foto Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui |
Em 1997, com Santana
Lopes, na Figueira o PSD fez uma
campanha populista, demagógica e politicamente inconsistente, como o futuro
veio a demonstrar e provar, nomeadamente pela pesada herança financeira que nos
deixou para resolver.
Santana foi a votos e “roubou” a presidência ao PS, que
estava a gerir a autarquia figueirense após Abril de 1974.
Depois, veio o eng.
Duarte Silva que ganhou naturalmente, recolhendo os louros da informação e
propaganda feita à passagem de Santana pela Figueira.
A seguir, passada a “febre”, ainda com Duarte Silva, mas já no
segundo mandato, começou a dar-se a necessidade da inflexão na gestão da autarquia…
João Ataíde apareceu em cena e aproveitou as dificuldades para ganhar, concorrendo
numa lista do PS.
Com ele, também porque não poderia ser de outra forma, a
gestão inflectiu ainda mais - até aos 180 graus.
Houve necessidade de se começar a falar verdade, a relevar o valor da
coerência política e programática – numa palavra, a gerir com realismo para
alcançar a credibilização.
E é aqui que reside, a meu ver, o principal desafio de Miguel Almeida, o próximo candidato social-democrata.
Terá ele capacidade
de fazer a síntese entre o populismo demagógico do PSD de Santana e o actual PSD de Passos Coelho?..
Será esse “entalanço” que estará a
“obrigar” Miguel Almeida a, antes de se apresentar como candidato natural do PSD
na Figueira da Foz, a querer aparecer aos olhos do votante PSD local
como “Somos Figueira”?
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