quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Anda qualquer coisa no ar que não consigo entender...
Para ler melhor clicar na imagem |
No dia em que perder a confiança nas potencialidades da natureza humana, só me restará resignar-me a viver na hipocrisia.
Porém, notícias como esta, ontem publicada no DIÁRIO AS BEIRAS, conseguem levar aos limites a minha construída capacidade de acreditar que em todas as pessoas, em todas sem excepção, há uma centelha de humanidade.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
«Filho de pescador, é pescador. Filho de político, é doutor»...
"Mãos calejadas, mas que ganham leveza a atar (remendar) as redes, como se estivessem a fazer renda, aproveitando o sol de Inverno e as “birras” do mar. A companha do “Fijou” no Portinho da Gala é composta por quatro homens, mas só o mestre deixa que o cite. «A rapaziada não gosta de ser notada», asseguram. José Mário, 78 anos, com uma vida dedicada à pesca (do bacalhau e outras), agora reformado, continua para complementar a parca reforma, com a pesca da lampreia e do sável. Mas pouco dá. «Dantes, era até Maio que pescávamos, agora não chega a dois meses, mal dá para pagar a licença. É o que faz ter os políticos errados, no sítio errado». E para piorar a situação, a época está a ser fraca. «Abriram a barragem, é só poluição, a água cheira mal e o peixe foge», lamenta. «Está bom para os políticos. Filho de pescador, é pescador, filho de político, é doutor», diz o outro companheiro, enquanto que um terceiro fala no sacrifício para dar o curso à filha, mestre em engenharia biomédica «e é carteira. É para isso que o Costa anda a chamar os jovens no estrangeiro. É a vergonha deste país», diz com alguma revolta.Com consciência ambiental, este e outros pescadores, que dizem que, enquanto estão ali, se entretêm «e não gastamos dinheiro ao Estado em medicamentos», criticam que a pesca esteja «cada vez pior», fruto «da poluição. Há muita água estagnada, o rio cheio de jacintos, os arrozais com químicos, os lixos das pocilgas a escorrer, contaminam tudo. Sem poluição tínhamos aqui uma riqueza», asseguram. O «portinho assoreado» é outro problema, pois «as embarcações espetam na lama», e a falta de portões também. «A parte da pesca devia ser isolada e assim, não havia abusos», diz José Mário."
Bela Coutinho, via Diário de Coimbra
Bela Coutinho, via Diário de Coimbra
O caso do negócio da piscina mar e o PSD/Figueira (II)
Imagem sacada daqui |
Por seu lado, Carlos Tenreiro e Miguel Babo votaram contra."
Estranho?..
Como as coisas estão, um dia sem "armar barraca", no actual PSD/Figueira, deve ser recorde...
António Costa: «não troco Mário Centeno por Mariana Mortágua.»
Costa não deixou de fazer um elogio a Centeno. “Estou muito satisfeito com o actual ministro das Finanças e ele não me deu nenhum sinal de estar indisponível para continuar. Não o troco por Mariana Mortágua, obviamente que não”, respondeu a uma provocação do entrevistador.
O primeiro-ministro António Costa foi entrevistado ontem por José Gomes Ferreira. Os temas abordados foram a greve dos enfermeiros, a greve na Função Pública, o atraso nas obras públicas, a reorganização da Protecção Civil, as eleições legislativas e o estado da economia nacional e mundial. Veja aqui a entrevista na íntegra, clicando aqui.
O primeiro-ministro António Costa foi entrevistado ontem por José Gomes Ferreira. Os temas abordados foram a greve dos enfermeiros, a greve na Função Pública, o atraso nas obras públicas, a reorganização da Protecção Civil, as eleições legislativas e o estado da economia nacional e mundial. Veja aqui a entrevista na íntegra, clicando aqui.
O "negócio" da piscina mar e o PSD/Figueira
Imagem via DIÁRIO AS BEIRAS |
Em nota de imprensa enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS, o autarca e líder da concelhia social-democrata vinca que as suas dúvidas foram esclarecidas e, por isso, “fazendo fé nos serviços da autarquia”, alinhou com a proposta da maioria socialista.
Por seu lado, Carlos Tenreiro e Miguel Babo votaram contra. Na nota de imprensa enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS, os vereadores eleitos nas listas do PSD, a quem a Concelhia do partido retirou recentemente a confiança política, consideram que “são evidentes e graves as lacunas existentes no contrato de concessão aberto para um período temporal considerável de 50 anos”.
A concessão tem duração de 50 anos e está isenta de renda. A decisão de a autarquia não aplicar renda é sustentada pelo investimento de 3,6 milhões de euros, a fazer pelo privado na recuperação do imóvel municipal classificado...
Emoções
Já levantei muitas paredes.
Ainda o faço, embora não desconheça que até a parede mais sólida é impotente à brisa das emoções.
Conheço alguns, outrora considerei-os insensíveis, que nascem protegidos de todas as intempéries emocionais.
Esses, são os mais felizes. Não precisam de construir abrigos: eles próprios são sólidos como pedras.
É verdade que não voam.
Contudo, nunca lhes faltará o chão.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
Vias rodoviárias da Serra da Boa Viagem reabertas antes do verão
O acesso rodoviário ao miradouro da Bandeira, na Serra da Boa Viagem, deverá ficar desobstruído dentro de dois meses, segundo o plano de corte e remoção das árvores derrubadas e danificadas pela tempestade “Leslie”, no dia 13 de outubro do ano passado.
A hasta pública para venda do material lenhoso será feita no próximo dia 14. Se houver concorrentes, os trabalhos iniciar-se-ão no prazo de “uma ou duas semanas”, prolongando-se por “quatro ou cinco meses”. E será dada prioridade às áreas junto às vias rodoviárias, numa faixa mínima de 30 metros.
Via DIÁRIO AS BEIRAS
A hasta pública para venda do material lenhoso será feita no próximo dia 14. Se houver concorrentes, os trabalhos iniciar-se-ão no prazo de “uma ou duas semanas”, prolongando-se por “quatro ou cinco meses”. E será dada prioridade às áreas junto às vias rodoviárias, numa faixa mínima de 30 metros.
Via DIÁRIO AS BEIRAS
"O Serviço Postal"...
"A onda de privatizações e concessões durante os anos da Troika, quando o paradigma instalado era a onda liberal pois acreditavam que os privados faziam melhor “serviço publico”, resultou na privatização de um serviço universal por excelência, o serviço postal ou simplesmente os “correios”. Os Correios davam lucro. Em 1990, quando se autonomizaram das telecomunicações, pois até lá ajudava a pagar os investimentos nessas áreas, ficou claro que o serviço postal era plenamente sustentável e, era um serviço público de referência em toda a Europa.
Agora, 5 anos depois o assunto está na ordem do dia. Sem estações de correios há 33 Concelhos e a curto prazo, diz a Anacom (a ER), que é expectável encerrarem mais 15. Privam-se as franjas de populações que mais necessitam destes serviços de proximidade. Quanto à qualidade, hoje uma simples carta em território nacional demora cerca de 8 dias. Só com registo e correio azul, verde, etc, se consegue entregar em 24 horas. O serviço tornou-se pouco eficiente. Quem quiser eficiência tem que pagar mais do dobro!
O Estado terá que ponderar intervir, através do regulador ou da recompra de acções. Aliás é função do Estado corrigir situações em que ocorrem “falhas de mercado” ou quebras do serviço público. Analogamente, na Figueira temos também os nossos “probleminhas” com as concessões. É tempo de corrigir as “entorses” e as “malformações” de que padecem…claro como a água!"
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Cinco anos após a privatização dos CTT, o serviço público degradou-se e os atrasos e falhas na entrega do correio avolumam-se. Os milhões de dividendos têm elevados custos: para os trabalhadores da empresa e para o País.
Durante cerca de 500 anos, o serviço de correios foi público, sob diversas designações, tal como em quase todo o mundo. O US Postal Service, os correios dos EUA, por exemplo, são uma agência do governo federal – como os Correos espanhóis, a La Poste francesa e a Poste italiana são empresas públicas.
Em 2011, o PS, o PSD e o CDS-PP assinaram o acordo com a troika onde constava a privatização dos CTT, que viria a ser concretizada em duas fases, em 2013 e 2014. Pelo caminho, foi nomeada uma equipa de gestão para a empresa, então ainda pública, com um mandato muito claro: torná-la atractiva para ser vendida.
Na primeira fase, nos finais de 2013, o Estado vendeu 70% do capital da empresa. Na lista dos principais compradores constavam dois grandes bancos internacionais, o Deutsche Bank, com 2%, e o Goldman Sachs, com 5%.
Os CTT eram uma empresa lucrativa, das mais lucrativas das empresas públicas. Nos sete anos anteriores à privatização (entre 2007 e 2013) apresentou, em média, lucros superiores a 50 milhões de euros.
No mesmo período, a preparação da privatização impôs a saída de quase 3 mil trabalhadores, o encerramento de mais de 300 estações e 85 centros de distribuição postal, e o fim de mais de 1500 giros.
Os CTT encolheram e o serviço público que prestava degradou-se, particularmente a partir de 2011. No ano seguinte, entra para a presidência do conselho de administração Francisco Lacerda, nomeado pelo governo do PSD e do CDS-PP. A estratégia é, então, intensificada.
Para a sua missão, Lacerda contava com a experiência noutras empresas privatizadas, como a Cimpor, a que presidiu entre 2010 e 2011, e a Portugal Telecom, onde foi presidente da comissão de remunerações a partir de 2009.
Mesmo depois da privatização, Francisco Lacerda foi mantido pelos accionistas privados na gestão dos CTT, tendo sido reconduzido no cargo até 2019.
A partir de 2013, a mesma administração nomeada pelo poder público fez prosseguir o caminho encetado até então, já sob orientações de grandes fundos de investimento nacionais e, particularmente, internacionais.
A rede de estações de correios, entretanto transformadas em lojas CTT, continuou a ser reduzida, o número de trabalhadores a descer e, até ao final de 2016, foram encerrados mais 43 centros de distribuição postal.
Ao todo, na última década, foram encerradas mais de 500 estações e postos dos CTT. A degradação do serviço público prestado intensificou-se, havendo zonas do País onde o correio passou a ser distribuído uma vez por semana e registo de atrasos que já chegaram a duas semanas na entrega dos vales postais com as pensões de reforma.
Uma das possibilidades que o anterior governo deu aos donos privados dos CTT, quando alteraram as bases da concessão do serviço público postal, foi a de subcontratar a terceiros parte desse serviço, nomeadamente a distribuição postal. Os trabalhadores têm vindo a denunciar o recurso sistemático a empresas de trabalho temporário e a prestadores de serviços para assegurar a função social da empresa que se chama CTT – Correios de Portugal: o tratamento e a entrega do correio no nosso país em condições que assegurem a celeridade, a segurança e a privacidade da correspondência.
Os CTT, enquanto empresa que recebeu do Estado a concessão do serviço postal universal, está sujeita à supervisão da Anacom. Esta fixa, anualmente, indicadores de qualidade que a empresa tem de cumprir e que devem ser aferidos por uma entidade «independente».
Até ao último trimestre de 2016, a empresa nunca o fez – comunicava esses indicadores recolhidos e tratados por si própria. Nessa altura, contratou uma consultora para o fazer e surgiram os problemas.
Pela primeira vez, os CTT não cumpriram com um dos 11 indicadores de qualidade, e as disparidades face aos dados anteriores, produzidos internamente, são evidentes – em todos os indicadores.
Em seis dos critérios, foram falhados os objectivos e em um, «correio normal não entregue até 15 dias úteis», a empresa falhou mesmo o mínimo fixado pela Anacom. Tomando apenas como referência os dados da consultora, referentes aos últimos três meses de 2016, o desvio seria muito superior e os CTT falhariam ainda noutro indicador, «correio zul não entregue até dez dias úteis».
A Anacom já impôs o mecanismo de compensação previsto, que passa pela redução da tarifa em causa na falha – no caso do correio normal. No entanto, a redução imposta é de 0,03%, quando esta subiu 47% desde a privatização.
Desde a privatização, o serviço piorou mas os preços subiram todos os anos. Na média de todos os produtos dos CTT, a subida é de cerca de 27% em cinco anos. Ficou muito mais caro mandar uma carta e esta demora muito mais a chegar ao destino.
Ao fim destes anos, o Estado já perdeu centenas de milhões de euros em dividendos e o País deixou de ter um serviço de correios público, fiável e seguro.
Em contrapartida, entre 2013 e 2016, foram distribuídos mais de 270 milhões de euros em dividendos, cerca de um terço da receita total da privatização.
Actualmente, a empresa tem como principal accionista um dos herdeiros de duas das famílias que dominaram a economia portuguesa sob o regime fascista e que mais lucraram com as privatizações: Manuel de Mello Champalimaud, com 10% do capital.
Com participações até aos 2%, as que obrigam à comunicação pública da propriedade do capital da empresa, contam-se bancos internacionais (BNP Paribas e Norges Bank), fundos de investimento especulativos (Wellington e Kairos) e o multimilionário espanhol Rafael Domínguez de Gor, dono de marcas de roupa infantil (Mayoral) e de participações em diversos sectores, da moda às telecomunicações móveis.
Agora, 5 anos depois o assunto está na ordem do dia. Sem estações de correios há 33 Concelhos e a curto prazo, diz a Anacom (a ER), que é expectável encerrarem mais 15. Privam-se as franjas de populações que mais necessitam destes serviços de proximidade. Quanto à qualidade, hoje uma simples carta em território nacional demora cerca de 8 dias. Só com registo e correio azul, verde, etc, se consegue entregar em 24 horas. O serviço tornou-se pouco eficiente. Quem quiser eficiência tem que pagar mais do dobro!
O Estado terá que ponderar intervir, através do regulador ou da recompra de acções. Aliás é função do Estado corrigir situações em que ocorrem “falhas de mercado” ou quebras do serviço público. Analogamente, na Figueira temos também os nossos “probleminhas” com as concessões. É tempo de corrigir as “entorses” e as “malformações” de que padecem…claro como a água!"
Via DIÁRIO AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Cinco anos após a privatização dos CTT, o serviço público degradou-se e os atrasos e falhas na entrega do correio avolumam-se. Os milhões de dividendos têm elevados custos: para os trabalhadores da empresa e para o País.
Durante cerca de 500 anos, o serviço de correios foi público, sob diversas designações, tal como em quase todo o mundo. O US Postal Service, os correios dos EUA, por exemplo, são uma agência do governo federal – como os Correos espanhóis, a La Poste francesa e a Poste italiana são empresas públicas.
Em 2011, o PS, o PSD e o CDS-PP assinaram o acordo com a troika onde constava a privatização dos CTT, que viria a ser concretizada em duas fases, em 2013 e 2014. Pelo caminho, foi nomeada uma equipa de gestão para a empresa, então ainda pública, com um mandato muito claro: torná-la atractiva para ser vendida.
Na primeira fase, nos finais de 2013, o Estado vendeu 70% do capital da empresa. Na lista dos principais compradores constavam dois grandes bancos internacionais, o Deutsche Bank, com 2%, e o Goldman Sachs, com 5%.
Os CTT eram uma empresa lucrativa, das mais lucrativas das empresas públicas. Nos sete anos anteriores à privatização (entre 2007 e 2013) apresentou, em média, lucros superiores a 50 milhões de euros.
No mesmo período, a preparação da privatização impôs a saída de quase 3 mil trabalhadores, o encerramento de mais de 300 estações e 85 centros de distribuição postal, e o fim de mais de 1500 giros.
Os CTT encolheram e o serviço público que prestava degradou-se, particularmente a partir de 2011. No ano seguinte, entra para a presidência do conselho de administração Francisco Lacerda, nomeado pelo governo do PSD e do CDS-PP. A estratégia é, então, intensificada.
Para a sua missão, Lacerda contava com a experiência noutras empresas privatizadas, como a Cimpor, a que presidiu entre 2010 e 2011, e a Portugal Telecom, onde foi presidente da comissão de remunerações a partir de 2009.
Mesmo depois da privatização, Francisco Lacerda foi mantido pelos accionistas privados na gestão dos CTT, tendo sido reconduzido no cargo até 2019.
A partir de 2013, a mesma administração nomeada pelo poder público fez prosseguir o caminho encetado até então, já sob orientações de grandes fundos de investimento nacionais e, particularmente, internacionais.
A rede de estações de correios, entretanto transformadas em lojas CTT, continuou a ser reduzida, o número de trabalhadores a descer e, até ao final de 2016, foram encerrados mais 43 centros de distribuição postal.
Ao todo, na última década, foram encerradas mais de 500 estações e postos dos CTT. A degradação do serviço público prestado intensificou-se, havendo zonas do País onde o correio passou a ser distribuído uma vez por semana e registo de atrasos que já chegaram a duas semanas na entrega dos vales postais com as pensões de reforma.
Uma das possibilidades que o anterior governo deu aos donos privados dos CTT, quando alteraram as bases da concessão do serviço público postal, foi a de subcontratar a terceiros parte desse serviço, nomeadamente a distribuição postal. Os trabalhadores têm vindo a denunciar o recurso sistemático a empresas de trabalho temporário e a prestadores de serviços para assegurar a função social da empresa que se chama CTT – Correios de Portugal: o tratamento e a entrega do correio no nosso país em condições que assegurem a celeridade, a segurança e a privacidade da correspondência.
Os CTT, enquanto empresa que recebeu do Estado a concessão do serviço postal universal, está sujeita à supervisão da Anacom. Esta fixa, anualmente, indicadores de qualidade que a empresa tem de cumprir e que devem ser aferidos por uma entidade «independente».
Até ao último trimestre de 2016, a empresa nunca o fez – comunicava esses indicadores recolhidos e tratados por si própria. Nessa altura, contratou uma consultora para o fazer e surgiram os problemas.
Pela primeira vez, os CTT não cumpriram com um dos 11 indicadores de qualidade, e as disparidades face aos dados anteriores, produzidos internamente, são evidentes – em todos os indicadores.
Em seis dos critérios, foram falhados os objectivos e em um, «correio normal não entregue até 15 dias úteis», a empresa falhou mesmo o mínimo fixado pela Anacom. Tomando apenas como referência os dados da consultora, referentes aos últimos três meses de 2016, o desvio seria muito superior e os CTT falhariam ainda noutro indicador, «correio zul não entregue até dez dias úteis».
A Anacom já impôs o mecanismo de compensação previsto, que passa pela redução da tarifa em causa na falha – no caso do correio normal. No entanto, a redução imposta é de 0,03%, quando esta subiu 47% desde a privatização.
Desde a privatização, o serviço piorou mas os preços subiram todos os anos. Na média de todos os produtos dos CTT, a subida é de cerca de 27% em cinco anos. Ficou muito mais caro mandar uma carta e esta demora muito mais a chegar ao destino.
Ao fim destes anos, o Estado já perdeu centenas de milhões de euros em dividendos e o País deixou de ter um serviço de correios público, fiável e seguro.
Em contrapartida, entre 2013 e 2016, foram distribuídos mais de 270 milhões de euros em dividendos, cerca de um terço da receita total da privatização.
Actualmente, a empresa tem como principal accionista um dos herdeiros de duas das famílias que dominaram a economia portuguesa sob o regime fascista e que mais lucraram com as privatizações: Manuel de Mello Champalimaud, com 10% do capital.
Com participações até aos 2%, as que obrigam à comunicação pública da propriedade do capital da empresa, contam-se bancos internacionais (BNP Paribas e Norges Bank), fundos de investimento especulativos (Wellington e Kairos) e o multimilionário espanhol Rafael Domínguez de Gor, dono de marcas de roupa infantil (Mayoral) e de participações em diversos sectores, da moda às telecomunicações móveis.
Foi bom...
A revolucionária aplicação MB Way morreu: maiores bancos já têm comissões para o MB Way mas só um vai cobrá-las. Para já...
Pelo PSD/Figueira
A Concelhia do PSD, via comunicado, lamenta a “situação
anómala relativa aos vereadores Carlos Tenreiro
e Miguel Babo”.
A direcção local do PSD, que tem como presidente o também vereador Ricardo Silva, sublinha que aqueles dois autarcas “são vereadores independentes”, desde que lhes foi retirada a confiança política, em janeiro, por aquela estrutura partidária.
Deste modo, a Concelhia social-democrata considera que devem ser
identificados como tal: “sem referência ao PSD”.
A direcção local do PSD, que tem como presidente o também vereador Ricardo Silva, sublinha que aqueles dois autarcas “são vereadores independentes”, desde que lhes foi retirada a confiança política, em janeiro, por aquela estrutura partidária.
Deste modo, a Concelhia social-democrata considera que devem ser
identificados como tal: “sem referência ao PSD”.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
Subscrever:
Mensagens (Atom)