quinta-feira, 20 de março de 2014
Para já 74 portugueses + 74 estrangeiros = 148!.. E agora?
"São 74 economistas estrangeiros que agora se vêm juntar às 74 personalidades portuguesas que, na semana passada, publicaram um manifesto a defender a reestruturação da dívida pública nacional. São economistas, muitos com cargos de relevo em instituições internacionais como o FMI, editores de revistas científicas de economia e autores de livros e ensaios de referência na área.
Estes economistas assinam um documento – com um conteúdo muito semelhante ao manifesto promovido por João Cravinho – intitulado “Reestruturar a dívida insustentável e promover o crescimento, recusando a austeridade”, no qual manifestam total concordância com o documento subscrito por vários políticos portugueses (de Manuela Ferreira Leite a Francisco Louçã), empresários, sindicalistas, académicos e constitucionalistas", segundo o Público!
Em tempo.
Texto e signatários aqui.
Estes economistas assinam um documento – com um conteúdo muito semelhante ao manifesto promovido por João Cravinho – intitulado “Reestruturar a dívida insustentável e promover o crescimento, recusando a austeridade”, no qual manifestam total concordância com o documento subscrito por vários políticos portugueses (de Manuela Ferreira Leite a Francisco Louçã), empresários, sindicalistas, académicos e constitucionalistas", segundo o Público!
Em tempo.
Texto e signatários aqui.
"Vamos chamar-lhe poema, só para facilitar"!.. (II)
“A lua não é do luar”, é o título da crónica de opinião no jornal AS
Beiras de Rui Curado da Silva, investigador, de que transcrevemos um excerto:
“Este ano, Portugal contribui generosamente para engrossar o
pelotão das foleiradas, com uma canção interpretada por uma natural da Figueira
e composta por esse grande e subtil poeta nacional: o Emanuel do Pimba.
Quem tem estado atento a festividades locais e aos carnavais,
não pode deixar de constatar o apurado gosto pela foleirada dos nossos autarcas
na escolha dos artistas convidados. Por exemplo, no carnaval da Bahia desfilam artistas
que representam o melhor da música brasileira, como Gilberto Gil.
Convidar um Sérgio Godinho para uma festa popular é algo que
não passa pelos neurónios de boa parte dos nossos autarcas.
Aos autarcas de esquerda,
diria que a promoção da foleirada não cumpre aquele tal D de Desenvolver que
nos foi legado em abril de 74. Por isso, seja a intérprete da Figueira ou da
Cochinchina, aquela canção é uma foleirada que não me representa.”
Em tempo.
Tenho vergonha que uma canção destas vá
representar Portugal.
Desta vez, a coisa correu um bocado pior que o habitual!
Para além disso, custa suportar aquela insustentável amoralidade e leveza - a de que os fins, e os resultados, justificam
todos e quaisquer meios...
Não é isso definitivamente que eu quero para a minha cidade e o meu País...
Por isso, considero, tal como o Rui Curado da Silva, seja a intérprete da Figueira ou da Cochinchina,
aquela canção é uma foleirada que, também, não me representa.
Eu só te quero fazer rir...
As mulheres costumam dizer que gostam de homens com sentido
de humor, homens que as façam rir.
Ter sentido de humor, porém, não é o mesmo que fazer rir.
Para fazer rir, fazem-se cócegas.
Mas, são raras as
mulheres que gostam ou aceitam que um homem lhes faça cócegas.
Digo-o por experiência própria. De vez em quando, por aqui, acontecem equívocos e reacções algo intempestivas.
Eu só te quero fazer rir!..
Não gostas que te façam rir?..
Foi assinado ontem um Protocolo de colaboração entre a CEMAR e a USFF
Ontem, dia 19.03.2014, na Aula do ABCD-Arquivo Biblioteca
e Centro de Documentação foi assinado um protocolo de colaboração entre o
Centro de Estudos do Mar-CEMAR e a Universidade Sénior da Figueira da Foz -
Associação Viver em Alegria (representados, respectivamente, por Alfredo
Pinheiro Marques e Luís Ferreira, presidentes das direcções respectivas).
Antes, Alfredo
Pinheiro Marques fez uma intervenção sobre o tema do Património Marítimo da Foz
do Mondego (desde a Idade Média e o tempo do Infante Dom Pedro até à Época
Contemporânea e ao tempo do Com. A.A. Baldaque da Silva, o autor do malogrado
projecto do porto oceânico de águas profundas do Cabo Mondego [1913], o porto
que, infelizmente, nunca veio a ser construído e que, se o tivesse sido,
poderia ter mudado toda a feição da economia e da sociedade portuguesa em
geral, e da Beira Litoral em particular).
A Associação Viver em Alegria é uma Instituição Particular
de Solidariedade Social dedicada a actividades sócio–culturais, recreativas e
outras, com grupos sócio–etários da infância, juventude e terceira idade, de
forma a beneficiar os mais desfavorecidos, minimizando as dificuldades sentidas
ao nível de integração na vida activa, saúde pública e nos aspectos culturais,
artísticos, técnicos, profissionais, de entretenimento e recreativo. A
Universidade Sénior é uma das suas pricipais vertentes de acção local.
O Centro de Estudos do Mar e das Navegações Luís de
Albuquerque - CEMAR é uma associação científica privada, sem fins lucrativos,
dotada de estatuto de utilidade pública, que foi criada na Figueira da Foz há
dezanove anos atrás [1995] e que se define como um centro de documentação e de
acção cultural, apontado quer para a investigação científica quer para a divulgação
cultural qualificada, e dedicado a "o Mar e o que, através dele, fizeram e
fazem os Portugueses".
Nos termos deste protocolo as duas entidades comprometem-se
a colaborar na organização de acções formativas futuras e de índole cultural.
Na ocasião, foi feito
o oferecimento de colecções de livros editados pelo CEMAR ao longo das últimas
duas décadas, para a biblioteca da Universidade Sénior da Figueira da Foz.
quarta-feira, 19 de março de 2014
GINÁSIO CLUBE FIGUEIRENSE CONTRA NOVO REGULAMENTO DO COMPLEXO DESPORTIVO MUNICIPAL
O Ginásio Clube Figueirense alega (entre outros pontos) que a proposta de regulamento - cuja discussão e votação esteve agendada para segunda-feira, na reunião do executivo entretanto adiada para dia 25 - "concede um privilégio a uma única entidade partindo de um pressuposto totalmente falso: o de que a formação desportiva jovem em matéria de futebol é uma função apenas desempenhada pela Associação Naval 1.º de Maio", contrapondo que quatro clubes do concelho possuem idênticas atribuições.
Via Foz Do Mondego Rádio
Via Foz Do Mondego Rádio
Um estória figueirense
Avenida 12 de Julho, Gala. Foto de António Agostinho |
Na actual conjuntura só os proprietários abastados conseguem
fazê-lo. Grande parte dos edifícios encontrasse desocupada, sendo difícil o seu
arrendamento ou venda.
Fazer as obras constitui encargo de fraca contrapartida, com
reduzido benefício decorrente do estatuto dos benefícios fiscais,
correspondendo ao IMI de dois anos, actualmente sujeito à chamada cláusula de salvaguarda.
Constitui obrigação legal dos proprietários a manutenção do
edificado e, portanto, a Câmara mais não faz do que fazer cumprir a lei.
Porém, muitos deles não terão a possibilidade de fazer o
investimento que lhe é imposto. Legalmente, poderá a Câmara exercer a figura da
posse administrativa, ficando ela própria obrigada a proceder à respectiva
recuperação após expropriação por valores calculados nos termos da lei, de
acordo com o valor tributário, o qual se encontra, por definição, ajustado ao mercado.
Acrescem duas questões que deverão ser devidamente ponderadas:
- Reabilitar sem revitalizar, mantendo os interiores degradados
e disfuncionais mais não é do que aplicar uma simples maquilhagem. Mais importante
do que reabilitar será revitalizar os edifícios e a própria cidade. Isso só se
faz com pessoas e estas só surgirão se o estado da economia o permitir, isto é,
se houver emprego.
- Além disso, compete à Câmara dar o exemplo e reabilitar os
seus próprios edifícios, sem o que não poderá alardear autoridade junto dos munícipes.”
Em tempo.
Dia do PAI
Sou filho de um “Homem que nunca foi menino”.
Esta fotografia, é do meu PAI.
CRIADOR, juntamente com a minha MÃE, de um ser LIVRE.
Criar é educar.
Educar, é alimentar uma criança – “física, mental, social,
cultural, espiritual e religiosamente.”
Criar, é ajudar a despontar, à luz da consciência, a mais
bela obra da natureza - um ser humano único e irrepetível.
O meu PAI nasceu a 17 de Abril de 1927 e faleceu em 6 de Junho de 1974.
Porém, apesar de ter morrido cedo, enquanto viveu, cumpriu o
seu dever: “investiu na sua obra mais importante - os filhos.”
Ainda hoje é o meu melhor e maior AMIGO, com quem continuo a
partilhar o que é verdadeiramente importante para mim.
Obrigado PAI, pela herança que me deixaste: “o valor da
disciplina, da autoridade, da consciência dos limites... Da coragem para os
sacrifícios!...”
Obrigado PAI. Hoje, é só mais um DIA, o dia de S. José, o
pai de Jesus.
Na minha memória, José, MEU PAI , o TEU DIA acontece todos
os dias.
Eu sei que não precisava de ter escrito este texto para que soubesses que continuo a gostar muito de ti e que continuas a fazer-me muita falta.
Deixo-te com uma boa notícia: PAI, o nosso SPORTING ganhou no passado fim de semana, outra vez, ao Porto!...
Também ficaste surpreendido?..
Eu sei que não precisava de ter escrito este texto para que soubesses que continuo a gostar muito de ti e que continuas a fazer-me muita falta.
Deixo-te com uma boa notícia: PAI, o nosso SPORTING ganhou no passado fim de semana, outra vez, ao Porto!...
"Vamos chamar-lhe poema, só para facilitar"!..
“Estamos particularmente satisfeitos com a vitória da Suzy”, disse João Ataíde depois da vitória no Festival RTP da canção do Rei e da Rainha do Carnaval Figueira/Buarcos de 2014.
"O triunfo é a prova de reconhecimento do empenho e trabalho da dupla Suzy/Emanuel”, acrescentou o autarca, afirmando que este é o momento da Figueira da Foz “correr o mundo”.
João Ataíde tem toda a razão para o optimismo, pois, isto, pelos vistos, ainda vai melhorar mais...
Emanuel, o compositor e produtor do tema "Quero Ser
Tua", vai tentar que a canção sofra algumas alterações de forma a
torná-la mais apelativa ao voto europeu e não apenas aos emigrantes portugueses
que é habitual votarem. Caso a RTP permita Emanuel diz que poderá colocar algumas frases em inglês ou em espanhol.Desta vez é que vai ser.
Ô ô ô ô Aurora!
Não se enervem...
"Impacto pleno das políticas de austeridade apenas se sente anos mais tarde, alerta OCDE"...
Portanto, como país temos futuro...
Será assim a nossa sociedade: filho único; os pais ganham mal; trabalham os dois até tarde; o puto está sempre sozinho = vai ser psicopata.
Portanto, como país temos futuro...
Será assim a nossa sociedade: filho único; os pais ganham mal; trabalham os dois até tarde; o puto está sempre sozinho = vai ser psicopata.
Um abraço
Sábado passado uma mulher tentou suicidar-se na Ponte 25 de Abril. Parou o carro, pôs os 4 piscas, deixou um papel a despedir-se dentro do carro e saiu para ir saltar da ponte abaixo. Depois de muitos, de muitos carros não pararem, alguém parou, e quase depois disso também um segundo carro, com um GNR lá dentro, que conseguiu impedir o salto enquanto uma pessoa do primeiro carro que parou pedia à mulher suicida que lhe desse um abraço.
Mas nas notícias nem pevas, nem desta história nem de todas as outras que têm vindo a acontecer diariamente – gente a perder o amor à vida, naquela que ficará para a memória recente da sociedade portuguesa como um dos períodos mais absurdamente difíceis de sempre. Mas nas notícias nada, jornalismo nenhum que mostre o que está verdadeiramente a acontecer, que diga que há corpos de pessoas que todos os dias dão à costa nas margens do Tejo, que diga que há muitas pessoas que se matam porque não conseguem viver sem trabalho, com dívidas, e sem esperança alguma de que algo mude no tempo útil das suas vidas breves – enquanto Pedro Passos Coelho e Paulo Portas constroem (pela destruição das vidas da maioria esmagadora dos vivos, incluída uma classe média patrimonial tão recente em Portugal) um país para pessoas que ainda não nasceram.
terça-feira, 18 de março de 2014
Pedro Agostinho Cruz, um fotógrafo na Gala Figueira Tv
“Pedro Agostinho Cruz é um jovem “pas tout a fait comme les
autres”; ao contrário do que é típico na sua idade, não é daqueles que descobriram a pólvora seca
das verdades insofismáveis; gosta mais de ouvir (e observar) do que de falar. O
Pedro é um andarilho e, sobretudo, um observador incansável.
No seu olhar silencioso e perscrutador há algo que o
distingue de um mero fotógrafo competente, algo intangível e difícil de
descrever: uma sensibilidade poética; ou seja, aquilo que o torna capaz de, com
enquadramentos ousados e um sentido da composição notável, transformar o mais
banal retrato do quotidiano numa imagem carregada de sentido(s).”
Quem escreveu estas palavras, em agosto de 2009, foi o
Fernando Campos (que também é o autor da caricatura do Pedro).
Entretanto, decorreram quase 5 anos, foi crescendo,
licenciou-se em Ciências da Comunicação, na Covilhã, fez outros estudos no campo da fotografia, em Lisboa, estagiou em jornais, aprendeu e melhorou os conhecimentos, apurou o estilo e a sensibilidade e,
hoje, é o fotógrafo e Artista que milhares
conhecem.
Além do mais continua um "puto" humilde e com grande vontade de aprender.
Espero que se mantenha assim pela vida fora.
Se quiserem votar no “puto” cliquem aqui. Não por ser meu
sobrinho, mas por aquilo que faz todos os dias como fotógrafo competente.
Para quem não sabe, eu “conto como foi”...
À parte uns novos-ricos, monomaníacos e alienados (que não
contentes em pagar as quotas do clube e o bilhete de época para ir ao estádio,
pagam ainda mais uns extraordinários vinte e tal euros por mês ao Sr. Joaquim Oliveira
acrescidos de mais cerca de dez ao Benfica para terem futebol em casa), o resto
do país regressou há dois anos a uma das mais
extraordinárias instituições do Portugal do tempo da "outra senhora": o “relato da bola”, via
rádio.
O futebol, curiosamente, ou talvez não, acompanhou este governo no regresso ao passado e desapareceu
da TV em sinal aberto, como acontecia nos velhos tempos...
Quem o quer ver, agora, tem uma de quatro hipóteses:
1: vai ao estádio, paga ao Oliveira e ao Benfica;
2: bebe umas minis, uns finos ou uns tintos nos cafés;
3: fica especado em frente das montras das casas de
electrodomésticos;
4: ou, então, vê as
“imagens sonoras”, como os poetas da rádio chamam à sua própria algaraviada.
É o tempo a voltar para trás... No futebol e na política! Ou vice-versa...
Ou seja, a crescente
insatisfação com o estado da democracia em Portugal está directamente
relacionada com a degradação das condições sociais e económicas dos últimos
anos de crise acompanhada da falta de possibilidades de ver futebol em canal aberto.
As conclusões
do barómetro são apresentadas
esta terça-feira no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
A propósito do Dia Mundial da Poesia
imagem sacada daqui |
A crónica de hoje de António Tavares, poeta e escritor e, também, vereador PS, certamente por via disso, aborda o tema.
“A poesia move mundos, encanta e mobiliza os homens; é raiz
de revoluções e cântico de utopia e sonho. Com a verborreia disparatada que
para aí vai, faz bem ouvir os nossos poetas, percebendo nos seus versos o resgate
a alguma estupidez humana”, escreve ele.
Deixo-vos com um texto, não do Rui Feteira (esse podem lê-lo
na crónica de hoje do vereador PS no jornal AS BEIRAS), mas do Agostinho da
Silva, pois na minha modesta opinião, a descoberta da sua obra (e da sua vida, por parte em especial da juventude) seria um
bom augúrio para os exaltantes tempos de mudança que estamos a viver.
“A única salvação do que é diferente é ser diferente até o
fim, com todo o valor, todo o vigor e toda a rija impassibilidade; tomar as
atitudes que ninguém toma e usar os meios de que ninguém usa; não ceder a
pressões, nem aos afagos, nem às ternuras, nem aos rancores; ser ele; não quebrar
as leis eternas, as não-escritas, ante a lei passageira ou os caprichos do
momento; no fim de todas as batalhas — batalhas para os outros, não para ele,
que as percebe — há-de provocar o respeito e dominar as lembranças; teve a
coragem de ser cão entre as ovelhas; nunca baliu; e elas um dia hão-de
reconhecer que foi ele o mais forte e as soube em qualquer tempo defender dos
ataques dos lobos.”
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