quarta-feira, 2 de setembro de 2015

PEDU foi aprovado por maioria, na primeira reunião camarária do corrente mês, aberta, a título excepcional, à comunicação social...

Desde 4 de novembro de 2013, que a primeira reunião de cada mês da Câmara da Figueira da Foz se realiza à porta fechada - que o mesmo é dizer, vedada ao público e à comunicação social
Tal, recorde-se, ficou a dever-se à maioria absoluta de João Ataíde, obtida nas autárquicas do dia 29 de setembro desse mesmo ano de 2013. 
Ontem, aconteceu a primeira excepção: a primeira reunião de setembro teve a presença da comunicação social
Fica o registo e a esperança de que a infeliz medida de interdição, denunciada, condenada e combatida neste espaço e por largos sectores figueirenses, desde o primeiro minuto, seja repensada e rectificada.
Fica à consideração de quem de direito. 

Escrito isto, fica o essencial do que tive oportunidade de ler na edição de hoje do jornal AS BEIRAS
"A proposta do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) foi aprovada ontem, na reunião da Câmara da Figueira da Foz, com cinco votos da maioria socialista e quatro abstenções da coligação de oposição Somos Figueira.
O presidente da autarquia começou por dizer que o PEDU será desenvolvido no âmbito do quadro de comunitário de apoio para as políticas urbanas.
O prazo para apresentação é até ao dia 10 de setembro e o que se pretende é valorizar toda a zona da Baixa, área das praças, ruas (Combatentes da Grande Guerra, Santos Rocha e dos Bombeiros Voluntários), as áreas delimitadas pelas áreas de reabilitação urbana da Figueira e de Buarcos e requalificar integralmente todo o Cabedelo”, disse João Ataíde. 
O PEDU foi elaborado pelos serviços da autarquia, em coordenação com o engenheiro Jorge Carvalho, que fez a sua apresentação. Em concreto, pressupõe quatro objectivos: alterar o padrão de mobilidade, qualificação de espaços públicos, reabilitação e uso efectivo dos edifícios e reabilitação integrada do Cabedelo. 
É um plano que articula os desígnios da própria lei e implica a integração de um plano de mobilidade sustentada, aposta na bicicleta e na valorização da função pedonal”, disse Jorge Carvalho, não escondendo que foi feito com “alguma pressa” devido ao timing. A questão do tempo foi, aliás, levantada pelos vereadores da oposição João Armando Gonçalves e Miguel Almeida. “Lamento que documentos desta natureza nos tenham chegado quando chegaram - sábado passado”, disse João Armando Gonçalves. 
Acho que há projectos que precisam de envolver as pessoas. Podiam-nos ter envolvido”, disse, por sua vez, Miguel Almeida, elogiando a forma clara como Jorge Carvalho fez a apresentação. “É um projecto que, obviamente, requer um tempo de maturação”, afirmou o autarca.
João Ataíde respondeu: “Trabalhamos com o tempo disponível”. 
O que me parece é que a Figueira da Foz merece ser planeada um pouco mais além do que fazer o que é possível”, retorquiu o vereador da oposição João Armando Gonçalves.


A esta hora,  possivelmente, muitos leitores estarão a interrogar-se: mas, o que é afinal o PEDU?
O PEDU é o instrumento de programação que suportará a contratualização com as Autoridades Urbanas”, pode ler-se no Aviso do Portugal 2020, de contextualização das candidaturas. 
Antes de investir, planear. Esta é a lógica subjacente às novas regras de financiamento comunitário nas áreas de mobilidade sustentável, inclusão social e regeneração urbana. Os municípios dos centros urbanos de nível superior, integrados nas regiões Norte, Centro, Alentejo e Lisboa, que queiram mobilizar investimentos prioritários nestas áreas via Portugal 2020 têm até 10 de Setembro para apresentar propostas de Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano (PEDU).
O Plano é um novo e importante instrumento previsto no quadro orçamental 2014-2020 da União Europeia, constando no Acordo de Parceria entre Portugal e Bruxelas, e estando previsto nos respectivos Planos Operacionais das regiões. 
Dentro de cada uma destas estratégias municipais deverá constar um plano de mobilidade sustentável, um plano de acção de regeneração urbana e um plano de acção integrado para as comunidades desfavorecidas. A inclusão das três vertentes, porém, não é obrigatória. Contudo, a ausência de uma das áreas resulta em consequências ao nível do financiamento. Por exemplo, um centro urbano pode optar por não apresentar no seu PEDU um plano de mobilidade, por exemplo, mas isso ditará que será impedido de mobilizar a mobilidade sustentável como prioridade de investimento na captação de fundos comunitários.
Cada município apenas pode apresentar uma única proposta de PEDU.

O que poderá estar incluído em cada PEDU? 
O Aviso do Portugal 2020 dá algumas indicações para cada área. 
No que concerne à mobilidade urbana sustentável, privilegiam-se intervenções ancoradas em estratégias de baixo carbono, aumentando a quota dos transportes públicos e dos modos suaves (bicicleta e pedonal).
 Na regeneração urbana, as acções incidem nos centros históricos, zonas ribeirinhas ou zonas industriais abandonadas, dentro de uma área de reabilitação urbana (ARU). As regras do Portugal 2020 ditam que o PEDU possa ser apresentado sem a ARU ter sido aprovada – a área poderá estar, simplesmente, em fase de delimitação.
Finalmente, o plano de integração de comunidades desfavorecidas visa promover a regeneração e inclusão social, combatendo a pobreza e a discriminação. Estão, por isso, previstas acções de combate ao abandono escolar, formação profissional de jovens, ocupação de tempos livres ou integração de imigrantes e comunidades ciganas, entre outras iniciativas.
A Figueira, é um dos municípios que conseguiram apresentar propostas de PEDU, no quadro do Portugal 2020.

Morreu de quê?

terça-feira, 1 de setembro de 2015

No país dos macacos... *

Despesismo...

Em tempo.
"E que edifícios: duas vivendas, com court de ténis e acesso directo à praia, amplos jardins e uma localização geográfica de excelência. Não faltarão interessados. O preço até então pago pela elite social-democrata da Madeira é que poderá sofrer uma ligeira alteração. 
No entender de Alberto João Jardim, o usufruto de tais residências constituía uma poupança para os cofres do Governo Regional, na medida em que os 20 euros que Jardim e companhia pagavam por dia para delas usufruírem representava um custo inferior àquele que pagariam para se hospedar num hotel. Confuso? Não fique caro leitor: para o rei-sol da Madeira, a estadias em Porto Santo, normalmente durante todo o mês de Agosto, correspondiam a períodos de trabalho, apenas com ligeiras diferenças: o escritório destes indivíduos era temporariamente transferido para as belas praias de Porto Santo, o fato e a gravata substituídos por chinelos e calções e as reuniões maçudas transformadas em partidas de ténis, passeios à beira-mar e convívios animados regados a cerveja fresquinha. Foram anos de férias de luxo pagas directamente pelo bolso do contribuinte. Um despesismo desenvergonhado que nunca pareceu incomodar as elites sociais-democratas, que sempre manifestaram sérias dificuldades em criticar o regabofe jardinista. Não fosse o homem saber saber demais… 
Agora fechemos os olhos e imaginemos que Alberto João Jardim era socialista."
Via Aventar

O "banco bom"!..

Prejuízo de 251,9 milhões de euros. 
Mas o Novo Banco não era o “banco bom”?

Em tempo.
Certamente que existirá uma boa explicação... 
Entretanto, vou esperar sentado.
A venda estará por um fio (dias, horas?..) e é expectável que seja feita por um valor muito inferior aos 4,9 mil milhões de euros injectados pelo Estado... 
Dizem as más línguas, que poderá fazer o défice de 2014 disparar para os 6%...
imagem sacada daqui

Força passarões: têm pouco mais de um mês... Depois, sim, que se lixem as eleições!..

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Este País é uma MERDA para os Velhos!

Por Carlos Paz.

Aviso. 
Carlos Paz está de férias; está-se cagando para a linguagem; quem não gostar não leia...

Pedro Passos Coelho, o falso...

foto sacada daqui


Em tempo. 
Pedro Passos Coelho é um falso. 
Ao contrário do que quer fazer crer, é ávido pelo poder. 
Poder esse, aliás, que lhe foi entregue em 2011 pelos ingénuos.
Por via disso, ficaram ainda mais chupadinhos, para garantirem barriga cheia a Coelho e àqueles a quem ele serve - e que dele se servem - e que garantem penúria a quem os sustenta. 
Passos Coelho, que em tempos disse que se estava a lixar para as eleições, agora que se estão a aproximara eleições, quer mais poder - o tal poder que lhe foi oferecido pelos magros e descamisados, em 2011.  
Passos Coelho é falso, mentiroso e infernal, como são todos os vampiros.

Espaço Cultural e de Convívio em homenagem aos pescadores da Cova Gala foi inaugurado ontem

foto António Agostinho
O Centro Cultural e de Convívio dos Pescadores de São Pedro, que já estava pronto desde finais de 2013, foi ontem inaugurado. Na cerimónia, usaram da palavra diversas entidades.
António Santos, da AD ELO, em representação do GAC – Mondego Mar, começou por manifestar a satisfação em estar perante “um projeto dirigido aos pescadores”. Este orador apelou para que seja uma “casa viva, que sirva os interesses da comunidade”. António Santos anunciou que “a breve prazo” irá existir um “novo período de programas (apoio)” e exortou os pescadores a participarem, apresentando “os seus projectos”
Por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia de São Pedro, considerou que "ontem foi um dia importante para todos os covagalenses”. António Salgueiro deixou claro que o centro cultural “é um local onde serão perpetuados todos os homens e mulheres do mar”. Naquele local, “serão recordados saudosos dias de trabalho” e partilhados momentos de lazer. O autarca local referiu que estão projectadas várias acções, em resultado da parceria com a Associação Mar e Rio de São Pedro
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz encerrou a sessão. Com este "espaço modernizado", “o que se pretende é deixar o testemunho da identidade de um povo e de uma comunidade em especial”, afirmou o dr. João Ataíde. 
O autarca informou que o centro cultural rondou 100 mil euros (mais concretamente, informo eu, o Valor Contratual foi 101.803,84 € + IVA) comparticipado em 85% por fundos comunitários. “A câmara assumiu a sua construção, que agora transfere à Junta de Freguesia de São Pedro, que, em conjunto com a comunidade, irá fazer dele o melhor uso”, disse João Ataíde, salientando que a autarquia figueirense se mantém atenta às “preocupações da freguesia”
João Ataíde informou na oportunidade que irá apresentar na próxima reunião de câmara o projecto de requalificação da zona do Cabedelo, espaço ao qual “pretende dar uma configuração de excelência”.  
Por falar em excelência: atentem bem na beleza do barco da foto, que estava em exposição no exterior do edifício ontem inaugurado.
Totalmente construído por Adelino António Pereira Agostinho, irmão mais novo do meu Pai, portanto, meu Tio. Homem de afectos, deu ao barco construído com carinho, o nome da sua neta - July. Nesta obra, foram gastos anos de trabalho, minucioso, paciente e competente para concretizar a maravilha que os nossos olhos podem ver agora. 
O meu Tio Adelino Agostinho, tem agora 79 anos de idade, mas continua em forma. Afinal, "o mais importante na vida é ser-se criador - criar beleza".
A terminar, registe-se que o Presidente da Junta de Freguesia de São Pedro ofereceu o livro "A Cova-Gala, como notável exemplo de Solidariedade", recentemente publicado pelo Dr. Jorge Mendes, ao presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Pensem. Mas, pensem bem...

No encerramento da Universidade de Verão, o líder social-democrata dirigiu-se aos "que não são do PSD e do CDS" e colocou desigualdades sociais no topo das prioridades.
A pouco mais de um mês das eleições legislativas, Passos Coelho fez um apelo aos eleitores do centro-esquerda – que não são do “PSD e do CDS” – para pensarem mais no futuro dos próximos quatro anos do que nas dificuldades por que passaram nos últimos anos. 
O líder do PSD empenhou-se em tentar retirar a carga ideológica e partidária das legislativas, ao dizer que o que está em causa no futuro “não são convicções ideológicas, nem dogmatismos partidários”, mas sim “coisas muito concretas”
Passos Coelho optou por não fazer um balanço dos quatro anos de governo – dizendo apenas que “não fez tudo bem” – mas no final deixou um desabafo: “Foi difícil, mas valeu a pena.”
A visita do líder do PSD a Castelo de Vide foi curta. À chegada ao cine-teatro, ao final da manhã, eram muito poucos os populares que o esperavam. Só à saída Passos Coelho cumprimentou algumas pessoas que se aproximaram antes de entrar no carro e seguir viagem para as festas de Campo Maior.

Em tempo.
Coligação a combater desigualdades "é como pôr Salgado no Banco de Portugal", diz BE...

domingo, 30 de agosto de 2015

Praia: último domingo de agosto na Cova-Gala

foto António Agostinho

Bem recordado...

"Talvez a culpa seja sua".
Se querem saber porquê, cliquem aqui.

O facebook também tem massa crítica...

António Boronha, no facebook.
No "tempo da outra senhora" resolviam-se os problemas eleitorais fazendo apelo "à chapelada", mobilizando para o efeito legionários, pides, padres e polícias. 
Porque, se não, era o caos..., vinham aí os "comunistas" comer criancinhas ao pequeno-almoço. 
Hoje faz-se apelo "à carneirada". Cavaco, sempre, Marques Mendes, hoje mais uma vez, Marcelo, amanhã, todos clamam por uma votação massiva no "centrão"
Um "centrão" que na cabeça destas figurinhas rima com..."coligação", note-se. [Um "centrão", recorde-se, que tem desgovernado este país nos últimos quarenta anos colocando-o na cauda do desenvolvimento e no topo da pobreza, que tem como figuras emblemáticas gente "impoluta" como: Dias Loureiro, José Sócrates, Armando Vara, Duarte Lima, mais umas dezenas de outros de igual calibre.] Porque, se não, dizem eles, será o caos..., agora com os "syrizas", a "troika", os "mercados", quiçá, mais adiante, com o "ébola", os soldados islâmicos e dezenas de refugiados do Magrebe a darem à costa na Praia da Rocha. 
Com o terror que têm vindo a disseminar junto dos velhos - com pensões de miséria constantemente ameaçadas de novos cortes - e dos jovens - propondo-lhes como futuro a emigração ou um estágio de 9 meses antes do desemprego de longa duração - esta gente ainda tem a lata de chamar terroristas a quem?..

Há sempre alguém pior que nós. Parecendo que não, isso anima-nos...

Paulo Rangel acredita que se os socialistas estivessem no Governo, "não haveria um primeiro-ministro sob investigação"!..

ESPAÇO CULTURAL E DE CONVÍVIO DOS PESCADORES DE S. PEDRO

sábado, 29 de agosto de 2015

O que vale a palavra de Cavaco Silva, Carlos Costa, Maria Luís Albuquerque e Pedro Passos Coelho?.. *

“contribuintes” a pagar buraco"

Em tempo.
"Este é o terceiro banco que, por mão do PSD, volta a ter o buraco das contas pago pelos portugueses. Primeiro foi o BPN e o BPP, bancos dos quadros do PSD e falido pelos quadros do PSD. O BPN foi nacionalizado pelo PS, para mal das nossas finanças, que viram um prejuízo privado transformado em prejuízo público. O BPP foi outro banco cujos prejuízos foram transferidos para o erário público. E agora é o BES, o qual pela mão do PSD e do CDS, volta a ser um banco no qual as trafulhices da família Espírito Santo estão prestes a ser pagas pelos portugueses."
* (nota explicativa do título desta postagem) - todos eles afirmaram, solene e repetidamente, que a solução que eles escolheram para o BES não teria impacto para os portugueses, ou para os “contribuintes”, como eles gostam de dizer...

Protestos (II)

Em tempo.
Entretanto, na sequência dos protestos desta semana, o presidente da Cooperativa de Produtores e Peixe Centro Litoral, António Miguel Lé, informou que  Assunção Cristas recebe os representantes do sector das pescas na próxima quarta-feira.
Armadores e pescadores queriam ser recebidos ontem, ameaçando com protestos de rua, caso a ministra se recusasse a recebê-los, mas acabaram por aceitar o adiamento da reunião para a próxima semana.

Há pessoas que para mostrarem que existem precisam que se fale delas todos os dias...

Rui Rio e Santana Lopes - até ver e aparentemente - mostram um estranho temor em defrontar Marcelo Rebelo de Sousa.
Se não os conhecêssemos, até poderíamos pensar que era por falta de coragem...
Santana já correu - chegou à Foz, mas foi a da Figueira.
Rio ainda corre - mas ainda está por saber se chegará a outra Foz, que não a do Porto
Não é por medo, note-se. É por respeitinho, é por respeitinho...