Para já, em entrevista ao Figueira na Hora, não confirma nem
desmente…
quarta-feira, 24 de abril de 2013
A meu ver, o grande “entalanço” de Miguel Almeida…
foto Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui |
Em 1997, com Santana
Lopes, na Figueira o PSD fez uma
campanha populista, demagógica e politicamente inconsistente, como o futuro
veio a demonstrar e provar, nomeadamente pela pesada herança financeira que nos
deixou para resolver.
Santana foi a votos e “roubou” a presidência ao PS, que
estava a gerir a autarquia figueirense após Abril de 1974.
Depois, veio o eng.
Duarte Silva que ganhou naturalmente, recolhendo os louros da informação e
propaganda feita à passagem de Santana pela Figueira.
A seguir, passada a “febre”, ainda com Duarte Silva, mas já no
segundo mandato, começou a dar-se a necessidade da inflexão na gestão da autarquia…
João Ataíde apareceu em cena e aproveitou as dificuldades para ganhar, concorrendo
numa lista do PS.
Com ele, também porque não poderia ser de outra forma, a
gestão inflectiu ainda mais - até aos 180 graus.
Houve necessidade de se começar a falar verdade, a relevar o valor da
coerência política e programática – numa palavra, a gerir com realismo para
alcançar a credibilização.
E é aqui que reside, a meu ver, o principal desafio de Miguel Almeida, o próximo candidato social-democrata.
Terá ele capacidade
de fazer a síntese entre o populismo demagógico do PSD de Santana e o actual PSD de Passos Coelho?..
Será esse “entalanço” que estará a
“obrigar” Miguel Almeida a, antes de se apresentar como candidato natural do PSD
na Figueira da Foz, a querer aparecer aos olhos do votante PSD local
como “Somos Figueira”?
Não me façam muitas perguntas…
… mas, ouvir alguém
ligado ao PSD a falar em, a médio prazo, «criar uma
instituição financeira de desenvolvimento» para reestruturar os instrumentos financeiros ao
dispor das PME, tudo misturado no mesmo saco dos «fundos comunitários» e das «aplicações financeiras para canalizar as poupanças», não deixa de me soar a algo estranho e inquietante.
Ou será, apenas, porque o PSD tem uma natural apetência para
se assumir como um partido de banqueiros?..
Já não temos um banco público que pode perfeitamente levar a tarefa a cabo?..
Porquê, então, mais um banco público?..
STAND-UP COMEDY.
Entretanto, Gaspar irá ao parlamento dia 30 de Abril “prestar esclarecimentos” sobre os “contratos swap” das empresas públicas que custarão ao Estado 3 mil milhões de euros.
Reconhecem o padrão?
Quando o Tribunal Constitucional negou ao Governo receitas de 1200 milhões de euros, o ministro congelou a despesa pública em dois ou três dias. Agora abençoa “planos de fomento” e espera uma semana para ir tomar chá com os deputados da maioria.
O Lobo Xavier que explique.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Vale tudo... De Durão, o "indignado", ao Fernando, o "entalado"!..
E agora que os programas da UE falharam, ainda temos de aturar Durão Barroso, o "indignado", ("a austeridade tem de ter limites", disse ele!...) e Fernando Alexandre, o "entalado" novo secretário de Estado Adjunto da Administração Interna ("tenho que admitir que este Governo não merece o povo que governa. Os portugueses, mesmo aqueles que aparentemente dela beneficiaram, perceberam o absurdo da decisão do Tribunal Constitucional. A decisão do Ministro das Finanças de congelar as despesas mostra que, de facto, ele, embora não viva cá, deve estar de partida para outro lugar. Desejo-lhe boa viagem", escreveu ele a 8 de Abril p.p!..)!..
Porca miséria...
Porca miséria...
A ideia é boa. O resultado, vamos ver daqui a uns meses…
foto sacada daqui |
“O problema deste concelho dos últimos anos tem sido esta
postura do deixa a andar, do nacional porreirismo. Mas eu tenho de dizer as
coisas é aqui, não posso ir pregar para os peixinhos os assuntos da Câmara.
Estamos a fazer a defesa dos interesses do que é importante
para o concelho e não vou fazer diferente só porque sou candidato à Câmara”.
Via Figueira Na Hora, a quem aproveito para felicitar por mais este excelente trabalho.
O material tem sempre razão
Entrar num governo, seja como governante ou assessor, uns dias depois de insultar os seus responsáveis políticos com nomes feios, de pedir a sua demissão, de os mandar ir para outro lado, de proferir aquelas frases taxativas e sem nuances que só se podem escrever quando se está disposto a tirar daí consequências, ou seja, a perder alguma coisa por as dizer, é-me de todo incompreensível. Faz-me vergonha pelos outros, pelo débil carácter que revelam, mesmo que esse estilo seja o pão nosso da cada dia nos blogues, agora percebendo-se que não são muito para levar a sério. Basta o aceno de um lugar, de uma carreira, de uma importância, de um panache e lá vai a vergonha toda, a honra e o carácter pelo caminho.
Via Abrupto
Via Abrupto
As pessoas boas
No fundo, no fundo, bem lá no fundo, Portugal tem um
problema que não deveria ser um problema, antes um motivo de orgulho: Portugal
tem demasiadas pessoas boas.
Só assim se
compreende que ninguém queira arriscar chafurdar na pocilga em que se transformou a arena governativa nacional…
Ainda um dia destes aqui referimos o caso da Berta, lá dos Açores, e do “nosso” Miguel…
Hoje, via As Beiras, fiquei a saber que o Barbosa, lá de
Coimbra, também discorda do passadismo.
"O presidente da câmara, Barbosa de Melo, mostrou-se ontem
preocupado com o “aniquilamento” em curso no Hospital dos Covões através da sua
integração no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
Instado a pronunciar-se sobre a possibilidade do serviço de
urgências daquela unidade encerrar ao fim de semana, depois de já terem fechado
entre as 20H00 e as 09H00 – medida que terá sido revelada ao vereador
socialista Carlos Cidade –, o autarca afirmou que uma decisão como esta “não é
aceitável”."
Sinto-me sufocado.
Lá fora, está uma madrugada
agradável.
Abro a janela para refrescar e levo com uma brisa vinda do rio com cheiro
a cravos, o que dá para desanuviar da imagem
deste governo nauseabundo que quer enterrar, de vez, com o que ainda resta do 25
de Abril de 1974.
Pensando bem, sempre deu, pelo menos, para disfarçar o cheiro que caracteriza estas manifestações hipócritas de
pretenso bairrismo destas pessoas boas, que nos entram constantemente pela casa dentro…
Além do mais, este
pretenso bairrismo já não é fresco. É congelado e, pelo cheiro, já está
estragado.
Em tempo.
Atenção bairristas de meia tigela. Isto está a tornar-se perigoso.
«Dá ideia que, agora, uma pessoa até tem medo de criticar o Governo. Começa a criticar o Governo e é chamada para o Governo.»
Em tempo.
Atenção bairristas de meia tigela. Isto está a tornar-se perigoso.
«Dá ideia que, agora, uma pessoa até tem medo de criticar o Governo. Começa a criticar o Governo e é chamada para o Governo.»
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Depois, mandaram a conta aos aos trabalhadores (públicos e privados…), reformados, pensionistas, desempregados e doentes…
Coisas de um Portugal porno, onde gestores amadores de
nomeação política, com o fetiche "administrador de uma grande
empresa", ávidos em apresentar resultados que lhe permitam saltar para o
privado, e que tratam as empresas públicas como objectos de recreação…
Em tempo.
domingo, 21 de abril de 2013
O futebol é assim...
O Benfica deu esta noite um passo de gigante rumo à conquista do título.
Frente ao Sporting, no Estádio da Luz, as "águias" foram mais eficazes e venceram por 2-0.
Arbitragem duvidosa de João Capela, que não assinalou três possíveis lances de grande penalidade a favor do Sporting.
Tinha-o visto arbitrar quarta feira na Figueira o jogo entre a Naval e o Marítimo B e não gostei.
Falta-lhe muita coisa para ser um árbitro, sobretudo falta-lhe saber marcar penaltis.
Frente ao Sporting, no Estádio da Luz, as "águias" foram mais eficazes e venceram por 2-0.
Arbitragem duvidosa de João Capela, que não assinalou três possíveis lances de grande penalidade a favor do Sporting.
Tinha-o visto arbitrar quarta feira na Figueira o jogo entre a Naval e o Marítimo B e não gostei.
Falta-lhe muita coisa para ser um árbitro, sobretudo falta-lhe saber marcar penaltis.
Dos Açores à Figueira vai ser só um saltinho…
Nos Açores, em setembro passado, Berta Cabral, a candidata
do PSD nas eleições regionais, em plena campanha eleitoral, dizia a demarcar-se do líder do partido.
Agora, passados pouco mais de seis meses, Berta Cabral, que perdeu as eleições, foi nomeada secretária de Estado da Defesa...
Miguel Almeida, candidato do PSD à Câmara Municipal e também na qualidade de
actual vereador PSD, disse, logo a seguir ter sido nomeado candidato cabeça de lista do PSD às próximas autárquicas, nitidamente a
demarcar-se do líder do partido, em finais de março passado: “sou vereador para
defender os interesses dos figueirenses e
não o partido (que lidera a coligação do actual Governo)”.
Querem continuar a acreditar no pai natal?...
Pois continuem…
Porque hoje é dia de Sócrates
“Ninguém que saiba um pouco de economia, ou mesmo de
ciências sociais, alguma vez se lembraria de tentar avaliar o papel de De
Gaulle no crescimento económico francês. Ou o papel de Edward Heath na crise
que atingiu a Grã-Bretanha no início dos anos 1970. Ou o papel de Salazar na
idade de ouro da economia portuguesa (1950-73). Visto com alguma distância,
tudo isto parece - e é - absurdo. A razão é que, com alguma perspectiva
histórica, as pessoas rapidamente se apercebem que o número de factores em
jogo, em qualquer momento histórico, ultrapassa a acção de um
primeiro-ministro, ou mesmo de um governo. Se essas coisas fossem fáceis de
interpretar, tudo seria sempre claro, taxativo e sem lugar a discussão. Ora o
mesmo se passa no tempo presente. A discussão sobre a responsabilidade de um
primeiro-ministro é sempre fortuita. Os que gostam dele dizem que ele foi bom e
apresentam uns factos e uns números, e os que dele não gostam apresentam outros
factos e outros números, numa discussão necessariamente inconclusiva. Sócrates,
ao vir à televisão defender o seu consulado, armou a melhor armadilha que podia
ter armado. Com dois anos de preparação, uma grande ambição e, porventura,
alguma ajuda, só poderia trazer factos e números verdadeiros. Algo tão fácil
como dizer crescimento ou dívida. E todos os opositores lhe caíram em cima, com
outros factos e outros números. É uma discussão sem fim, pois o exercício será
sempre inconclusivo. Ao fazer o que fez, Sócrates conseguiu pôr-se no centro
das atenções e colocar a discussão no terreno que mais lhe convém. E, pelo
caminho, desviar-nos daquilo que verdadeiramente deve ser escrutinado. Um
político deve ser avaliado, em primeiro lugar, pela sua forma de fazer
política.”
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