quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Dez & 10: hoje é com Ana Machado


Isabel João Brites, a presidente demissionária da Figueira com Sabor Mar lamentou, no ciclo de entrevistas Dez&10, que não se tivesse realizado a edição deste ano da Feira de Sabores Terra e Mar, por falta de adesão de restaurantes. “Estava tudo preparado para se fazer um evento com a dignidade que a associação e a Figueira da Foz merecem. (…) Esse foi um desencanto”.  
A empresária de restauração afirmou que a demissão da direcção em bloco deveu-se a uma “causa natural de sucessão”. Por outro lado, reiterou que não fazia sentido serem os actuais dirigentes a elaborar um plano de actividades que outros teriam de cumprir. Entretanto, até às eleições, os dirigentes demissionários da Figueira com Sabor a Mar mantêm-se em funções. 
O ciclo de entrevistas ao vivo Dez&10 realiza-se à quarta-feira, pelas 21H30, na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto. A empresária e dirigente associativa Ana Machado é a convidada de hoje.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

"Faz parte do sonho!": Figueira, uma cidade de faz-de-conta endinheirada...

1- NATAL NA FIGUEIRA DA FOZ.
2- HASTA PÚBLICA DE TERRENO SITUADO NA AVª D. JOÃO ALVES – VÁRZEA – TAVAREDE – FIGUEIRA DA FOZ.
3- O FIM DE ANO COMEÇA NA FIGUEIRA DA FOZ- 2019.
4- RFM SOMNII 2018 - O MAIOR SUNSET DE SEMPRE (AFTERMOVIE OFICIAL).

É cada vez mais difícil escrever o que quer que seja sobre a nossa cidade e o nosso concelho. 
Estou do outro lado da verdade oficial que sustenta a actual Figueira, a cidade do faz-de-conta.
Contudo, sou o primeiro a  reconhecer o direito aos figueirenses  a serem felizes, como neste momento devem estar.
E, neste momento,  não sei se deva continuar a ser uma espécie de “desmancha-prazeres”, pondo o que penso à frente do que a esmagadora maioria dos figueirenses deveras sente.

"É preciso acreditar"... Eu acredito: na falta de vergonha dos políticos...

Dois extractos de uma crónica hoje publicada por Isabel Maranha Cardoso, no DIÁRIO AS BEIRAS:
1. "Desacreditamos da política ou dos políticos? Não é exactamente o mesmo, mas sobrepõe-se. Há muito que a credibilidade dos políticos tem níveis de notoriedade indesejáveis. Aliás, os políticos tornaram-se o símbolo do incumprimento, da falta de palavra, da mentira e do descrédito." 

2. "...não é só o comportamento dos políticos que descredibiliza a política. É também o modelo eleitoral que persistem em manter. Essa é quanto a mim a razão mais significativa do afastamento, pois ninguém se sente representado, pois ninguém sabe quem o representa. Sabemos, nós figueirenses, quem elegemos?"

Nota de rodapé.
Este estado de coisas conduziu-nos a um descalabro sem precedentes que, todavia, ameaça agravar-se.
Esta gente não tem vergonha. A impunidade que eles sentem vem daí: da falta de vergonha e dignidade pessoal, social e política.
Hoje em dia é banal haver notícias sobre os crimes cometidos por políticos sem pudor. 
Não queria chegar a tanto, mas dá a sensação que as pessoas que prestam não têm lugar na política…
Mas o problema não está só na política: já chegou à Justiça.
Isto é democracia?
Os políticos afirmam nada ter que ver com a “Crise da Justiça”, devido à separação de poderes. 
Nada de mais falso: os políticos são eleitos. Mas, os juízes não são: são nomeados e mantidos pelos políticos…
A desculpa é a de que não há meios. Não concordo. Os meios existem. São é gastos para pagar ordenados mordomias obscenas  e escandalosas a alguns. 
Como escrevi acima, esta gente não tem vergonha. A crise, não é de todos nem para todos. Os problemas existem, o descontentamento popular também e  a economia mexe, mas pouco.
Os partidos e os políticos deveriam ter vergonha: se o povo vive com dificuldades, se o povo não tem dinheiro, se as pessoas  não têm empregos nem ordenados dignos, a classe política deveria ter vergonha, pois as mordomias que têm são pagas  pelo dinheiro dos cidadãos, todos - eu e qualquer um de vocês, que vivemos com dificuldades.
Senhores políticos: tenham mas é vergonha.

Saudade da solidão do meu silêncio

Dezembro é o mês em que me falta a solidão do meu silêncio.
Pode ser um silêncio infeliz, mas a tristeza enche-me.
É uma carência de que gosto. Passa sem deixar vestígios, como um ataque de ansiedade no meio da praia deserta.
Estou num daqueles dias de Dezembro em que penso que nunca mais é Janeiro.

Onde é que tu estavas no 25 de Abril de 1974?..

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A privatização da Figueira Parques está a dar que falar...

"O presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) acusou hoje a autarquia local de querer combater os carros no centro da cidade e que a privatização da empresa municipal de estacionamento segue essa estratégia".
Para continuar a ler clicar aqui.

"Comerciantes da Figueira da Foz querem desconto igual à Câmara no estacionamento".
Para continuar a ler clicar aqui.

Uma pergunta inocente, na sequência do princípio, tão em voga, para alguns, do utilizador pagador...

Imagem sacada daqui
Privatizou-se, em tempos, o serviço de  águas e saneamento na Figueira...
Agora, vão privatizar o estacionamento na Figueira e no Hospital da Gala...
Agora expliquem-me porque não privatizam o CAE?

Mário Soares

Foto José Santos, via Figueira na Hora
"Cerca de 20 anos depois do início do processo de inscrição do nome de Mário Soares na toponímia da cidade, foi descerrada a respectiva placa na rodovia urbana entre Tavarede e Buarcos, junto à rotunda do Limonete, no sábado. A espera deveu-se ao facto do estadista português, falecido em janeiro de 2017, não aceitar homenagens daquelas em vida." - Via DIÁRIO AS BEIRAS

Já muita coisa foi dita sobre Mário Soares. Muito estará por contar. Até hoje não faltaram elogios e críticas. Não é de agora. Soares nunca foi consensual. A história vai-se escrevendo.
Soares, por talvez ter vivido em tempos em que a política era uma arte nobre reservada aos grandes homens, nunca foi dado  ao politicamente correto. 
Soares nunca se escondeu e afirmou-se como político. Tomou decisões e defendeu opções. Fez escolhas difíceis e assumiu-as. Escolheu lutar contra o fascismo e os saudosistas nunca lhe perdoaram. Escolheu a democracia liberal e a CEE e os comunistas nunca o suportaram. Escolheu a descolonização e os "retornados" sempre o odiaram. 
Foram essas escolhas que definiram o país  que somos hoje.

domingo, 9 de dezembro de 2018

... todos fazemos nossas as canções que nos tocam!

O problema de MONTEIRO não é ter deixado de existir. O problema é os outros já terem aceite que ele não existe...

Muitas vezes em política, não é necessário lutar contra os adversários. É preciso apenas esperar que eles bebam a sua própria cicuta. 
De partido político, o PS Figueira transformou-se num clube de amigos... 
Daqueles que vão ao domingo à missa e depois limitam-se a falar do tempo e de futebol.
O PS Figueira está morto. Pouco a pouco o municipalismo de Ataíde foi afastando os valores que o partido político PS tinha na Figueira. 
Afastaram-se o Alves, a Maranha, o Pedrosa, o Tavares, o Iglésias, a Raquel, o Paredes, e tantas outras pessoas que se fartaram.
Simplesmente acharam que para aquele peditório já tinham dado.
Por muito vazia que seja a política dos dias de hoje, ela tem que ter conteúdo, ideias e valores. 
E isso é algo que o PS Figueira deixou de ter.  O PS Figueira hoje não é nada. 
Primeiro foi projecto socialista, depois socialista democrático (para outros social democrata). Neste momento, está transformado num veículo ideológico conveniente aos interesses individuais de quem por lá passa. 
E isso, não é política: é interesse. 
RIP PS Figueira.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Mais um com o meu problema...

Tal como o eng. João Vaz, pessoa que admiro, mas com quem, por vezes estou em desacordo, gostaria de poder  louvor o presidente da câmara da minha cidade, enaltecendo a qualidade da sua prestação à frente da edilidade figueirense.
Para quem não sabe, considero-me bom rapaz e uma pessoa de bem.
Fui habituado a apelar  ao bom senso e a cultivar o diálogo. Fui habituado a ter comportamentos cordatos e a ter hábitos de vida humanizados. Fui habituado a ser um menino educado e bem comportado. 
Que pena que eu tenho que a minha saudosa professora primária, a Dona Graciete, não esteja viva para poder confirmar o que acabei de escrever.
Porém, fui crescendo e os tratos de polé que enfrentei ao longo da vida, fizeram-me abrir a pestana.
Eu, que queria ir para padre, mas a minha saudosa Mãe não deixou, deixei de ser crente... 
Tudo piorou, à medida que fui tomando consciência do meu ateísmo! 
Isto para dizer que não dou a outra face, simplesmente porque não sou parvo e não tenho apetência pelo martírio que, na opinião de alguns nos salva, ou que nos pode levar à salvação! 
Até nisto a religião é miserabilista! 
Tudo isto para dizer que é necessária uma desumanização, rápida e incisiva. 
Quem é desumano com os figueirenses já deveria ter levado um coice bem assente dos figueirenses... Não nos dentes, mas nas urnas...
Aí, na mesa de voto sempre serei coerentemente desumano a dar coices... 
E com prazer! Simplesmente porque não sou parvo.

Arrufos? Ou algo mais?..

Via DIÁRIO AS BEIRAS. PARA LER MELHOR, CLICAR NA IMAGEM.

ARY, O POETA DAS CANÇÕES – TRIBUTO A JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS, emocionou ontem o CAE

"O José Carlos Ary dos Santos era uma força da Natureza, uma espécie de vendaval que levava tudo à sua frente, uma mão que “pousava” nas nossas costas deixando-as prontas para a ortopedia, um imenso amigo, um vozeirão que incomodava meio mundo... «porém morrendo aos poucos de ternura»." 


Ontem, como já havia acontecido em 8 de NOVEMBRO de 2013, o Auditório do CAE  recebeu o espetáculo “Ary, O Poeta das Canções” – Tributo a José Carlos Ary dos Santos.
José Carlos Ary dos Santos é provavelmente o maior poeta da música portuguesa e é extraordinária a actualidade de uma obra escrita há mais de 4 décadas.
No ano em que se celebram os 80 anos do Poeta, “Ary, O Poeta das Canções” continua uma digressão que começou em 2009. Canções históricas como “Desfolhada”, “Canção de Madrugar”, “Cavalo à Solta”, “Tourada”, “Estrela da Tarde”, “Lisboa Menina e Moça” ou “Os Putos”, entre outras, foram interpretadas de forma inovadora com recurso à linguagem da música clássica e contemporânea, do jazz, da world music e do novo teatro musical.
Ontem à noite, Joaquim Lourenço trouxe à Figueira as canções que mostraram – e continuam a mostrar - ao grande público alguns dos melhores poemas cantados em português, escritos por Ary dos Santos.
Do espectáculo, que teve momentos emocionantes, pode dizer-se que foi um trabalho muito digno e de grande qualidade. O Ary, se fosse vivo, teria gostado muito desta homenagem.
Voz: Joaquim Lourenço | Piano e Fender Rhodes: João Guerra Madeira | Contrabaixo: João Ricardo Almeida | Bateria e Cajón: Bruno Monteiro | Violino: António Barbosa | Saxofones e Flauta: Nanã Sousa Dias | Acordeon: Pedro Santos | Guitarra Portuguesa: Pedro Amendoeira | Bailarina: Catarina Gonçalves | Multimédia: Renato Grilo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Gostam de pornografia? Tomem...

"Parece que, oh espanto, repor pensões e prestações sociais reduz a pobreza e cortar pensões e prestações sociais aumenta a pobreza. Estou chocado, juro.

Sem Estado Social teríamos muito mais pobres, muito menos capacidade de distribuir rendimentos, criar riqueza e empregos, e tão pouco poderíamos esperar viver na relativa paz social que nos habituámos a ter por garantida.

Sem Estado Social teríamos não quase 2 milhões de portugueses em risco de pobreza, mas quase 5 milhões de portugueses em risco de pobreza permanente.

Quer ajudar a reduzir a pobreza? Pague os seus impostos. Contribua para o contrato social com a sua parte. Bate qualquer outro método.

Incluindo a caridadezinha de que tantos vivem. Sim, o Banco Alimentar gasta 300.000 euros ano em ordenados, para não falar noutras despesas que pouco têm a ver com o apoio a famílias necessitadas, e eu por mim tenho dificuldade em compreender isso."

O enorme contributo de Mário Soares, para o tipo de sociedade em que vivemos em 2018, não pode ser esquecido...

Via DIÁRIO AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Sem me vangloriar disso, sou do tempo: 
- do Salazar. - do Marcelo Caetano. - do Palma Carlos. - do Vasco Gonçalves. - do Pinheiro de Azevedo. - do Sá Carneiro. - do Pinto Balsemão. - do Ramalho Eanes. - do Sócrates. - do Passos Coelho. - do António Costa - do Toni de Matos. - do António Calvário. - do Artur Garcia. - da Madalena Iglésias. - da Simone de Oliveira. - da Shirley Bassey... 
- do escudo. - dos surtos de cólera. - dos chiqueiros e esgotos a céu aberto. - dos filmes e livros proibidos. - da guerra colonial. - das barracas nas dunas da Cova . - da miséria. - da fome. - do pé descalço.
- em que se morria por falta de cuidados médicos. - do trabalho escravo, no mar e em terra. - da obrigatoriedade da disciplina de Religião e Moral no ensino secundário...
- do 25 de Abril de 1974.
E, também, sou do tempo do Mário Soares

Life goes on...

Via DIÁRIO AS BEIRAS
Na Figueira, o desmantelamento do público em favor de interesses privados prossegue... Quase sem dar por ela,  as coisas, lenta e inexoravelmente, vão retornando ao mesmo de sempre. Afinal, nada muda. Houve apenas, quanto muito, uma pequena interrupção nos hábitos! A fita é sempre a mesma. E o argumento idem, idem, aspas, aspas.

CDS-PP, quer "a extinção definitiva da Figueira Parques" e "apoia o Movimento Figueira SEM Parques"

NOTA DE IMPRENSA
"Na última reunião da Câmara Municipal da Figueira da Foz, realizada no dia 03 de Dezembro p.p., foi aprovada a alienação da participação do Município na empresa Figueira Parques.
O CDS-PP da Figueira vem desta forma repudiar esta privatização! Mais do que uma questão de privatizar ou manter no domínio público, a nossa posição é a extinção definitiva da Figueira Parques e dos Parcómetros na cidade!
Este é um sistema indigno que extorque dinheiro à população, em especial aos comerciantes da Rua da República e Bairro Novo, pelo direito de estacionar na via pública. O principal argumento utilizado na defesa desta empresa é de que muitos comerciantes deixam o carro estacionado em frente à sua loja o dia inteiro, quando o lugar devia estar livre para os possíveis clientes. Assim, se comprova o princípio de espoliação dos cidadãos em que se cobra dinheiro, dizendo mentirosamente que é para a sua protecção pois, na realidade, é contra a sua vontade.
Relembramos que o CDS-PP da Figueira foi o único Partido a apresentar no seu Programa Eleitoral de 2017 a extinção desta empresa, posição que mantemos, passando assim o estacionamento no concelho a não ser pago.
A Câmara Municipal tem sim que prestar serviço aos cidadãos, construindo novos parques, subterrâneos, ou em altura (silos), tanto na zona da Rua da República, como em Buarcos e no Bairro Novo, em vez de sugar o dinheiro às pessoas não dando nada em troca.
Em nossa opinião, um Presidente de Câmara e seus Vereadores são eleitos para SERVIR os munícipes e não para se servirem deles.
Assim manifestamos publicamente o nosso total apoio ao Movimento Figueira SEM Parques, e manifestamos o nosso regozijo por ver um movimento popular de cidadania constituído maioritariamente por comerciantes da terra, a exercer o seu direito à indignação, em nome da população em geral, face à existência injustificada e indigna de haver estacionamento pago na cidade.
Continuamos sempre disponíveis para ajudar em tudo o que nos seja possível e que siga os pressupostos programáticos que apresentámos nas últimas Eleições Autárquicas.
As pessoas já estão sobrecarregadas com demasiados Impostos, Taxas, Taxinhas, Coimas, etc.! 
O que defendemos, em nome, em benefício e para bem dos Comerciantes, dos Hoteleiros e dos Cidadãos, do Concelho da Figueira da Foz, é que se acabe definitivamente com esta sociedade e com os parcómetros na cidade."
Comissão Política Concelhia do CDS-PP da Figueira da Foz