Cristo viveu, morreu e ressuscitou.
Depois de ter ressuscitado, apareceu aos apóstolos que duvidaram...
Depois de ter ressuscitado, apareceu aos apóstolos que duvidaram...
Antes de partir, mais uma vez, provou-lhes que era o Cristo vivo.
Vinte e um séculos depois continuamos a acreditar que Ele morreu para nos salvar e que um dia estaremos a Seu lado.
A alguns de nós, discípulos e continuadores de S. Tomé, Cristo deixou a gigante tarefa de perpetuar a Sua doutrina, de repudiarmos o pecado, de praticarmos o amor em tempo de solicitações diversas.
A alguns de nós, discípulos e continuadores de S. Tomé, Cristo deixou a gigante tarefa de perpetuar a Sua doutrina, de repudiarmos o pecado, de praticarmos o amor em tempo de solicitações diversas.
De nós (os outros) espera-se que continuemos a perdoar, em tempo de feroz falsidade, em tempo de fome (de tudo, não só de pão...) e de pobreza, em tempo de equívocos e desencontros.
Em tempo difícil, da miséria mais completa que é a degradação do ser humano.
Não vale a pena martirizar-nos pelas nossa crises de fé, pela nossa falta de espiritualidade, pela nossa fraqueza face ao mundo materialista que nos rouba tempo para pensar, para a meditação, para o estudo, para a tertúlia, para estar com os outros - para estarmos atentos à melhor coisa que temos e que passa depressa: a vida.
A maioria anda a pescar em mares poluídos, escravos do trabalho pela sobrevivência, descrentes nos sistemas políticos e mártires dos sistemas económicos.
Somos os apóstolos pós-modernos que não herdaram sandálias nem óleos unguentos. Os reinterpretadores da passagem de Cristo pela Terra, que se recriminam por se sentirem abandonados.
No fundo, a maioria vive tolhida pelo temor que o Pai faça o log out.
A mim, em certos momentos, quem me dera poder e saber fazê-lo.
Para parar, para escutar, para ter tempo e disponibilidade para saber ouvir. E, sobretudo, para poder contemplar.
Descreio?.. Muito. Cada vez mais.
O meu desejo, nestes tempos sem tempo para o discernimento nem para a oração, era poder ser - à imagem de Francisco de Assis - «um instrumento de paz».
Contudo, é difícil fazer a paz, quando nos confrontam, nos insultam ou nos encorajam a aplaudir os senhores da guerra.
Todos os dias cansa. Hoje é dia para parar, reflectir e pensar.
Espero que para todos.
Fica uma oração. Por todos, mas sobretudo pela Figueira.
Oremos então.
«Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe.
É perdoando, que se é perdoado.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado. Pois é dando, que se recebe.
É perdoando, que se é perdoado.
E é morrendo, que se vive para a vida eterna.»
Façam um esforço. Tentem ficar em paz convosco próprios.
Como eu estou comigo próprio.
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