Olímpio Fernandes, o barbeiro da Cova-Gala, caricaturado pelo Fernando Campos.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
Isto é só derrotas. Até o melhor barbeiro do mundo tinha de sair lampião.
Fosca-se...
Não batam mais no pobre coitado, venham é pagar uns morfos cá ao melhor barbeiro da minha rua, visto não existir mais nenhum, porque isto de ser melhor,é azia retardada, logo com a sua carga venenosa.
Que sejam felizes em familia,tanto quanto o barbeiro, cabeleireiro, maniento do jornalismo amador, militante do universalismo, também parvo,só aos bocados, é de todo e sem cura possivel!!!!
Enviar um comentário