Na reunião de câmara realizada na passada segunda-feira (à porta fechada, por ser a primeira do mês...) a coligação Somos Figueira, através do líder, Miguel Almeida, solicitou cópias do contrato celebrado entre a Figueira Parques e o Hospital Distrital da Figueira da Foz.
O documento, recorde-se, tem a ver com a construção do parque de estacionamento da unidade hospitalar, pela empresa municipal.
A estrutura política liderada por Miguel Almeida discorda do sistema de pagamento. Isto, mesmo depois do HDFF e a empresa municipal terem isentado os utentes de pagamento durante a noite e de terem aumentado, de 15 minutos para uma hora, o período inicial de estacionamento grátis.
O HDFF justificou a requalificação do parque e o pagamento do estacionamento com a necessidade de
ordenar o espaço. Sobretudo no verão, altura do ano em que, segundo os responsáveis pela implantação do estacionamento pago no HDFF, os frequentadores da praia vizinha estacionavam ali as suas viaturas.
Se esse é o argumento principal, propõe a coligação Somos Figueira, então que o pagamento seja aplicado apenas na época balnear.
“Lamento que o presidente da câmara, que também é presidente da Figueira Parques, defenda aquele parque de estacionamento. Assim, é muito mais difícil pedir à tutela que revogue a decisão”, declarou Miguel Almeida ao DIÁRIO AS BEIRAS, que garante "que não vai deixar que este assunto fique estacionado no tempo".
Entretanto, em resposta, o gabinete de João Ataíde limita-se a repetir o que já sabemos:
“reitera-se que a decisão de tarifar o estacionamento foi do HDFF”. Independentemente da entidade que iria fazer a intervenção, por decisão do hospital, seria sempre cobrado o estacionamento”..
O executivo camarário socialista sublinha, mais uma vez, que o protocolo com o hospital não tem fins lucrativos.
Sendo assim, como compreender que um político experiente, como João Ataíde - está a cumprir o segundo mandato - tenha dado tamanho tiro no pé, deixando-se enredar neste caso ?..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
3 comentários:
Um político experiente Agostinho? Podes gostar muito do homem, mas politica é matéria da qual ele nao sabe nada... Hás-de lhe perguntar pelo famoso Plano Estratégico para a Figueira da Foz contratado ao amigo Rochette pelo qual se pagou centenas de milhares de euros,
Fica a pergunta... Quanto ao resto, não gosto de homens.Gosto de pessoas.
OLHEM SÓ A CARA PREOCUPADA DO HOMEM ACREDITO QUE NEM ANDE A DORMIR BEM.
ALIÁS ESTÁ ELE E ESTÃO PREOCUPADOS TODOS OS SRS DO PS EM QUEM COMFIÁMOS A DEFESA DOS NOSSOS INTERESSES.
RESTA AGORA TAXAR O PARQUE DE ESTACIONAMENTO DO CENTRO DE SAUDE DE BUARCOS E TAXAR O FERNANDES TOMÁS POR TER CADUCADO A SUA LICENÇA DE OCUPAÇÃO DO ESPAÇO.
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