Via AS BEIRAS.
«João Ataíde revelou que o pedido para a instalação de (mais) uma superfície comercial na cidade foi indeferido, por não cumprir os requisitos.
Contudo, salvaguardou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o “chumbo” não impede que o promotor venha a apresentar uma nova proposta. O presidente, eleito pelo PS, que respondia, na assembleia municipal, ao deputado do PSD Teotónio Cavaco, reconheceu que o dossiê dos novos espaços comerciais “é um problema delicado”.
Entretanto, este ano, segundo adiantou a vereadora Ana Carvalho ao jornal As Beiras, não foi uma, mas duas médias superfícies, com supermercados e lojas, indeferidas pela autarquia, uma Aldi e outra Continente, para a várzea de Tavarede.
A segunda marca apresentou um projeto para ocupar uma área de cinco mil metros quadrados, a maior das duas. Em ambos os casos, os promotores podem reformular a proposta, o que ainda não aconteceu. O “não” da autarquia baseou-se no impacte para o trânsito e no “próprio projeto”, revelou a autarca.
Ana Carvalho afiançou que a autarquia “tem tentado convencer” os interessados a instalarem- se nas zonas mais centrais da cidade. O Minipreço acaba de inaugurar uma loja na central rua da República, lembrou.
“Quando é assim, tentamos facilitar ao máximo a sua abertura”, garantiu.
E também tentam dificultar ao máximo quando preferem instalara-se nas periferias?
“Tentamos dissuadi-los”, respondeu.
Primeiro nas redes sociais e, depois, no debate eleitoral, circula a informação de que vai ser construída uma “mega superfície” comercial na várzea de Tavarede.
“É mentira”, asseverou Ana Carvalho (ver declarações da vereadora mais acima: "não foi uma, mas duas médias superfícies, com supermercados e lojas, indeferidas pela autarquia, uma Aldi e outra Continente, para a várzea de Tavarede.).
João Ataíde havia dito, na assembleia municipal, que não chegou à câmara qualquer pedido para aquele efeito»!..
Para memória futura:
«Ainda respondendo ao autarca social-democrata Teotónio Cavaco , Ataíde garantiu que não vai ser instalado um posto de abastecimento de combustíveis na nova área comercial que está a ser construída em frente ao Centro de Saúde de Buarcos.»
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Ricos portugueses...
Soares dos Santos:
("o 2.º mais rico de Portugal, hoje, amanhã não se sabe, a fazer fortuna desde o tempo da rigidez da legislação laboral, dos direitos e garantias dos empregados colaboradores, dos salários mínimos e dos subsídios de desemprego e indemnizações por despedimento, proibido sem justa causa, da Lei da Greve, dos contratos colectivos de trabalho e do poderio dos sindicatos dominados pelos comunistas, nada que alguma vez o impedisse de galgar rankings dos que um dia hão-de ir para a cova com o caixão forrado a notas, de euro e dólar, e de pagar impostos na Holanda, porque lhe dá mais jeito e porque a sua formação enquanto ser humano não lhe permite ver mais longe que o porta-moedas e contribuir com uma percentagem da riqueza acumulada para o bem comum e para quem trabalhou para o colocar no pedestal onde se encontra.")
Nota de rodapé.
Sou muito ambicioso...
Gostaria de viver num País onde os ricos não fossem tão ricos, ao ponto de comprarem os pobres; e os pobres não fossem tão pobres, a ponto de aceitarem as propostas...
“se não fosse português, não investia aqui” |
Nota de rodapé.
Sou muito ambicioso...
Gostaria de viver num País onde os ricos não fossem tão ricos, ao ponto de comprarem os pobres; e os pobres não fossem tão pobres, a ponto de aceitarem as propostas...
O medo do Medo...
Em 2017, na Figueira da Foz, uma cidade sede de um concelho de um País que tem uma constituição e leis que asseguram na sua letra, uma ampla margem para a liberdade de expressão dos indivíduos, fará algum sentido sentir medo?
Bem: fará todo o sentido, se for por necessidade...
Essa necessidade para muita gente que conheço, deriva do medo.
Medo de aparecer.
Medo de ter opinião.
Medo de aparecer de cara descoberta, enquanto membros de uma sociedade.
As consequêncais do medo desses membros da sociedade figueirense, reflectem-se depois na comunidade em geral.
A imposição estrita de reserva e silêncio não deriva de leis.
Deriva apenas do simples reflexo de defesa de quem se pode sentir ameaçado numa cidade que não respeita a Liberdade.
Deriva, também, por isso, de um reflexo de um autoritarismo de inspiração proto-fascista.
Reflexo esse que é de Medo também. Medo que quem questiona certezas ou dúvidas; de quem pode apontar a nudez dos reizinhos dos pequenos e grandes poderes; de quem não tendo poder efectivo para executar em nome de todos, poder criticar o poder de quem o tem.
É nesse exercício de um direito de crítica que as democracias se distinguem: umas, concedem-no amplamente e sem muitas reservas. Outras, reservam esses direitos, apontando limites sempre com base em conceitos e ideias muito bem estruturados e lógicos.
Não é fácil argumentar contra quem usa a lei para proibir o direito de questionar a própria lei, o costume ou as pessoas que deles se servem.
A Figueira, aparentemente, não entrou ainda no clube das "amplas liberdades".
Daí, haver um medo do Medo.
A lei, admitindo interpretações variadas e díspares, abre o caminho do medo.
O reflexo do medo, está contido na própria lei e nas consequências que a mesma prevê para quem a violar. Em direito criminal, podem designar-se esses efeitos inefáveis , como o de “prevenção especial” e o de “prevenção geral” que significam uma repressão individual e um aviso geral.
Quem tem o poder de a interpretar e aplicar em procedimentos disciplinares ou mesmo penais, tem um dever também: não abusar desse grande poder.
Ao alargar o campo do medo inerente ao funcionamento da própria lei, para o âmbito pantanoso da discricionariedade interpretativa, consoante os poderes e sensibilidades políticos do momento, usando a vontade de perseguir indivíduos ou grupos, para reprimir atitudes e gestos incómodas ou calar vozes de contestação, desmente-se, na prática e nessas atitudes, a essência da própria democracia apregoada.
Por muito que se apregoe a disciplina e o respeito hierárquico,como valores fulcrais numa corporação, se forem caladas as vozes discordantes e reivindicativas mais sensíveis à injustiça e indignidade individual e social, mais tarde ou mais cedo surgirá a revolta.
Foi assim, aliás, que surgiu o movimento das Forças Armadas que se mostrou a todos, em 25 de Abril de 1974. Os seus herdeiros, estão a esquecê-lo. E no entando, são os que mais reivindicaram essa liberdade que agora parecem querer negar.
Sinais dos tempos ou, simplesmente, sinal inequívoco de que o poder corrompe?
Nada de novo...
Imagem sacada daqui |
Por aqui, ainda há quem acredite no Pai Natal, numa altura em que toda a gente já sabe que não existe Pai Natal...
quinta-feira, 21 de setembro de 2017
A vida difícil do OUTRA MARGEM em época de eleições...
Para os figueirenses, não é novidade que a informação está feita com o poder.
Criar e deturpar factos, para prejudicar a oposição, é a sua principal função.
O resto, ou seja, o jornalismo independente não existe na Figueira.
Está controlado. O seu engajamento ao poder é público e notório.
Não a este poder, em especial. Mas, ao poder que está, no momento.
É assim... E, se calhar, não pode ser de outra maneira. Os projectos independentes (e eu estive em dois...) foram ao charco...
Viver, é em si um risco... Mas, um risco óptimo e lindo!..
Obrigadinho pelos "bons" conselhos que os "carteiros" me têm feito chegar nos últimos dias...
Tempo de parecer e aparecer...
Esta campanha eleitoral autárquicas 2017, na Figueira, está a trazer à boca do palco políticos, como dizer... assim, como tipo carteiros.
Só que batem (alguns, duas vezes...) na porta errada.
Os relapsos, quando se esquecem, são assim.
Repetitivos.
A vida, como sabemos, é um palco onde nos movimentamos, por vezes surpreendentemente vazio...
Mesmo assim é um palco!..
Só que batem (alguns, duas vezes...) na porta errada.
Os relapsos, quando se esquecem, são assim.
Repetitivos.
A vida, como sabemos, é um palco onde nos movimentamos, por vezes surpreendentemente vazio...
Mesmo assim é um palco!..
Seiça, um convento que continua abandonado...
Propaganda, é o que continua a preocupar os "nossos" autarcas...
Figueira da Foz, 03 de Agosto de 2009.
Em nota à comunicação social, Maria Rosa Anttonen, coloca duas questões pertinentes, sobre o Convento de Santa Maria de Seiça, um convento abandonado....
"Porque foi o Paço de Tavarede completamente recuperado e o Convento completamente abandonado?
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Passados todos estes anos, "o que há de novo?"
Uma notícia publicada no jornal AS BEIRAS, edição de hoje, dá conta que o "Convento de Seiça já tem anteprojeto para preservação".
O projeto prévio, segundo o jornal, para a preservação das ruínas do convento de Santa Maria de Seiça foi recentemente apresentado, no salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz, ao executivo camarário e à associação SMS (criada para defender e promover aquele imóvel histórico). A sessão também contou com a participação do presidente da Junta do Paião, Paulo Pinto.
Elaborado pelo Atelier 15 Arquitetura, do Porto, o anteprojeto enfoca a dimensão e a riqueza arquitetónica da igreja do convento, que tinha uma “escala brutal”. O gabinete de arquitetos propõe preservar o que resta do local de culto, assinalando no terreno a sua dimensão original, ao mesmo tempo que advoga a atribuição de uma classificação ao imóvel. Para o efeito, terá de ser removida a vegetação que cresce há décadas nas ruínas do convento e de se estancar as infiltrações de água.
O referido ateliê de arquitetura propõe duas fases para a preservação do convento e antigo centro de estudos teológicos, que terá sido construído antes da nacionalidade portuguesa, pela Ordem de Cister.
A primeira etapa contempla a limpeza e a consolidação das ruínas da igreja. A segunda, tem por missão consolidar todo o edifi cado e o restauro (possível) de dois pisos.
Por sua vez, de acordo com a proposta do Atelier 15 Arquitetura, a antiga fábrica de descasque de arroz é para ser demolida. Se, por um lado, a antiga unidade industrial não tem valor arquitetónico, por outro, desempenhou uma acção destruidora do convento, explicaram os autores do anteprojeto.
No entanto, para memória futura, ficará o testemunho da chaminé.
João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, quis saber quanto é que vai custar a preservação das ruínas do convento, mas não obteve resposta.
O ateliê, contudo, ficou de avançar as previsões orçamentais dentro de um mês. Entretanto, alertaram que, em obras como aquela, nunca se sabe o que se vai encontrar, pelo que a margem de erro remete para meras estimativas.
A empreitada, conforme se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, tem cabimento num programa de fundos europeus.
No fundo, sobre este assunto, a 9 dias da realização das autárquicas de 2017, continua a resumir-se tudo a uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
É, apenas, isto sobre a preservação do que resta do Convento de Seiça: "a vontade do Senhor Presidente em dar passos seguros na concretização do desejo de todos, sem que signifique um compromisso datado ou equivalente".
Figueira da Foz, 03 de Agosto de 2009.
Em nota à comunicação social, Maria Rosa Anttonen, coloca duas questões pertinentes, sobre o Convento de Santa Maria de Seiça, um convento abandonado....
"Porque foi o Paço de Tavarede completamente recuperado e o Convento completamente abandonado?
Porque houve dinheiro para um e o outro foi completamente esquecido e está em absoluta degradação?"
Na segunda-feira, dia 17 de Agosto de 2009, na sessão de Câmara Municipal, foi entregue um abaixo-assinado no sentido de sensibilizar as autoridades para a necessidade de reconstrução do Convento de Santa Maria de Seiça.
Passados todos estes anos, "o que há de novo?"
Uma notícia publicada no jornal AS BEIRAS, edição de hoje, dá conta que o "Convento de Seiça já tem anteprojeto para preservação".
O projeto prévio, segundo o jornal, para a preservação das ruínas do convento de Santa Maria de Seiça foi recentemente apresentado, no salão nobre dos paços do concelho da Figueira da Foz, ao executivo camarário e à associação SMS (criada para defender e promover aquele imóvel histórico). A sessão também contou com a participação do presidente da Junta do Paião, Paulo Pinto.
Elaborado pelo Atelier 15 Arquitetura, do Porto, o anteprojeto enfoca a dimensão e a riqueza arquitetónica da igreja do convento, que tinha uma “escala brutal”. O gabinete de arquitetos propõe preservar o que resta do local de culto, assinalando no terreno a sua dimensão original, ao mesmo tempo que advoga a atribuição de uma classificação ao imóvel. Para o efeito, terá de ser removida a vegetação que cresce há décadas nas ruínas do convento e de se estancar as infiltrações de água.
O referido ateliê de arquitetura propõe duas fases para a preservação do convento e antigo centro de estudos teológicos, que terá sido construído antes da nacionalidade portuguesa, pela Ordem de Cister.
A primeira etapa contempla a limpeza e a consolidação das ruínas da igreja. A segunda, tem por missão consolidar todo o edifi cado e o restauro (possível) de dois pisos.
Por sua vez, de acordo com a proposta do Atelier 15 Arquitetura, a antiga fábrica de descasque de arroz é para ser demolida. Se, por um lado, a antiga unidade industrial não tem valor arquitetónico, por outro, desempenhou uma acção destruidora do convento, explicaram os autores do anteprojeto.
No entanto, para memória futura, ficará o testemunho da chaminé.
João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz, quis saber quanto é que vai custar a preservação das ruínas do convento, mas não obteve resposta.
O ateliê, contudo, ficou de avançar as previsões orçamentais dentro de um mês. Entretanto, alertaram que, em obras como aquela, nunca se sabe o que se vai encontrar, pelo que a margem de erro remete para meras estimativas.
A empreitada, conforme se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, tem cabimento num programa de fundos europeus.
No fundo, sobre este assunto, a 9 dias da realização das autárquicas de 2017, continua a resumir-se tudo a uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma.
É, apenas, isto sobre a preservação do que resta do Convento de Seiça: "a vontade do Senhor Presidente em dar passos seguros na concretização do desejo de todos, sem que signifique um compromisso datado ou equivalente".
Ataíde e a viagem paga pela Microsoft, foi tema abordado ontem na Assembleia Municipal
João Ataíde |
"Estadia paga pela Microsoft a cada autarca ascende a 750 euros.
Empresa alertou para regras éticas.
Três destes quatro autarcas confirmaram o que constava na documentação a que o Observador teve acesso e participaram na iniciativa do gigante norte-americano: o presidente da câmara de Braga, Ricardo Rio, do PSD; o presidente da câmara de Famalicão, Paulo Cunha, do PSD; e o vice-presidente da câmara de Sintra, Rui Pereira, do PS.
O Observador não obteve qualquer resposta do socialista João Neves, presidente da câmara da Figueira da Foz, até à publicação deste artigo. Os políticos viajaram a convite da Microsoft, que suportou as despesas com a “hospitalidade” — alojamento, refeições, etc. — e as câmaras assumiram as deslocações.
Depois da Galp, da Huawei e da Oracle, agora é a vez da Microsoft entrar no rol de empresas que pagam viagens ou a estadia a políticos no estrangeiro.
Quanto à câmara municipal da Figueira da Foz — tendo em conta o portal Base — não fez qualquer contrato que envolvesse produtos da Microsoft. Ou pelo menos que estivesse assim descrito como sendo licenciamento Microsoft, mas há, por exemplo, um ajuste direto à ITEN Solutions para “aquisição de serviços para licenciamento de software de suporte aos serviços municipais” a 30 de junho de 2014, no valor de 388.908 euros."
Ainda sobre este assunto, a candidatura MUDA JÁ publicou um nota de imprensa, que pode ser lida clicando aqui.
Teotónio Cavaco |
Ontem, no decorrer da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara da Figueira da Foz deu o seu ponto sobre a viagem à sede da Microsoft, realizada no início do actual mandato, em Seattle, paga pela empresa.
Em resposta, ao deputado do PSD, Teotónio Cavaco, cconforme se pode ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, disse.
“Por este andar, está muito difícil exercer cargos públicos. Nunca saberemos se, no desempenho das nossas funções, estamos a actuar em conformidade com aquilo que, à posteriori, é ou não eticamente aceitável”.
João Ataíde realçou que viajou com outros presidentes de câmara portugueses. Porém, ressalvou, o convite da multinacional norte-americana “salvaguardou qualquer compromisso ético”. Por outro lado, continuando a citar AS BEIRAS acrescentou: “colhi ali os melhores ensinamentos sobre aquilo que considero melhor para a informática dos serviços públicos”. O presidente de câmara frisou ainda que o código ético que os detentores de cargos públicos devem seguir não contempla aquele tipo de situações. Dito isto, sustentou: “No domínio da política, só existe a ética e a licitude”. Não estando em causa a legalidade, acrescentou que a viagem aos Estados Unidos “foi extremamente profícua e eticamente irrepreensível”.
Entretanto, em 2014, a autarquia figueirense adquiriu serviços do gigante mundial de informática no valor de mais de 300 mil euros.
“A câmara estava ilegal e obsoleta [em termos informáticos]”, justificou João Ataíde, que garantiu que a aquisição de soluções informáticos e a renovação de licenças cumpriram escrupulosamente a lei.
O concurso público, esclareceu ainda João Ataíde, foi aprovado pela câmara e pela assembleia municipais, tendo igualmente obtido luz verde de outros organismos com voto na matéria.
“Não me sinto minimamente posto em causa por este tipo de participação. A viagem decorreu de acordo com as regras eticamente aceitáveis”, disse a concluir os seus esclarecimento sobre este assunto o presidente da Câmara da Figueira da Foz e juiz jubilidado doutor João Ataíde das Neves.
O savoir-faire de Miguel Figueira... (V)
"Estivemos ontem no Cabedelo, mais uma vez ao lado da causa do SOS Cabedelo, e onde fomos mais uma vez magnificamente recebidos pelo nosso querido amigo Miguel Figueira.
Apesar do intenso nevoeiro a praia estava com as condições necessárias para que nos explicassem o que poderá acontecer se esta 1ª. barreira natural de areia NÃO estiver ali. E o tirar as areias daquele lugar é precisamente o que a APA pretende fazer.
NÃO deixaremos. Estamos dispostos a ir até ao instrumento de prevenção que a lei permite: providência cautelar. Os efeitos nefastos do desaparecimento da primeira barreira natural de defesa da linha de costa serão destruidores.
A energia com que o mar poderá entrar costa adentro trará prejuízos incalculáveis, podendo no limite levar à existência de perda de vidas.
Até prova em contrário somos 100% a favor do sistema Bypass, uma vez que o rácio custo-benefício é claramente a favor do concelho, além de resolver os problemas que surgem na Vagueira e terminam a Sul, quase na Nazaré."
António Durão
Apesar do intenso nevoeiro a praia estava com as condições necessárias para que nos explicassem o que poderá acontecer se esta 1ª. barreira natural de areia NÃO estiver ali. E o tirar as areias daquele lugar é precisamente o que a APA pretende fazer.
NÃO deixaremos. Estamos dispostos a ir até ao instrumento de prevenção que a lei permite: providência cautelar. Os efeitos nefastos do desaparecimento da primeira barreira natural de defesa da linha de costa serão destruidores.
A energia com que o mar poderá entrar costa adentro trará prejuízos incalculáveis, podendo no limite levar à existência de perda de vidas.
Até prova em contrário somos 100% a favor do sistema Bypass, uma vez que o rácio custo-benefício é claramente a favor do concelho, além de resolver os problemas que surgem na Vagueira e terminam a Sul, quase na Nazaré."
António Durão
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
Hoje, a Figueira da Foz festeja o 135º aniversário de elevação a Cidade...
Os degraus percorridos nestes 135 anos de cidade, registaram as subidas e descidas que a Figueira viveu ao longo deste espaço de tempo.
Parabéns Figueira, pela comemoração de mais um aniversário como cidade.
Dadas as mazelas que apresentas, tal como se faz com as mulheres, o melhor é lembrar o teu aniversário, mas esquecer a tua idade.
Debates entre candidatos autárquicos autárquicos foram cancelados... (IV)
Crónica pubicada no jornal AS BEIRAS |
Ao que se sabe, se não me falhou a informação, estariam anunciados pelo menos dois debates com a participação de candidatos à Câmara Municipal e também um debate entre os candidatos à maior freguesia urbana, Buarcos e S. Julião.
O primeiro dos debates ocorreu com a presença de todos os candidatos, segundo um modelo bem concebido pela organização que impediu que a sessão corresse o risco de se prolongar indefinidamente se a assistência viesse a dirigir diretamente questões aos candidatos. Abstenho-me agora de comentar as intervenções dos candidatos, embora tenha que reconhecer que não foi naquela sessão que surgiu o tal “clic” que os figueirenses há anos aguardam. O que é certo é que a plateia, repleta de cerca de duzentas pessoas, se encontrava preenchida na sua maioria por apoiantes dos candidatos, com a intenção de voto pré-formada, pelo que o alcance da iniciativa, mesmo considerando que circula pelas redes sociais o vídeo do evento, a existir, foi diminuto. Se a eficácia do debate dos candidatos à Câmara é então questionável, o mesmo não acontece com uma disputa equivalente entre os candidatos à freguesia que debateriam para um universo muito mais reduzido e mais próximo. Aguardemos pois.
Já agora: É costume concluir acerca de quem possa ter vencido o debate. Pois, para mim, o vencedor está encontrado. O vencedor foi… o bypass de areias sob o Mondego. Nunca, numa tal sessão, foi tão referido e apoiado!"
Nota de rodapé.
Como escrevi, no tempo que passa ninguém se atreve a aplaudir o unanimismo.
A vida é feita exactamente de diversidade que se deve manifestar em todos os domínios.
Como na vida, também na política, a troca de ideias e a discussão civilizada não nos devem perturbar, antes devem ser a regra a seguir como a atitude insubstituível.
Por isso, pelo menos para mim, continua a ser, no mímino, estranho que os debates anunciados pela Associação Juvenil da Figueira da Foz (o do dia 22 de setembro para a Câmara, assim como o debate para Junta de Buarcos e São Julião que seria no dia 27 de setembro) tivessem sido cancelados...
Para melhor compreensão do processo, clicar aqui, aqui e aqui.
Pois é: estamos em ano de altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas!..
Pois é: como se pode ver, todos somos modernos!
A começar pelos munícipios, isto é, também o Estado.
E interrogam-se vocês: o que é o Estado?
Ora, o Estado é a modernidade da ficção nacional...
Lá estou eu e o meu mau feitio que, ultimamente, tanto tem incomodado algumas alminhas mais sensíveis aqui pela Figueira da Foz.
Apetece-me escrever.
Mas, hoje, não sei de quê...
Os finais de setembro, em anos de eleições autárquicas, são um tempo esquisito...
Nem são férias, nem são já trabalho a tempo inteiro.
O bulício de agosto, na Figueira, já foi e deixou uma nostalgia e um vazio que custa a superar.
Nestes dias, apetece-me sair, ir por aí fora sem destino, ver coisas diferentes ou rever as mesmas que deixaram saudades.
E é o que tenho feito nos últimos dias...
É esta necessidade de evasão, depois da acontecida invasão de agosto, que não permite o sossego, o tempo disponível e a concentração para o trabalho que por aqui é feito.
Estar de férias, para mim, é sair, fugir da rotina, não pensar no dia a dia, viver despreocupadamente, não ter horas...
E, isso, só o consigo fora do ambiente em que se vive o resto do ano.
Como disse o outro: "que se lixem as eleições".
E interrogam-se vocês: o que é o Estado?
Ora, o Estado é a modernidade da ficção nacional...
Lá estou eu e o meu mau feitio que, ultimamente, tanto tem incomodado algumas alminhas mais sensíveis aqui pela Figueira da Foz.
Apetece-me escrever.
Mas, hoje, não sei de quê...
Os finais de setembro, em anos de eleições autárquicas, são um tempo esquisito...
Nem são férias, nem são já trabalho a tempo inteiro.
O bulício de agosto, na Figueira, já foi e deixou uma nostalgia e um vazio que custa a superar.
Nestes dias, apetece-me sair, ir por aí fora sem destino, ver coisas diferentes ou rever as mesmas que deixaram saudades.
E é o que tenho feito nos últimos dias...
É esta necessidade de evasão, depois da acontecida invasão de agosto, que não permite o sossego, o tempo disponível e a concentração para o trabalho que por aqui é feito.
Estar de férias, para mim, é sair, fugir da rotina, não pensar no dia a dia, viver despreocupadamente, não ter horas...
E, isso, só o consigo fora do ambiente em que se vive o resto do ano.
Como disse o outro: "que se lixem as eleições".
Quer um bom concelho?
Vote!
NOTA DE RODAPÉ.
Mas, pelo que as sondagens indicam, só existem duas soluções para os figueirenses a partir de 1 de outubro
1. Ou, até lá, aprendem a votar.
2. Ou, atirem-se ao mar e digam que vos empurraram...
NOTA DE RODAPÉ.
Mas, pelo que as sondagens indicam, só existem duas soluções para os figueirenses a partir de 1 de outubro
1. Ou, até lá, aprendem a votar.
2. Ou, atirem-se ao mar e digam que vos empurraram...
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Debates entre candidatos autárquicos autárquicos foram cancelados... (II)
Alguém anda a tramar o debate na Figueira...
António Durão está disponível para debater. Mattos Chaves está disponível para debater. Carlos Tenreiro está disponível para debater.
Da CDU, do BE e do PS, até ao momento, não sabemos a sua posição...
A qualidade de vida dos figueirenses é um jogo sério.
Alguém anda a ensaiar a jogada para dia seguinte.
Vamos avançar para onde?
Quais as consequências?
Quais as vantagens e desvantagens das tais jogadas?
Só no dia 1 de outubro o saberemos!
António Durão está disponível para debater. Mattos Chaves está disponível para debater. Carlos Tenreiro está disponível para debater.
Da CDU, do BE e do PS, até ao momento, não sabemos a sua posição...
A qualidade de vida dos figueirenses é um jogo sério.
Alguém anda a ensaiar a jogada para dia seguinte.
Vamos avançar para onde?
Quais as consequências?
Quais as vantagens e desvantagens das tais jogadas?
Só no dia 1 de outubro o saberemos!
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