domingo, 30 de setembro de 2018

Anda para aí gente a rodar à volta do Sol, movido por uma necessidade vital das luzes da ribalta...

Diário de Coimbra, 30 de Setembro de 2018
Todos tendemos a ter uma visão do futuro esperançosa, embora, quase sempre, tenhamos muito poucos motivos para isso.
Contudo - e ainda bem -, está na nossa natureza esperar por melhores dias. Também não há nenhuma razão estatisticamente forte para jogarmos no EuroMilhões e lá continuamos a jogar.
Joguemos então num futuro melhor... 

Balanços? Não há balanços...
Já nos balançaram o suficiente, mas não vão levar a melhor, desde que continuemos firmes e unidos no essencial.

O futuro continua nas nossas mãos e eles não nos podem vender como querem! Com os compromissos deles não tenho nada a ver.
Apenas tenho a ver com o desenho do futuro do que amo.

O Tempo muda-nos. Hoje, sinto-me algo Lapalissiano!
Todos temos direito ao nosso momento de bacoquice pindérica!
Vou dar a volta ao texto.
Ele, o Tempo, não nos muda, ele molda-nos...
Faz sobressair tendências, esbate alguns exageros, aguça-nos o entendimento, rouba-nos aqueles e aquilo de que mais gostamos e, por fim, (a melhor das suas virtudes...) ensina-nos a odiá-lo!

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