quinta-feira, 11 de outubro de 2012

E, agora, querem-me convencer que eu é que andei a viver acima das minhas possibilidades?..

«Seis meses depois, a 23 de Janeiro de 2003, Miguel Relvas e Jorge Costa, então secretário de Estado das Obras Públicas (com a tutela do INAC) assinaram um protocolo que visava criar as condições para que o INAC aprovasse um conjunto de cursos para técnicos de aeródromos e heliportos municipais, que eram, palavra por palavra, os anteriormente propostos pelas Tecnoforma; e arranjar maneira de o programa Foral os pagar.
(…)
Dezassete dias depois, a 9 de Fevereiro, a Tecnoforma, invocando aquele protocolo, candidatou-se, com dossiers de centenas de páginas, a financiamentos do Foral para realizar aqueles mesmos cursos nas cinco regiões do país. A candidatura maior, que previa 1063 formandos (correspondentes a um total entre 300 e 400 pessoas distintas, porque algumas poderiam frequentar vários cursos) foi entregue na região Centro e apontava para um custo global de 1,2 milhões de euros. E foi a única, que foi aprovada.»  
Foto e texto: jornal Público

Em tempo.
"Pequeno detalhe: em vez de centenas, nessas pistas de aviação, parte delas fechadas, e nos dois heliportos da região Centro, trabalhavam dez funcionários.  
Actualmente, trabalham sete."

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