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A saber:
3 -"Hotel vai ser construído em cima da praia de Labruge".
Pergunte-se-lhes: empreendedores, ignorantes, "requalificadores" e "valorizadores", e demais responsáveis de "governo", "justiça", "ciência", "ordenamento do território", etc, etc, etc., blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá: com que dinheiro se vai "defender" a orla costeira, num país do Atlântico Norte? É com o dinheiro pessoal (dos ordenados e reformas) de quem, no presente, governou e decidiu ou não decidiu seja o que for? Ou é com o dinheiro público (que, no futuro, não vai haver) de todos os cidadãos, do Estado, do país que vier a haver, chamado Portugal?
Pergunte-se-lhes: empreendedores, ignorantes, "requalificadores" e "valorizadores", e demais responsáveis de "governo", "justiça", "ciência", "ordenamento do território", etc, etc, etc., blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá: com que dinheiro se vai "defender" a orla costeira, num país do Atlântico Norte? É com o dinheiro pessoal (dos ordenados e reformas) de quem, no presente, governou e decidiu ou não decidiu seja o que for? Ou é com o dinheiro público (que, no futuro, não vai haver) de todos os cidadãos, do Estado, do país que vier a haver, chamado Portugal?
Pobre país, desgraçado, que nem sequer sabe o que é o Mar -
o seu Mar, o "Mar Português", no Atlântico Norte -, nem sabe do que é
que esse seu Mar é capaz, nem sabe como o conhecer e como o enfrentar (e ainda
têm que ser os estrangeiros a vir enfrentar as dificuldades típicas do
Atlântico Norte, aqui naturais, para aqui criarem alguma coisa de produtivo
como é a aquicultura, e não somente mais e mais especulações
"comerciais" e "turísticas", como os indígenas gostam).
Pobre país que chegou ao ponto de deixar os seus jovens andar a morrer nas
praias, à meia-dúzia, em rituais "universitários" bizantinos e
goliardescos, boçais, pseudo-feudais e pseudo-clericais, pretensamente típicos
de "tradições antigas" ("tradições" que, na verdade, foram
inventadas, há trinta anos atrás, por razões políticas [!] e que, na verdade, é
obvio que são somente [pseudo-]"tradições" de canalhice e de
pretensiosismo social, pseudo-elitista, dito "académico"), os mesmos
rituais e as mesmas (pseudo-)"tradições" - de "bullying"
colectivo e massificado (permitido, e impune, no interior das Escolas…!!) - que
o Estado, durante décadas (a partir de Coimbra e da sua universidade pública lá
existente), foi sempre permitindo, tolerando e incentivando, e alargando e
deixando alargar às outras "Escolas" todas (!!!), superiores, e
secundárias, e primárias... públicas e privadas (até aos
jardins-escola...!!!!), em vez de nessas Escolas ter ensinado aos jovens o que
é o Mar, e como o enfrentar...!!!!!
Pobre e triste país, de festas, e de futebóis, e de rituais,
e de labregos, e de doutores, e de oficiais e comendadores da Ordem do Infante
Dom Henrique que, no meio da desgraça inevitável, passam o tempo a encher a
boca com retóricas de "Regresso ao Mar" e de "História dos Descobrimentos
Henriquinos", etc, etc, etc., blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá (sem
sequer saberem o que é o Mar), e passam o (pouco) tempo que lhes resta a
"discutir" e a relativizar, "democraticamente", tudo aquilo
que é óbvio e evidente (para, assim, o postergarem). E passam o tempo,
"academicamente", a epistemologizar as "pós-modernidades",
de "Esquerda", etc, etc., etc., das suas "causas"
fracturantes, do sexo dos seus anjos pagos com dinheiro público, nas
universidades, ao mesmo tempo que deixam afundar, no caos, irreversível, a sua
terra, o seu mar, a sua demografia (o seu povo), a sua verdadeira paisagem
geográfica e humana.
Pobre país.CEMAR (Recebido por mail)
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