Quem vive uma vida interior muito desgastante, de sentimentos muito intensos e sempre atrás de grandes desafios, perde muita energia no caminho.
A alternativa, é apoiar-se mais no corpo, no mundo das sensações - no olfacto, na visão, no tacto, etc. - para deixar a alma descansar um pouco.
Um longo passeio pela praia, por exemplo, resolve o assunto.
Para quem anda sempre de má cara, com os olhos avermelhados de tanto cansaço e para quem se olha ao espelho e quase nem se reconhece, faça um favor a si próprio: mexa-se.
Actualização:
"Foto espetacular.
Bem merecia este título:
Eu,o paraíso e as gaivotas." (comentário de um anónimo)
Resta acrescentar que a foto é da minha Amiga Clara Gil.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Foto espetacular.
Bem merecia este título:
Eu,o paraíso e as gaivotas,
Enviar um comentário