Hoje, Cotrim de Figueiredo, deputado da IL, diz que o Estado não pode salvar bancos. Era socialista e não sabia."
domingo, 3 de outubro de 2021
Cotrim
A Belize está no exterior
Cátia Domingues, humorista |
No dia em que soube que tinha sido condenado pela terceira vez, o Pilantra Mais Doce fez um post, mesmo ao lado do anúncio do evento de lançamento do seu livro intitulado “A defesa da honra”, onde revela: “Não tenciono regressar. É uma opção difícil, tomada após profunda reflexão”.
Todos nós imaginamos a reflexão do ex-banqueiro e presidente-executivo do Banco Privado Português. Vou para a Prisão da Carregueira e dormir numa cela ao lado do Naifas, trocar cartões telefónicos por cigarros e comer todos os dias pratos como “talvez seja carne” ou “nunca vi comida com tantos tons de cinzento”. OU ir para uma praia das Caraíbas empanturrar-me em tacos al pastor enquanto passo o dia a apanhar conchas do mar com o meu novo amigo Nestor, um canadiano que anda pelo Mundo com uma mochila às costa depois de, em 1982, ter fumado aquela a mais e que nunca mais voltou ao que era. É o preferias mais difícil da história: preferias ver o sol aos quadradinhos ou ver o sol numa praia paradisíaca? Preferias tomar duche com centenas de homens no mesmo polibã ou que o único cock da tua vida fossem os de cocktails à discrição? São decisões difíceis para uma pessoa normal.
Numa entrevista à TVI, quando lhe perguntaram “Está preparado para cumprir a condenação?”, Rendeiro respondeu “eu sou uma pessoa livre de espírito”. E isto é muito bonito. Não como oportunidade para o encontrarmos mas uma oportunidade para ele se encontrar, que é muito importante e talvez o mais difícil desta vida.
No entanto, descansa-me saber que Rendeiro vai ter o destino que merece: Enquanto não regressar a Portugal, nunca mais vai comer um prato de bacalhau à Brás como deve de ser. E isto deve doer."
"O patético e grandioso Santana Lopes"
Foto Diário as Beiras |
Pedro Santana Lopes é um personagem único. Um sonhador. Alguém que nunca enriqueceu da política, alguém que apenas perdeu dinheiro com a política. Porque achava que tinha um destino a cumprir? Sem dúvida. Por loucura? Não tenho dúvida. Por egocentrismo e vaidade? O mais possível.
sábado, 2 de outubro de 2021
Não foi uma cissão, mas que PSD vai sobreviver às autárquicas 2021?
Espirituoso azedo que me vai acompanhar nos próximos 17 dias...
O galo costuma cantar até na manhã em que vai acabar na caçarola.
No PSD Figueira o imenso muro de silêncio tem os dias contados?..
A arte de viver
"Está ao teu alcance ser invencível, desde que não te aventures em nenhum concurso cuja vitória não dependa de ti.
Por falar em desempregados...
Esta frase, do dramaturgo irlandês Bernard Shaw, encerra em si mais do que o sarcasmo, em que ele era exímio: é uma lição de sabedoria política.
Um blogger sempre bem disposto só trata das grandes questões: política, sexo, religião, futsal, morte...
E ele?
Coitado: não é nada de nada...
sexta-feira, 1 de outubro de 2021
Carlos Monteiro e Ricardo Silva
Já se falou na vitória de Santana para a Câmara. Já se falou na vitória amarga do PS nas freguesias e na Assembleia Municipal. No quase esvaziamento do PSD Figueira. Nas perdas da CDU, do BE e do CDS que continuam sem peso autárquico significativo.
Quando João Ataíde deixou a Figueira e partiu para Portugal, para o seu lugar, avançou Carlos Monteiro. Politicamente, antes de 2009, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz. E, de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
Poderia vir a ser um dos melhores presidentes dos últimos 40 anos. Se tivesse sabido ouvir e comunicar com os figueirenses. Se tivesse sabido ser justo nas decisões difíceis. Se soubesse ter sido gestor e político. Se tivesse ter sabido distinguir as prioridades. Se soubesse ter lidado com os erros e ter feito as necessárias rectificações. Se tivesse sabido para onde ia e não navegar à vista. E, sobretudo, se tivesse sabido claramente o que queria e para onde conduzia o concelho."
Carlos Monteiro foi uma desilusão. Fica para a história como apenas mais um. Com o pormenor de não ter sido eleito presidente. Ascendeu ao cargo por sucessão.
O resultado de pôr quem não serviu para a freguesia de S. Julião a lidar com um concelho como a Figueira ficou, nos dois anos em que esteve no poder, cada vez mais visível, como aliás em devido tempo foi previsto aqui no Outra Margem.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (acabou por ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente, a valerem a pena.
Faltou, porém, a consagração: Monteiro ter sido validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou. A derradeira meta era vencer essa rejeição. Não conseguiu.Ricardo Silva: em 2017 foi o quarto na lista à Câmara encabeçada pelo Dr. Carlos Tenreiro e o PSD elegeu 3 vereadores. Ricardo Silva ficou à porta, mas acabou por ocupar o lugar de vereador em substituição de Ana Oliveira.
A vida é tão simples...
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
Rendeiro...
A passividade e o manto de silêncio sobre a fuga de João Rendeiro, ao mais alto nível institucional, remetem os protagonistas para a sarjeta política em que estão tão habituados a chafurdar que já nem dão conta da porcaria que os cidadãos vêem. Uns com os olhos no chão, outros a fazerem graças nervosas e ainda uns quantos a meterem o princípio da responsabilidade política no bolso e até a invocarem a presunção de inocência.
Entretanto, a manobra de diversão para abafar a fuga de João Rendeiro à custa das Forças Armadas.
O fait divers que serviu para desviar as atenções da fuga de João Rendeiro ficou "esclarecido". Agora, resta esperar – boa sorte! – pela palavra presidencial sobre mais um escândalo na Justiça que faria cair o governo em qualquer país digno de um Estado de Direito.
"Para alguns sectores social-democratas locais, a aproximação a Pedro Santana Lopes é encarada como vital para a reabilitação do partido..."
Ao que transpirou para a opinião pública, o clima anda muito crispado e há muita contestação pelos lados da Rua da Liberdade à metodologia utilizado pelo presidente da concelhia.
Via Diário as Beiras
Na despedida, a obra para o futuro: “O MAR QUE NOS UNE” ...
Via Paulo Pinto
"Os Municípios da Figueira da Foz, Cantanhede e Mira representados em “O mar que nos une” uniram-se, para um projeto cultural focado no mar, a realizar simultaneamente nestes três concelhos.
A candidatura orçada num valor de cerca de quase 300 mil euros, para a Programação Cultural em Rede 2021, foi aprovada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC). Financiamento a 100%.
O projecto, com direcção artística de André Varandas, visa integrar, capacitar e revitalizar os agentes culturais e artísticos oriundos dos territórios dos três municípios, que constituem, seguramente, um dos sectores mais afectados por esta situação pandémica.
A Programação em Rede “O Mar que nos Une” inclui 120 associações e artistas locais, com 208 eventos a apresentar em 57 locais dos três concelhos que se uniram nesta iniciativa.
Os eventos serão criados em 24 “oficinas”.
O Mar é o elemento unificador das características das populações dos concelhos de Figueira da Foz, de Cantanhede e de Mira e é uma iniciativa para a revitalização do sector, que está fragilizado devido à situação pandémica provocada pela covid-19, sendo a iniciativa um apoio aos artistas e colectivos artísticos, culturais e recreativos, que há muito se encontram em situação de imposta estagnação e suspensão da sua normal actuação.
Nota: Obra no Cabo Mondego
Imagem de uma “Amonite”, constituem um grupo extinto de moluscos que existiu há milhares de anos na zona do Cabo Mondego.
Obra de - Bordalo II, o artista ecológico."
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
À ATENÇÃO DOS GRANDES ESTRATEGAS QUE QUISERAM IMPEDIR SANTANA LOPES DE IR A ELEIÇÕES...
Sabem o que aconteceu em Lavos e no Alqueidão?
Haja um minimo de decência...