sexta-feira, 22 de julho de 2022

O Ventura não é contra a imigração: é contra a imigração legalizada

Dizem que andam por aí uns ratos. Pareceu-me ouvir um cri-cri. Porventura, andará bicho da madeira...
Na quinta-feira passada, os deputados debatiam o novo regime jurídico para estrangeiros em Portugal, proposto pelo Governo, que acabou aprovado.
Os 12 deputados do Chega abandonaram a sessão do Parlamento, acusando o presidente da Assembleia da República de não ser isento. 
Após um ataque do líder do Chega, André Ventura, aos imigrantes que vivem em Portugal - acusando-os em bloco de serem "subsidiodependentes" , Augusto Santos Silva tomou a palavra e "corrigiu" André Ventura.
"Sempre que o prestígio da Assembleia estiver em causa, pode ter a certeza que intervirei". "Evitar o discurso de ódio faz parte da minha função", respondeu Augusto Santos Silva
Sejamos claros: o Ventura e o Chega, não são contra a imigração. São contra a imigração legalizada, daqueles que vêm para o nosso país à procura de melhor qualidade de vida, para si e para os seus, a qualidade de vida que não encontraram no país de origem. 
Tal e qual a diáspora dos portugueses desde sempre.
Na sua cruzada populista e demagógica contra a imigração, o Ventura e o Chega o que almejam é que Portugal seja uma imensa "estufa em Odemira, um olival em Beja, um amendoal no Alqueva, de trabalho escravo, sem direitos nem garantias, de mais-valia absoluta para o empregador".
Os financiadores anónimos do Chega...

Sem comentários: