quinta-feira, 26 de abril de 2012

"O regime democrático vive de equílbrios" ...

... e "sem equilíbrios isto vai acabar mal"... 

 O governo sabe que a UGT é uma ficção sindical, que o seu líder pouco mais representa do que os bancários e que um acordo de concertação social assinado apenas com esta central garante tudo menos a paz social nas empresas. Mesmo assim assina um acordo com esta central, acordo que em parte nem se aplica à maioria dos trabalhadores que ela representa, e usa esse acordo para forçar todos os trabalhadores portugueses a sujeitarem-se a medidas que não tiveram oportunidade de discutir. A palhaçada é tão grande que agora até a UGT se queixa de que o governo só aplica o que lhe interessa, só falta o Gaspar dizer-lhes “não há dinheiro” e depois perguntar-lhes qual é a palavra que não perceberam.

O problema é saber até quando os portugueses vão ser mansos...

Texto completo aqui.

Oh, valha-me Deus, que tristeza…

É triste, mas triste mesmo, pois é gente que deveria ter responsabilidades acrescidas…
É triste, mas  triste mesmo,   porque  estes jovens, que não podiam  saber tão pouco, não deviam ter lata para apresentar tanta desculpa.
Não saber não é crime. Crime  mesmo, é gente que tem a pretensão de nos representar na Casa da Democracia cultivar a ignorância e continuar alheio à História da Democracia portuguesa.
Isto é arrepiante... A doença está lá... Isto, é apenas um sintoma...
Oh, valha-me Deus, ai estes jovens deputados…
A reportagem da TVI para ver aqui.


Outros jovens deputados de ontem, governantes de ontem,  de hoje e possivelmente amanhã... 
Em tempo. 
Citando António Jorge Pedrosaontem na sua crónica no jornal AS BEIRAS.
“Ao contrário do que muitos pensam, entre 1960 e 2000, apesar de ter atravessado grandes convulsões políticas e sociais, abril incluído, Portugal foi o 5º. País que mais cresceu a nível mundial – 352 por cento – o que correspondeu a uma média anual de 4,2 por cento.
Com a entrada no euro, seguiu-se uma década perdida. Investimento pouco reprodutivo, despesismo do Estado e baixa competitividade da economia.”

Um dia depois...

Foto: Cláudia Teixeira ( Visão), via Crónica do Rochedo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Hoje, dia 25 de ABRIL DE 2012!..


Vejam bem: o Governo de cravo na lapela a ouvir a senha!..
Coelho de cravo na lapela ... Gaspar de cravo na lapela ... Paulo Macedo de cravo na lapela ... Miguel Macedo e Assunção Cristas não ... Paula Teixeira da Cruz de cravo na lapela ... Relvas de cravo na lapela ...
Álvaro de cravo na lapela... Nuno Crato de cravo na lapela...José Pedro Aguiar-Branco de cravo na lapela... Marco António de cravo na lapela... 

Hoje, 25 de Abril de 2012, o dia está assim..

Chove...

Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve senão eu?

Chove... 

Mas é do destino de quem ama
ouvir um violino
até na lama.


Poema de José Gomes Ferreira, escritor, poeta e ficcionista português.

6 anos depois...

É NA AREIA QUE SE DEVEM 
REGISTAR AS INJÚRIAS, AS INGRATIDÕES, 
AS OFENSAS E AS IRONIAS COM QUE 
NOS PRETENDEM ATINGIR PELA VIDA FORA...
Outra Margem
Como escreveu um dia Miguel Torgao que interessa é partir, não é chegar...
Faz hoje 6  anos que começou esta aventura... 
Que continua, apenas, porque sim... 
Antes de mais, e sobretudo, porque me diverte - e muito... 
Depois,  porque gosto - e muito...  
Também,  porque o número crescente de leitores - alguns que pensava improváveis - me leva a  pensar que isto serve para alguma coisa... 
Mas, vamos ao que interessa. 
6, não é apenas um número. Com o significado que lhe quiserem dar…
Faz hoje 6  anos, repito, que começou o Outra Margem
No fundo, 6, é, também,   sinónimo de resistência...
Para um  blogue, não sei se é muito, pouco ou nada... 
De maneira que... 
Olhem... 
"Um dia de cada vez".
Vamos andando e vamos vendo...
Entretanto, por ser verdade e para que conste, fica explícito que este é um blogue de autor -   com rosto, com alma, com assinatura.
Um abraço a todos os que o visitam e comentam.

25 de Abril, Sempre!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Morreu Miguel Portas

"A letra do hino da campanha Zero Desperdício é (para ser benevolente) profundamente infeliz"...

"É possível que os autores da campanha “Zero desperdício” tenham decidido não realçar nos seus documentos as expressões “fome” nem“combate à pobreza” (pelas suas tonalidades de esquerda) e falar apenas de “redução do desperdício” (pelas suas tonalidades de direita). Pode ter sido uma astuta decisão de marketing político, uma decisão pragmática de quem sabe que o PSD e o CDS têm a maioria em Portugal."

"Da fome, do desperdício e da tristeza", uma crónica de José Vítor Malheiro que desmonta a caridadezinha dos restos e outras sobras de comida. 

Cuidado com a linguagem, pois o novo acordo ortográfico é muito traiçoeiro... (4)

Via Meditação na Pastelaria


José Manuel Fernandes diz-se incomodado. Indignado. Talvez mesmo ultrajado. 
José Manuel Fernandes incomodado, indignado e talvez mesmo ultrajado dá-me vontade de rir. 
A pomposidade de JMF soa ridícula. O "sentido de Estado" não lhe assenta (com dois esses): "Sucede que as comemorações do 25 de Abril na Assembleia da República, lugar onde todos os partidos têm acento e têm voz..." E transcrevo  o "acento", porque erros de português são inadmissíveis quando se sai a espadeirar tão bravamente em defesa da Pátria.


Em tempo.
Neste caso, José Manuel Fernandes não  adoptou o acordo ortográfico.
Preferiu  escrever com erros pessoais a fazê-lo com erros oficiais. 

É tempo de dizer "BASTA"



O Coronel Sousa e Castro, considerado um dos Capitães de abril mais moderados, afirma que é tempo de dizer "basta"
Ontem à noite, no programa Prós e Contras da RTP, o Coronel defendeu que os sacrifícios devem ser equitativos. 
Ver vídeo aqui.

Rescisões "amigáveis"!...

Depois de 30 anos de trabalho, um funcionário público pode rescindir o seu contrato por uma indemnização máxima de 9.700€.
Um gestor, depois de 30 dias de trabalho, se for dispensado, leva o valor total dos ordenados em falta até ao termo do contrato...

Via 2711

"Hoje, 24 de Abril", para...

 "é o dia apropriado para evocar"

A História do século XX ensina-nos que o facto de um indivíduo ser eleito democraticamente não faz dele um democrata. A História do Porto nos anos de Rio - já é possível avaliá-la, agora que esses anos se aproximam do fim - é disso um bom exemplo.

25 de Abril na Figueira


Programa oficial. Ver aqui.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Portugal, 2012, em abril...


Quem consente o  que acima está escrito, não merece mais do que isto:

Dia Mundial do Livro


Desde 1996, que o Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor é assinalado a 23 de Abril.

Cuidado com a linguagem, pois o novo acordo ortográfico é muito traiçoeiro... (3)

(Daqui)

- Já usas o acordo ortográfico?
- Não é nada fácil, mas ando a tentar. E tu?
- Também. Já escrevo ortográfico sem H.
- Mas essa palavra nunca teve H!
- Bem dizias tu que isto não era nada fácil...

Em tempo.
Por estas e por outras, é que tal como o Senhor Luís,  ainda não adoptei o acordo ortográfico.
Prefiro escrever com erros pessoais a fazê-lo com erros oficiais.

Rob Riemen. “A classe dominante nunca será capaz de resolver a crise. Ela é a crise!”


Rob Riemenpara quem  a «nobreza de espírito» é a  quinta-essência de um mundo  civilizado, pois considera que   sem nobreza de  espírito, a cultura desvanece-se,  esteve em Lisboa na semana passada a convite de Mário Soares para falar sobre o direito à resistência e para apresentar o seu último livro, “Eterno Retorno do Fascismo”.
Na oportunidade, concedeu uma entrevista ao jornal i, que pode ser lida na íntegra clicando aqui, onde fez algumas considerações interessantes sobre a sociedade em que vivemos.
Para aguçar o interesse, fica um excerto.
“A actual classe dominante nunca será capaz de resolver a crise, porque ela é a crise! E não falo apenas da classe política, mas da educacional, da que controla os media, da financeira, etc. Não vão resolver a crise porque a sua mentalidade é extremamente limitada e controlada por uma única coisa: os seus interesses. Os políticos existem para servir os seus interesses, não o país. Na educação, a mesma coisa: quem controla as universidades está ali para favorecer empresas e o Estado. Se algo não é bom para a economia, porquê investir dinheiro? No geral, os media já não são o espelho da sociedade nem informam de facto as pessoas do que se está a passar, existem sim para vender e vender e vender”.