segunda-feira, 6 de abril de 2020

Será por por causa de três mil euros por ano, que o município vai abandonar o Conselho Empresarial do Centro, num concelho onde é sempre carnaval?

Via Diário as Beiras. 

Nota via José Augusto Marques: "
Para quem não sabe, na última década, o Conselho Empresarial do Centro teve influência direta na instalação de várias unidades industriais na Zona Industrial da Gala."

Já não se cora de vergonha

Tal como escreveu Camilo Castelo Branco:
"Onde morre a vergonha nascem os expedientes desonrosos"...

Hoje há reunião de câmara

Via Município da Figueira da Foz
Assista online | Reunião de Câmara - 06 abril

A primeira reunião de câmara de abril realiza-se na próxima segunda-feira, 06 de abril, pelas 09h15.
A reunião não é pública e será realizada em videoconferência.
Porque é importante que possa continuar a acompanhar a actividade do Município, assista à emissão online.

➡️ https://www.veedeeo.me/veedeeoBroadcast?vn=722846

Consulte a ordem de trabalhos: https://www.cm-figfoz.pt/pages/569?folders_list_39_folder_id=188


Mantenha-se em casa.
Seja um agente de saúde pública.

domingo, 5 de abril de 2020

JÚLIO MACHADO VAZ

COVID19: Figueira continua com 9 casos confirmados

Portugal registou até este domingo 295 mortes, mais 29 que no sábado, e 11.278 casos de covid-19. São mais 754 casos que no dia anterior, correspondentes a uma taxa de crescimento de 7,2%.
Há 1084 pessoas internadas, 267 nos cuidados intensivos (mais 16 que no sábado, um crescimento de 6,4%), de acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS) deste domingo.
Via DGS

Governo deixa sem apoio recibos verdes com quebras a pique

"Mesmo com descidas de 80% ou 90% nas vendas e serviços, trabalhadores ficam sem ajuda. Regra apertada trava acesso à moratória no crédito da casa. Sentimento entre excluídos é de dupla desprotecção."

Via Jornal Público

sábado, 4 de abril de 2020

COVID19... (6)

Via Diário as Beiras

Por onde andam os "mamões" figueirenses?

Página do Município figueirense:
"Ser voluntário não é um gesto espontâneo e isolado de solidariedade. É um acto só possível quando inserido numa organização, o que apresenta inúmeras vantagens no planeamento e aproveitamento dos recursos materiais e humanos.
Lançada em 2002 com o objetivo de divulgar e estimular o trabalho voluntário no nosso Município, a Bolsa de Voluntariado visa aproximar os munícipes que pretendem dispor de uma parte do seu tempo em benefício de outros, por um lado, e as instituições sem fins lucrativos que os desejem integrar em projetos de interesse social, por outro."

É sempre positivo que surjam voluntários. No contexto actual, seria mais positivo do que nunca.
Sabemos que existe um risco elevado de contaminação de profissionais como bombeiros, pessoal dos lares e outras pessoas que estão na “linha da frente”
Ainda bem que há voluntários...
Mas, ainda que mal pergunte: algum dos políticos locais se ofereceram como voluntários, dando o exemplo perante a comunidade? 
Quantos autarcas locais se colocaram à disposição, oferecendo-se como voluntários?
Quantos,  dos que mais beneficiaram das mordomia do Município, são voluntários?

Parabéns DR. TOCHA COELHO

COVID19: casos confirmados hoje na Figueira: 9... Há dois dias tínhamos 4.

Via DGS

A Câmara Municipal de Lisboa lembra que o essencial, neste momento, é controlar a curva pandémica...

Segunda-feira há reunião de câmara

DIÁRIO AS BEIRAS

DIÁRIO DE COIMBRA

#FIQUEM EM CASA


Via Diário as Beiras

Os ‘velhos’ e o coronavírus

GUIDA VIEIRA
"Nunca ouvi falar tanto nos “velhos”, porque das “velhas” nem se fala.
Devem ficar isolados se não quiserem morrer mais depressa. Não devem receber visitas, nem dos filhos/as, nem de outros familiares, porque podem ser contaminados por estes.

Não devem sair à rua, a não ser para realizar pequenas tarefas, mensais, ou pontuais, se não quiserem ficar contaminados pelas pessoas que não estejam a, pelo menos, dois metros de distância.

Que não se podem sentar nos banquinhos das ruas onde passavam muitas horas a “matar” a solidão, a ver as pessoas a passar, ou, então, a jogar às cartas para “matar” o tempo e conviver ao ar livre, porque podem apanhar o vírus.

Que não podem ir ao cais olhar o mar e sonhar com os seus amores ali vividos, ou com as viagens que fizeram, ou desejaram fazer, porque é perigoso.

Que são olhados de lado, como se fossem “bichos” raros, se por acaso ainda tiverem força para fazer uma pequena caminhada nos arredores da sua habitação.

Que não podem ir ao café conversar, sobre tudo e sobre nada, mas falar, rir e brincar com os seus amigos antes de fazerem o almoço, ou mesmo tomar apenas um café após este.

Que não podem ir comer a sopa, acompanhada de um “pãozinho”, que vários restaurantes disponibilizavam com todo o cuidado e atenção.

Que não podem apanhar o sol que os aquece, sentir o vento nos cabelos, dar que fazer às pernas, para que as mesmas não fiquem ainda mais frouxas.

Que não podem escolher uma peça de roupa, uns sapatos, um utensílio de que precisem, porque o que tinham se avariou e não sabem encomendar pela internet – a maioria nem sabe o que é.

Estes “VELHOS” estão cheios de medo. A sua solidão é a pior agonia que lhes podia acontecer. Vivem aterrorizados com as notícias, que dizem que as mortes devido ao coronavírus são, na sua maioria, de velhos como eles.

Alguns já não suportam estar sós. Tentam furar as proibições e são logo jogados para a fogueira pelos julgadores destes tempos. “Estes velhos deviam era estar em casa. São uns tontos, uns palermas, e são eles que nos estão a infetar com a sua irresponsabilidade. “Vai para casa velho de m...”...

E os velhos, por serem mais frágeis, por já terem outras patologias, de “velhos”, mesmo se sentindo ofendidos, lá vão para a sua solidão, chorando a mesma, como sempre o fizeram, só que agora muito mais sós e mais tristes.

Já é demasiado arrasador estar sempre a ouvir, a ler e a ver nas notícias, que são os velhos que morrem mais devido a este vírus, o que me tem levado a pensar, muitas vezes, na razão da sua letalidade nesta fatia da população.

Senhores governantes, em nome dos velhos, sobretudo dos que não têm voz, ou lobbies poderosos que os defendam, percebam o que leva um velho a “furar” o isolamento obrigatório e não venham ameaçar com multas penalizadoras a quem, de vez em quando, comete uma “infração”. Lembrem-se que a liberdade que os velhos conquistaram foi o maior instrumento contra a sua solidão, e é isso que está em causa e que os faz sofrer mais.

A nós, os “velhos” destes tempos, vamos ter que nos sacrificar, mais uma vez, para nos voltarmos a encontrar e podermos nos beijar e abraçar muitas vezes, mas um pouco mais de respeito, e de sentido de humanidade, não faz mal a ninguém.

PS: escrevi de propósito “velhos” no masculino, porque é assim que se ouve. As “velhas” nem são faladas... Sabe-se lá porquê?..."

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Ora bolas: já andavam por aí a dizer que era um fato à medida do Vara...

Perdão de penas por causa da covid-19 exclui políticos presos

«Os indultados terão de ter mais de 65 anos ou problemas de saúde. Os perdões de pena serão anulados e o tempo de prisão somado a nova pena, no caso de haver novo crime. As precárias prevêem a antecipação da liberdade condicional mas num máximo de seis meses.
Ficam de fora do perdão de penas condenados que tenham cometido os crimes, “no exercício das suas funções, envolvendo violação de direitos, liberdades e garantias pessoais dos cidadãos, independentemente da pena”, se o crime foi cometido enquanto pertenciam a forças policiais e de segurança, às forças armadas, funcionários e guardas dos serviços prisionais. Excluídos são também os que praticaram crimes durante o exercício de “cargo político ou de alto cargo público”, de “magistrado judicial ou do Ministério Público”.»

COVID19... (5)

"Todos aqueles que nasceram após o 25 de Abril estão hoje a viver os dias mais desafiadores das suas vidas. Mas podíamos estar pior.
Na verdade, o Estado Social, construído no Portugal democrático, está a garantir que o nosso país tem capacidade de responder a este perigoso inimigo. Felizmente, no nosso país a saúde pública continua a ser um pilar do Estado, mas nem todos os países ocidentais se podem gabar de ter a mesma sorte.
Há mais de 3 décadas que, globalmente, discutimos se queremos mais Estado ou menos Estado, alguns países começaram a seguir o modelo americano de Ronald Reagen, de diminuir a intervenção do Estado na economia, para promover ciclos de prosperidade mais “naturais”. Baixaram-se impostos (às grandes organizações), reduziram-se instrumentos de regulamentação e diminui-se o investimento em serviços públicos.
Esta linha política veio a ser seguida pela maioria dos partidos do centro, com o intuito de manter as suas economias tão competitivas como a americana. Esta receita tem produzido resultados pouco esclarecedores, se por um lado se promove um crescimento económico significativo, por outro lado, aumenta-se o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Para além disso, começa a ser habitual vivermos uma crise financeira a cada década.
Alguns países aceitaram parte destas propostas, contudo, não deixaram de promover a intervenção estatal como principal garante da liberdade individual. Hoje, são exatamente os países com impostos mais elevados, que têm melhores serviços públicos e, por conseguinte, um Estado mais capaz de dar resposta a esta pandemia. Países como a Suécia, a Noruega, a Áustria e a Dinamarca, apesar de fortemente afetados, continuam abaixo das 15 vítimas por 1 milhão de habitantes.
Sem dúvida que estamos a navegar em águas desconhecidas e, por isso, o melhor que temos a fazer é confiar nos decisores políticos para nos levarem a bom porto, independentemente das condições de partida. Estou certo que em Portugal, estamos bem entregues e este momento tem-se revelado um promotor inesperado de uma classe política que estava cada vez mais desacreditada."
Via Diário as Beiras

A barbárie à espreita...

Reino Unido. 
Notícia via  Expresso:
«Covid-19. 
Lares britânicos aconselham idosos a assinar ordens de “não-reanimação”».
Em tempo.
Diga-se que o regulador de saúde britânico já reprovou estes procedimentos...

Bolsonaro:"o Brasil não pode parar"...

Bolsonaro critica ministro da Saúde por apoiar o isolamento social.
Presidente Jair Bolsonaro ao laddo do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante entrevista coletiva em Brasília

"... o ministro da Saúde está a apoiar o isolamento social no país e, por isso, já recebeu duras críticas de Jair Bolsonaro. O Presidente brasileiro acusa Luiz Mandetta de falta de humildade. 
Bolsonaro diz que o país não pode parar e remata ao dizer que nenhum ministro do Governo é indispensável"...