sábado, 13 de maio de 2006
Desagradável surpresa
Sábado, dia 13 de Maio de 2006, cerca das 16 horas.
A viatura circulava na parte do troço da Rua 9 de Outubro, no sentido sul/norte, entre a Rua das Indústrias e a Avenida 5 Janeiro.
Esta parte da via foi aberta recentemente.
Eis, senão quando, o dono da viatura tem uma desagradável surpresa: o chão parece que sobe!
Nada disso: é uma das tampas do saneamento salientes que bate no carter do carro.
A parte inferior do veículo fica no estado que o registo fotográfico mostra.
No interior da viatura até o airbeg abriu.
Segue-se a imobilização da viatura.
A época alta está à porta.
Sem comentários.
Campeonato Distrital de Infantis – Fase Final
Arganil 2 / G. D. Cova-Gala 0
No jogo hoje realizado em Arganil, a equipa da casa derrotou o Grupo Desportivo Cova-Gala por duas bolas sem resposta.
Apesar deste resultado desfavorável, é de registar a boa prestação dos miúdos da formação da Freguesia de S. Pedro na época de 2005/2006, tanto mais que quase todos eles são Infantis de primeiro ano, o que assegura uma margem de progressão bastante razoável.
Para terminar a competição, falta ao G. D. Cova-Gala receber em casa o Esperança e deslocar-se ao campo do Adémia
Praia da Cova Gala com bandeira azul
De acordo com a listagem tornada pública recentemente, a Praia da Cova Gala é uma das praias do concelho da Figueira da Foz galardoadas com a bandeira azul.
Para além da Praia da Freguesia de S. Pedro, em 2006, a nível do nosso concelho merecem o galardão que premeia a qualidade da água, a educação e gestão ambiental, existência de equipamentos de limpeza e sanitários, mais as seguintes áreas balneares: Costa de Lavos, Leirosa, Quiaios, e Relógio.
sexta-feira, 12 de maio de 2006
"Sal do Mondego": navegar é preciso
Entre os finais dos anos 80 do século passado e o ano 1 do nosso século, o barco do sal esteve ausente das águas do nosso rio.
Há cerca de 5 anos , mais precisamente a 5 de Agosto de 2001, um batel de sal voltou a navegar no Mondego.
Tal acontecimento, porém, ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção duma réplica de um barco de sal.
Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições: Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião, Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca.
A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro.
Nesse já longínquo primeiro domingo de Agosto de 2001, a parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
Nestes cerca de 5 anos de vida, nem a parceria gestora do projecto, nem o “Sal do Mondego” têm tido vida fácil.
Segundo “as beiras” de hoje, “as contas da associação estão... “salgadas”. A manutenção da embarcação já tem dividas acumuladas no valor de seis mil euros”.
Como solucionar, então, o problema?
A esperança, para tentar salvar este projecto, onde já estão gastos cerca de trinta e seis mil euros, parece passar por conseguir que a Câmara passe a ser a ser um “sócio activo”. Isto é, contribuinte.
Entretanto, o “Sal do Mondego”, construído para fazer viagens turísticas pela antiga rota do sal do nosso rio, continua sem licença e imobilizado no portinho da Gala, depois de ter estado amarrado anos frente a Vila Verde.
“Têm sido feitas exigências desajustadas para este tipo de embarcação, que, aliás, nem sequer tem fins comerciais”, critica João Carronda, presidente da Associação Sal do Mondego, em declarações hoje publicadas igualmente no diário “as beiras”.
O que se passa afinal? O que está a encalhar o projecto?
Vai deixar-se apodrecer, ingloriamente, na lama de um qualquer esteiro do nosso rio, 36 e seis mil euros e a derradeira possibilidade de ver sulcar nas águas do Mondego o último exemplar do “barco do sal”.?
Será que teremos de recorrer às fotografias antigas para poder ter a emoção de ver um batel?
Todos os rios do nosso País têm barcos tradicionais a navegar.
O Mondego e a Figueira da Foz virão a ser a excepção?
Está mais que na hora de ver a vela latina do "Sal do Mondego" desfraldada ao vento..
Navegar é preciso.
quarta-feira, 10 de maio de 2006
São Pedro volta a ter biblioteca
Esta fotografia nada tem a ver com a Biblioteca de S. Pedro. Tal facto, que lamentamos, foi alheio à vontade do Outra Margem...
Desde 22 de Fevereiro passado, e depois de alguns anos de encerramento, encontra-se de novo aberta ao público, de segunda a sexta-feira, entre as 16 e as 18 horas e trinta minutos, no edifício sede da Junta de Freguesia, a Sala Biblioteca de São Pedro.
No mesmo edifício, com o mesmo horário de funcionamento, está ao dispor de quem o desejar, uma sala multimédia com acesso gratuito à Internet.
É uma iniciativa louvável do actual executivo da Junta de Frguesia de São Pedro, que Outra Margem regista com agrado.
terça-feira, 9 de maio de 2006
Pobreza
Olho por olho, apesar de ser uma atitude assumida por muita gente, não deixa de ter os seus perigos.
É fácil de explicar: o mundo acabava cego.
É isso que parece acontecer a muitos politiqueiros figueirenses: estão cegos.
Somos mesmo assim: as classes altas não vêm os pobres, aliás nunca os viram; as classes médias gostam sobretudo de tranquilidade e marimbam-se para as chatices.
Apesar de haver sempre alguém que resiste, isto é, que se indigna, apesar da indignação não servir para nada, Portugal é, infelizmente, um País pobre e azarado...
Sobretudo, ao nível dos governantes e dos muito bem pagos economistas que têm gerido os nossos destinos nos últimos 30 anos.
Portugal, todos o sabemos, é um país desigual. O mais desigual da Europa.
É nesta linha que vem a triste intenção de fechar a nossa maternidade.
O encerramento do bloco de partos da Maternidade da Figueira, a acontecer, será mais uma maldade que é feita à nossa cidade. Desta vez, por um governo PS.
"Como é possível ser o mais desigual da Europa um país que teve o 25 de Abril e só foi governado por sociais-democratas e socialistas?".
E, pelo andar da carruagem, em 2050, seremos ainda mais....
Pobres e desiguais.
segunda-feira, 8 de maio de 2006
Que grande manifestação!...
Que grande manifestação !..
Foi real a multidão.
Foram mil?.. Três mil?..
Foram quantos?!..
Foram tantos...tantos...tantos...
Caminharam com vontade
A avisar para a verdade.
Os olhos que viram são reais
Mas é preciso mais !..
Está dado o primeiro passo!...
Cuidado com o cansaço...
Para a Maternidade não fechar
Há que lutar... lutar... lutar ...
Foi uma manhã diferente.
Era tanta, tanta gente!..
A lutar pela maneira...
De se continuar a “nascer na Figueira”!
Senti a Figueira pulsar!..
Senti a Figueira acordar!..
Senti a luta crescer!...
Senti a Figueira querer!..
Viver...viver... viver!..
sábado, 6 de maio de 2006
Campeonato distrital de infantis – Fase final
Cova - Gala 0 -Poiares 2
Árbitro repescado na assistência: Rui Camarão
Cova Gala:
1-Pedro Duarte
3-Bruno
4-Pedro(cap.)
6-Paulo
8-Zé Pedro
9-Frederico
10-Carlitos
12- Rui Penicheiro
15-Pedro Almeida
16- João Pedro
17- Zé Miguel
18- João Carlos
Treinadores : João Camarão/João Cravo
Poiares:
1-Simão
2-Nuno
3-Dani
4-João
5-Tiago
6-Tiago André
7-Marito
8-Renato
9- Fábio
10-Renato Videira (cap.)
11-Ricardo
13-Juka
Treinadores: João /André
Resultado ao intervalo : 0 - 0
Resultado final: 0 - 2
Marcadores: (2) Marito
O jogo começou com 30 minutos de atraso.
Como é possível, numa fase final do Campeonato Distrital de Infantis, a equipa de arbitragem nomeada para este jogo não ter comparecido?
Tem a palavra a Associação de Futebol de Coimbra.
Não é que o Rui Camarão, árbitro nomeado por acordo entre os Clubes, não fizesse um trabalho asseado...
O que está em causa é outra coisa, é a dignidade desportiva. Penso que ninguém está a ver um jogo decisivo da I Liga a não ter árbitros. .
O Cova-Gala perdeu. Os visitantes fizeram valer, na ponta final, o seu maior arcaboiço físico.
Mas, o encontro foi bonito.
Reparem na beleza do instantâneo fotográfico captado pelo parceiro de blog Pedro Cruz.
Um pormenor final: este é o futebol que ainda me seduz.
Nestas pequenas colectividades não existe gente fina. Existem Homens e Dirigentes.
Dirigentes esses que marcam o campo com cal, limpam o balneário, conduzem as carrinhas, dão carinho aos putos, enfim, são "pau para toda a colher”.
Gente extraordinária esta, apenas porque é Gente Comum.
São Pessoas.
Árbitro repescado na assistência: Rui Camarão
Cova Gala:
1-Pedro Duarte
3-Bruno
4-Pedro(cap.)
6-Paulo
8-Zé Pedro
9-Frederico
10-Carlitos
12- Rui Penicheiro
15-Pedro Almeida
16- João Pedro
17- Zé Miguel
18- João Carlos
Treinadores : João Camarão/João Cravo
Poiares:
1-Simão
2-Nuno
3-Dani
4-João
5-Tiago
6-Tiago André
7-Marito
8-Renato
9- Fábio
10-Renato Videira (cap.)
11-Ricardo
13-Juka
Treinadores: João /André
Resultado ao intervalo : 0 - 0
Resultado final: 0 - 2
Marcadores: (2) Marito
O jogo começou com 30 minutos de atraso.
Como é possível, numa fase final do Campeonato Distrital de Infantis, a equipa de arbitragem nomeada para este jogo não ter comparecido?
Tem a palavra a Associação de Futebol de Coimbra.
Não é que o Rui Camarão, árbitro nomeado por acordo entre os Clubes, não fizesse um trabalho asseado...
O que está em causa é outra coisa, é a dignidade desportiva. Penso que ninguém está a ver um jogo decisivo da I Liga a não ter árbitros. .
O Cova-Gala perdeu. Os visitantes fizeram valer, na ponta final, o seu maior arcaboiço físico.
Mas, o encontro foi bonito.
Reparem na beleza do instantâneo fotográfico captado pelo parceiro de blog Pedro Cruz.
Um pormenor final: este é o futebol que ainda me seduz.
Nestas pequenas colectividades não existe gente fina. Existem Homens e Dirigentes.
Dirigentes esses que marcam o campo com cal, limpam o balneário, conduzem as carrinhas, dão carinho aos putos, enfim, são "pau para toda a colher”.
Gente extraordinária esta, apenas porque é Gente Comum.
São Pessoas.
sexta-feira, 5 de maio de 2006
Tem de ser possível continuar a “Nascer na Figueira”
O encerramento do bloco de partos do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), anunciado pelo governo para o final deste ano, é o motivo para uma marcha branca a realizar no domingo em que se assinala o Dia da Mãe.
A iniciativa é do movimento cívico “Nascer na Figueira”.
Às 10h30, terá início uma caminhada entre a Torre do Relógio e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, devendo os participantes usar uma peça branca, como símbolo da maternidade.
Não será fácil demover o governo da sua intenção de encerrar o bloco de partos já no final deste ano.
Cabe aos figueirenses demonstrar o seu desagrado.
A marcha de 7 de Maio é uma grande oportunidade para o fazer.
Tem de ser possível continuar a “Nascer na Figueira”.
Centro Geriátrico tem um ano de vida
No passado dia 4 de Maio comemorou um ano de vida o Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento, da Fundação Bissaya Barreto.
Há um ano atrás, a inauguração contou com a presença do Primeiro Ministro de Portugal, José Socrates.
Esta estrutura de apoio aos idosos, tem 31 quartos simples e duplos, 15 suites e uma capacidade total para 89 utentes.
Com o lema “A vida começa aos 70, 80, 90...”, os utentes do Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento dispõem de casa de banho privativa, aquecimento central, telefone, internet e televisão. E como complemento ao permanente apoio social e de saúde, os residentes dispõem de espaços de convívio, biblioteca e restaurantes com alimentação acompanhada por um nutricionista.O tratamento das roupas, os cuidados de higiene e limpeza, bem como o planeamento e ocupação de tempos livres, salão de estética e cabeleireiro, também fazem parte dos serviços prestados aos alojados. O centro está ainda equipado com uma sala de recolhimento espiritual e um circuito de manutenção.O Centro Geriátrico Luís Viegas do Nascimento encontra–se num local privilegiado da freguesia de S. Pedro: de frente para o mar e perto do Hospital Distrital da Figueira da Foz – com quem tem protocolos para assistência médica aos utentes. A obra custou cerca de 2,5 milhões de euros. O Centro Ceriátrico da Fundação Bissaya Barreto comemorou o seu primeiro aniversário oferecendo aos utentes e à comunidade figueirense um centro de fisioterapia.
Parabéns ao Centro Geriátrico pela passagem do primeiro ano de abertura aos utentes.
Mas, vejam lá se conseguem proporcionar preços mais acessíveis.
S. Pedro é uma freguesia com carências a nível de assistência aos idosos com dificuldades económicas...
800 €, mínimo, por pessoa e por mês, é muita massa....
quinta-feira, 4 de maio de 2006
Má passagem para a outra margem
Já tem alguns anos.
Mas é uma bela fotografia.
Na Gala, como se pode ver, ainda nem existia a “malvada” marginal que veio destruir a zona ribeirinha, a que dava identidade ao burgo piscatório.
Na época, a Ponte dos Arcos não estrangulava o trânsito.
Porém, isso já acontecia na antiga estrada 109, no percurso entre a Gala e a cidade da Figueira, mas era mais a norte, na “velhinha” e já demolida Ponte da Figueira, a que ligava o restaurante “Covil do Caçador” ao Posto da Polícia (ai que saudades, ai, ai...).
Depois veio a nova, moderna e airosa Ponte da Figueira, que passou o estrangulamento de trânsito para a Ponte dos Arcos...
Principalmente na chamada “época alta” – e Junho, Julho e Agosto já estão tão perto... – são filas, arreliadoras e intermináveis de todo o tipo de veículos, a entupir o acesso à Freguesia de S. Pedro, onde está o Hospital Distrital, o Porto de Pesca, a Zona Industrial...
É já sabido que a actual Ponte dos Arcos tem o destino traçado: vai ser implodida.
Mas, para que isso aconteça, é necessário que esteja pronta e aberta aos utentes a Nova Ponte dos Arcos.
Só que, como é norma em Portugal, o início das obras teve mais um atraso.
Até lá, haja paciência para tão pouca eficiência.
Entretanto, ainda que não por culpa própria, a Velha Ponte dos Arcos vai ter de continuar no activo.
Mas, com todo o respeito pelos altos serviços que ao longo de várias décadas prestou a quem tem todos os dias de fazer a travessia do Mondego, não deixa de ser, neste momento, uma má passagem para a outra margem...
quarta-feira, 3 de maio de 2006
terça-feira, 2 de maio de 2006
New Bedford na toponímia da Freguesia de S. Pedro
Muitos pescadores da Cova e Gala, principalmente no decorrer do século passado, rumaram à América à procura de uma vida melhor.
New Bedford, fruto em grande parte do trabalho árduo de muitos cova-galenses é, nos dias de hoje, um dos mais importantes portos de pesca dos Estados Unidos da América.Por proposta conjunta do executivo da Junta de Freguesia de São Pedro e da Comissão de Toponímia, a Assembleia de Freguesia da margem sul do Mondego aprovou por, unanimidade, atribuir ao arruamento entre a entrada do Parque de Campismo do Orbitur e a Rotunda das Chaves (junto ao novo Mercado) o nome de Avenida Cidade de New Bedford.
New Bedford, fruto em grande parte do trabalho árduo de muitos cova-galenses é, nos dias de hoje, um dos mais importantes portos de pesca dos Estados Unidos da América.Por proposta conjunta do executivo da Junta de Freguesia de São Pedro e da Comissão de Toponímia, a Assembleia de Freguesia da margem sul do Mondego aprovou por, unanimidade, atribuir ao arruamento entre a entrada do Parque de Campismo do Orbitur e a Rotunda das Chaves (junto ao novo Mercado) o nome de Avenida Cidade de New Bedford.
Saiu o número 1 de “O FALA BARATO” , o jornal da Cova-Gala
Já está nas bancas “O FALA BARATO”, “o jornal de todos...para unir as pessoas...da Freguesia de S. Pedro”.
No Editorial desta primeira edição, onde os mentores desta iniciativa explicam o que querem com este projecto, pode ler-se a determinado ponto: “pretendemos trazer informações e também um pouco da história da Cova-Gala”. Mais adiante, os jovens que dão corpo a esta ideia, interrogam-se: “enquanto outras Freguesias estão a evoluir, nós evoluímos como? Será que estamos a tornarmo-nos o maior “DORMITÓRIO” da Figueira da Foz?”.
Eles próprios, de forma peremptória dão resposta: “Nós não queremos isso...”
O grupo que arrancou com esta iniciativa, tem a seguinte estrutura:
Director Geral - Pedro Fernandes
Directora Adjunta - Diana Silveirinha
Tesoureiro - Emanuel Mano
Director de Informação - José Manata
Directora de Ambiente - Anabela Sardo
Director Informático - António Carlos
Directora Artística - Sofia Fernandes
Directora Adj. Artística - Rosalina Soares
Director de Música - António José Pata
Director Adj. Música - Rui Pereira
Directora de Actualidades - Ivone
Directora Adj. Actualidades - Liliana Pimentel
Director de Desporto - Vítor Rodrigues
Caricaturista - Victor Bertier
É esta a equipa que trouxe o projecto à luz do dia.
Outra Margem, sauda com amizade e felicita os jovens que estão a dar corpo a esta ideia.
Força, “o futuro está ao vosso alcance”. Mas “é preciso trabalhar para alcançar os objectivos”.
O jornalismo é uma coisa muito séria.
O jornalista tem de escrever com liberdade, vigiar os políticos e mantê-los na agenda.
No Editorial desta primeira edição, onde os mentores desta iniciativa explicam o que querem com este projecto, pode ler-se a determinado ponto: “pretendemos trazer informações e também um pouco da história da Cova-Gala”. Mais adiante, os jovens que dão corpo a esta ideia, interrogam-se: “enquanto outras Freguesias estão a evoluir, nós evoluímos como? Será que estamos a tornarmo-nos o maior “DORMITÓRIO” da Figueira da Foz?”.
Eles próprios, de forma peremptória dão resposta: “Nós não queremos isso...”
O grupo que arrancou com esta iniciativa, tem a seguinte estrutura:
Director Geral - Pedro Fernandes
Directora Adjunta - Diana Silveirinha
Tesoureiro - Emanuel Mano
Director de Informação - José Manata
Directora de Ambiente - Anabela Sardo
Director Informático - António Carlos
Directora Artística - Sofia Fernandes
Directora Adj. Artística - Rosalina Soares
Director de Música - António José Pata
Director Adj. Música - Rui Pereira
Directora de Actualidades - Ivone
Directora Adj. Actualidades - Liliana Pimentel
Director de Desporto - Vítor Rodrigues
Caricaturista - Victor Bertier
É esta a equipa que trouxe o projecto à luz do dia.
Outra Margem, sauda com amizade e felicita os jovens que estão a dar corpo a esta ideia.
Força, “o futuro está ao vosso alcance”. Mas “é preciso trabalhar para alcançar os objectivos”.
O jornalismo é uma coisa muito séria.
O jornalista tem de escrever com liberdade, vigiar os políticos e mantê-los na agenda.
E isso não é fácil...
segunda-feira, 1 de maio de 2006
No 1º. de Maio de 1973 na Figueira, nem a sardinha foi poupada pela PIDE...
«Mas eu já comi uma sardinha!..» – dizia para o pide um dos inscritos na sardinhada.
«Pois então ... VOMITE-A!...» – Retorquiu-lhe, acto contínuo, outro democrata.
O pide embatucou. Deve por isso ter sido o momento mais alto da comemoração do 1º. de Maio, na Figueira, no ano de 1973. Em plena ditadura do terrorismo fascista.
Em 1973, último ano do regime salazar-caetanista, o secretariado da Figueira do Movimento Democrático Português decidiu promover a comemoração da data histórica do 1ª. de Maio.
Ponderados os condicionalismos que à data se impunham aos democratas portugueses, a melhor solução encontrada foi a de organizar uma jantarada nos arredores, durante a qual se comeriam umas sardinhas e seriam trocadas impressões sobre a situação política. Tratar-se-iam assim, a um tempo, de uma Jornada de convívio e de resistência à ditadura.
O que ninguém previu foi que, à hora aprazada, a PIDE estivesse à porta do estabelecimento para impedir a “perigosa” reunião e identificar os que chegavam...
Apurar-se-ia, depois do 25 de Abril , que a denúncia tivera origem na A.N.P., a quem chegara a notícia de uma monumental sardinhada na tasca do GRAZINA, nos Armazéns de Lavos....
(estória respigada, com a devida vénia, do nº. 25 do extinto jornal figueirense “barca nova”, edição essa publicada em 28 de Abril de 1978).
«Pois então ... VOMITE-A!...» – Retorquiu-lhe, acto contínuo, outro democrata.
O pide embatucou. Deve por isso ter sido o momento mais alto da comemoração do 1º. de Maio, na Figueira, no ano de 1973. Em plena ditadura do terrorismo fascista.
Em 1973, último ano do regime salazar-caetanista, o secretariado da Figueira do Movimento Democrático Português decidiu promover a comemoração da data histórica do 1ª. de Maio.
Ponderados os condicionalismos que à data se impunham aos democratas portugueses, a melhor solução encontrada foi a de organizar uma jantarada nos arredores, durante a qual se comeriam umas sardinhas e seriam trocadas impressões sobre a situação política. Tratar-se-iam assim, a um tempo, de uma Jornada de convívio e de resistência à ditadura.
O que ninguém previu foi que, à hora aprazada, a PIDE estivesse à porta do estabelecimento para impedir a “perigosa” reunião e identificar os que chegavam...
Apurar-se-ia, depois do 25 de Abril , que a denúncia tivera origem na A.N.P., a quem chegara a notícia de uma monumental sardinhada na tasca do GRAZINA, nos Armazéns de Lavos....
(estória respigada, com a devida vénia, do nº. 25 do extinto jornal figueirense “barca nova”, edição essa publicada em 28 de Abril de 1978).
Subscrever:
Mensagens (Atom)