quarta-feira, 8 de maio de 2019

Presidente Carlos Monteiro é o resumo das medíocres gerações de políticos da Figueira

Carlos Beja, no Dez & 10, minuto 43: ..."apoio Carlos Monteiro, mas o meu apoio já não significa nada. Sou um militante de base"...

Fernando Matos, no Dez & 10, 1 hora e 10 minutos: "João Ataíde fez o seu trabalho e agora saiu. Carlos Monteiro tem todas as condições para fazer um excelente trabalho. Ama a Figueira. Tem experiência de gestão, na Escola Secundária Joaquim de Carvalho. O resto são opções políticas e as características das pessoas"...

Na Figueira, pelo menos da boca para fora, para algumas figuras ditas da elite, temos um símbolo da política da simpatia, tornado político e a fazer política.
Monteiro, pelo menos para mim,  é o epítome de uma das mais medíocres gerações de políticos que a Figueira já viu. 
Na actualidade, a lista de políticos medíocres é infindável. Basta olhar para o executivo camarário. Na situação, pela positiva salva-se o vereador Nuno Gonçalves. Na oposição, Miguel Babo e Ricardo Silva escapam. Depois, temos a desgraça que é a Assembleia Municipal do segundo município do distrito de Coimbra...

A política figueirense foi invadida por meros carreiristas políticos, sem ideias, do quotidiano e do mediático. 
Monteiro é apenas mais um entre muitos. Mais um exemplo de uma geração feita para os meios de comunicação social, em que o fundamental é o sorriso e a palmadinha nas costas. 
Quando tomou posse do cargo, ficou logo a saber-se que nada iria mudar. "Não há coisas muito diferentes para fazer, porque há um programa para cumprir".  

Portanto, vamos continuar no paradigma do politicamente correcto e dos medíocres efeitos.
É evidente que para o presidente Monteiro tudo pode ser grande, pois o político está habituado ao tempo histórico curtinho. 
Não sabe por isso reconhecer o prenúncio nem ver para além do ciclo eleitoral. Monteiro é um grande político? 
Vou citar Talleyrand, este sim um grande político: “tudo o que é exagerado é insignificante”. 

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