Há poucos dias, mais precisamente no passado dia 17 do corrente, Alberto João Jardim, esse grande e educado democrata, completou 30 anos no cargo de presidente do Governo Regional da Madeira.
Em democracia é uma proeza. Mas, ao contrário do que muita gente pensar, não tão extraordinária como à primeira vista possa parecer.
A receita, acreditem, até nem exige tantos condimentos como isso: dose q. b. de caciquismo, criação de uma clientela amorfa e interesseira, com a atribuição de subsídios, distribuição de alguns “tachos” e, claro, formalização de negócios dependentes do poder. Tudo isto bem regado por um centralismo asfixiante e temos o caldo completo.
Para apurar o “petisco”, juntam-se uns métodos políticos terceiro mundistas ...
A receita, é conhecida e é esta. E está a ser aplicada em muita localidade perto de nós. Também no continente.
Alberto João Jardim, por enquanto, é o “rei”, mas há quem esteja a caminho de o destronar ...
No Portugal democrático, é bom que se tenha a noção de que Alberto João Jardim não é o único cacique empoleirado num poder que parece perpétuo.
É apenas o mais visível.
2 comentários:
Ai esse amor ao Simão.
Já começo a pensar que isso é mesmo amor para sempre.
Ou é muito amor ou muita inveja, muita mesma.
Se fosse amor digo que és gay, que tenho a certeza.
Mas se for inveja digo que é muita inveja meu querido.
Um beijo lindo--
Hoje, por ser dia de páscoa, fiz-lhe, finalmente a vontade: publiquei um dos seus inenarráveis comentários, onde pode dar publicamente testemunho do seu atraso a vários níveis - nomeadamente mental.
Não se preocupe porque isso ainda não é assim tão grave. Acredite que há coisa pior, muito pior.
E essa tragédia também já o atingiu a si: é o que morreu dentro de si enquanto pensa que ainda está vivo.
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