De vez em quando, o poder choca com o ambiente.
Por uma ou outra boa razão mas, e essencialmente, quase sempre pelos piores motivos, como foi o caso há dois dias atrás, da erosão costeira a sul do Mondego.
O concelho - em particular as freguesias de São Pedro, Lavos e Marinha das Ondas - tem razões de sobra para se alarmar com este assunto.
Estas coisas do ambiente, tal como as da cultura, as da solidariedade, ficam bem na boca do poder. Mas, na prática, o que é determinante, são os interesses e o o dinheiro.
Qualquer área protegida, facilmente passa a urbanizável, perante um projecto imobiliário duvidoso, logo classificado como de interesse local.
Em São Pedro, se for aprovado o Plano de Urbanização, o tal que por motivos óbvios era tão urgente (era para ter ido a reunião de Câmara em Dezembro passado e, depois, em Janeiro corrente, e agora parecer estar em “banho Maria” a aguardar melhores dias), muita coisa, nesse campo ficará explícita.
E não se poderá acusar a Câmara Municipal da Figueira da Foz e junta de freguesia de São Pedro de omissão. Bem longe disso. As coisas são como são…
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