quinta-feira, 23 de julho de 2020

Esposende: A Barca do Lago

Na Barca do Lago, no Cávado, conduzida por Belmiro Penetra. Foto NELSON GARRIDO
«O Cávado, tal como todos os rios, tem os seus segredos. A Barca do Lago atraca em Esposende e os viajantes entram a bordo. A paisagem é idílica: a folhagem verde das árvores arrasta-se com a brisa e o movimento ondulante do rio. A barca irrompe por um pequeno oásis, abrindo caminho pela natureza. É Belmiro Penetra quem manobra o leme, seguindo pelo Cávado fora.
A barca abranda para os viajantes mergulharem. Belmiro, o responsável, fica de olhos nos visitantes. O projecto de reconstruir a barca que fazia a travessia até Santiago de Compostela era já sonhado por Belmiro desde 2000.
Aos poucos, Belmiro começou a apostar na construção de uma réplica da barca, recuperando deste modo o Caminho Português da Costa. “Uma réplica moderna, com motor, mas seguindo as mesmas linhas da original”, explicita o antigo nadador-salvador que, ao longo dos anos, foi amealhando dinheiro para a empresa Proriver, que agora dinamiza passeios pelo Cávado, e até mesmo festas de aniversário, despedidas de solteiro e aulas de yoga. A aventura com a barca arrancou em finais de 2015, inícios de 2016, e vai de vento em popa, mesmo que Belmiro tema os efeitos que a pandemia poderá vir a trazer.​Tomados longos banhos no rio, estende-se uma toalha bordada de branco sobre a mesa da barca. Os copos altos começam a aparecer, e, com eles, os vinhos verdes, típicos da região, que dão um novo gosto ao paladar, reconfigurando a sensação de se caminhar sobre água. Surgem novos sabores, ligados à terra de Esposende: o queijo, os bolinhos de bacalhau, o polvo, as saladas. Mas o melhor fica sempre para a sobremesa: as catraias, com forma de embarcação como o próprio nome indica, marcadas pelo sabor a doce de chila, invenção do pasteleiro Pedro Carneiro, e as clarinhas, famosas de Fão, com gemas de ovo, chila e açúcar.
Apesar de uma bela amostra do que Esposende tem para oferecer, um passeio pelo Cávado é apenas uma das atracções.»

Depois de ler esta reportgem, via JORNAL PÚBLICO, dei comigo a interrogra-me: na Figueira, o que se passa com o batel de sal?
Muita coisa aconteceu a este batel de sal, até que em Novembro de 2018 surgiu a novidade:  “Junta de Vila Verde vai utilizar batel para fins turísticos e pedagógicos”.
Mas, até agora, nada...

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