terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Uma sociedade de contrastes...

Uns, sem nada...                                    E, outros, de barriga farta e cheia...

Dia dos namorados...

Há pratos assim: afrodisíacos...
E quem não tem namorada?..
Arranjasse...
Antes um amor cego, que um amor platónico. 
No amor cego,  sempre se  pode apalpar!..

Os figueirenses não são todos estúpidos: há mais "caralhetes" na Figueira, para além dos que muita boa gente pensa...

Já que é Carnaval, o senhor presidente certamente não irá levar a mal!..
Contudo, ressalve-se e sublinhe-se, com a devida vénia e os devidos créditos ao senhor, que nestes 7 anos e tal, sete, fez quase tudo para tentar provar aos figueirenses que não serve para presidente de câmara...

Aproveito para deixar ao senhor presidente uma bela sugestão culinária, pois a gastronomia tem o condão de nos surpreender e nos pôr agradavelmente bem dispostos: um arroz de "caralhetes".
Ingredientes
1 kg de "caralhetes"
300 g de arroz
1 ramo de coentros
1 dl de vinho branco
7 dl de água
1 fio de azeite
3 tomates maduros
2 cebolas e 2 dentes de alho
1/2 pimento verde
2 cravinhos
1 folha de louro
4 Doses/Pessoas | 40 minutos

Aconselho-o vivamente a experimentar esta deliciosa receita de arroz de "caralhetes", pois é rico em ferro...
Pode ser acompanhado com um tinto de qualidade. 
Mas, aí já não me atrevo a dar nenhum conselho...
Para rematar da melhor maneira a refeição, nada como este saboroso licor.
Como é óbvio, recomenda-se o afastamento prudente e conveniente do balcão.

Tanto caminho para andar...

"A menos de nove meses das eleições autárquicas a cidade parece acordar para a eleição que aí vem. 
Os partidos começam a posicionar os seus candidatos.
Sente-se um frenesim, um nervoso miudinho na antecipação de nomes que poderão integrar as «listas»." 
Para continuar a ler a crónica de Isabel Maranha Cardoso, clicar  AQUI.

"O Ginásio não quer ter diferendos com a Câmara da Figueira da Foz", mas...

Via AS BEIRAS. Para ler melhor clicar em cima da imagem.

Morreu um arquitecto...

Os Estatutos...

COMUNICADO
"Em Reunião alargada do Secretariado das Secções de Buarcos e da Figueira da Foz do Partido Socialista, realizada na Sala Multiusos dos Lavadouros de Buarcos, no dia 12 de Fevereiro de 2017, a qual contou com a presença de todos os Autarcas Eleitos da Junta e Assembleia de Freguesia de Buarcos e S. Julião, bem como com a assistência e participação de vários militantes das duas estruturas, foi por unanimidade aprovado o pedido de convocação de uma Assembleia Geral de Militantes em data a determinar, na qual todos os Militantes do Partido Socialista poderão nos estritos termos dos Estatutos do Partido Socialista pronunciar-se sobre a escolha do Candidato a Presidente da Junta de Freguesia de Buarcos e S. Julião. "
O Secretariado do PS/Buarcos
O Secretariado do PS/Figueira da Foz

Nota de rodapé.
Ao que se sabe - presumo que falta apenas cumprir os estritos termos dos Estatutos do Partido Socialista - o candidato do PS às eleições de outubro próximo é João Ataíde, o soberbo presidente de câmara da Figueira da Foz há mais de 7 anos, sete! 
Quem tem estado atento à sua governação, não mais vai esquecer a sua actuação.
A sua arte de governar, o seu discurso e a sua mímica, acrescentou estatuto ao seu desempenho.
Em especial o seu magnífico discurso prende a atenção, do primeiro ao último minuto. E, tanto nos faz sorrir como nos comove. 
Neste campo específico, a meu ver, há apenas um pormenor a melhorar: um discurso deve ser igual a vestido de mulher: quanto mais curto melhor.
Quando se for embora vai deixar muita saudade na Figueira!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

As boas consciências podem voltar a dormir descansadas!.

O que é mais importante para nós? 
Mostrarmos como somos, ou darmos de nós uma imagem que possa ser melhor aceite pelos outros? 

Para quem vem do tempo da outra senhora, isto é, é velho pra caraças e conheceu o antes do 25 de Abril de 1974, sabe que a revolução dos cravos acabou com a censura. 
Hoje apenas existe uma coisa chamada "pressão"... 

Porque sei do que falo, foi nisto que pensei, quando me apercebi que o projecto São Pedro TV, neste momento, se encontra suspenso!..
Uma vez ou outra vez pensamos na vida. Falo da vida eterna. Para alguns, aqueles que têm uma crença religiosa, o problema está resolvido. Para outros, há que encontrar uma solução. A deste covagalense estava encontrada, pensava eu na minha santa inocência...

O que dá acumular boa fé e inocência!..
Não é que fosse a felicidade, mas era  uma sensação de tranquilidade e encantamento que andaria por lá muito perto...
Aquela nudez linda que o vídeo deixava ver, contrastava  com o arrepio que se faz sentir neste momento aqui pela Cova e Gala...

Espera-se que seja por pouco tempo, pois os jovens que tinham a responsabilidade de dar corpo a este importante projecto para a Cova e Gala, pelo trabalho desenvolvido desde Agosto, p.p, mostraram que têm potencial para realizarem algo de positivo, neste ou noutros formatos...

Mais uma exposição fotográfica do Pedro

AS BEIRAS, 31.01.2017


Dia 17 de Fevereiro, pelas 17 horas, no Núcleo Museológico do Mar, em, Buarcos será inaugura a Narrativa Fotográfica - Olívia Ribau "o naufrágio não é o pior"


"Creio que a fotografia, nomeadamente a foto-reportagem tem a capacidade de mostrar (sempre) um outro lado da realidade. 
Vou mostrar o que vi com base numa expressão que ouvi e senti naqueles dias." 


Até breve, 
Pedro Agostinho Cruz

OH GENTE DA MINHA TERRA!..

... a partir de uma imagem sacada a Isabel Maria Coimbra.
... sublinho a forma e o modo como quem manda na Figueira, há mais de 7 anos, sete, organiza e gere o nosso concelho, com uma inversão total de prioridades: no preciso dia em que a erosão costeira, estava a devastar a orla costeira do nosso concelho, a sul barra do Mondego, o presidente foi ver o "projecto de BEACH SPORTS!", a Haia! 
O povo quer circo, o presidente (ou alguém por ele...) dá circo ao povo! 
Fica a pergunta: já sabemos que não há pão.
Neste caso, porque foi que até com o circo me acabaram?..

Nota:
Não sei se aconteceu com todos, mas eu deixei de ter acesso à página do meu amigo, no facebook,  António Carlos Albuquerque!

E, nesta segunda-feira, véspera do dia dos namorados, lembrei-me de Rui Duarte...

Sem me querer imiscuir na vida privada do Rui Duarte, deixo uma mensagem de George Bernard Shaw, que não é mais do que um genérico.
"Uma boa esposa é um grande consolo para o homem em todos os contratempos e dificuldades - que ele nunca haveria de ter se tivesse continuado solteiro."

A importância de conversar...

A propósito de uma postagem no OUTRA MARGEM, na falta de argumentos válidos e inteligentes, uma ovelha ordeira e obediente de um rebanho partidário veio acusar-me de algo impossível de acontecer: de estar a seguir o candidato Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara da Figueira da Foz em outubro.
Poderia argumentar de mil e uma maneiras para desmontar esta acusação, mas esta calúnia é tão básica que apenas necessito de lembrar isto: é impossível ter sido eu a seguir Carlos Tenreiro, pois ando por aqui há muito mais tempo a criticar políticos como João Ataíde. 
Sempre foi assim, sempre assim será. 
Sempre critiquei os maus políticos. 
Não pretendo candidatar-me a substituí-los.

OUTRA MARGEM, dentro em pouco vai comemorar 11 anos de existência.
Em praticamente toda a minha vida e, naturalmente, também por aqui, tenho tido o caminho atapetado por pedras.
Como, desde muito novo, aprendi que no aproveitar é que está o ganho, tenho-as guardado. 
Pode ser que um dia, quem sabe, construa  um castelo com elas… 
Este espaço existe, porque o seu autor sempre adorou conversar com pessoas inteligentes.
A meu ver, todos os lugares são bons para uma conversa - o importante é a conversa
O acessório pode incentivar o essencial, mas não o pode substituir. 
Uma conversa não é o  somatório de dois monólogos. Muito menos, um diálogo de surdos
Numa conversa, mais do que importante, o fundamental,  é a captação mútua do interesse do outro interveniente, mesmo quando ambos estão em desacordo.

O ambiente onde decorre a conversa também é importante. 
Por isso, gosto e privilegio uma atmosfera convidativa a uma boa conversa. 
A meu ver,  é algo interessante  ouvir do outro interveniente bons argumentos que ponham em causa e questionem a nossa posição. 
Conversar, tal como uma árvore,  sempre me estimulou e desafiou. 
Uma conversa, tal como uma árvore, é para  ser trepada! 
E quando a árvore, é uma árvore de fruto, temos a chamada cereja em cima do bolo: lá em cima, no topo, existia o prémio...
E, na minha juventude, lembro-me bem,  não era importante que a fruta estivesse madura, ou não. 
Quantas vezes, não estava verde, mas marchava na mesma... 

Bom, mas o importante é a conversa.
Vamos então continuar a conversar por aqui.
Para quem assim o preferir, por ser discreto ou por outra razão qualquer, pode baixar um pouco a luz...

Sorriam...

Esta imagem, que saquei à Isabel Maria Coimbra fala por si.
«MOMENTO "Não devia acontecer." URGENTE intervir.» - Isabel Maria Coimbra, no facebooK
Não querendo parecer pretensioso e cair na tentação fácil de me sentir diferente da maioria do eleitorado figueirense, pouco acrescento ao comentário da Isabel Maria Coimbra.

Apenas sublinho a forma e o modo como quem manda na Figueira, há mais de 7 anos, sete, organiza e gere o nosso concelho, com uma inversão total de prioridades,  agindo como um desconhecedor de uma realidade chamada erosão costeira, que está a devastar a orla costeira do nosso concelho, a sul barra do Mondego.
Apesar da gravidade da situação, hoje apetece-me apenas esboçar um leve sorriso...
Contudo, embora goste muito de sorrir, não gostaria de continuar a sorrir por este motivo, em concrecto...

domingo, 12 de fevereiro de 2017

O humor está em alta em na Figueira...

Sem nunca ter sido um gajo exuberante, considero-me um fulano bem disposto.
Sobretudo gosto de sorrir. E, também, de dar uma boa gargalhada. 
Mas, neste caso, prescindia com todo o gosto de a dar. 
Isso teria querido dizer que o número de circo anterior não tinha existido...
Eu, que além de um gajo mal visto, sou um gajo que visto mal pra caraças, valo-me do meu  bom humor, pois é uma das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade.
Daí, isto é, por nunca ter muito dinheiro para a vestimenta, sempre procurei viver a vida com boa disposição.
Encaro a vida, aliás, mais do que como uma comédia, como um grande espectáculo de humor. 
O problema, é que, por vezes, não entendem a piada...
Eu sei que rir pode ser considerada coisa dos tontos.
Mas, também sei que não rir,  é coisa dos estúpidos.
Espero, até ao fim dos meus dias, nunca perder o bom humor, pois quem o achar não mo irá devolver...

Eurodeputado do Partido da Terra vai estar na Figueira


Jorge Tocha Coelho, um cidadão atento... (XVI)

Para ler clicar na imagem

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Curioso...

A vida tem coisas destas: engraçadas...
Para perceberem do que se trata cliquem aqui e aqui.

A Figueira e os jovens da Timelapse...

Para quem não sabe, a Timelapse é uma empresa de audiovisual multipremiada, com sede na Figueira da Foz. Tem entre os seus clientes conhecidas marcas e instituições portuguesas e multinacionais.
Foi fundada por dois jovens empreendedores. Os seus nomes: João Traveira e Luís Pereira. 
Começou com uma brincadeira e tornou-se um caso sério de sucesso internacional.
A dado passo de uma entrevista dada ao jornal AS BEIRAS, que pode ser também ouvida na íntegra, mais logo, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV, Jot´ Alves pergunta:  "têm clientes na Figueira da Foz?"
A resposta de João Traveira é elucidativa: "tivemos um trabalho este ano, para o Cevadas. Talvez não chegue a um por cento [o número de trabalhos produzidos para clientes locais]."

Nota de rodapé.
O problema da juventude talentosa, que está fora dos circuitos políticos e empresariais que se movem no "arco do poder", que ainda existe e insiste em trabalhar a partir da Figueira,  é que esses sectores já deram por adquirido que essa tal mais valia (a tal juventude talentosa...) não existe...
A Figueira transformou-se num clube de amigos... Não só por isso, mas também por isso, a Figueira está às portas da morte. Pouco a pouco,  os burocratas do regime foram afastando os valores que a Figueira tinha. 
Esta entrevista do João Traveira é transparente e esclarecedora.
Por muito maçadora que seja a vida, hoje, numa cidade como a Figueira, ela teria que ter algum conteúdo, ideias e valores. E isso é algo que a Figueira deixou de ter: vivemos no vazio de ideias e competências.
A Figueira, hoje, não é nada. 
A classe política vive entregue a si mesma. Nas suas conversas e encontros, nunca, ou muito raramente, dá conta da vida do cidadão comum, nunca se desloca em transportes colectivos, nunca, ou muito raramente, anda pelo meio da rua, nunca, ou muito raramente, sente o ambiente de um local de trabalho colectivo ou de um mercado. 
A excepção que confirma a regra, resume-se ao período das campanhas eleitorais. 

E a selecção foi-se tornando cada vez mais negativa, como os actuais detentores do poder executivo municipal são disso a melhor prova viva e actuante.
Os melhores preferiram desligar-se da política activa e entregar-se a trabalhos concretos.
A política na Figueira tornou-se um misto de palavras e intrigas...
Para abreviar: acabaram por  ficar os piores. Como está a confirmar-se...

A falta de diálogo entre as cúpulas partidárias resulta, as mais das vezes, de tricas, questões e rivalidades puramente pessoais (se os figueirenses soubessem o que se passa por vezes nos chamados bastidores da política figueirense...). 
A mediocracia (expressão criada por Balzac para designar “nova classe política burguesa”) acabou por fazer o seu caminho...
Quem tenha memória do que se passou a seguir ao 25 de Abril de 1974, sabe que, também na Figueira,  tivemos políticos e técnicos capazes, que a revolução tornou inúteis.
A chamada classe política, tornou-se num grupo social profissionalizado, não ao serviço do interesse público e do povo, mas dos seus interesses pessoais e das capelinhas partidárias. Tem servido, sobretudo, como veículo ideológico conveniente aos interesses individuais de quem passa pelo poder. 
Isso, não é política e muito menos gerir uma cidade e um concelho com uma visão estratégica ao serviço dos seus habitantes...
Isso, é interesse... 

Dirão os caciques e os demagogos, que o que importa é o que sente o eleitorado real que vota.
Por isso mesmo é que vivemos mergulhados em doses contínuas de agitação e propaganda da classe política local, mas não se fala das coisas reais e concretas, nem dos problemas reais dos figueirenses... 
A  morte da Figueira, está a  ser consumada todos os dias... Só não vê o óbvio quem não quer mesmo ver. Ou nisso não tem interesse...