A longa-metragem “Cinzento e negro”, do realizador Luís Filipe Rocha, foi a grande vencedora do Figueira Film Arte – Festival de Cinema da Figueira da Foz.
“Cinzento e negro” é um filme produzido pela Fado Filmes. Conta a história de Maria, uma mulher traída pelo companheiro, David, quando este lhe rouba um saco de dinheiro e foge, refugiando-se na ilha do Pico. Furiosa e determinada a vingar-se, ela propõe a um inspector da Polícia Judiciária, Lucas, perseguir e encontrar o companheiro. Entretanto, David, numa visita à ilha do Faial, apaixona-se por uma faialense, Marina, empregada do mítico bar Peter Café Sport. Maria e Lucas procuram David nos Açores, cruzam-se com Mariana no Faial e os três vão descobrir David na sua casa da montanha, no cimo do Pico. Num confronto final, como numa tragédia grega, Maria e David ajustam as contas que o destino lhes traçou
A cerimónia de entrega dos prémios da segunda edição do Figueira Film Art, dirigido por Luís Albuquerque e herdeiro do extinto Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz, decorreu na sessão de encerramento realizada na noite de sábado, no Casino Figueira.
O júri, liderado por Andrzej Kowalski, classificou "Trama", de Luísa Soares, como a melhor curta documental. Além de Andrzej Kowalski, Pedro Pinto, Paulo Antunes e Sihan Félix integraram também o júri do festival, que começou no passado dia 7.
O prémio da melhor curta ficção foi para "A Tua Plateia", de Óscar Faria, tendo sido atribuída uma menção honrosa a Gustavo dos Santos, pela sua obra "Percpção delicada de um raio de luz".
"Nerve", subtítulo de Chicolaev (Francisco Freitas), venceu o Figueira Film Art na categoria "videoclip", tendo o júri distinguido "Achievement", de José Castanheira, com uma menção honrosa.
"Nómada Existencial", de Nuno Pais, foi escolhida pelo júri como a melhor curta escolas.
O troféu da melhor realização foi atribuído, "ex-aequo", a Luís Filipe Rocha e Roly Santos, com as películas "Cinzento e Negro" e "Manos Unidas", respectivamente.
O prémio de melhor actor principal coube a Adriano Carvalho, pela sua participação em "Doce Lar", enquanto Joana Bárcia foi considerada a melhor actriz principal, pelo seu papel em "Cinzento e Negro", de Luís Filipe Rocha, também distinguido pelo melhor argumento dos filmes a concurso.
Rodrigo Raposo foi premiado pela melhor música original, em "Trama", tendo André Szankowski, em "Cinzento e Negro", sido reconhecido pela melhor fotografia. Pedro Sousa Raposo, com "Trama", teve direito a uma menção honrosa.
"Manos Unidas" recebeu o prémio da melhor montagem, área em que a menção honrosa distinguiu "A Campanha do Creoula", de André Valentim Almeida.
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Serviço pago pelo público ao PaF?..
O Prós e Contras de hoje tem como tema: «teríamos um ex-primeiro ministro preso se o PS fosse governo?»
Em tempo.
Tempo de antena oferecido ao dr. Rangel e aos que serve?..
Em tempo.
Tempo de antena oferecido ao dr. Rangel e aos que serve?..
domingo, 13 de setembro de 2015
A "estória" da vinda da Troika e as falhas de memória de Catroga, 4 anos e picos depois...
Não há nenhum português que não saiba quem negociou, acordou e assinou o memorando com a Troika: PS, PSD e CDS.
Mas, Eduardo Catroga, que já tem uma certa idade, deve andar com problemas de memória: numa carta aberta ao líder do PS António Costa, a que o Diário de Notícias teve acesso, Eduardo Catroga diz que "tem de haver limites para a manipulação do passado". E afirma que o PSD foi "sistematicamente ignorado".
Eduardo Catroga frisa que foram as três instituições que a compunham a Troika que decidiram iniciar uma ronda de conversas com os partidos políticos de representação parlamentar, assim como com os parceiros sociais e outras entidades da sociedade civil, pelo que o PSD foi naturalmente incluído nesse conjunto de interlocutores.
"A conversa não foi uma negociação. Na referida reunião, o PSD transmitiu à troika as linhas gerais da política económico-financeira do seu próprio programa partidário. A troika limitou-se a escutar-nos". Nessa conversa estiveram além de Catroga, Carlos Moedas e Abel Mateus.
O economista e antigo ministro das Finanças afirma, agora, que o "PSD foi sistematicamente ignorado" pelo governo de então, e só encontrou "silêncio e opacidade" em torno das negociações com a troika. Daí as quatro cartas que Catroga diz ter escrito, nessa altura, ao ministro Pedro Silva Pereira e foram públicas.
Nem vou escrever mais nada. Para verificarem como estes políticos mudam de opinião conforme a oportunidade, vejam o vídeo abaixo.
É só comparar entre o que diz agora Catroga, com o que disse na altura, especialmente a partir dos 4 minutos e 39 segundos.
Olho com pena genuína para esta gente: a minha memória está consideravelmente melhor.
Ou isso, ou não tenho necessidade de me esquecer de me esquecer.
Mas, Eduardo Catroga, que já tem uma certa idade, deve andar com problemas de memória: numa carta aberta ao líder do PS António Costa, a que o Diário de Notícias teve acesso, Eduardo Catroga diz que "tem de haver limites para a manipulação do passado". E afirma que o PSD foi "sistematicamente ignorado".
Eduardo Catroga frisa que foram as três instituições que a compunham a Troika que decidiram iniciar uma ronda de conversas com os partidos políticos de representação parlamentar, assim como com os parceiros sociais e outras entidades da sociedade civil, pelo que o PSD foi naturalmente incluído nesse conjunto de interlocutores.
"A conversa não foi uma negociação. Na referida reunião, o PSD transmitiu à troika as linhas gerais da política económico-financeira do seu próprio programa partidário. A troika limitou-se a escutar-nos". Nessa conversa estiveram além de Catroga, Carlos Moedas e Abel Mateus.
O economista e antigo ministro das Finanças afirma, agora, que o "PSD foi sistematicamente ignorado" pelo governo de então, e só encontrou "silêncio e opacidade" em torno das negociações com a troika. Daí as quatro cartas que Catroga diz ter escrito, nessa altura, ao ministro Pedro Silva Pereira e foram públicas.
Nem vou escrever mais nada. Para verificarem como estes políticos mudam de opinião conforme a oportunidade, vejam o vídeo abaixo.
É só comparar entre o que diz agora Catroga, com o que disse na altura, especialmente a partir dos 4 minutos e 39 segundos.
Olho com pena genuína para esta gente: a minha memória está consideravelmente melhor.
Ou isso, ou não tenho necessidade de me esquecer de me esquecer.
A propósito da homenagem a Manoel de Oliveira, recorda-se o que aconteceu a Joaquim Namorado...
Via o jornal AS BEIRAS de ontem, ficámos a a saber o seguinte:
"O vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou, que vai ser apresentada uma proposta à autarquia para que o nome de Manoel de Oliveira passe a figurar, “de forma digna”, na toponímia da cidade. António Tavares falava na cerimónia de atribuição da medalha da cidade, a título póstumo, pelo município, ao realizador português, que morreu este ano, aos 106 anos. Foi o neto e actor Ricardo Trêpa que recebeu a “bonita e merecida homenagem”. Manoel de Oliveira teria gostado de estar presente, porque a Figueira da Foz, frisou ainda o familiar do homenageado, era uma “cidade que ele estimava imenso” e que “sempre o acarinhou”. O primeiro a falar foi Luís Machado, escritor e amigo do cineasta. Era “inquestionável o afecto” que Manoel de Oliveira sentia pela Praia da Claridade, realçou. Desde os anos 30, quando começou a frequentá-la. Depois, entre o início dos anos 70 e o ano 2002, teve o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz como elo de ligação.
Estreou-se neste certame em 1979 e marcaria presença noutras edições, tendo sido distinguido com vários prémios e homenagens. Este evento foi, segundo António Tavares, “o centro do cinema de Portugal”. E realizou-se numa cidade que tem sido “uma zona franca dos grandes vultos da cultura”, tendo feito referência a alguns deles.
A atribuição da medalha da cidade não foi deliberada pelo executivo camarário por acaso ou por o realizador ter aceitado ser “padrinho” do festival Figueira Film Art, poucos dias antes de morrer.
A cerimónia decorreu no salão nobre da Câmara da Figueira da Foz, a meio da tarde da passada sexta-feira."
Em tempo.
Para que a memória não seja curta e tudo não acabe por ficar só para o boneco, recordo uma outra "homenagem" protagonizada pelo vereador António Tavares.
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figuiera da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
Na altuta, o vereador dr. António Tavares achou, peremptório, que “a opção da autarquia, no que a prémios literários respeita, se esgota no figueirense João Gaspar Simões”.
Como escritor e cidadão Tavares preferiu o segundo modernismo ou presencismo ao neo-realismo. O dr. Tavares, vereador da cultura, achou-se no direito (que não tinha...) de impor o seu gosto aos figueirenses.
Que fique clarinho: nada tenho contra o prémio literário João Gaspar Simões.
Continuo é a pensar que se deveria ter aproveitado o centenário do Poeta e escritor para fazer aquilo que deveria ser feito numa homenagem digna desse nome: a recuperação do prémio Joaquim Namorado. Seria um sinal de cultura, de respeito, de civismo, de justiça, de maturidade, de pluralismo, de tolerância, de capacidade de conviver com os seus contraditórios - no fundo uma demonstração de maturidade intelectual e política, compatível com uma cidade como a nossa no que à cultura diz respeito. Uma cidade plural, rica em diversidade, contraditória, sem preconceito, sem psicoses, nem complexos paroquiais.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. Não devia esgotar-se nas opções ideológicas do seu regedor.
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Manoel de Oliveira e Joaquim Namorado, em breve, venham a ter os seus nomes na toponímia figueirense.
Senhor vereador da cultura, dr. Tavares: esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..
"O vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz anunciou, que vai ser apresentada uma proposta à autarquia para que o nome de Manoel de Oliveira passe a figurar, “de forma digna”, na toponímia da cidade. António Tavares falava na cerimónia de atribuição da medalha da cidade, a título póstumo, pelo município, ao realizador português, que morreu este ano, aos 106 anos. Foi o neto e actor Ricardo Trêpa que recebeu a “bonita e merecida homenagem”. Manoel de Oliveira teria gostado de estar presente, porque a Figueira da Foz, frisou ainda o familiar do homenageado, era uma “cidade que ele estimava imenso” e que “sempre o acarinhou”. O primeiro a falar foi Luís Machado, escritor e amigo do cineasta. Era “inquestionável o afecto” que Manoel de Oliveira sentia pela Praia da Claridade, realçou. Desde os anos 30, quando começou a frequentá-la. Depois, entre o início dos anos 70 e o ano 2002, teve o Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz como elo de ligação.
Estreou-se neste certame em 1979 e marcaria presença noutras edições, tendo sido distinguido com vários prémios e homenagens. Este evento foi, segundo António Tavares, “o centro do cinema de Portugal”. E realizou-se numa cidade que tem sido “uma zona franca dos grandes vultos da cultura”, tendo feito referência a alguns deles.
A atribuição da medalha da cidade não foi deliberada pelo executivo camarário por acaso ou por o realizador ter aceitado ser “padrinho” do festival Figueira Film Art, poucos dias antes de morrer.
A cerimónia decorreu no salão nobre da Câmara da Figueira da Foz, a meio da tarde da passada sexta-feira."
Em tempo.
Para que a memória não seja curta e tudo não acabe por ficar só para o boneco, recordo uma outra "homenagem" protagonizada pelo vereador António Tavares.
Em 1983 Joaquim Namorado foi homenageado na Figueira, por iniciativa do jornal Barca Nova. Entre as diversas iniciativas, recordo duas promovidas pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, aprovadas por unanimidade: a criação do Prémio Literário Joaquim Namorado (liquidado por Santana Lopes, na sua passagem pela presidência da nossa câmara) e a integração na toponímia figueirense do nome do Poeta (chegou a ser aprovada a atribuição do seu nome a uma praceta, mas hoje o nome que lá está é outro - o de Madalena Perdigão).
Muitos anos depois, no passado dia 30 de junho de 2014, na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, na inauguração de uma mostra bibliográfica comemorativa do centenário de nascimento de poeta, escritor e professor Joaquim Namorado, o vereador da Cultura, dr. António Tavares, verificando a injustiça (mais uma...) que estava a ser cometida, prometeu vir a dar finalmente o nome de Joaquim Namorado à toponímia figueirense - o que até hoje não se concretizou.
A Biblioteca Municipal da Figuiera da Foz, acabou por perder o espólio de Joaquim Namorado - os familiares do poeta fartaram-se de ver o nome e o legado deste continuamente enxovalhados pela câmara municipal de uma cidade que ele escolheu para viver e morrer e a quem deu tudo.
Na altuta, o vereador dr. António Tavares achou, peremptório, que “a opção da autarquia, no que a prémios literários respeita, se esgota no figueirense João Gaspar Simões”.
Como escritor e cidadão Tavares preferiu o segundo modernismo ou presencismo ao neo-realismo. O dr. Tavares, vereador da cultura, achou-se no direito (que não tinha...) de impor o seu gosto aos figueirenses.
Que fique clarinho: nada tenho contra o prémio literário João Gaspar Simões.
Continuo é a pensar que se deveria ter aproveitado o centenário do Poeta e escritor para fazer aquilo que deveria ser feito numa homenagem digna desse nome: a recuperação do prémio Joaquim Namorado. Seria um sinal de cultura, de respeito, de civismo, de justiça, de maturidade, de pluralismo, de tolerância, de capacidade de conviver com os seus contraditórios - no fundo uma demonstração de maturidade intelectual e política, compatível com uma cidade como a nossa no que à cultura diz respeito. Uma cidade plural, rica em diversidade, contraditória, sem preconceito, sem psicoses, nem complexos paroquiais.
A cultura na Figueira merecia mais; muito mais. Não devia esgotar-se nas opções ideológicas do seu regedor.
Perdeu-se essa oportunidade em junho de 2014.
Fica o registo e os votos de que Manoel de Oliveira e Joaquim Namorado, em breve, venham a ter os seus nomes na toponímia figueirense.
Senhor vereador da cultura, dr. Tavares: esta história da integração do nome de Joaquim Namorado na toponímia figueirense não é tão antiga como a Sé de Braga, mas já vem do tempo em que as coisas em Portugal ainda custavam em escudos!..
sábado, 12 de setembro de 2015
Soma e segue...
Depois de Portas, foi a vez de Passos levar na "tarraqueta" de Catarina Martins...
Duvidam?..
Cliquem aqui...
Duvidam?..
Cliquem aqui...
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Isto de "experiência-piloto de orçamento participativo", tem muito que se lhe diga... (IV)
Pela primeira vez, a Câmara da Figueira da Foz vai permitir a participação dos munícipes na elaboração do orçamento do município do próximo ano.
A proposta partiu da bancada da oposição - a coligação Somos Figueira.
O executivo, de maioria absoluta socialista aprovou-a e apresentou o regulamento.
Recorde-se, no entanto, «que o orçamento participativo é um processo já antigo que “consiste na reserva de um montante cujas finalidades são submetidas a um processo de escolha pública, sendo integradas no orçamento municipal…”. Na Figueira, o processo constituiu uma verdadeira novela que terá tido o seu início quando, em outubro de 2008, a oposição de então propôs ao executivo a inclusão no seu orçamento de uma verba para um “orçamento participativo”.
A proposta não só foi recusada como foi recebida com desprezo e, entre outras coisas, foi apelidada de “caldeirada”. Em final de 2009, o partido proponente assume o executivo e, como lhe competia, apresenta em março a sua intenção de preparar aquele projecto. Em novembro de 2010, revela protelar o processo para o ano seguinte e em 2013 volta a manifestar intenção de o desenvolver.
Passado todo este tempo, de orçamento participativo, nada! Até que a oposição antecipa-se, ultrapassa o executivo e, ao arrepio da opinião manifestada em 2008, propõe… o quê? Pois, nem mais: um orçamento participativo! Em resumo, um partido mudou claramente de opinião. O outro foi tão lento que se deixou ultrapassar.» (eng. Daniel Santos, no jornal AS BEIRAS)
Segundo li no jornal AS BEIRAS, "até ontem, ainda não havia dado entrada nenhuma proposta." O prazo para os munícipes apresentarem as suas propostas termina no dia 30 deste mês. Recorde-se que a câmara destinou 100 mil euros ao Orçamento Participativo (OP). Na apresentação de propostas, podem participar todos os munícipes recenseados no concelho. As candidaturas podem ser apresentadas através da internet, Balcão Único de Atendimento da câmara e respectivas juntas de freguesias.
Saliente-se que a votação das propostas finalistas se relaliza via internet, até ao final do corrente ano.
Depois de 2016, contudo, a autarquia deverá criar mesas de voto físicas. Os projectos submetidos pelos cidadãos serão analisados por uma comissão técnica, nomeada pelo presidente da câmara. A este grupo criado por João Ataíde compete avaliar as propostas, sob a perspectiva técnica, jurídica e financeira.
Como cidadão, como covagalense e como figueirense, há muito que ando por aqui a alertar para o abandono a que está votada uma pérola turística concelhia de excelência, como é o Cabedelo.
Nada que não seja já conhecido, no essencial, mas sou daqueles que considera que nunca se perde tempo quando se exercem os deveres de cidadania.
Difícil, utópico?
Para começar já me satisfazia com um compromisso público de não participação, directa ou indirecta, dos políticos, dos familiares e dos amigos, em estudos, projectos e empreendimentos, lucrativos, que venham a ter lugar no Cabedelo.
Segundo li no jornal AS BEIRAS, "até ontem, ainda não havia dado entrada nenhuma proposta." O prazo para os munícipes apresentarem as suas propostas termina no dia 30 deste mês. Recorde-se que a câmara destinou 100 mil euros ao Orçamento Participativo (OP). Na apresentação de propostas, podem participar todos os munícipes recenseados no concelho. As candidaturas podem ser apresentadas através da internet, Balcão Único de Atendimento da câmara e respectivas juntas de freguesias.
Saliente-se que a votação das propostas finalistas se relaliza via internet, até ao final do corrente ano.
Depois de 2016, contudo, a autarquia deverá criar mesas de voto físicas. Os projectos submetidos pelos cidadãos serão analisados por uma comissão técnica, nomeada pelo presidente da câmara. A este grupo criado por João Ataíde compete avaliar as propostas, sob a perspectiva técnica, jurídica e financeira.
Como cidadão, como covagalense e como figueirense, há muito que ando por aqui a alertar para o abandono a que está votada uma pérola turística concelhia de excelência, como é o Cabedelo.
Nada que não seja já conhecido, no essencial, mas sou daqueles que considera que nunca se perde tempo quando se exercem os deveres de cidadania.
Difícil, utópico?
Para começar já me satisfazia com um compromisso público de não participação, directa ou indirecta, dos políticos, dos familiares e dos amigos, em estudos, projectos e empreendimentos, lucrativos, que venham a ter lugar no Cabedelo.
Manoel de Oliveira vai ser hoje homenageado na Figueira
O realizador Manoel de Oliveira é hoje homenageado, a título póstumo, na Figueira.
Pelas 18H00, a Câmara atribui-lhe a medalha da cidade, que entrega ao neto e actor Ricardo Trêpa.
Pelas 22H00, o Figueira Film Art homenageia o cineasta no Casino Figueira. A cerimónia do festival internacional de cinema, que também conta com a participação do familiar do homenageado, inclui a actuação do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra.
No CAE está patente uma exposição sobre Manoel de Oliveira.
Pelas 18H00, a Câmara atribui-lhe a medalha da cidade, que entrega ao neto e actor Ricardo Trêpa.
Pelas 22H00, o Figueira Film Art homenageia o cineasta no Casino Figueira. A cerimónia do festival internacional de cinema, que também conta com a participação do familiar do homenageado, inclui a actuação do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra.
No CAE está patente uma exposição sobre Manoel de Oliveira.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Um jota chamado Pedro Passos Coelho...
Ontem, por culpa e deficiências próprias deixou Costa dar-lhe um sova em público.
Não foi ingenuidade.
Ingenuidade é uma palermice, um crer excessivo no que posteriormente nos engana, no fundo uma fraqueza - e Passos Coelho não é ingénuo.
A coça que Passos Coelho levou ("primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso - inventando um adversário que não o que tinha à frente. E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa."), justifica em parte o penoso caminho que os portugueses percorreram nos últimos 4 anos.
A vida, porém, pode sempre alterar-se para onde nós queremos, como queremos e sempre que queremos.
Estamos onde estamos porque os portugueses há muito que fizeram essa opção. E não foi por ingenuidade.
Ingénuo sou eu, que continuo a acreditar, a sonhar. Por isso, tentar alterar rotas, rumos e escolhas, nunca deixou de ser uma opção na minha vida.
Todavia, essa opção só pode funcionar no que depende de mim, portanto, é circunscrita, nunca totalmente livre.
Por isso percebo os passos curtos do Passos - e de tantos jotas como ele - disso depende a vida que conseguiu, que lhe tem sugado o corpo e a alma.
A vida dos jotas é assim: suga menos os apagados, os preguiçosos, os irresponsáveis, para se alimentar dos oportunistas, dos espertos, dos gulosos, dos ávidos de poder, que respondem e se responsabilizam pela categoria que tão bem representam.
A realidade, ontem, ficou à vista de todos: Passos Coelho não sabe mais.
Por isso, evitou o debate a quatro. Por isso, fugiu de Ricardo Araújo Pereira. Por isso, levou uma sova no debate com Costa.
Sem assessores, sem propaganda e Marias Luz, Pedro Passos Coelho é apenas mais um jota. E, por sinal e ainda por cima, nem é dos melhores...
Não foi ingenuidade.
Ingenuidade é uma palermice, um crer excessivo no que posteriormente nos engana, no fundo uma fraqueza - e Passos Coelho não é ingénuo.
A coça que Passos Coelho levou ("primeiro, de si próprio, porque medíocre. Segundo, de si próprio, porque sonso - inventando um adversário que não o que tinha à frente. E, terceiro, de si próprio, porque manifestamente inferior a António Costa."), justifica em parte o penoso caminho que os portugueses percorreram nos últimos 4 anos.
A vida, porém, pode sempre alterar-se para onde nós queremos, como queremos e sempre que queremos.
Estamos onde estamos porque os portugueses há muito que fizeram essa opção. E não foi por ingenuidade.
Ingénuo sou eu, que continuo a acreditar, a sonhar. Por isso, tentar alterar rotas, rumos e escolhas, nunca deixou de ser uma opção na minha vida.
Todavia, essa opção só pode funcionar no que depende de mim, portanto, é circunscrita, nunca totalmente livre.
Por isso percebo os passos curtos do Passos - e de tantos jotas como ele - disso depende a vida que conseguiu, que lhe tem sugado o corpo e a alma.
A vida dos jotas é assim: suga menos os apagados, os preguiçosos, os irresponsáveis, para se alimentar dos oportunistas, dos espertos, dos gulosos, dos ávidos de poder, que respondem e se responsabilizam pela categoria que tão bem representam.
A realidade, ontem, ficou à vista de todos: Passos Coelho não sabe mais.
Por isso, evitou o debate a quatro. Por isso, fugiu de Ricardo Araújo Pereira. Por isso, levou uma sova no debate com Costa.
Sem assessores, sem propaganda e Marias Luz, Pedro Passos Coelho é apenas mais um jota. E, por sinal e ainda por cima, nem é dos melhores...
Figueira Film Art
“Pára-me de repente o pensamento”, o novo filme de Jorge Pelicano é exibido hoje, às 18H30, no Centro de Artes e Espetáculos (CAE).
A mentira, sempre a mentira...
4 anos de Governo PSD/ CDS, resumidos em 20 segundos do debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa...
«Até 2013 perdemos cerca de 400 mil empregos e conseguimos criar nos últimos 2 anos cerca 200 mil na economia e isso é que dá um saldo que é de 200 mil emprego»...
Em tempo.
COITADO DO MENTIROSO, MENTE UMA VEZ, MENTE SEMPRE, AINDA QUE FALE VERDADE, TODOS LHE DIZEM QUE MENTE... - António Aleixo
«Até 2013 perdemos cerca de 400 mil empregos e conseguimos criar nos últimos 2 anos cerca 200 mil na economia e isso é que dá um saldo que é de 200 mil emprego»...
Em tempo.
COITADO DO MENTIROSO, MENTE UMA VEZ, MENTE SEMPRE, AINDA QUE FALE VERDADE, TODOS LHE DIZEM QUE MENTE... - António Aleixo
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Cumpriu-se o debate
O debate Passos/Costa terminou neste momento.
Houve muita parra e pouca uva.
No entanto, a meu ver, Passos perdeu em toda a linha.
Agora o espectáculo vai continuar.
Segue-se, os comentários, nas mesmas televisões, de uns senhores e senhoras devidamente comprometidos, que “analisarão” o debate como os “representantes” dos clubes nos programas de “debate futebolístico” analisam os jogos.
Mais triste e desolador que isto é difícil...
O debate de logo à noite
Eleições, debates e protagonistas.
Para quem tem memória, recorda muitos. Soares, Cunhal, Freitas, Sá Carneiro, Pintassilgo, Mota Pinto, Eanes, Sampaio, Cavaco, Constâncio, Ferro, Durão. Santana, Sócrates.
Este - Coelho, Costa - vai ser mais um. Vai ficar à vista de toda a gente que um só debate não vai ser suficiente. Seriam necessários dois ou três.
A Coelho não interessavam?
Assim, Coelho não vai ser confrontado com as “trapalhadas” que tem feito nestes últimos 4 anos. Logo aí vai sair beneficiado.
Além do mais - e mais importante - não se vão poder abordar diversas questões centrais da política nacional.
O assunto é sério. Numa hora e meia não vai ser possível discutir e clarificar as políticas para o emprego, a segurança social, a educação, a saúde, a justiça, a emigração e a imigração, a demografia, a defesa, a segurança, a Europa, as relações externas…
A complexidade dos problemas e a forma da governação para os resolver não vão ser revelados no debate de logo à noite.
Portanto, resta estar atento, em especial, às diferenças dos programas e das personalidades dos dois contendores. Espero que, ao menos, o debate mostre - e isso já seria positivo - que Coelho e Coelho são diferentes.
Não sei quem ganhará mais votos com o debate de logo à noite.
Mas não deviam ser as televisões a condicionar as escolhas políticas dos portugueses.
No debate de logo à noite está em jogo mais do que se possa pensar: vai ser testado o poder da ditadura mediática, cavalo em que apostam os líderes populistas.
Para quem tem memória, recorda muitos. Soares, Cunhal, Freitas, Sá Carneiro, Pintassilgo, Mota Pinto, Eanes, Sampaio, Cavaco, Constâncio, Ferro, Durão. Santana, Sócrates.
Este - Coelho, Costa - vai ser mais um. Vai ficar à vista de toda a gente que um só debate não vai ser suficiente. Seriam necessários dois ou três.
A Coelho não interessavam?
Assim, Coelho não vai ser confrontado com as “trapalhadas” que tem feito nestes últimos 4 anos. Logo aí vai sair beneficiado.
Além do mais - e mais importante - não se vão poder abordar diversas questões centrais da política nacional.
O assunto é sério. Numa hora e meia não vai ser possível discutir e clarificar as políticas para o emprego, a segurança social, a educação, a saúde, a justiça, a emigração e a imigração, a demografia, a defesa, a segurança, a Europa, as relações externas…
A complexidade dos problemas e a forma da governação para os resolver não vão ser revelados no debate de logo à noite.
Portanto, resta estar atento, em especial, às diferenças dos programas e das personalidades dos dois contendores. Espero que, ao menos, o debate mostre - e isso já seria positivo - que Coelho e Coelho são diferentes.
Não sei quem ganhará mais votos com o debate de logo à noite.
Mas não deviam ser as televisões a condicionar as escolhas políticas dos portugueses.
No debate de logo à noite está em jogo mais do que se possa pensar: vai ser testado o poder da ditadura mediática, cavalo em que apostam os líderes populistas.
O debate de ontem entre Catarina e Portas...
Gostei, sobretudo, de ver o maior malabarista da política que conheço - o Portas - remetido à versão pobre do traquinas que ser eterno.
Portas foi ao tapete. Se estão com dúvidas, cliquem aqui e vejam o debate.
Portas foi ao tapete. Se estão com dúvidas, cliquem aqui e vejam o debate.
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Já que a malta não gosta de política...
A nudez é comercial.
Joana Amaral Dias e Cristina Ferreira sabem-no bem.
No entanto, o conjunto de reacções de que tive conhecimento sobre esta fotografia da Joana Amaral Dias estiveram longe de ser positivas.
Houve controvérsia nas redes sociais
Por mim, nem acho bem, nem acho mal.
Joana Amaral Dias é uma mulher inteligente e bonita. A psicóloga, cabeça de lista do "Agir" às legislativas no círculo de Lisboa, sempre gostou de pensar pela sua cabeça e fazer opções por vezes em desacordo com a linha do partido ou tendência – e ela já andou por vários – a que se tinha vinculado. Foi o que sucedeu, uma vez mais.
Do que é que nos lembramos, porém, nestes dias em que devíamos estar preocupados com as nossas vidas?
Do corpo de uma mulher. Bonita. Grávida. Ex-deputada. Líder do movimento cidadão "Agir". Que saiu da campanha por ter uma gravidez de risco. Nua. Numa capa de revista.
Talvez seja campanha eleitoral. Talvez não.
Uma imagem, é aquilo que vemos nela. Cada olhar vê uma imagem que é única.
Importante, a meu ver, foi o Portugalex ter regressado ontem à Antena1, despido de preconceitos...
Joana Amaral Dias e Cristina Ferreira sabem-no bem.
No entanto, o conjunto de reacções de que tive conhecimento sobre esta fotografia da Joana Amaral Dias estiveram longe de ser positivas.
Houve controvérsia nas redes sociais
Por mim, nem acho bem, nem acho mal.
Joana Amaral Dias é uma mulher inteligente e bonita. A psicóloga, cabeça de lista do "Agir" às legislativas no círculo de Lisboa, sempre gostou de pensar pela sua cabeça e fazer opções por vezes em desacordo com a linha do partido ou tendência – e ela já andou por vários – a que se tinha vinculado. Foi o que sucedeu, uma vez mais.
Do que é que nos lembramos, porém, nestes dias em que devíamos estar preocupados com as nossas vidas?
Do corpo de uma mulher. Bonita. Grávida. Ex-deputada. Líder do movimento cidadão "Agir". Que saiu da campanha por ter uma gravidez de risco. Nua. Numa capa de revista.
Talvez seja campanha eleitoral. Talvez não.
Uma imagem, é aquilo que vemos nela. Cada olhar vê uma imagem que é única.
Importante, a meu ver, foi o Portugalex ter regressado ontem à Antena1, despido de preconceitos...
O pó dos livros faz parte dos cheiros que nos marcam para sempre...
"Lembro-me de no
ensino secundário ter
tido um professor de
história que numa das suas
fascinantes e muito debatidas aulas nos disse, em tom
profético, que viria a altura
em que os pobres e despojados deste mundo bateriam
à porta da Europa. E que
não haveria maneira de os
parar; viriam em barcaças
improvisadas, invadiriam os
caminhos, atravessariam
cidades.
Passaram quase quarenta anos e assisto agora à descrição exacta que o meu professor fazia em forma de aviso: “Milhares hão-de morrer e a sua morte vai pesar sobre as nossas consciências, dizia, mas nada os deterá”. No seu livro Pátria Apátrida, Sebald, o escritor alemão falecido no início do século, escrevia em 1990 que “a pátria é um conceito que surgiu quando esta deixou de ser o sítio onde se está e indivíduos e grupos sociais foram obrigados a virar-lhe as costas e a emigrar”.
Isto é assim, não só para os países que são demandados e que exaltam o conceito, como para os que, fugindo à fome e à guerra, passam a ver a sua pátria como o lugar onde querem estar. Para os sírios que caminham agora nas estradas da Hungria, a sua pátria é a Alemanha. O que me perturba é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história. Se assim for, este êxodo ainda vai dar muito que falar."
Em tempo.
Esta crónica do vereador António Tavares, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, alerta para a verdadeira face da sociedade.
Ao longo da vida, o homem contraditório vai mostrando diversas máscaras - do homem revolucionário, ao homem reaccionário, amado e criticado, polémico e sentimental, obcecado pelo amor e pela morte.
Também a mim o que me perturba - e muito - "é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história."
O que me leva a concluir que só no rosto hirto e solene da morte, fica o verdadeiro rosto do homem.
A maior dignidade da morte é física. Nunca o homem é tão belo e verdadeiro como quando está morto. Porque tem então assegurada a eternidade, é na morte que o homem tem o seu rosto verdadeiro. Na vida, usa máscaras sucessivas e contraditórias.
No fundo, só a morte acaba por revelar a verdadeira face do homem.
Passaram quase quarenta anos e assisto agora à descrição exacta que o meu professor fazia em forma de aviso: “Milhares hão-de morrer e a sua morte vai pesar sobre as nossas consciências, dizia, mas nada os deterá”. No seu livro Pátria Apátrida, Sebald, o escritor alemão falecido no início do século, escrevia em 1990 que “a pátria é um conceito que surgiu quando esta deixou de ser o sítio onde se está e indivíduos e grupos sociais foram obrigados a virar-lhe as costas e a emigrar”.
Isto é assim, não só para os países que são demandados e que exaltam o conceito, como para os que, fugindo à fome e à guerra, passam a ver a sua pátria como o lugar onde querem estar. Para os sírios que caminham agora nas estradas da Hungria, a sua pátria é a Alemanha. O que me perturba é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história. Se assim for, este êxodo ainda vai dar muito que falar."
Em tempo.
Esta crónica do vereador António Tavares, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, alerta para a verdadeira face da sociedade.
Ao longo da vida, o homem contraditório vai mostrando diversas máscaras - do homem revolucionário, ao homem reaccionário, amado e criticado, polémico e sentimental, obcecado pelo amor e pela morte.
Também a mim o que me perturba - e muito - "é concluir que os grandes estadistas dos últimos quarenta anos ou não tiveram bons professores ou não leram o que deviam. Pior, é verificar que ignoram as lições da história."
O que me leva a concluir que só no rosto hirto e solene da morte, fica o verdadeiro rosto do homem.
A maior dignidade da morte é física. Nunca o homem é tão belo e verdadeiro como quando está morto. Porque tem então assegurada a eternidade, é na morte que o homem tem o seu rosto verdadeiro. Na vida, usa máscaras sucessivas e contraditórias.
No fundo, só a morte acaba por revelar a verdadeira face do homem.
A sorte não é sempre tirana...
«Se mantivermos esta dinâmica, esta equipa não é fácil de parar» - disse Fernando Santos no fim do jogo de ontem.
Em tempo.
Não sei se essa é a concepção que Fernando Santos tem do futebol, mas o meu resumo do jogo de ontem, de harmonia com o que vi em directo na televisão, é isto: 11 jovens (uns mais, outros menos...) dentro de um campo de futebol, a fazer tudo menos jogar à bola, durante 93 minutos, à espera de uma paio, que acabou por acontecer aos 90+2 minutos...
Mas, o que acaba por contar, foi o golo de Miguel Veloso no período de compensação que deu vitória a Portugal no terreno da Albânia e deixou a selecção nacional a um ponto da qualificação para o Campeonato da Europa de 2016.
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Festa do Avante 2015 e a comunicação social
Marcelo Rebelo de Sousa e a Festa do Avante 2014...
«Festa única na vida política portuguesa, com pouco eco na comunicação social este ano»...
Se em 2014 e em anos anteriores foi assim - e assim foi - este ano a Festa na comunicação social quase que passou à clandestinidade.
Este ano, tudo foi ainda muito mais visível...
«Festa única na vida política portuguesa, com pouco eco na comunicação social este ano»...
Se em 2014 e em anos anteriores foi assim - e assim foi - este ano a Festa na comunicação social quase que passou à clandestinidade.
Este ano, tudo foi ainda muito mais visível...
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