segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Preocupante...

Ontem, dia 25.01.2009, a situação ainda era esta.

Um dia depois, é esta, que pode ver na foto de Pedro Cruz, sacada daqui.


ACTUALIZAÇÃO (22.28 dia 26.01.2009)

Cova d'oiro
Agravada diária e constantantemente pela conjugação de factores climatéricos e de marés, a erosão costeira coloca em risco, não só os areiais das nossas praias mas, também, a continuar a este ritmo, a própria povoação da Cova. Não nos esqueçamos que a cota a que a Cova e a Gala estão implantadas é muito baixa e, nalguns pontos, negativa.
É sintomático o pouco interesse que esta matéria merece do poder que governa a nossa cidade.
Na nossa opinião roça a irresponsabilidade.
Esperemos não necessitar, a titulo de urgência, dos serviços da Protecção Civil. Por muito bem que possam vir a correr estes serviços, eles representarão sempre o corolário de incompetências várias e de inacção ao longo dos tempos.
Em relação à foto acima há a referir que, hoje às 14 horas, o passadiço já não existia, o mar lambia o passeio da estrada à direita na foto e todo aquele maciço de areia desapareceu pura e simplesmente."

Ainda a Morraceira...



A questão da jurisdição da Ilha da Morraceira , como escrevemos recentemente, “é uma questão antiga e sobre a qual já foi dita tanta coisa...”
Num trabalho da agência LUSA, que pode ler e ouvir, clicando aqui, sublinha-sese, que “por todas as razões jurídicas, históricas e circunstanciais», o documento advoga que a ilha da Morraceira, exceptuando a parte que pertence a São Pedro, «deverá ser reintegrada na freguesia de São Julião da Figueira da Foz, à qual esteve adstrita durante mais de um século (…).
Evitar-se ia, assim, qualquer partilha do tipo salomónico»."

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domingo, 25 de janeiro de 2009

Orla costeira da freguesia de São Pedro - hoje à tarde junto ao Largo do Hospital

Foto de Pedro Cruz sacada daqui

A erosão é uma das maiores ameaças às zonas costeiras europeias. Os principais factores causadores deste fenómeno, têm a ver com a urbanização desmesurada, o declínio de sedimentos disponíveis no sistema (por exemplo, devido às extracções e venda das areias) e a redução progressiva de áreas dedicadas à conservação dos sistemas naturais.

Um dia depois de Sócrates ter falado ...


Depois das suas afirmações de quinta e do comunicado de sexta, falou também ontem sobre a Freeport: repetiu que a reunião que manteve com os promotores da Freeport "aconteceu unicamente a pedido da autarquia de Alcochete e que a sua intervenção no caso se limitou à participação nessa reunião".
Já se sabia, há muito, que em Portugal os licenciamentos oscilam entre os lentos e os de "celeridade invulgar".

A defesa da orla costeira e os esporões


Aproveitem, hoje é domingo...


... licor Beirão, o Licor de Portugal!...

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sábado, 24 de janeiro de 2009

Grupo Desportivo Cova-Gala

Seniores:
COVA-GALA/ ÁGUIAS
Resultado e fotos aqui.

Juvenis: COVA-GALA / UNIÃO DE COIMBRA

Resultado e fotos aqui.

Futsal feminino:
CRIA/COVA-GALA
Resultado e fotos aqui.

A nova função do Portinho da Gala

Foto de Pedro Cruz sacada daquiAs instalações terrestres de apoio aos pescadores do Portinho da Gala deveriam ter começado a ser construídas durante o ano de 2008, já que em PIDDAC estavam inscritos 400 mil euros para a obra.
2008 já lá vai e, mais uma vez, a promessa não foi cumprida.
Enquanto a promessa não é cumprida, os putos descobriram uma nova função para o Portinho da Gala, aproveitando a amplitude dum espaço "que custou 2,0 milhões de euros" e divertem-se!...
Ao menos "que se explique para que serve realmente, para além de permitir a atracação de uns quantos botezitos de pesca artesanal ou de recreio, e servir, todo aquele enorme espaço, de tranquilo poiso a alguns pescadores à linha de um ou outro robalito que por ali apareça distraido. A promessa da obra data dos despreocupados tempos do santanismo (com Santana) e do guterrismo, durante os quais, populista ou beatificamente, se distribuia dinheiro a rodos, e se prometia a felicidade terrena para todos. Mais tarde, levou, claro, o apadrinhamento da Câmara Municipal e do governo Durão-Portas . Na sua qualidade de Ministro da Defesa, Paulo Portas fez questão de vir ele mesmo inaugurar a grandiosa obra da “Marina”, com muita festa, pompa, circunstância, entusiasmo e belos discursos . A lembrar a auspiciosa efeméride, ficou lá a inevitável placa de mármore com as inevitáveis letras a dourado, com a inevitável referência ao nome de Sua Excelência."

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As coisas são como são…

De vez em quando, o poder choca com o ambiente.
Por uma ou outra boa razão mas, e essencialmente, quase sempre pelos piores motivos, como foi o caso há dois dias atrás, da erosão costeira a sul do Mondego.
O concelho - em particular as freguesias de São Pedro, Lavos e Marinha das Ondas - tem razões de sobra para se alarmar com este assunto.
Estas coisas do ambiente, tal como as da cultura, as da solidariedade, ficam bem na boca do poder. Mas, na prática, o que é determinante, são os interesses e o o dinheiro.
Qualquer área protegida, facilmente passa a urbanizável, perante um projecto imobiliário duvidoso, logo classificado como de interesse local.
Em São Pedro, se for aprovado o Plano de Urbanização, o tal que por motivos óbvios era tão urgente (era para ter ido a reunião de Câmara em Dezembro passado e, depois, em Janeiro corrente, e agora parecer estar em “banho Maria” a aguardar melhores dias), muita coisa, nesse campo ficará explícita.
E não se poderá acusar a Câmara Municipal da Figueira da Foz e junta de freguesia de São Pedro de omissão. Bem longe disso. As coisas são como são…

Tio e sobrinhos...


"O tio materno de José Sócrates, Júlio Monteiro, admitiu ter proporcionado o encontro entre o actual primeiro-ministro e Charles Smith, sócio da Smith & Pedro, empresa contratada para conseguir o licenciamento do Freeport. As declarações fazem parte de uma entrevista dada pelo tio do ex-ministro do Ambiente ao semanário “Sol” e que será publicada amanhã. Paralelamente, um primo de Sócrates, Nuno Carvalho Monteiro, confirmou ao "Expresso" a existência de um encontro entre um intermediário do negócio do Freeport e o então ministro do Ambiente.“Foi através de mim que ele conseguiu a reunião”, afirmou Júlio Monteiro, que, contudo, garantiu não saber mais nada sobre o desenrolar dos acontecimentos. O tio de Sócrates sublinhou estar a ser “inconveniente” para o sobrinho mas disse estar-se “nas tintas porque é verdade”.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Só para avivar a memória....

A protecção da orla costeira da nossa freguesia sempre foi uma das preocupações de quem faz este Outra Margem.
Este blogue viu a luz do dia em Abril de 2006.
Para avivar certas mentes, recordamos parte de um post, que pode ler na integra clicando aqui, que publicámos em 11 de Dezembro de 2006.

"A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial..."


O espírito do nosso trabalho foi sempre o mesmo: lutar por aquilo que consideramos serem os genuínos interesses da Cova-Gala. Por isso, sobre a defesa da nossa orla costeira fomos publicando, de 2006 para cá, inúmeras matérias que podem ser vistas na íntegra por quem quiser, pois estão disponíveis neste blogue. Para poupar tempo e trabalho aos nossos leitores, destacamos apenas algumas dessas postagens: esta, esta, esta, esta, esta, esta.

Sabemos – somos ingénuos, mas assim tanto também não – que este nosso posicionamento mexeu com interesses - uns já instalados e outros a instalaram-se.
Por isso mesmo, fomos caluniados, ameaçados e perseguidos...
Isso, porém, não tem importância absolutamente nenhuma... O importante é que os “poderes”, nomeadamente o autárquico, assuma que a protecção da Orla Costeira, no nosso concelho e na nosssa freguesia, não termina na protecção das praias e das regiões da costa arenosa. Passa, forçosamente, pela necessidade de melhorar o exercício das políticas de urbanismo e Ordenamento do Território junto à linha da nossa costa.

E isso tem a ver com a política urbanística da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
A pressão urbanística desmesurada, que já se verifica e está planeada por este executivo municipal junto à linha de costa da freguesia de São Pedro, fruto, essencialmente, da construção desregrada para fins turísticos, por demais conhecida e identificada, constituiu um autêntico atentado contra o património costeiro e dunar da Cova-Gala.


A protecção da nossa orla costeira, nomeadamente das dunas, areais e frentes edificadas que lhe são próximas, é, por conseguinte, mais do que um imperativo, é uma necessidade elementar para a sobrevivência - NOSSA E DA NOSSA TERRA .

Lá por Lisboa, esta gente que anda a comentar nos blogues é demais!...



Tem tempo disponível?...

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Mar ameaça casas na zona sul da Figueira




Uma semana após a sua construção
, os passadiços foram destruídos pela fúria do mar, que ainda invadiu o parque de estacionamento da Praia do Cabedelo. O presidente da Junta de S. Pedro afirma que a situação é preocupante, tendo em conta que nos últimos anos se tem vindo a verificar uma erosão costeira mais acentuada.
“Quem vive à beira-mar sabe que há coisas deste género, como se diz na linguagem dos pescadores, o mar faz sempre das suas. Mas a continuar assim, a juntar marés grandes com mar mau vai ser perigoso”, alerta Carlos Simão.
Entretanto, o autarca acautela: “as entidades competentes devem realizar uma intervenção daquilo que existe, bem como fazer uma manutenção periódica de prevenção, já que os molhes são uma forma de suster as areias”. E remata salientando que esta operação é “importante não só para as populações locais, mas também para o país”, uma vez que “a nossa costa é de uma riqueza que deve ser protegida”.

(in Diário as Beiras, de 22/01/2009, página 10)

Democracia saudável….


Alguém acha possível “estrangular uma empresa jornalística em nome de cálculos políticos condicionados pela proximidade das eleições"?..
Alguém acha possível “um primeiro-ministro insinuar que o timing de uma investigação policial, ainda por cima realizada a pedido das autoridades britânicas, se deve ao calendário eleitoral nacional”?..
Claro que não, pois isso seria admitir que Portugal é uma democracia doente!..
Alguém acha isso possível?...