António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Há um caminho longo a percorrer, que não passa pelos limites de velocidade, mas sim pela educação.
Desde 2010 tenho 100.000 kms feitos de bicicleta. Já fui abalroado com gravidade, e em cada saída há sempre vários episódios de arrepiar. Porque é não deixo de andar de bike? Porque andar de bike faz bem ao corpo e à cabeça, e na vida não podemos deixar os perigos e os nossos medos ditarem a forma como passamos por ela.
Mas há muito trabalho a fazer e muita mudança necessária para que a estrada se torne menos perigosa para ciclistas em particular e todos em geral.
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