António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quarta-feira, 11 de abril de 2007
Um enigma...Por onde andava o tó (da lota) na Quinta-feira passada, dia 5?..
É que, quando ele surge na ribalta deste blog, com o seu talento inegável, a sua cultura também por demais evidente, a sua graça, o seu desrespeito por convenções, o seu atrevimento, o seu chiste e a sua imaginação delirante, depressa avassala a atenção dos frequentadores deste espaço, atingindo os topes de audiência, pulverizando os adversários.
Fica a pergunta de novo: tó (da lota), por onde andaste no dia em que foi publicado ESTE POST?
A tua ausência foi notada...Oh se foi!...
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3 comentários:
Então senhor Agostinho, esqueceu-se de comentar.
O que se passou?
O Mestre da guitarra de COIMBRA!!!! mais nada!!!!!
Ora aqui está uma bela pergunta.
Por onde andava ou andaria o vosso humilde abanador.
Abanador, pois claro, não pelas orelhas mas pela hercúlea tarefa de abanar o marasmo desta terra, puxando pelo pessoal, tentando que se quotizem transformando o que gastam em minis e bagaços, em receitas (monetárias, não é das outras) para o Cova-Gala poder fazer estágios em locais onde se possa aprender, treinar alguma coisa e sobretudo afastar-se dos adeptos. Há treinadores de bancada que chegue para o país todo. Com a agravante de não verem um boi de bola!
É curioso o facto de termos um Clube Desportivo em que a maioria dos associados é mais para deitar abaixo do que para ajudar. Devem ser coisas aprendidas na tv, naqueles colóquios carregados de benfiquistas disfarçados de bem-intencionados. Como sabem, de boas intenções está o inferno cheio e dessas sobejam por aqui. Só fazem mal.
Não comentei naquele dia porque havia um comentário a recomendar silêncio, que era de ouro. Mas não foi bem por isso que não marquei presença. Fui passar a Páscoa a casa da minha irmã e levei os velhotes. Mas não vejo admiração por isso, porque também não comentei uma série de posts consecutivos. Não deu mesmo e escusa de estar a pensar em coisas que não deve. Já tinha deixado aqui expresso que não gosto de políticos. De nenhuns, não voto e não estou para me incomodar a arranjar tachos para ninguém. Houve vezes em que votei, depois passei a votar em branco, agora já nem isso faço.
E porque há um anónimo que gosta ouvir a cacofonia que aqui é oferecida aos visitantes, faz-me lembrar os acordes que certo musico local arranca das suas guitarras. Antes era uma fulana a esganiçar-se toda, agora isto.
O que vale é que há um botãozito para desligar, senão...
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