Via Diário as Beiras
segunda-feira, 26 de julho de 2021
domingo, 25 de julho de 2021
A democracia só é possível com democratas. Na Figueira, não é diferente...
Neste momento na Figueira, ainda em clima de pré-campanha eleitoral, tem cabimento uma reflexão serena. Não pretendo ensinar nada. Trata-se de um contributo à sanidade da vida política e ao exercício correcto da cidadania.
Porém, os compromissos eleitorais deviam ser para cumprir.
A verdade, como temos constatado ao longo de décadas, é que raramente os compromissos assumidos em campanhas como promessas eleitorais, não se cumprem.
Basta recordar as promessas feitas nos últimos 24 anos no decorrer das campanhas eleitorais na Figueira da Foz.
Quem, nessa altura, fez promessas sabe muito bem que assim é.
A democracia constrói-se com a aceitação respeitosa das diferenças, não com discursos sonantes, nem com ataques pessoais. A diferença pode sempre enriquecer. Falar do outro, como se fosse um inimigo a abater, divide sempre, fere inutilmente, levanta muros, promove suspeitas, inquina relações, destrói uma sociedade onde todos têm direito a viver e participar.
Uma campanha eleitoral é, entre nós, normalmente um espectáculo desagradável e nada edificante, pelo que se diz e como se diz e pelo que se promete. Contados os votos, lá vêm palavras de felicitação com sorrisos de circunstância, mas, para trás, ficaram feridas difíceis de curar e lama difícil de limpar.
Em campanhas eleitorais, poucas vezes se vê a leitura serena da realidade concreta e se fala de propostas de solução possível.
Nas autárquicas 2021 na Figueira, temos tribunos argutos, fluentes e experientes e promessas para deslumbrar.
Por mim, espero um empenhamento autêntico e sincero no bem comum, espírito de serviço em prol dos figuerense e menos ânsia de conquisat de prestígio pessoal.
A classe política tem o dever de se prestigiar. As campanhas eleitorais são uma boa ocasião. Não se diga que a respeitar os outros candidatos não se ganham eleições.
Não chegou às comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974
Foto via Jornal Público |
Morreu Otelo Saraiva de Carvalho
Morreu o capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho este domingo aos 84 anos, no Hospital Militar, onde estava internado, avançou a TSF em primeira mão Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril. Otelo foi o responsável pelo setor operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento dos Capitães, elaborou o plano de operações militares do 25 de Abril de 1974 e dirigiu, com outros militares, as operações a partir do posto da Pontinha, no Regimento de Engenharia n.º 1.
Considerado um dos elementos mais carismáticos do MFA, Otelo foi nomeado comandante da Região Militar de Lisboa, e Comandante do COPCON, após a revolução. Além disso, pertenceu ao Conselho dos 20 e ao Conselho da Revolução.
Quem com ele privou destaca-lhe as características de liderança, mas também o otimismo. “Nunca teve inimigos”, garante Paulo Moura autor da biografia de Otelo, ouvido pela SIC Notícias, dando como exemplo o general Ramalho Eanes que o mandou deter, na sequência dos acontecimentos do 25 de Novembro. Foi libertado três meses mais tarde. Otelo voltou a ser detido em 1985 pela liderança das FP-25 de Abril, uma organização terrorista de extrema-esquerda, que operou em Portugal entre 1980 e 1987, e à qual foi imputada a autoria de 13 mortes e de dezenas de atentados. Por isso, para muitos, “Otelo é considerado uma figura controversa”, tal como sublinhou Nuno Gonçalo Poças, que escreveu um livro sobre a amnistia do Processo FP-25 de Abril, na SIC Notícias.
“É ainda cedo para a História o apreciar com a devida distância”, diz Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota na página oficial da presidência da República. “No entanto, parece inquestionável a importância capital que teve no 25 de abril, o símbolo que constituiu de uma linha político-militar durante a revolução, que fica na memória de muitos portugueses associado a lances controversos no início da nossa Democracia, e que suscitou paixões, tal como rejeições”, acrescenta o Chefe de Estado, sublinhando que está “consciente das profundas clivagens que a sua personalidade suscitou e suscita na sociedade portuguesa”.
A Figueira continua fora do mapa das obras de manutenção e requalificação dos portos portugueses. Explicações exigem-se...
"Atenção presidente Ataíde: é preciso pressionar para não se esquecerem da zona a sul do estuário do Mondego...
"É um investimento que se prevê necessário, em obras que vão ser feitas, algumas em pedra, afastadas, mas paralelas à costa para reduzir bastante aquilo que é a força que o mar tem", disse à agência Lusa o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, à margem da inauguração das obras de requalificação do litoral em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira."
Hoje na última página do Correio da Manhã.
A CANDIDATURA DE "PEDRO MACHADO QUER QUE ANTÓNIO COSTA DÊ EXPLICAÇÕES SOBRE FALTA DE INVESTIMENTO NO PORTO E NA COSTA DA FIGUEIRA DA FOZ".
De acordo com os anúncios do Ministro do Ambiente, em janeiro de 2018, o Governo PS previa um investimento de 900 milhões de euros em obras de manutenção e requalificação da costa portuguesa, deixando a Figueira da Foz de fora. Hoje é o Ministro do Mar a anunciar investimentos nos portos, esquecendo, de novo, a Figueira da Foz.»
Querem impor a «auto-censura»?..
Imagem sacada daqui
sábado, 24 de julho de 2021
Autárquicas de 2021: o teatro é o espaço da clarificação
Na tragédia grega, só vemos aquilo que é passível de interessar à comunidade.
As autárquicas de 26 de Setembro próximo na Figueira vão ser uma tragédia e a morte política definitiva para alguém.
A divisão entre o que é privado - a morte - e o que é público - o cadáver - será visível a seu tempo.
Só o que é visível pode ser assunto de análise democrática.
O teatro é o espaço da clarificação. Tudo é o que pode ser.
Pode conseguir que o PS passe de uma maioria absolutíssima para o segundo ou terceiro lugar em 26 de Setembro. Carlos Monteiro, neste momento, é o fantasma do populismo na Figueira. Com Ana Carvalho, a Mafalda, a Diana, o Nuno e os reforços Glória Pinto e o jovem da Associação Académica de Coimbra, não deve ir longe.
Por sua vez, Santana Lopes não é sequer o fantasma do populismo: é pior. A candidatura de Santana não existe. Já esteve em melhor forma, mas ainda é um excelente orador. Tem um ego maior que a dívida que deixou em 2001 na Figueira. Não tem uma única ideia própria. Num debate com gente séria e a sério, sem cartas marcadas, vai ao tapete em três tempos. Santana não debate: discursa. Vamos ver a equipa.
Pedro Machado tem estado a fazer uma campanha profissional e limpinha. Mas ainda tem muito caminho para percorrer se quer aspirar à presidência. Falta a equipa e o programa. Ficamos a aguardar.
Mattos Chaves tem feito o que se esperava: com escassos meios financeiros e humanos, tem tentado apresentar ideias. Contudo, o actual estado do CDS não ajuda.
O BE apresenta mais do mesmo: Rui Silva.
O Chega continua uma incógnita. Não sei se vai chegar a apresentar lista. As coisas não estão fáceis.
Finalmente, a novidade CDU: Bernardo Reis. Com o seu registo calmo, o seu candidato, apoiado num colectivo organizado, trabalhador e esforçado pode ser a supresa. Veremos...
Vamos acreditar?..
sexta-feira, 23 de julho de 2021
O Doutor Santana Lopes tem razão: "as rendas de casa na Figueira estão altas".
E... não é só no verão... A Figueira, como sabemos, precisa de uma nova política de habitação, com rendas acessíveis.
Por isso, são absolutamente compreensíveis as dificuldades do Dr. Santana Lopes em mudar a residência para a Figueira da Foz. Para já, está cá recenseado. E "continua à procura de casa"...
Telenovelas figueirenses: Edifício O Trabalho (episódio nº. 369)
SINOPSE DO EPISÓDIO DE HOJE, VIA DIÁRIO AS BEIRAS:
segunda-feira, 17 de março de 2014
- o vereador Carlos Monteiro… advogou «todos temos de ser proactivos».
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
- a vereadora Ana Carvalho, deu conta que a seguradora Açoreana não tenciona reabilitar o Edifício O Trabalho.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
- "o prazo da licença para obras no Edifício O Trabalho caducou. Aliás, já caducaram todos os prazos a que o proprietário do imóvel, a seguradora Açoreana, recorreu."
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
- Autarquia pretende demolir o Edifício O Trabalho para cortar o mal pela raiz
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
- "Novos donos querem reabilitar Edifício "O Trabalho"...
sexta-feira, 19 de abril de 2019
sexta-feira, 15 de maio de 2020
- O Edifício "O Trabalho" paga IMI?
- Novos proprietários do prédio manifestaram vontade em iniciar as obras brevemente
- Donos anteriores também apresentaram projetos mas não realizaram as obras
Preciosa ajuda aos autarcas impreparados, como é o caso da Figueira: vamos ver como será na prática...
"A PSP e a GNR vão poder multar municípios e particulares que façam podas radicais ou abates de árvores sem justificação e contra as regras inscritas nos regulamentos municipais de arvoredo urbano, que passarão a ter de existir dentro de um ano. Esta é uma das várias novidades inscritas num inédito
Regime Jurídico do Arvoredo Urbano, aprovado ontem pelo Parlamento, com contributos de vários partidos, na sequência de uma petição pública lançada no ano passado. Tal como pediam os peticionários, Portugal vai ter também um guia de boas práticas e será reconhecida a profissão de arborista.
Regulamentos municipais dentro de um ano
Este guia é crucial para ajudar os municípios a elaborarem, posteriormente, até de hoje a um ano, os seus regulamentos municipais de gestão do arvoredo urbano, com uma lista e planta de localização das árvores classificadas de interesse público e de interesse municipal existentes no seu território; a sua estratégia municipal para o arvoredo urbano; a identificação dos ciclos de manutenção e as normas técnicas para a implantação e manutenção de árvores. Este documento terá de passar pela votação nas assembleias municipais e as áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais terão também algo a dizer sobre a respectiva adequação ao regulamento jurídico e ao guia de boas práticas que vier a existir (e que será actualizado de cinco em cinco anos). O processo será, pelo meio, submetido ainda a consulta pública, com um mínimo de 30 dias, abrindo um primeiro espaço de participação cidadã num tema que tem gerado cada vez mais interesse, à medida que uma parte da população se apercebe da importância das árvores para a melhoria da qualidade do ambiente urbano e para a adaptação das cidades a alguns efeitos da crise climática, como as ilhas de calor.
O regulamento jurídico melhora a capacidade de participação dos cidadãos na gestão do arvoredo com outros instrumentos. Um deles é o Inventário do Arvoredo em Meio Urbano, um trabalho mais extensivo do que a mera identficação de espécimes classificados, e que cada município terá de levar a cabo nos próximos dois anos."
Chega e PSD, PSD e Chega...
Acho que há condições para conversarmos.
Já houve alguma conversa, entretanto, no passado?
Já o encontrei, é muito simpático.
Mas encontrou-o, se me permite, em que contexto?
Já nos encontrámos circunstancialmente e fomos muito simpáticos um com o outro e desejámos boa sorte um ao outro.
quinta-feira, 22 de julho de 2021
Arrastão Deneb foi de encontro à muralha no porto de pesca da Figueira da Foz
Bernardo Reis, candidato CDU FIGUEIRA no Dez & 10
Autárquicas na Figueira: Pedro Machado acusa Santana Lopes de traição ao PSD
«Pedro Machado, actual presidente da Entidade Regional do Turismo do Centro de Portugal, é o candidato do PSD à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
quarta-feira, 21 de julho de 2021
Exclusões que passam pelas televisões
"Nas televisões ditas privadas é o que se sabe: comentário em canal aberto monopolizado pelos facilitadores das direitas dos negócios. No cabo, com raras excepções, é o mesmo, mas com mais força, agora também com Bugalhos e Pintos, todos excitados com a sua imaginação cada vez mais reacionária.