Prefiro a sã convivência
"O concelho da Figueira da Foz tem três auditórios municipais com condições para a realização de espetáculos desta tão nobre manifestação artística, o Teatro, que são, no Centro de Artes e Espetáculos Dr. Pedro Santana Lopes o Grande Auditório e o Pequeno Auditório “João César Monteiro”, e o Auditório integrado no edifício do Museu Municipal Santos Rocha/Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás. Assim, para um concelho com esta dimensão populacional, pode pensar-se que, quer pensando em grandes espetáculos quer nos mais pequenos, a oferta municipal assegura a resposta às necessidades, mesmo considerando a excelente e contínua atividade dos vários grupos de teatro amador, reconhecida interna e externamente. No entanto, a questão colocada esta semana justifica-se pela lacuna ao nível de um auditório municipal que permita um espetáculo concebido para um palco e para uma assistência entre os cerca de 200/230 lugares dos dois últimos referidos acima e os cerca de 840 do primeiro, uma vez que a sala com as características requeridas é privada (Salão Nobre do Casino Figueira, que pode albergar até cerca de 600 pessoas sentadas). Colocada assim a problemática, falta responder às questões-base para que uma decisão possa ser bem tomada: a construção de um teatro municipal de média dimensão é estratégica, quer em termos culturais quer socioeconómicos? Já foi feito algum estudo que permita conhecer os custos relativos à sua construção e posterior exploração? Em caso de necessidade, não será mais avisado recorrer aos espaços privados existentes e/ou a existir (por exemplo o Coliseu Figueirense coberto e requalificado), e para isso criar e manter as condições de uma sã convivência, profícua para todas as partes envolvidas, tão difícil que foi ao longo de demasiado tempo? Neste caso, respondo positivamente à última questão, mesmo considerando que, a qualquer momento, podemos ser de novo informados que, afinal, o tantas vezes prometido e depois adiado Anel das Artes no areal vai mesmo sair da fase de propaganda camarária."
Via Diário as Beiras
"O concelho da Figueira da Foz tem três auditórios municipais com condições para a realização de espetáculos desta tão nobre manifestação artística, o Teatro, que são, no Centro de Artes e Espetáculos Dr. Pedro Santana Lopes o Grande Auditório e o Pequeno Auditório “João César Monteiro”, e o Auditório integrado no edifício do Museu Municipal Santos Rocha/Biblioteca Pública Municipal Pedro Fernandes Tomás. Assim, para um concelho com esta dimensão populacional, pode pensar-se que, quer pensando em grandes espetáculos quer nos mais pequenos, a oferta municipal assegura a resposta às necessidades, mesmo considerando a excelente e contínua atividade dos vários grupos de teatro amador, reconhecida interna e externamente. No entanto, a questão colocada esta semana justifica-se pela lacuna ao nível de um auditório municipal que permita um espetáculo concebido para um palco e para uma assistência entre os cerca de 200/230 lugares dos dois últimos referidos acima e os cerca de 840 do primeiro, uma vez que a sala com as características requeridas é privada (Salão Nobre do Casino Figueira, que pode albergar até cerca de 600 pessoas sentadas). Colocada assim a problemática, falta responder às questões-base para que uma decisão possa ser bem tomada: a construção de um teatro municipal de média dimensão é estratégica, quer em termos culturais quer socioeconómicos? Já foi feito algum estudo que permita conhecer os custos relativos à sua construção e posterior exploração? Em caso de necessidade, não será mais avisado recorrer aos espaços privados existentes e/ou a existir (por exemplo o Coliseu Figueirense coberto e requalificado), e para isso criar e manter as condições de uma sã convivência, profícua para todas as partes envolvidas, tão difícil que foi ao longo de demasiado tempo? Neste caso, respondo positivamente à última questão, mesmo considerando que, a qualquer momento, podemos ser de novo informados que, afinal, o tantas vezes prometido e depois adiado Anel das Artes no areal vai mesmo sair da fase de propaganda camarária."
Via Diário as Beiras