançada pela Autarquia. O Diário as Beiras, na sua edição de hoje, explica o resto.
Resumindo.
"Trata-se é um projecto pedagógico inovador, com componente científica, do Centro Ciência Viva aplicado ao processo de produção do sal e ao empreendedorismo.
O projecto, além da autarquia figueirense e do Centro Ciência Viva, envolve a Universidade de Coimbra, o laboratório Marefoz, a Incubadora de Empresas da Figueira da Foz e associação de produtores de sal local.
Os países associados da União Europeia Noruega, Islândia e Liechtenstein contribuem até 75 por cento do investimento elegível (750 mil euros), caso a candidatura seja aprovada."

Perguntar sobre os efeitos que a pandemia COVD-19 pode vir a ter na situação económica do concelho ofende?

Como sabemos "a partir de hoje a Navigator reduz produção de papel em 15%."
Na reunião de Câmara realizada na passada segunda-feira, de harmonia com o que li na edição de hoje do Diário de Coimbra, Ricardo "Silva questionou se o orçamento municipal, «pode vir a ter uma quebra de receira». A resposta ("à pergunta não muito bem recebida pelo Presidente"), pode ser lida abaixo, via Diário de Coimbra, edição de hoje.
Para ler melhor, clicar na imagem

Covid-19: Águas do Centro Litoral entrega a famílias hotspots de acesso à internet

Via jornal Terras de Sicó
«A Águas do Centro Litoral (AdCL) vai disponibilizar hotspots, com acesso ilimitado à internet, a 132 famílias de seis municípios da área de intervenção da empresa, visando apoiar os alunos no ensino à distância implementado no terceiro período lectivo, devido à pandemia de covid-19.
Também nesse sentido, “a Águas do Centro Litoral e as câmaras municipais estão a mobilizar esforços para criar oportunidades para todos e fornecer às famílias mais carenciadas as condições necessárias para que as crianças consigam assistir às aulas online ou aceder a recursos educativos de apoio”

Covid-19: Penacova apoia famílias e instituições com verbas de eventos suspensos

Via Diário as Beiras
"A Câmara de Penacova vai criar um fundo de emergência para apoiar famílias, empresas, bombeiros e IPSS, com as verbas alocadas a eventos que, por causa da covid-19, foram suspensas."

Soure avança com campanha de recolha de equipamento informático

Via jornal Terras de Sicó
"O Conselho Municipal de Juventude do Concelho de Soure, com o apoio do Município, está a levar a cabo uma campanha de recolha de equipamento informático que já não esteja a ser usado. A iniciativa destina-se a angariar material que possa ser reaproveitado para utilização no âmbito do ensino à distância por alunos que não possuam meios digitais."

Navigator reduz produção de papel em 15% a partir de hoje

Via Jornal Económico

"A Navigator vai reduzir a produção de papel para impressão e escrita (UWF) em 15%, a partir desta quarta-feira, devido à “queda significativa de encomendas” após ser decretado o estado de emergência em Portugal devido à pandemia de covid-19.
“Esta suspensão terá lugar a partir do dia 22 de abril por um período por agora estimado de 30 dias. No imediato, será afetada 15% da capacidade de produção de papel de impressão e escrita (UWF)”, lê-se no comunicado emitido pelo grupo empresarial, que concluiu 2019 com um volume de negócios de 1,68 mil milhões de euros.

A Navigator confirmou ainda que a redução da produção, inédita “na sua história”, vai ser concretizada com a suspensão gradual de algumas das máquinas de papel, de forma a equilibrar a oferta de papel à procura existente dos 120 mercados onde “regularmente opera”.

Apesar da “redução da actividade económica”, visível “com o fecho de comércio, escolas, universidades e escritórios”, a empresa prometeu manter os rendimentos dos seus trabalhadores, que são mais de 3.000, segundo a informação que consta no seu sítio oficial na internet."