sábado, 22 de setembro de 2018

Figueira: para onde ir e como ir?

1. Em Setembro de 2018, em que ponto nos encontramos?
A Figueira é um concelho endividado, mentalmente dependente, que valoriza pouco a iniciativa pessoal e empresarial, que acredita pouco no valor do trabalho como modo de melhorar o rendimento económico, com uma economia desequilibrada, desiludido, mal governado e sem estratégia. 
2.  Porque nos encontramos neste ponto?
Porque acreditamos em vendedores de ilusões, porque nos endividamos, porque acreditamos em modelos de sucesso que se revelaram perversos, porque exigimos mais direitos face aos deveres que estamos dispostos a praticar, porque o interesse das corporações fala mais alto que o interesse público e porque os partidos falharam na produção de elite política. Neste particular convém referir que os aparelhos partidários ganharam vida própria e impuseram uma dinâmica onde o debate de ideias se encontra subalternizado ao interesse das conveniências dos diversos grupos de interesses.
3.  O que podemos fazer?
Tomar o futuro nas nossas mãos
· É aí que nos libertamos dos vendedores de ilusões que invadiram o espaço político.
· É aí que nos libertamos dos grupos de interesse que querem passar por referência.
· É aí que interiorizamos que há outros modelos de sucesso baseados no mérito e na avaliação, estes sim saudáveis e bem mais arejados
· É aí que nos tornamos mais competitivos, mais fortes, com maior capacidade de realização, e por isso maiores.
· É aí que o mais esforçado, o mais trabalhador, o mais competente e o mais produtivo se pode libertar dos “instalados”.
· É aí que se ganha auto estima com vitórias em ambientes mais competitivos, exigentes, e mais transparentes.
· É aí que se ganha a verdadeira humildade ao aprender a crescer com as derrotas.
Em resumo.
A Figueira já foi mal governada durante demasiado tempo.
Para nossa infelicidade, os partidos políticos criaram, desde há muito na Figueira, dinâmicas  que tiveram como resultado o desinteresse de muitos figueirenses de valor em entrar na política.
O modelo seguido pelo “centrão”, num concelho maioritariamente socialista, subserviente e dependente do poder, gerou e desenvolveu toda uma sorte de teias de relações promiscuas e de influências perniciosas ao são desenvolvimento da vida em sociedade, ao mesmo tempo que sugava talento ao desenvolvimento planeado do concelho.

Sem comentários: