sábado, 4 de novembro de 2017
Jaime Marta Soares...
Crónica publicada no jornal AS BEIRAS |
O dinossauro da política, desde 1974 que ocupa cargos políticos, tem um estilo bem conhecido dos portugueses, quando algo corre mal, a “culpa é sempre dos outros”.
Gosta de farsas políticas, teorias da conspiração e tem muito descaramento. Após perder o poder na Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, declara que a dívida de 30 milhões de euros não é sua “obra” – ele que governou desde sempre este município, deixando-o em rotura financeira.
Enquanto presidente da Liga dos Bombeiros Voluntários insiste em ameaçar o poder político, afirmando que se for necessário os “os soldados da paz” vão desenterrar o “machado da guerra” [sic].
Não aceita que os Bombeiros sejam comandados por um comando centralizado da Protecção Civil. Prefere que cada comandante aja segundo a sua “intuição” contribuindo assim para o caos que muitas vezes acontece, com camiões cisternas bloqueados, em fila, à espera chegar à frente de incêndio.
Os seus ataques verbais violentos desembocam em teses de “máfias e terrorismo que quer incendiar o país”, sem nunca apresentar qualquer prova ou evidência.
A “piromania” verbal de Jaime Marta Soares não conhece limites, recusando compromissos e a reforma das instituições.
A falta de argumentos sobre as limitações dos Bombeiros Voluntários e o seu papel no fracasso do combate aos incêndios florestais não nos ajuda a resolver o problema.
E enquanto houver líderes deste “calibre” estamos condenados a desperdiçar meios e a adiar soluções."
O vereador da abstenção...
Uma das curiosidades da primeira reunião camarária, após as eleições de 1 de outubro p.p., foi a distribuição de pelouros e o número de vereadores que iriam ficar a tempo inteiro e a meio tempo.
João Ataíde, passou a contar com quatro vereadores a tempo inteiro – Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves - , mais um do que no mandato anterior (nas eleições, reforçou, na mesma proporção, a maioria absoluta).
Miguel Pereira, por seu lado, fica a meio tempo.
Curiosa e, no mínimo intrigante, foi a postura da oposição sobre esta matéria.
Carlos Tenreiro e Ana Oliveira, do PSD, questionaram o presidente sobre a necessidade de juntar mais um vereador a tempo inteiro e um a meio tempo, o que implica mais despesa para o município.
João Ataíde respondeu que, “felizmente, em termos financeiros, não causa grandes constrangimentos”.
E acrescentou.
“Pesa mais o facto de estar com outras tarefas e não ter tempo para assumir tantos pelouros”.
Chegados aí, Carlos Tenreiro pediu a suspensão da reunião , para debater o assunto com os restantes vereadores do partido. Cinco minutos depois, ficou claro quem votaria contra.
Ana Oliveira e Carlos Tenreiro votaram contra e o independente Miguel Babo absteve-se, lembrando que uma das críticas feitas ao executivo durante a campanha eleitoral foi, justamente, que “havia pelouros um bocado esquecidos e vereadores com demasiados pelouros”. Por isso, votando “em consciência”, optou pela abstenção.
Na reunião da próxima segunda-feira, uma das curiosidades, é ponto 7.2 da agenda.
O 11.º Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, organizado pela Assembleia Figueirense, está disputar-se, até domingo, no Sweet Atlantic Hotel, com jogadores de 15 países, sendo Miguel Babo um dos membros da organização...
Miguel Babo, é, ao mesmo tempo vereador da oposição.
Tal como os pelouros estavam mal distribuídos, será que agora não vai achar que o apoio concedido ao evento de que é um dos organizadores não é demasiado elevado em comparação com os apoios dados ao resto das colectividades do concelho?
Assim sendo, votando em consciência, resta-lhe continuar a ser o vereador da abstenção...
ACTUALIZAÇÃO ÀS 7 HORAS E 40 MINUTOS:
PERGUNTA DO JORNALISTA Jot’Alves - "Na primeira reunião de câmara, num dos assuntos, não houve unanimidade na votação entre os vereadores do PSD. Foi um prenúncio do que vai acontecer no mandato?"
RESPOSTA DE CALOS TENREIRO - "Um prenúncio. Uma prenunciação de liberdade e democracia. Sou muito avesso a essa questão das disciplinas partidárias. Durante os quatro anos que estivemos na assembleia de freguesia nunca houve uma predisposição para disciplinar a bancada, e acho que assim é que deve ser. As pessoas devem votar em consciência."
Nota - Esta entrevista de Carlos Tenreiro pode ser ouvida na íntegra, hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV e em As Beiras.
João Ataíde, passou a contar com quatro vereadores a tempo inteiro – Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves - , mais um do que no mandato anterior (nas eleições, reforçou, na mesma proporção, a maioria absoluta).
Miguel Pereira, por seu lado, fica a meio tempo.
Curiosa e, no mínimo intrigante, foi a postura da oposição sobre esta matéria.
Carlos Tenreiro e Ana Oliveira, do PSD, questionaram o presidente sobre a necessidade de juntar mais um vereador a tempo inteiro e um a meio tempo, o que implica mais despesa para o município.
João Ataíde respondeu que, “felizmente, em termos financeiros, não causa grandes constrangimentos”.
E acrescentou.
“Pesa mais o facto de estar com outras tarefas e não ter tempo para assumir tantos pelouros”.
Chegados aí, Carlos Tenreiro pediu a suspensão da reunião , para debater o assunto com os restantes vereadores do partido. Cinco minutos depois, ficou claro quem votaria contra.
Ana Oliveira e Carlos Tenreiro votaram contra e o independente Miguel Babo absteve-se, lembrando que uma das críticas feitas ao executivo durante a campanha eleitoral foi, justamente, que “havia pelouros um bocado esquecidos e vereadores com demasiados pelouros”. Por isso, votando “em consciência”, optou pela abstenção.
Na reunião da próxima segunda-feira, uma das curiosidades, é ponto 7.2 da agenda.
O 11.º Festival Internacional de Xadrez da Figueira da Foz, organizado pela Assembleia Figueirense, está disputar-se, até domingo, no Sweet Atlantic Hotel, com jogadores de 15 países, sendo Miguel Babo um dos membros da organização...
Miguel Babo, é, ao mesmo tempo vereador da oposição.
Tal como os pelouros estavam mal distribuídos, será que agora não vai achar que o apoio concedido ao evento de que é um dos organizadores não é demasiado elevado em comparação com os apoios dados ao resto das colectividades do concelho?
Assim sendo, votando em consciência, resta-lhe continuar a ser o vereador da abstenção...
ACTUALIZAÇÃO ÀS 7 HORAS E 40 MINUTOS:
PERGUNTA DO JORNALISTA Jot’Alves - "Na primeira reunião de câmara, num dos assuntos, não houve unanimidade na votação entre os vereadores do PSD. Foi um prenúncio do que vai acontecer no mandato?"
RESPOSTA DE CALOS TENREIRO - "Um prenúncio. Uma prenunciação de liberdade e democracia. Sou muito avesso a essa questão das disciplinas partidárias. Durante os quatro anos que estivemos na assembleia de freguesia nunca houve uma predisposição para disciplinar a bancada, e acho que assim é que deve ser. As pessoas devem votar em consciência."
Nota - Esta entrevista de Carlos Tenreiro pode ser ouvida na íntegra, hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV e em As Beiras.
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Muito obrigado pela atenção que este espaço merece por parte de quem de direito...
Depois do alerta, as coisas ficaram no seu lugar...
Graças a Deus, graças a Deus...
E quando é que acabam com as reuniões à porta fechada?
Vá lá: é só um pequeno esforço...
E só têm a ganhar com isso...
Até Coimbra já arrepiou caminho...
Graças a Deus, graças a Deus...
E quando é que acabam com as reuniões à porta fechada?
Vá lá: é só um pequeno esforço...
E só têm a ganhar com isso...
Até Coimbra já arrepiou caminho...
Câmara da Figueira: reuniões secretas e ordem de trabalhos secreta?... Não sabemos porque razão, mas isto não está a começar bem…
Na próxima segunda-feira, pelas 15 horas, realiza-se uma reunião à porta fechada da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Ao tentar consultar a Agenda, no site da câmara, não consegui saber a Ordem de Trabalhos da reunião a realizar na próxima segunda-feira…
Será que as reuniões camarárias, na Figueira, além de serem
secretas, têm a Ordem de Trabalhos também secreta?..
O nosso mundo secreto nasceu no momento em que tivemos
consciência de nós próprios. Criamos no nosso interior um estado de
confidência.
A nível pessoal, todos escondemos coisas, disfarçamos
sentimentos, esconjuramos medos, envergonhamo-nos de certos pensamentos e
chegamos ao ponto de não nos aceitarmos..
Somos os nossos maiores críticos no nosso pequeno mundo pessoal e
secreto.
Será que a Câmara Municipal da Figueira da Foz já chegou
aí?..
Há vidas que valem a pena...
Numa sexta-feira, com um tempo destes destes, para quem trabalha tanto, na véspera de mais um fim de semana, só apetece descansar e pensar na Liberdade...
Ao que parece, hoje, vão acontecer alguns aguaceiros...
Só que apesar da ameaça de chuva, creio que ainda não é hoje que se vai perder aquele cheiro delicioso à chuva de verão que nos enche os pulmões...
O outono continua bonito na minha Aldeia.
Ontem, choveu qualquer coisita, mas hoje a manhã convida a que vida volte a transportar-se de dentro para fora.
Parece ser mais um dia em que apetece, embora resguardado, aproveitar o ar livre.
Já se imaginaram no Cabedelo, com aquele ar claro de fim de manhã, a saborear um café naquela esplanada onde sinto, penso e escrevo, sobre a falta de pacatez da vida que se vai desenvolvendo à nossa volta?
Lá na outra margem, a cidade continua uma babilónia de confusões, de orientações, de obrigações e de proibições.
Continua o fartar vilanagem dos salve-se quem puder...
Tudo, porque alguns adoram viver espezinhando os outros.
Depois, queixam-se amargamente dos outros que não têm o inaudito gosto de ligar a convenções!
A política, na Figueira, tem essa desvantagem: de vez em quando alguém vai sentindo-se preso em nome da liberdade.
Alguns, aprendem à custa deles próprios.
Outros, porém, não... Continuam o que sempre foram: umas bestas!
O pôr do sol de ontem não enganava.
Nem é preciso consultar a meteorologia...
Existe alguma coisa melhor que a simplicidade boa da vida?
E a melhor e mais saborosa de todas, a meu ver, é a Liberdade...
Mas que Liberdade?
É que a Liberdade não é, apenas, uma palavra.
Temos a Liberdade de opinião, que apesar de aparentemente estar garantida, é exercida por poucos na Figueira.
Temos a liberdade política que, embora com imperfeições, está igualmente garantida. Quer dizer, mais para uns do que para outros...
E a liberdade económica?
Essa, 43 anos depois de Abril de 1974, parece-me que continua a ser garantida muito mais para uns, poucos, do que para todos os outros...
Há que corrigir urgentemente esta pecha que tudo mancha.
Também na Figueira...
Ao que parece, hoje, vão acontecer alguns aguaceiros...
Só que apesar da ameaça de chuva, creio que ainda não é hoje que se vai perder aquele cheiro delicioso à chuva de verão que nos enche os pulmões...
O outono continua bonito na minha Aldeia.
Ontem, choveu qualquer coisita, mas hoje a manhã convida a que vida volte a transportar-se de dentro para fora.
Parece ser mais um dia em que apetece, embora resguardado, aproveitar o ar livre.
Já se imaginaram no Cabedelo, com aquele ar claro de fim de manhã, a saborear um café naquela esplanada onde sinto, penso e escrevo, sobre a falta de pacatez da vida que se vai desenvolvendo à nossa volta?
Lá na outra margem, a cidade continua uma babilónia de confusões, de orientações, de obrigações e de proibições.
Continua o fartar vilanagem dos salve-se quem puder...
Tudo, porque alguns adoram viver espezinhando os outros.
Depois, queixam-se amargamente dos outros que não têm o inaudito gosto de ligar a convenções!
A política, na Figueira, tem essa desvantagem: de vez em quando alguém vai sentindo-se preso em nome da liberdade.
Alguns, aprendem à custa deles próprios.
Outros, porém, não... Continuam o que sempre foram: umas bestas!
O pôr do sol de ontem não enganava.
Nem é preciso consultar a meteorologia...
Existe alguma coisa melhor que a simplicidade boa da vida?
E a melhor e mais saborosa de todas, a meu ver, é a Liberdade...
Mas que Liberdade?
É que a Liberdade não é, apenas, uma palavra.
Temos a Liberdade de opinião, que apesar de aparentemente estar garantida, é exercida por poucos na Figueira.
Temos a liberdade política que, embora com imperfeições, está igualmente garantida. Quer dizer, mais para uns do que para outros...
E a liberdade económica?
Essa, 43 anos depois de Abril de 1974, parece-me que continua a ser garantida muito mais para uns, poucos, do que para todos os outros...
Há que corrigir urgentemente esta pecha que tudo mancha.
Também na Figueira...
João Ataíde reeleito presidente da CIM...
"A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC) reelegeu, hoje, por unanimidade, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, para continuar a liderar a organização no mandato 2017-2021."
Nota de rodapé.
Deixaram passar a maré por baixo do cabo: agora é tarde...
Nota de rodapé.
Deixaram passar a maré por baixo do cabo: agora é tarde...
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Como eu gosto de luzes coadas, "estudiosas e calmas", como tão bem disse o Eça!.. A forma como utilizamos a luz, pode alterar o ambiente...
Nada de igualdades: se o povo quer circo, o Imperador dá circo ao povo!
É a chamada pescadinha de rabo na boca!
A peça em exibição nos Paços do Município, na temporada 2017/2021, ainda vai ser pior...
Todavia, os espectadores têm o que merecem e não são melhores...
Nos últimos 43 anos, a consagração de 2 partidos (PS + PSD) no topo da escolha predilecta dos figueirenses tem sido a sagração da sodomização de um povo de um concelho.
E quem não se sente, não é filho de boa gente...
Já Eça de Queiroz em 1800 e tal escrevia:
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida.
Já não se crê na honestidade dos homens públicos.
O povo está na miséria.
O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso.
O tédio invadiu as almas.
A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui.
O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
Passados duzentos e tal anos, esta gente continua à frente nas sondagens.
Que povo é este que merece esta gente?..
É a chamada pescadinha de rabo na boca!
A peça em exibição nos Paços do Município, na temporada 2017/2021, ainda vai ser pior...
Todavia, os espectadores têm o que merecem e não são melhores...
Nos últimos 43 anos, a consagração de 2 partidos (PS + PSD) no topo da escolha predilecta dos figueirenses tem sido a sagração da sodomização de um povo de um concelho.
E quem não se sente, não é filho de boa gente...
Já Eça de Queiroz em 1800 e tal escrevia:
“O País perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida.
Já não se crê na honestidade dos homens públicos.
O povo está na miséria.
O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso.
O tédio invadiu as almas.
A ruína económica cresce. O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui.
O Estado tem que ser considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo”.
Passados duzentos e tal anos, esta gente continua à frente nas sondagens.
Que povo é este que merece esta gente?..
GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA...
O tabu político, neste momento, na nossa cidade, é o que se passa em torno da formação do GAP...
A filha do Presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, Ana Pereira, segundo o que uma fonte bem colocada e credível confidenciou à ANC-Caralhete News, neste momento tem fortes possibildades de ir para adjunta do GAP.
Actualmente trabalha na Somitel.
Nota de rodapé.
Pois é: a confirmar-se, isso quer dizer, apenas, que na Figueira, a ocidente e a oriente nada de novo...
Não passaria concerteza pelo Ataíde das Neves ou pelo Carlos Tenreiro a alteração destas e outras realidades diárias na Figueira da Foz.
Também não será concerteza a continuação do sistema, há muito implementado, em que vivemos que pode motivar a mudança.
Com estas personagens, nem já, nem nunca...
Muito menos a mudança passará por uma pseudo-vanguarda que esgota a sua intervenção na net!..
É preciso que se perceba, porém, que a tomada de poder na Figueira por forças com algumas políticas mais à esquerda, depois da deriva direitista e populista iniciada por Santana e continuada por Duarte Silva, é progressista (não sou adepto da teoria do quanto pior melhor...), mas nunca será, sequer, suficiente para a mudança de hábitos, mesmo que lenta...
Só quando os anónimos tomarem consciência do seu papel histórico, haverá uma reviravolta.
E esta não é uma cantilena, é uma constatação há muito já feita por seres muito mais pensantes que eu...
A reacção dos beneficiados pelo estado a que isto na Figueira chegou é dizerem que gajos como eu, que mexem na ferida até fazê-la sangrar, são cruéis, ressabiados e velhos.
A realidade objectiva mostra, porém, que estou cada vez mais actual.
Por isso, até podem vir muitos Ataídes das Neves, Monteiros ou Portugais, em vez de Tenrinhos ou Saltinhos que, na realidade, nada se alterará, no estado a que isto há muito chegou na Figueira.
A filha do Presidente da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, Ana Pereira, segundo o que uma fonte bem colocada e credível confidenciou à ANC-Caralhete News, neste momento tem fortes possibildades de ir para adjunta do GAP.
Actualmente trabalha na Somitel.
Nota de rodapé.
Pois é: a confirmar-se, isso quer dizer, apenas, que na Figueira, a ocidente e a oriente nada de novo...
Não passaria concerteza pelo Ataíde das Neves ou pelo Carlos Tenreiro a alteração destas e outras realidades diárias na Figueira da Foz.
Também não será concerteza a continuação do sistema, há muito implementado, em que vivemos que pode motivar a mudança.
Com estas personagens, nem já, nem nunca...
Muito menos a mudança passará por uma pseudo-vanguarda que esgota a sua intervenção na net!..
É preciso que se perceba, porém, que a tomada de poder na Figueira por forças com algumas políticas mais à esquerda, depois da deriva direitista e populista iniciada por Santana e continuada por Duarte Silva, é progressista (não sou adepto da teoria do quanto pior melhor...), mas nunca será, sequer, suficiente para a mudança de hábitos, mesmo que lenta...
Só quando os anónimos tomarem consciência do seu papel histórico, haverá uma reviravolta.
E esta não é uma cantilena, é uma constatação há muito já feita por seres muito mais pensantes que eu...
A reacção dos beneficiados pelo estado a que isto na Figueira chegou é dizerem que gajos como eu, que mexem na ferida até fazê-la sangrar, são cruéis, ressabiados e velhos.
A realidade objectiva mostra, porém, que estou cada vez mais actual.
Por isso, até podem vir muitos Ataídes das Neves, Monteiros ou Portugais, em vez de Tenrinhos ou Saltinhos que, na realidade, nada se alterará, no estado a que isto há muito chegou na Figueira.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Tributo de um leitor que foi sempre atento....
Há prazeres que uma vez experimentados, não nos largam mais: a escrita é um deles.
Não é apenas um prazer, é uma forma subtil de nos desvendarmos aos outros e de certa forma nos darmos.
Vendo as nossas escolhas nos escritos o leitor vai-se apercebendo de quem tem pela frente...
Há um tempo para tudo. Tudo tem um fim...
Mas, ainda havia tanta coisa para escrever Daniel Santos!..
Não havia necessidade...
Não é apenas um prazer, é uma forma subtil de nos desvendarmos aos outros e de certa forma nos darmos.
Vendo as nossas escolhas nos escritos o leitor vai-se apercebendo de quem tem pela frente...
Há um tempo para tudo. Tudo tem um fim...
Mas, ainda havia tanta coisa para escrever Daniel Santos!..
Não havia necessidade...
Crónica do Cabedelo, escrita por um D. Corleone feliz e sem lágrimas...
foto António Agostinho |
Estávamos à espera que, hoje, voltassem tempos de chuva.
O Verão, no calendário, foi-se há muito!
Aliás, tem-se notado bem, apenas porque os dias encurtaram.
O ciclo repete-se, mas o Outono, que é fantástico e neste ano tão ansiado, não
há meio de surgir.
Confeso que já tenho saudades da paisagem tomada por tons de cinzento.
É certo, que o som monocordicamente ritmado da chuva a cair, torna a
maioria de nós ainda mais amorfos e distanciados dos outros, como que pequenas ilhas
isoladas formadas pelas águas que sulcam e amaciam os terrenos...
Nos dias de chuva, parece-me que as as pessoas ficam mais iguais, mais
cinzentas, mais sós...
A chuva tem esse triste sabor de uma igualdade imposta. E, isso, é incómodo
para quem detesta coisas impostas.
No geral, são ainda dias tristes e sem imaginação!
Só um observador atento, protegido pela vidraça de sua casa, que gosta de
passar despercebido, como eu, pois a condição de observador apenas joga bem com
a discrição, consegue ver a importância
da chuva para a igualdade.
Já agora, que estou num momento de confissão, ficam a saber que gosto desses dias, pois sou um ser atavicamente tímido...
Eu sei que não pareço... Mas, acreditem, sou-o!
Ah, mas onde é que ia?
Hoje estávamos à espera de chuva...
Desta esplanada, faça chuva ou faça sol, vejo os surfistas a andarem neste mar ao
longo de todo o ano!
Isto é o Cabedelo, a sua praia e o seu mar.
Eles - os surfistas - são, com toda a certeza gente, que se diverte com o seu desporto favorito!
Para mim, é sempre um prazer estar sentado na melhor esplanada da Figueira
da Foz, ver a praia, magnífica, e, ao mesmo tempo, vê-los a brincar e a sorrir às ondas.
Há pequenos nadas que nos proporcionam um prazer imenso.
São momentos que ninguém nos pode tirar.
A maioria dos ricos, que se julgam também poderosos, há muito perderam a capacidade de se maravilharem e de
conseguirem ser felizes.
Não estou a fazer a apologia da pobreza.
Apenas a constatar
que não é preciso muito para fazer sorrir verdadeiramente uma pessoa!
As coisas mais importantes para nos fazer sentir bem, não é o
dinheiro que as consegue comprar.
Depois, há uma diferença fundamental entre as coisas
importantes e a importância que damos às coisas.
Estou em crer que a maior parte das coisas que consideramos
essenciais, melhor faríamos em lhes virar as costas.
Claro que há coisas verdadeiramente decisivas na vida, mas
são poucas...
E, normalmente, só
tarde é que lhes atribuímos o devido valor!
O que torna a velhice melancólica é o desaparecimento não das nossas alegrias, mas das nossas esperanças...
Imagem sacada ao jornal AS BEIRAS |
O evento juntou cerca de 200 participantes de vários pontos do concelho e do país.
Aquela rede propôs, no decorrer do encontro, a criação de uma comissão de protecção de idosos, à semelhança do que acontece com as crianças e os jovens. A proposta tem em conta a vulnerabilidade dos idosos, muitos deles vítimas de violência doméstica, abandonados ou negligenciados pela família e esquecidos pela sociedade.
Em declarações ao jornal As Beiras, o vereador Nuno Gonçalves, que também participou no citado evento, revelou que a autarquia tem praticamente concluído o regulamento do Conselho Municipal Sénior. “Só falta o parecer final jurídico. Assim que ele existir, será anunciado a toda a rede (institucional do concelho), para o apreciar e dar os seus contributos”, adiantou ainda o autarca.
Nuno Gonçalves, defendeu que a proposta da referida rede tem lugar na estrutura que a câmara está a criar. Aliás, acrescentou, o conselho para o idoso “é mais lato e abrange, também, a protecção”. E concluiu: “Vamos ouvir todas as propostas com uma base de trabalho sólida”.
O Conselho Municipal Sénior tem ainda como objectivo estimular a interacção da população sénior com a restante comunidade.
José Eduardo Pinto da Costa foi um dos oradores do 2.º Encontro da Rede Interinstitucional de Animação para Idosos da Zona Sul da Figueira da Foz.
O professor recomendou alegria para uma velhice com mais qualidade de vida.
Em declarações aos jornalistas, Pinto da Costa defendeu que a terceira idade tem mais qualidade de vida se as situações quotidianas e extraordinárias forem abordadas com alegria. O especialista sustentou que está cientificamente comprovado que aquela atitude ajuda a obter uma taxa de probabilidades de sucesso muito mais elevada no combate a doenças graves como o cancro. No entanto, o académico admitiu que “não é fácil” manter-se alegre na velhice, “mas tem de ser tentado”.
Caminhar e exercitar o cérebro são receitas prescritas por José Eduardo Pinto da Costa para uma vida mais alegre e, consequentemente, mais saudável. Aduziu, ainda, uma alimentação equilibrada e muito consumo de água. Ou seja, corpo são em mente sã. O resto, deve ser vivido com alegria.
Caminhadas, exercitar o cérebro e abordagem das situações com alegria!..
Parece que estou no caminho certo...
E, depois, não há nada de errado com a velhice que a morte não resolva...
Se nada de anormal acontecer, penso que estou, há muito, no bom caminho!..
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