“Recortes da Aldeia”, a primeira exposição fotográfica do meu jovem amigo, companheiro de blogue e fotógrafo Pedro Cruz , que esteve patente ao público no Núcleo Museológico do Mar em Buarcos, desde 28 de Janeiro passado, encerrou ontem.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
“Recortes da Aldeia”, a primeira exposição fotográfica do meu jovem amigo, companheiro de blogue e fotógrafo Pedro Cruz , que esteve patente ao público no Núcleo Museológico do Mar em Buarcos, desde 28 de Janeiro passado, encerrou ontem.
Sem comentários:
Enviar um comentário