domingo, 17 de fevereiro de 2019

COSTA, vai gozar para outro lado:

A minha alma ainda está mais parva do que o habitual: então na Figueira, não está tudo bem?..

Condeixa e Figueira da Foz queixam-se de falta de apoios para recuperar da tempestade Leslie

"Autarcas socialistas do distrito de Coimbra lamentam a inexistência de apoios financeiros quatro meses após a tempestade Leslie e garantem que a resolução do Conselho de Ministros que previa aquelas ajudas continua por cumprir.
Em 18 de outubro de 2018 – cinco dias após a tempestade que atingiu diversos concelhos da região Centro – o Conselho de Ministros determinava que, “sem prejuízo da conclusão do processo tendente ao apuramento mais rigoroso dos danos sofridos” e “dadas as circunstâncias excepcionais verificadas” – estavam reunidas as condições, no âmbito do Orçamento do Estado de 2018 – para a “concessão de auxílios financeiros aos municípios afectados através do Fundo de Emergência Municipal sem necessidade de declaração de calamidade pública”, o que ainda não aconteceu.

Na Figueira da Foz, o município mais atingido pela tempestade Leslie, com prejuízos da ordem dos 38 milhões de euros, o presidente João Ataíde disse à Lusa que autarquia leva já cerca de dois milhões de euros de intervenções com recurso a fundos próprios, “quer ao nível do património municipal, quer ao nível do ministério da Educação”. E tem outros 800 mil euros em rubrica para apoios, aguardando o despacho do Governo."

Nota de rodapé.
Recordo a pergunta de Teotónio Cavaco, deputado municipal eleito pelo PSD, numa crónica publicada em 22 de outubro p.p. no DIÁRIO AS BEIRAS :
"– Conforme a Lei de Bases da Proteção Civil, porque não foi declarado o estado de calamidade pública, pelo Governo?
– Porque não foi activado um Fundo de Emergência Municipal?
"

Será porque havia outras prioridades?

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Mário Silva na Tocha...

Imagem via Diário de Coimbra

Espólio do dr. Joaquim Namorado está desde o final do mês de outubro  2014 no Museu do Neo- Realismo em Vila Franca de Xira.

Não sei bem de que é feita uma memória. É comovente como os portugueses gostam sempre tanto das pessoas que morrem. Quando morrem, claro. Nesse instante e nas 48 horas que se seguem, amam-nas profundamente, admiram-nas incondicionalmente, choram-nas sentidamente e enumeram, com orgulho, as vezes em que respiraram o mesmo ar. A morte de uns é, muitas vezes, a grande oportunidade para a vaidade de outros. A hipocrisia, em Portugal, continua a  comover-me até às entranhas.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Dr. Malheiro, autarca e vice presidente do Dr. Rui Rio

– o Lexus LS500h do Dr. Malheiro.

Salvador Malheiro é vice-presidente do PSD e um dos homens mais próximos de Rui Rio, o tal que há uns meses prometeu ao país um “banho de ética”. Salvador Malheiro é também presidente da CM de Ovar, um município de pequena/média dimensão, que paga 2000€ por mês para que o senhor Malheiro se passeie num confortável e moderno Lexus LS500h, viatura que alegadamente terá usado para participar em reuniões do PSD, estando por isso a ser alvo de uma investigação conduzida pelo DIAP de Aveiro.

Salvador Malheiro (à esquerda), presidente da Câmara de Ovar e vice-presidente do PSD, e Joaquim Oliveira (à direita), líder do grupo Olivedesportos
Salvador Malheiro está também envolvido no caso das viagens ao Euro 2016. 
O presidente da Câmara Municipal de Ovar e vice-presidente do PSD de Rui Rio, foi a França acompanhado da sua mulher para assistir a um jogo da seleção nacional de futebol a convite da Olivedesportos, empresa de Joaquim Oliveira. Quem o assume é o próprio autarca de Ovar em declarações ao Observador. “O bilhete de avião e os bilhetes para o jogo foram uma oferta da Olivedesportos”, afirmou. O jogo em causa foi o Portugal-País de Gales, meia-final do Euro 2016, que se jogou em Lyon no dia 6 de julho de 2016.

"Um verdadeiro negócio da China para o genro do ex-Presidente da República"...

PSD quer autorizar hospitais a transmitir dados de saúde às seguradoras ...

Vale tudo? 

E onde fica o controle que as pessoas têm direito sobre quem acede aos seus dados de saúde?

Universidade Católica

Registe-se...

Há muitos anos que percebi que, na Figueira, rir é o melhor remédio...

Crónica no DIÁRIO AS BEIRAS


Esperava há meses... Hoje, depois da notícia no Diário de Coimbra, está uma brigada no local. Ainda bem.

"Se falasse, teria muitas histórias para contar, de amores, desamores, tertúlias, conspirações, festas e romarias. O freixo com mais de 300 anos, que existe no Largo Silva Soares (antigo Pátio de Santo António), foi literalmente “rasgado” a meio pela tempestade de 13 de Outubro, mas a parte de ficou de pé, não morreu. A seiva continua a alimentar a parte que restou do enorme tronco e os dois grossos ramos estão já carregados de rebentos. Durante anos, a frondosa árvore foi “ponto de encontro” de namorados e, acima de tudo, seniores, que, vivendo em frente, no lar da Misericórdia-Obra da Figueira, aí passavam as tardes em amena cavaqueira, ou num jogo de cartas. Nas famosas festas de Santo António, era debaixo da sua sombra que as jornadas gastronómicas decorriam, juntando as mais altas entidades locais. Serviu para visitas de estudo, para colocação de placas, até para “arremesso político” e ela e o seu largo a tudo foram resistindo."
Via Diário de Coimbra

PSD/Figueira: a "brincadeira" em que se transformou…


Para ler melhor, clicar na imagem. Via DIÁRIO AS BEIRAS
Esta  brincadeira completamente alienada já ultrapassou os limites. Não é positiva nem saudável para a Figueira. O momento, na Figueira, é  de crise. 
As pessoas, embora à superfície não pareça, andam preocupadas com problemas reais e coisas sérias. O pão para o dia-a-dia, o emprego de amanhã, com salário ao fim do mês e com trabalho, o futuro dos filhos e dos netos, a saúde, o ambiente, a barra, a erosão a sul, o areal da praia citadina, o preço da habitação, da água, do gás e da electricidade. Para além disso, não sentem confiança, particularmente nos políticos locais. Basta perder uma dúzia de minutos para pensar sobre o percurso de cada um e o  curriculum vitae que têm para exibir.

Para tentar perceber como isto aconteceu teríamos de ir à outra metade da história – a que está por contar –, que nos conduziu ao actual panorama.

Para além da importância dos media, em geral, e dos locais em particular, penso que os grandes responsáveis pela actual situação foram os políticos que governaram o concelho nas últimas três décadas.

A triste realidade é que os últimos anos do nosso concelho foram uma sucessão de erros e trambolhões em direcção ao abismo. Os nossos políticos e governantes locais foram  exemplos de irresponsabilidade (extensível a todo o país), incompetência, compadrio, amadorismo e leviandade. Não é por acaso que, ao fim destes anos todos de democracia, a Figueira perdeu peso e importância, e a educação, a cultura, o desporto e a saúde estão como se sabe…

O sistema político faliu. Alternativas não existem neste momento. As pessoas – quem anda na rua sabe o que ouve – dizem: mal por mal fiquem lá os que estão. Os políticos estão desacreditados e nunca ninguém é responsável por coisa alguma – politicamente falando.

Não foi por acaso que as últimas eleições locais, foram ganhas com uma campanha descaradamente mentirosa por parte da força vencedora, como a realidade comprova.

Perante isto, a população perdeu qualquer réstia de confiança no tratamento de assuntos sérios e importantes para o concelho, descobrindo que o seu voto, verdadeiramente, nunca serviu para nada. A população ganhou repugnância pelas mesmas mentiras de sempre, à medida que ia sentindo na pele a degradação do concelho ao arrepio dos discursos de circunstância.

Na política figueirense tem triunfado a fantasia.

Será essa a esperança do PSD/Figueira em Fevereiro de 2019, a pouco mais de 2 anos e meio das próximas autárquicas?

Isto, é um insulto indigno a todos os figueirenses, a que nenhum devia ficar indiferente, independentemente da sua cor política…

É hoje...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

A maioria dos devedores, entre os quais estão alguns dos mais ricos de Portugal, faliu ou está em processo de insolvência. CGD não conseguirá recuperar 1310 milhões de euros.

Afinal quem é selvagem?..

Os Grupos privados de Saúde que ameaçam suspender o acordo com a ADSE são dirigidos, a nível nacional, por Óscar Gaspar, secretário de Estado da Saúde do Governo de José Sócrates. Os privados, agora representados por um ex-assessor do Secretário-Geral do Partido Socialista, querem mais e mais dinheiro.
Várias questões se levantam:
1. Irá António Costa chamar selvagem a este camarada de partido, tal como fez com os enfermeiros?
2. Irá ceder à pressão e pagar mais aos Hospitais Privados, quando o Governo afirma que "não há dinheiro" para nada?
3. Será isto afinal uma guerra de poder dentro do PS?
4. E no meio disto tudo, alguém se preocupa com os doentes?


Paulo Morais

Coimbra quer ficar com creche histórica abandonada na Figueira da Foz

Coimbra quer passar para a sua propriedade o «Ninho dos Passarinhos», edifício datado de 1940 e cuja última intervenção de requalificação foi em 1990.
Imagem sacada daqui

Água: a força motriz da vida (II)



Via Casimiro Terêncio

A casa de sonho?..

A corrupção no urbanismo em Portugal, é mais lucrativa que o tráfico de droga...

 "Os pelouros de urbanismo nas câmaras municipais deveriam planear o território e autorizar apenas construções que respeitassem os planos. Mas, na prática, isto nunca acontece.

Como os vereadores de urbanismo estão subjugados aos promotores imobiliários que dominam os partidos, estes ‘patos bravos’ compram por tuta e meia terrenos e, através de um despacho administrativo obtido na câmara, transformam-nos em urbanizáveis."

Vamos acreditar...

Imagem sacada daqui, via Miguel Figueira
Tem múltiplas cambiantes esta Figueira onde acontecem amanheceres cinzentos e chuvosos.
Mas, podem também acontecer manhãs como a de hoje: o mar de um azul que faz doer o olhar.

 
"10 anos depois do prolongamento do molhe norte...
NG6 alínea f) do POC-OMG
«Adotar processos ou sistemas de transposição sedimentar nas barras portuárias de Aveiro e da Figueira da Foz, dada a acumulação sedimentar verificada a barlamar das respectivas estruturas, precedidas de uma análise detalhada das vantagens e desvantagens de soluções adoptadas em casos análogos de transposição de sedimentos, de análises de custo-benefício, de análises multi-critérios e de estudos de avaliação ambiental baseados na modelação da dinâmica costeira local, tendo em vista introduzir racionalidade e sustentabilidade às operações.»"