"O SOS Cabedelo propôs a inscrição no PDM de uma infraestrutura de ligação para modos suaves de transporte entre o centro da cidade e Cabedelo, com o objetivo da continuidade de percursos na frente de mar e ao longo do rio - com a ligação à Ciclovia do Mondego cuja obra deve arrancar este ano.
A proposta apresentada pelo Arq. Miguel Figueira em 2010, então elogiada pelo presidente Dr. João Ataíde, foi primeiro susbtituída pela possibilidade de uma ponte móvel, com custos proibitivos e difícil compatibilidade com a navegação e, depois, por um barco cuja não elegibilidade aos fundos comunitários terá deixado naufragar a ideia.
No âmbito da revisão em curso do PDM importa resgatar o teleférico como solução de ligação ao sul, porque não apresenta entraves quanto à viabilidade, funcionamento ou elegibilidade, deixando esta possibilidade aberta ao futuro da cidade."
Daqui
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Cravo vermelho ao peito...
Paulo Pinto, presidente da Comissão Diretiva dos Baldios do Paião investiu 80 mil euros numa aplicação financeira de uma das seguradoras de que é mediador, como o Diário As Beiras adiantou no início deste ano.
Entretanto, o assunto retomou actualidade na sequência das declarações do presidente da mesa da assembleia daquele coletivo, Adelino Pinto, ter avançado a este jornal que vai enviar para o Ministério Público a documentação que reuniu sobre a actual gestão (ver aqui).
Fonte ligada ao dossiê adiantou, entretanto, que Adelino Pinto vai ser ouvido, esta semana, na qualidade de testemunha, pelo Ministério Público, na sequência de uma denúncia anónima, no âmbito da gestão de Paulo Pinto.
Por sua vez, o PSD pediu esclarecimentos sobre as aplicações financeiras e a gestão da comissão diretiva à Junta do Paião (também presidida por Paulo Pinto), fiel depositário dos 217 mil euros dos baldios daquela freguesia que o tribunal lhe confiou, na Assembleia de Freguesia do Paião.
“Enquanto mediador, não ganhei nada com a aplicação financeira e em nada contribuiu para atingir os objectivos da [minha] agência. Aliás, tenho uma declaração da seguradora que prova que a minha mediadora não obteve quaisquer benefícios”, garantiu Paulo Pinto ao Diário As Beiras.
Para Paulo Pinto, porém, tudo não passa de uma questão política e de luta pelo poder. O duplo presidente acrescentou que “aquilo que [Adelino Pinto e o PSD] pretendem é atingir o presidente da Junta do Paião, e não o presidente da comissão diretiva, e tomar o poder dos baldios”.
VIA AS BEIRAS.
Entretanto, o assunto retomou actualidade na sequência das declarações do presidente da mesa da assembleia daquele coletivo, Adelino Pinto, ter avançado a este jornal que vai enviar para o Ministério Público a documentação que reuniu sobre a actual gestão (ver aqui).
Fonte ligada ao dossiê adiantou, entretanto, que Adelino Pinto vai ser ouvido, esta semana, na qualidade de testemunha, pelo Ministério Público, na sequência de uma denúncia anónima, no âmbito da gestão de Paulo Pinto.
Por sua vez, o PSD pediu esclarecimentos sobre as aplicações financeiras e a gestão da comissão diretiva à Junta do Paião (também presidida por Paulo Pinto), fiel depositário dos 217 mil euros dos baldios daquela freguesia que o tribunal lhe confiou, na Assembleia de Freguesia do Paião.
“Enquanto mediador, não ganhei nada com a aplicação financeira e em nada contribuiu para atingir os objectivos da [minha] agência. Aliás, tenho uma declaração da seguradora que prova que a minha mediadora não obteve quaisquer benefícios”, garantiu Paulo Pinto ao Diário As Beiras.
Para Paulo Pinto, porém, tudo não passa de uma questão política e de luta pelo poder. O duplo presidente acrescentou que “aquilo que [Adelino Pinto e o PSD] pretendem é atingir o presidente da Junta do Paião, e não o presidente da comissão diretiva, e tomar o poder dos baldios”.
VIA AS BEIRAS.
Vamos então continuar a discutir o PDM!... (49)
Eis a solução para o horto...
"O maior centro comercial de Pequim terá uma floresta urbana em seu topo!"
"O maior centro comercial de Pequim terá uma floresta urbana em seu topo!"
O que andamos para aqui a fazer?..
Há dias assim.
Em que acordamos, pensamos e damos conta da nossa pequenez e da nossa impotência para mudarmos o rumo das coisas.
Pensamos melhor.
Damos conta que essa pequenez e essa impotência não é real: é uma impotência que nos tem sido imposta e nós temo-nos deixado ir...
Porém, pensando mais e melhor ainda, sabemos que somos nós que temos o poder de mudar tudo.
É só uma questão de o querer...
Para atingir isso, apenas teríamos que nos organizar.
O poder é efectivamente nosso.
Mas, pensando um pouco mais e pensando ainda muito melhor, damos conta que o descanso (entendido como o contraposto do trabalho e, sobretudo, das chatices...) é a atitude mais inteligente para quem se possa dar ao luxo de o poder usufuir.
E, por favor, não me venham com a história pindérica que o trabalho dignifica.
O que nos dignifica é o podermos ser felizes...
Foi para isso que veio a este mundo o ser humano!
O resto, o resto, como diria o outro são "peanuts"!
O tempo que não se tomam medidas de fundo, resta ir avivando a memória sobre o tema mais estrturante do concelho da Figueira da Foz, a nível da gestão territorial: a erosão costeira.
Foto Pedro Agostinho Cruz |
"By passando… (1)", uma crónica de Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, hoje publicada no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
A protecção da Orla Costeira Portuguesa é uma necessidade de primeira ordem...
O processo de erosão costeira assume aspectos preocupantes numa percentagem significativa do litoral continental.
Atente-se, no estado em que se encontra a duna logo a seguir ao chamado “Quinto Molhe”, a sul da Praia da Cova.
Por vezes, ao centrar-se a atenção sobre o acessório, perde-se a oportunidade de resolver o essencial...
(OUTRA MARGEM, segunda-feira, 11 de dezembro de 2006.)
domingo, 14 de maio de 2017
A vida é feita de momentos únicos!..
Creio nos cães. Creio nas tias!..
Creio nas mães e no amor cego pelas crias!
De forma circunstancial, creio no mundo animal.
Contra toda a razão, creio na paixão..
Creio na alegria, por isso amo a poesia!
Creio no romantismo do socialismo!
Passei a crer no valor desta canção para ganhar a eurovisão!
Depois de ontem, sem saber porquê, tornei-me crente do que não se vê!
Creio nas mães e no amor cego pelas crias!
De forma circunstancial, creio no mundo animal.
Contra toda a razão, creio na paixão..
Creio na alegria, por isso amo a poesia!
Creio no romantismo do socialismo!
Passei a crer no valor desta canção para ganhar a eurovisão!
Depois de ontem, sem saber porquê, tornei-me crente do que não se vê!
Desculpem a interrupção.
OUTRA MARGEM, segue a qualquer momento...
OUTRA MARGEM, segue a qualquer momento...
Autárquicas 2017: PCP apresenta candidatos
A apresentação terá lugar no próximo dia 16, pelas 16 horas, no Centro de Trabalho da Figueira da Foz, na Rua Manuel Fernandes Thomaz, nº 210 -1º.
sábado, 13 de maio de 2017
Está quase a terminar um sábado perfeito...
Salazar deve estar a bater palmas no caixão..
Fátima (tivemos cá o Papa).
Benfica (sagrou-se campeão).
E Eurovisão... (Portugal venceu!..)
Fátima (tivemos cá o Papa).
Benfica (sagrou-se campeão).
E Eurovisão... (Portugal venceu!..)
Uma santa despesa!..
"... o município de Odemira alugou autocarros com motorista para a "comemoração do centenário das aparições de Fátima", no valor de 11.400,00".
Ainda bem que na Figueira não é assim.
No resto do País, porém, parece que os contratos públicos são feitos por ajuste entre amigalhaços em almoços, alguns ao que parece, de robalos, perdão, ajuste directo entre partes...
O que na lei devia ser uma excepção, é uma prática reiterada..
Talvez, quem sabe, por ser muito mais humana, amiga, amena, pacífica.
No fundo, evita o confronto e acaba por evitar aborrecimentos, questões maçadoras como a transparência, a ética e assim sucessivamente...
Tudo coisas chatas e aborrecidas ...
Ainda bem que na Figueira não é assim.
No resto do País, porém, parece que os contratos públicos são feitos por ajuste entre amigalhaços em almoços, alguns ao que parece, de robalos, perdão, ajuste directo entre partes...
O que na lei devia ser uma excepção, é uma prática reiterada..
Talvez, quem sabe, por ser muito mais humana, amiga, amena, pacífica.
No fundo, evita o confronto e acaba por evitar aborrecimentos, questões maçadoras como a transparência, a ética e assim sucessivamente...
Tudo coisas chatas e aborrecidas ...
A sede do poder...
Tarde, como quase sempre tem acontecido, a Figueira está a despertar para a realidade Autárquicas/2017.
Como não nos movemos por ciclos ou interesses eleitorais, aqui pelo OUTRA MARGEM a nossa posição vai continuar a mesma desde o dia 25 de Abril de 2006.
O nosso papel, vai continuar a ser: sozinhos, ou com muitos outros e outras, apelar a que o descontentamento individual, face à actual situação política que se vive na Figueira, dê lugar ao protesto colectivo.
Nos próximos 4 meses, estamos em crer, por obra e graça de milhares de factores, o protesto vai tomar conta da cidade.
Cabe dizer aos políticos, que protestar não chega (esse é o nosso papel...). Obrigatório é construir uma alternativa.
Entendemos, há muito, por isso estamos aqui desta forma, que a alternativa nasce do interior do protesto, ou não terá força para vencer.
No nosso entendimento, a alternativa é uma ideia que requer ser trabalhada por gente - dirigentes partidários ou por uma elite de peritos - capaz de conferir ao protesto a clarividência que dele tem estado ausente nas candidaturas autárquicas que, até ao momento, se apresentaram e andam no terreno.
Quem protesta, também, é clarividente. E, sobretudo, não gosta de ver que o olham, simplesmente, como um cavalo selvagem, à espera de ser domado por um qualquer cavaleiro.
Os cavaleiros, por mais lúcidos, inteligentes e decididos que se julguem, têm de compreender que não são tão clarividentes quanto o seu espelho lhes faz crer.
Aconselho, pois, os senhores que vão coordenar as candidaturas autárquicas, a não irem pela via da instrumentalização do descontentamento popular e do protesto colectivo.
Nem todo o protesto tem razão de existir...
O “desespero popular”, um “povo furioso” ou a “raiva em que as pessoas estão” são uma realidade na Figueira.
Tudo isto se me afigura pacífico da aceitar, mas deixo duas perguntas:
Este tipo de representação do nosso descontentamento não acaba por fazer de nós uma massa potente, mas embrutecida, um corpo politicamente inimputável e incapaz de pôr cobro, por si só, ao nosso sofrimento?
Não será esta posição de generosidade e voluntarismo, que nos leva a não ver que protestar não basta e que era preciso ter construído uma alternativa?
A esquerda à esquerda do PS, talvez retire algum proveito da situação a que a Figueira chegou. Considero, aliás, que seria justo que assim fosse e, em princípio, podem contar com o meu voto.
Contudo, não nos iludamos. As dificuldades de navegação, para a Figueira, vão continuar, pois, no fundo, pelo que está vísível, vai ser mais do mesmo.
A esquerda à esquerda do PS, já teve tempo, mais do que suficiente, para ter estudado o caminho que deveria saber trilhar.
O que está em causa na Figueira, hoje, não é apenas Ataíde ou Tenreiro.
A questão é, já se está ver, a da sede de poder político que muitos dos que não estão nos cargos de liderança e representação sentem neste momento.
Para eles, a repartição do poder é tão urgente como a partilha do pão.
Como não nos movemos por ciclos ou interesses eleitorais, aqui pelo OUTRA MARGEM a nossa posição vai continuar a mesma desde o dia 25 de Abril de 2006.
O nosso papel, vai continuar a ser: sozinhos, ou com muitos outros e outras, apelar a que o descontentamento individual, face à actual situação política que se vive na Figueira, dê lugar ao protesto colectivo.
Nos próximos 4 meses, estamos em crer, por obra e graça de milhares de factores, o protesto vai tomar conta da cidade.
Cabe dizer aos políticos, que protestar não chega (esse é o nosso papel...). Obrigatório é construir uma alternativa.
Entendemos, há muito, por isso estamos aqui desta forma, que a alternativa nasce do interior do protesto, ou não terá força para vencer.
No nosso entendimento, a alternativa é uma ideia que requer ser trabalhada por gente - dirigentes partidários ou por uma elite de peritos - capaz de conferir ao protesto a clarividência que dele tem estado ausente nas candidaturas autárquicas que, até ao momento, se apresentaram e andam no terreno.
Quem protesta, também, é clarividente. E, sobretudo, não gosta de ver que o olham, simplesmente, como um cavalo selvagem, à espera de ser domado por um qualquer cavaleiro.
Os cavaleiros, por mais lúcidos, inteligentes e decididos que se julguem, têm de compreender que não são tão clarividentes quanto o seu espelho lhes faz crer.
Aconselho, pois, os senhores que vão coordenar as candidaturas autárquicas, a não irem pela via da instrumentalização do descontentamento popular e do protesto colectivo.
Nem todo o protesto tem razão de existir...
O “desespero popular”, um “povo furioso” ou a “raiva em que as pessoas estão” são uma realidade na Figueira.
Tudo isto se me afigura pacífico da aceitar, mas deixo duas perguntas:
Este tipo de representação do nosso descontentamento não acaba por fazer de nós uma massa potente, mas embrutecida, um corpo politicamente inimputável e incapaz de pôr cobro, por si só, ao nosso sofrimento?
Não será esta posição de generosidade e voluntarismo, que nos leva a não ver que protestar não basta e que era preciso ter construído uma alternativa?
A esquerda à esquerda do PS, talvez retire algum proveito da situação a que a Figueira chegou. Considero, aliás, que seria justo que assim fosse e, em princípio, podem contar com o meu voto.
Contudo, não nos iludamos. As dificuldades de navegação, para a Figueira, vão continuar, pois, no fundo, pelo que está vísível, vai ser mais do mesmo.
A esquerda à esquerda do PS, já teve tempo, mais do que suficiente, para ter estudado o caminho que deveria saber trilhar.
O que está em causa na Figueira, hoje, não é apenas Ataíde ou Tenreiro.
A questão é, já se está ver, a da sede de poder político que muitos dos que não estão nos cargos de liderança e representação sentem neste momento.
Para eles, a repartição do poder é tão urgente como a partilha do pão.
Alfredo Pinheiro Marques, analisa Fátima, numa perspectiva científica e racionalista
"Ser historiador significa ser racionalista. Sem milagres. Os Portugueses teriam obrigação de saber isso (pelo menos desde Alexandre Herculano, no século XIX). A posição pessoal deste historiador português — que se define a si próprio como sendo filosoficamente agnóstico (apesar de ter as suas origens familiares, na Beira Alta, monárquicas e católicas) — é a posição de considerar que, hoje em dia, em Portugal, alguém deve ter a coragem e a lucidez de, longe da multidão, ser capaz de falar e de escrever, para recusar a ignorância, a idolatria, a superstição e o fatalismo; a hipocrisia e o obscurantismo; o oportunismo político e comercialismo despudorado; tudo isso que, na verdade, está patente no fenómeno social e mediático de "Fátima", nacional e internacionalmente. Tudo isso que, infelizmente, se constata que até vai sendo aumentado (!), e glorificado… e assim vai sendo transformado em sinónimo do que significa este país, Portugal. Um país falido, subdesenvolvido, e insustentável. Medieval, em plenos séculos XX e XXI."
Para ver o vídeo com as declarações de Alfredo Pinheiros Marques, sobre Portugal e as "Aparições de Fátima" (1917), basta clicar aqui.
Para ver o vídeo com as declarações de Alfredo Pinheiros Marques, sobre Portugal e as "Aparições de Fátima" (1917), basta clicar aqui.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Política local: momento figueirinhas...
"MOMENTO DE CIDADANIA NA FIGUEIRA DA FOZ.
CARLOS TENREIRO CONVIDA GRUPO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES PARA A SUA CANDIDATURA"
A política na Figueira (mas não só na Figueira. Contudo, é com essa realidade que tenho mais directamente de me defrontar, todos os dias...), não passa, no fundo, de um associativismo interesseiro e egoísta.
O "Princípio de Peter" funciona quase desde a base.
Comigo não resultou. A partir daí, qualquer eventual sonho que tivesse existido nesse sentido, ficou condenado ao insucesso.
Basta eu aperceber-me que quem se interessa por mim, não o faz pelo meu alegado e putativo mérito, ou tenacidade, isto é, pela pessoa que sou, para cair fora.
E com esse abandono, vem o desinteresse. Desde logo, por entender que se torna um esforço difícil e estéril, tentar saber onde está a verdade que se revelará inglória, depois da exaustão que seria o processo de tentar descobri-la. Depois, porque nas raras ocasiões em que consegui perceber como as coisas se passaram, o espectáculo acabou por revelar-se horroroso.
Entendo a política, na sua essência, como a organização e condução dos nossos destinos comuns, da nossa vida em sociedade.
Considero, por isso, que a divisão de tarefas, visando a melhoria do colectivo, é positiva.
Continua a faltar muita coisa na Figueira.
Desde logo, falta levar as coisas a sério. Isso exige abnegação, competência, virtuosismo, honestidade. Tudo coisas muito chatas e trabalhosas...
Acaba, por ser mais fácil e comodo, afrouxar na nossa atitude de cidadãos.
Contudo, a Constituição da República Portuguesa é clara.
«A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.» (art.º 3.º, n.º 1 CRP).
Essa, é a duvida que me tem perseguido a vida toda: que tipo de soberania poderão os figueirenses querer, com cúpulas organizativas, a nível partidário, tão miseráveis como as que temos tido e continuamos a tentar ter, na Figueira?
O povo, salvo melhor opinião, vai, uma vez, encolher os ombros e deixar correr...
Também, qual era a alternativa?
Uma revolução?..
Para quê fazer uma revolução onde poderia haver sangue e, eventualmente, depois acabar por ficar tudo pior do que antes!..
Ainda bem que na Figueira vai continuar a funcionar o "Princípio de Peter".
Numa cidade, como a nossa, que funciona por castas hierárquicas, estas vão continuar a ser promovidas até chegarem aos cargos para os quais são incompetentes.
Depois de lá chegarem, lá vão permanecer...
CARLOS TENREIRO CONVIDA GRUPO DE CIDADÃOS INDEPENDENTES PARA A SUA CANDIDATURA"
A política na Figueira (mas não só na Figueira. Contudo, é com essa realidade que tenho mais directamente de me defrontar, todos os dias...), não passa, no fundo, de um associativismo interesseiro e egoísta.
O "Princípio de Peter" funciona quase desde a base.
Comigo não resultou. A partir daí, qualquer eventual sonho que tivesse existido nesse sentido, ficou condenado ao insucesso.
Basta eu aperceber-me que quem se interessa por mim, não o faz pelo meu alegado e putativo mérito, ou tenacidade, isto é, pela pessoa que sou, para cair fora.
E com esse abandono, vem o desinteresse. Desde logo, por entender que se torna um esforço difícil e estéril, tentar saber onde está a verdade que se revelará inglória, depois da exaustão que seria o processo de tentar descobri-la. Depois, porque nas raras ocasiões em que consegui perceber como as coisas se passaram, o espectáculo acabou por revelar-se horroroso.
Entendo a política, na sua essência, como a organização e condução dos nossos destinos comuns, da nossa vida em sociedade.
Considero, por isso, que a divisão de tarefas, visando a melhoria do colectivo, é positiva.
Continua a faltar muita coisa na Figueira.
Desde logo, falta levar as coisas a sério. Isso exige abnegação, competência, virtuosismo, honestidade. Tudo coisas muito chatas e trabalhosas...
Acaba, por ser mais fácil e comodo, afrouxar na nossa atitude de cidadãos.
Contudo, a Constituição da República Portuguesa é clara.
«A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas previstas na Constituição.» (art.º 3.º, n.º 1 CRP).
Essa, é a duvida que me tem perseguido a vida toda: que tipo de soberania poderão os figueirenses querer, com cúpulas organizativas, a nível partidário, tão miseráveis como as que temos tido e continuamos a tentar ter, na Figueira?
O povo, salvo melhor opinião, vai, uma vez, encolher os ombros e deixar correr...
Também, qual era a alternativa?
Uma revolução?..
Para quê fazer uma revolução onde poderia haver sangue e, eventualmente, depois acabar por ficar tudo pior do que antes!..
Ainda bem que na Figueira vai continuar a funcionar o "Princípio de Peter".
Numa cidade, como a nossa, que funciona por castas hierárquicas, estas vão continuar a ser promovidas até chegarem aos cargos para os quais são incompetentes.
Depois de lá chegarem, lá vão permanecer...
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Erosão costeira a sul do estuário do Mondego
"A intervenção da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para o Cabedelo prevê que a nova duna seja feita com recurso à ripagem de areia na zona da rebentação. Este método de recolha de areia para redução dos custos de transporte negligencia um impacto negativo relevante: a destruição da duna hidráulica - o banco de areia submerso. É relevante porque a duna hidráulica é a primeira barreira de proteção, já que promove a dissipação da energia das ondas a uma distância segura e afasta o impacto erosivo sobre a linha de costa. Sem esta oposição o mar facilmente abre caminho em terra, como aconteceu com a invasão do pinhal a sul da intervenção da APA, na praia da Cova. Estando o Hospital localizado precisamente a sul da praia do Cabedelo, igualmente exposto à ondulação predominante, será aceitável o agravamento do risco sobre aquele equipamento?"
Invasão do pinhal a sul da intervenção da APA, na praia da Cova, na sequência da ripagem de areia e consequente destruição da duna hidráulica. |
Quem terá pago o almoço?..
fotos sacadas daqui |
Tal acontece, na galeria comercial explorada por um privado, O Rastro, na Figueira da Foz.
Nota de rodapé.
Como todos sabemos, o presidente Ataíde anda numa luta tenaz com a falta de tempo para explicar o PDM aos munícipes.
Como todos sabemos, o presidente e o vereador da Cultura lutam com a falta de tempo para irem às cerimónias nas colectividades.
Em representação do Munnícipio têm ido adjuntos.
Ainda recentemente, José Fernando Guedes Correia esteve em representação do munícipio na Borda do Campo.
E têm tempo e disponibilidade para irem os dois para Lisboa, aparentemente para sensibilizarem Cruzeiro Seixas a vir expor à Figueira, não no CAE, por exemplo, mas na galeria comercial da família Beja da Silva!..
Não me atrevo a afirmar, mas quase que dá a sensação que foram convidar o artista para expor numa galeria privada...
Para o actual vereador da Cultura António Tavares, no tempo do Linha do Oeste, um simples almoço com representantes de uma promotora imobiliária, era igual a corrupção...
Mas, isso, eram outros tempos, outras artes e, porventura, outros princípios... Como é diferente, quando se é oposição!
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