quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (3)
Sonho realizável
"Adoro cidades e vilas com vias pedonais aprazíveis.
Vão existindo várias de norte a sul, e estas artérias sempre se distinguem pelo movimento de pessoas que aqui e ali param para uma conversa e elo ambiente cosmopolita de cafés e esplanadas que atraem visitantes. Por outro lado, são normalmente vivas do ponto de vista comercial.
É este quadro que desde há muito sonho para a Rua da República: a sua transformação em via pedonal buliçosa, promovendo uma maior interação entre os transeuntes e o convite a compras, fora das claustrofóbicas e impessoais superfícies de maior dimensão. Ao longo do aproximado meio km da rua, muitas têm sido as lojas a encerrar, mantendo-se alguns resistentes, teimando em apresentar produtos de qualidade, resistindo apesar da pressão das demasiadas superfícies que “assolam”a cidade.
A artéria sempre se afirmou pelo seu comércio, já quando se chamava R. das Lamas ou R. do Casal das Lamas ou quando adoptou o nome de R. do Príncipe Real, talvez pela proximidade do belíssimo teatro Príncipe D. Carlos, de tão curta e infausta história! Ganhou o actual topónimo em 1910 e por ela desfilaram republicanos de boa cepa, com destaque para a pequena Cristina Torres, à data com dez anos.
Sim, defendo a rua como pedonal, até pela existência de duas artérias paralelas, a Fernandes Tomás e a Saraiva de Carvalho, sufi cientes para o escoamento do trânsito que entra na cidade. E imagino um incremento do comércio nesta via estruturante, histórica, com a implantação de pequenos quiosques, bares e as imprescindíveis esplanadas, acauteladas do vento que por ali volteia!
Sei que os comerciantes deverão ser consultados sobre a matéria e que poderão existir vozes discordantes. Mas bem alertados para o sucesso deste tipo de ruas noutros locais do País, poderão ficar convencidos.
Obviamente caberá à Câmara Municipal um papel vital no processo e aproveito para aplaudir as iniciativas promovidas recentemente na Rua República. Fez alguma falta o tráfego?
Não se mobilizaram as pessoas para usufruírem da “novidade”?
A velhinha República só terá a ganhar com uma alteração profunda do seu paradigma, sendo o seu repovoamento outra questão a reflectir."
Via Diário as Beiras
"Adoro cidades e vilas com vias pedonais aprazíveis.
Vão existindo várias de norte a sul, e estas artérias sempre se distinguem pelo movimento de pessoas que aqui e ali param para uma conversa e elo ambiente cosmopolita de cafés e esplanadas que atraem visitantes. Por outro lado, são normalmente vivas do ponto de vista comercial.
É este quadro que desde há muito sonho para a Rua da República: a sua transformação em via pedonal buliçosa, promovendo uma maior interação entre os transeuntes e o convite a compras, fora das claustrofóbicas e impessoais superfícies de maior dimensão. Ao longo do aproximado meio km da rua, muitas têm sido as lojas a encerrar, mantendo-se alguns resistentes, teimando em apresentar produtos de qualidade, resistindo apesar da pressão das demasiadas superfícies que “assolam”a cidade.
A artéria sempre se afirmou pelo seu comércio, já quando se chamava R. das Lamas ou R. do Casal das Lamas ou quando adoptou o nome de R. do Príncipe Real, talvez pela proximidade do belíssimo teatro Príncipe D. Carlos, de tão curta e infausta história! Ganhou o actual topónimo em 1910 e por ela desfilaram republicanos de boa cepa, com destaque para a pequena Cristina Torres, à data com dez anos.
Sim, defendo a rua como pedonal, até pela existência de duas artérias paralelas, a Fernandes Tomás e a Saraiva de Carvalho, sufi cientes para o escoamento do trânsito que entra na cidade. E imagino um incremento do comércio nesta via estruturante, histórica, com a implantação de pequenos quiosques, bares e as imprescindíveis esplanadas, acauteladas do vento que por ali volteia!
Sei que os comerciantes deverão ser consultados sobre a matéria e que poderão existir vozes discordantes. Mas bem alertados para o sucesso deste tipo de ruas noutros locais do País, poderão ficar convencidos.
Obviamente caberá à Câmara Municipal um papel vital no processo e aproveito para aplaudir as iniciativas promovidas recentemente na Rua República. Fez alguma falta o tráfego?
Não se mobilizaram as pessoas para usufruírem da “novidade”?
A velhinha República só terá a ganhar com uma alteração profunda do seu paradigma, sendo o seu repovoamento outra questão a reflectir."
Via Diário as Beiras
Da série, mentalidade "pró ano é que é"...
Pró ano é que é. Ou para o próximo...
Compromisso deixado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que aponta para mexidas nos escalões e nas deduções para rendimentos médios.
"Governo promete uma “grande baixa de impostos” em 2021"...
Compromisso deixado pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que aponta para mexidas nos escalões e nas deduções para rendimentos médios.
"Governo promete uma “grande baixa de impostos” em 2021"...
Em tempo.
Para mim: para sempre Sporting.
Uma frase do jornalista americano Ambrose Bierce: “a política é uma luta de interesses disfarçada de conflito de princípios ou a condução de assuntos públicos para benefício privado”...
Carlos Monteiro, quer ser o "animal feroz" do PS figueirense? |
Dias depois, num encontro de militantes e autarcas socialistas, Jorge Coelho celebrizou uma expressão que continua a fazer escola no Partido Socialista: “Quem se meter com o PS leva!"
Até aos dias de hoje, toda uma geração de políticos socialistas levou muito a sério as palavras de Coelho, num exercício progressivamente trauliteiro.
Seria de esperar que o bom senso levasse a que os socialistas repensassem o estilo e fossem comedidos na arrogância. Porém, nem o que se passou em Portugal em 2011, depois do que aconteceu em 2009 e 2010, levou os socialistas a arrepiar caminho...
Na Figueira, em 2020, temos um grande exemplo, de que o PS não tem emenda: Carlos Monteiro adora malhar...
A mensagem não pode ser mais simples e mais clara: quem não é por mim, é contra mim. (2)
João Vaz, hoje no Diário as Beiras.
Senhor Diretor, "o presidente Carlos Monteiro referiu ontem (03.02) em reunião de Câmara, que um “ex-vereador, ex-avençado” estaria a desinformar as pessoas sobre a forma como as árvores da cidade são tratadas. Assumindo que se refere a mim, porque me insurgi contras as “podas camarárias”, começo por corrigir o presidente: nunca fui avençado da Câmara Municipal.
E esclareço o seguinte: desde 2014 que desafio a Câmara Municipal a justificar tecnicamente as podas de árvores ornamentais. A Câmara nunca o fez.
O presidente Carlos Monteiro recusa-se a ouvir a ciência e prefere a “propaganda” da empresa contratada para dar “uma sova” nas árvores. Esta empresa justifica o ato da forma mais conveniente, “sempre assim foi no passado”.
Desinformação? Sim, existe pela parte Câmara Municipal que usa a “tradição” para justificar o injustificável, sabendo-se que existe um consenso técnico sobre a inutilidade dos rolamentos e podas drásticas.
As tais que se verificam na Figueira, e que fragilizam as árvores, tornando-as mais suscetíveis ao colapso. O desafio lançado ao presidente Carlos Monteiro está por responder: justifique tecnicamente as podas, faça uma peritagem independente ao estado das árvores, como fez ao Freixo centenário, e informe a população sobre o estado fitosanitário das árvores em malha urbana."
Nota Outra Margem:
... para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", a câmara Municipal da Figueira contrata uma empresa de construção civil...
Senhor Diretor, "o presidente Carlos Monteiro referiu ontem (03.02) em reunião de Câmara, que um “ex-vereador, ex-avençado” estaria a desinformar as pessoas sobre a forma como as árvores da cidade são tratadas. Assumindo que se refere a mim, porque me insurgi contras as “podas camarárias”, começo por corrigir o presidente: nunca fui avençado da Câmara Municipal.
E esclareço o seguinte: desde 2014 que desafio a Câmara Municipal a justificar tecnicamente as podas de árvores ornamentais. A Câmara nunca o fez.
O presidente Carlos Monteiro recusa-se a ouvir a ciência e prefere a “propaganda” da empresa contratada para dar “uma sova” nas árvores. Esta empresa justifica o ato da forma mais conveniente, “sempre assim foi no passado”.
Desinformação? Sim, existe pela parte Câmara Municipal que usa a “tradição” para justificar o injustificável, sabendo-se que existe um consenso técnico sobre a inutilidade dos rolamentos e podas drásticas.
As tais que se verificam na Figueira, e que fragilizam as árvores, tornando-as mais suscetíveis ao colapso. O desafio lançado ao presidente Carlos Monteiro está por responder: justifique tecnicamente as podas, faça uma peritagem independente ao estado das árvores, como fez ao Freixo centenário, e informe a população sobre o estado fitosanitário das árvores em malha urbana."
Nota Outra Margem:
... para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", a câmara Municipal da Figueira contrata uma empresa de construção civil...
A mensagem não pode ser mais simples e mais clara: quem não é por mim, é contra mim.
Via jornal Diário as Beiras (30 de outubro 2019): "o Orçamento da Câmara da Figueira da Foz de 2020 é suportado por 73 milhões de euros, mais 20 milhões do que o do ano em curso (52,8 milhões). Trata-se do maior montante dos últimos anos."
Há na Figueira, como noutras cidades deste Portugal pós 25 de Abril de 1974, uma elite que se foi formando ao longo dos anos à custa dos dinheiros públicos, que beneficiou de um esquema montado pelos partidos colocados no poder pelos figueirenses.
O dinheiro sabemos de onde é proveniente: dos cofres do Município figueirense, que o mesmo é dizer, dos depauperados bolsos dos contribuintes.
73 milhões de euros orçamentados para gerir num ano é muita massa. Ter, em tempos de contenção orçamental 73 milhões orçamentados para gastar, permite que muita gente pense que viver à conta do Orçamento camarário seja um direito adquirido e vitalício.
Sem dar por ela, os protegidos desde esquema duvidoso representam muitas famílias. Cá está a motivação essencial, para que a elite partidária no poder desde outubro de 2009, tudo faça para se eternizar no poder.
Cá está, também, que quem anda carenciado há mais de uma década, e que quando lá esteve entre 1997 e 2009, navegou nas mesmas águas, queira recuperar.
E alternativa a isto existe?
Existe sim senhor. Passa por gente que pense diferente dos que passaram pelo poder na Figueira, pelo menos, de há 30 anos a esta parte.
E essa gente existe. Existe sim senhor. Tem é de se organizar.
Se isso não acontecer - e não é fácil que aconteça - vamos continuar a definhar, com pobreza e desemprego, emprego precário e mal pago (tipo a oferta da mercearia), uma autarquia incompetente, onde quem tem direito à vida tem de ser da confiança do Monteiro (ou doutro do género que o venha a substituir).
E tudo isso com o nosso dinheiro: os contribuintes que pagam impostos e que são marginalizados, esquecidos, ignorados e mesmo perseguidos...
Carlos Monteiro, na última reunião de câmara foi claro no aviso que fez à navegação.
«O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”.»
Nada mais natural, portanto, que para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", se contrate uma empresa de construção civil...
Quem não sabe ler, olhe para o boneco...
Há na Figueira, como noutras cidades deste Portugal pós 25 de Abril de 1974, uma elite que se foi formando ao longo dos anos à custa dos dinheiros públicos, que beneficiou de um esquema montado pelos partidos colocados no poder pelos figueirenses.
O dinheiro sabemos de onde é proveniente: dos cofres do Município figueirense, que o mesmo é dizer, dos depauperados bolsos dos contribuintes.
73 milhões de euros orçamentados para gerir num ano é muita massa. Ter, em tempos de contenção orçamental 73 milhões orçamentados para gastar, permite que muita gente pense que viver à conta do Orçamento camarário seja um direito adquirido e vitalício.
Sem dar por ela, os protegidos desde esquema duvidoso representam muitas famílias. Cá está a motivação essencial, para que a elite partidária no poder desde outubro de 2009, tudo faça para se eternizar no poder.
Cá está, também, que quem anda carenciado há mais de uma década, e que quando lá esteve entre 1997 e 2009, navegou nas mesmas águas, queira recuperar.
E alternativa a isto existe?
Existe sim senhor. Passa por gente que pense diferente dos que passaram pelo poder na Figueira, pelo menos, de há 30 anos a esta parte.
E essa gente existe. Existe sim senhor. Tem é de se organizar.
Se isso não acontecer - e não é fácil que aconteça - vamos continuar a definhar, com pobreza e desemprego, emprego precário e mal pago (tipo a oferta da mercearia), uma autarquia incompetente, onde quem tem direito à vida tem de ser da confiança do Monteiro (ou doutro do género que o venha a substituir).
E tudo isso com o nosso dinheiro: os contribuintes que pagam impostos e que são marginalizados, esquecidos, ignorados e mesmo perseguidos...
Carlos Monteiro, na última reunião de câmara foi claro no aviso que fez à navegação.
«O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”.»
Nada mais natural, portanto, que para "ajardinamentos diversos – requalificação do Estrato Arbóreo", se contrate uma empresa de construção civil...
Quem não sabe ler, olhe para o boneco...
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020
Estamos em 2020...
Na altura destes contratos celebrados entre a empresa do Eng. João Vaz e a Câmara Municipal da Figueira da Foz, era vice-presidente da autarquia figueirense o actual presidente Carlos Monteiro.
Estou à vontade, como sempre estou, para fazer esta postagem, pois na altura, como sempre, fui acusado por quem estava de bem com o poder, de cobras e lagartos. Fui, até, ostracizado. O então vereador Tavares e o João Vaz sabem do falo.
É a minha sina: de mal com o poder conjuntural, de bem com a verdade.
Foi assim sempre: nunca me deixei prender por nada. Nunca hipotequei a minha Liberdade. O João Vaz sabe que é assim.
Portanto, estou à vontadinha, para achar grave o que li hoje no Diário as Beiras:
Carlos Monteiro, em 2010 e 2012, era vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Isto é muito grave para a saúde da Democracia no nosso concelho.
Espero que o eng. João Vaz continue a fazer o que sempre fez: que continue a cumprir o seu papel de cidadão culto, informado e democraticamente consequente.
Recuso-me a acreditar que as palavras do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ontem proferidas na reunião de Câmara e propagandeadas pelo Diário as Beiras, na edição de hoje, visem tentar calar uma voz de um figueirense Livre.
Na Figueira e no País, estamos em 2020, não nos primeiros 74 anos do século passado.
Imagem sacada daqui |
Imagem sacada daqui |
Estou à vontade, como sempre estou, para fazer esta postagem, pois na altura, como sempre, fui acusado por quem estava de bem com o poder, de cobras e lagartos. Fui, até, ostracizado. O então vereador Tavares e o João Vaz sabem do falo.
É a minha sina: de mal com o poder conjuntural, de bem com a verdade.
Foi assim sempre: nunca me deixei prender por nada. Nunca hipotequei a minha Liberdade. O João Vaz sabe que é assim.
Portanto, estou à vontadinha, para achar grave o que li hoje no Diário as Beiras:
Carlos Monteiro, em 2010 e 2012, era vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Isto é muito grave para a saúde da Democracia no nosso concelho.
Espero que o eng. João Vaz continue a fazer o que sempre fez: que continue a cumprir o seu papel de cidadão culto, informado e democraticamente consequente.
Recuso-me a acreditar que as palavras do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ontem proferidas na reunião de Câmara e propagandeadas pelo Diário as Beiras, na edição de hoje, visem tentar calar uma voz de um figueirense Livre.
Na Figueira e no País, estamos em 2020, não nos primeiros 74 anos do século passado.
Da série em exibição na Figueira: é sempre carnaval...
Da série, na Figueira é sempre carnaval...
"Já há copos para a festa: 5500 euros para ser de arromba"
Imagem sacada daqui. Para ver melhor clicar na imagem.
Da série, a Figueira está sem chama. Os figueirenses, parecem-me desiludidos, resignados e cansados... (2)
"Entendo como fulcral o tema das centralidades urbanas, numa perspetiva por um lado dinâmica (os processos de formação do centro urbano e das centralidades e da estruturação da cidade entendidos como parte das transformações sociais, económicas, culturais e políticas que neles se operam), mas também tradicional (ou simbólica) - a própria sociedade tem-se organizado, desde sempre, em torno das cidades, e estas à volta do seu centro.
Ora, a rua da República, na Figueira, é muito mais do que apenas os 500 metros que começam na praça 8 de maio (Nova) – não foi por acaso que de rua das Lamas ou rua Casal das Lamas passou, ainda durante a Monarquia, a chamar-se do Príncipe Real, e a ter o nome atual desde 1910, confinando com a rua... 5 de outubro.
De facto, desde o final do século XIX esta artéria da cidade tornou-se a principal rua comercial da cidade e do concelho, entrada e saída (quer por via rodoviária quer ferroviária) de pessoas e bens, verdadeiro centro da urbe que então se encontrava virada para a foz do Mondego.
Ao longo das últimas décadas vítima de intervenções nem sempre felizes, de indecisões, de limitações e de sobrepagamento de estacionamento, de falta de políticas de atração de públicos, de efetiva e feroz concorrência de novos espaços e centralidades, a rua da República precisa hoje de uma ação concertada (política, económica, social) que lhe devolva importância, valor, em suma, centralidade.
Assim, não me parece que discutir a pedonalidade resolva a equação, só por si, mas entendo que esta deva fazer parte de um Plano de Pormenor, a partir do qual se possa efetivar uma intervenção, sustentada e financiada com fundos públicos e privados, que não só envolva quem já desenvolve a sua atividade na rua da República, mas também quem lá quiser investir: definindo clara e objetivamente as operações de demolição, de conservação e de reabilitação, as regras para a ocupação e para a gestão dos espaços públicos, a implantação das redes de infra-estruturas, a regulamentação da edificação... e, já agora, com uma cobertura, que permita circular pela rua sem chapéu-de-chuva."
Via Diário as Beiras
Conselho Municipal de Turismo o concelho da Figueira da Foz foi ontem aprovado
"O regulamento e a constituição do Conselho Municipal de Turismo (CMT), criado para promover a divulgação do concelho como destino turístico, envolvendo a autarquia e privados, foram ontem aprovados, por unanimidade.
A estrutura será liderada pelo presidente da câmara ou por quem ele se fizer representar. Além da autarquia e da Assembleia Municipal, integram o CMT representantes do Turismo Centro de Portugal, Figueira com Sabor a Mar (FSM), Sociedade Figueira Praia, Associação Comercial e Industrial, administração portuária, Associação das Coletividades, agrupamentos de escolas, Escola Profissional e agências de viagens.
“Os regulamentos devem ser dinâmicos. Serão feitas adaptações necessárias. Não queremos que seja um CMT que fique só no papel”, defendeu o presidente da câmara, Carlos Monteiro. O vereador do PSD, Ricardo Silva, votou “a favor com reservas, porque podia ser mais ambicioso”.
Miguel Babo (eleito pelo PSD), por seu lado, reparou que a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal “é muito mais abrangente” do que a FSM, mas ficou de fora."
Eleições para a concelhia do PS
Via Diário as Beiras |
Foi bom, sim senhor, mas houve quem fizesse melhor!..
Via José António Paz Cardoso |
No fundo é isto: é fácil fazer demagogia em política. Ainda é mais fácil quando se está no poder.
Aliás, a jogada pode ser tão perfeita, que nem chega a ser demagogia. Quando alguns políticos transmitem algumas mensagens, via rádio, televisão, jornais ou redes sociais, ouvimos o que eles querem que nós pensemos que estão a dizer, quando sabem que estão dizendo algo, por vezes, bem diferente. O político poderá dizer sempre que não mente, nós é que fomos parvos e pensámos ter ouvido outra coisa.
EN109: "Carlos Monteiro adiantou que, amanhã, vai a Lisboa e que espera regressar com o assunto resolvido".
Estrada Enforca Cães: «“Hoje, o atraso é do LNEC”, afiançou o presidente da Câmara."
Obras Municipais: “No concelho da Figueira da Foz, há um conjunto de obras em curso, umas estão paradas e outras não cumprem os prazos de execução. São adjudicadas as obras, [mas] não se sabe quando acabam”, disse Ricardo Silva, passando a solicitar a “relação das obras em curso, com data de adjudicação, valor da adjudicação e prazo de execução”.
A informação requerida ser-lhe-á fornecida pela autarquia. Entretanto, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, exortou: “Se quiser dar contributos e deixar-se de demagogias, serão bem-vindos”.
Poda: «O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”.
Imagem via Diário as Beiras |
EN109: "Carlos Monteiro adiantou que, amanhã, vai a Lisboa e que espera regressar com o assunto resolvido".
Estrada Enforca Cães: «“Hoje, o atraso é do LNEC”, afiançou o presidente da Câmara."
Obras Municipais: “No concelho da Figueira da Foz, há um conjunto de obras em curso, umas estão paradas e outras não cumprem os prazos de execução. São adjudicadas as obras, [mas] não se sabe quando acabam”, disse Ricardo Silva, passando a solicitar a “relação das obras em curso, com data de adjudicação, valor da adjudicação e prazo de execução”.
A informação requerida ser-lhe-á fornecida pela autarquia. Entretanto, o presidente da câmara, Carlos Monteiro, exortou: “Se quiser dar contributos e deixar-se de demagogias, serão bem-vindos”.
Poda: «O presidente da câmara queixou-se da “desinformação” sobre a poda de árvores na cidade, sustentando que também é feita por “ex-vereadores e ex-avençados da câmara”, que recorrem a comparação de imagens de inverno e primavera. Sem mencionar nomes, inferiu-se que Carlos Monteiro se referia a João Vaz. E acrescentou que quem faz desinformação são “os mesmos que criticam algum tipo de podas, que são poucos e mentirosos”.
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